Help Me, Please escrita por Yasmim Speretta


Capítulo 8
Capítulo 8 - Tell Me A Lie


Notas iniciais do capítulo

Demorei muito pra postar? Sorry... Bom, mas aqui está, ENJOY!
Mais uma coisa, vou divulgar algumas fics, se quiserem que indique a sua... A de hoje é:
http://fanfiction.com.br/historia/304531/Just_One_Life



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–Não confio nesse cara – disse Dean, andando pelo quarto.

-Eu também não, Dean! Acha que sou tão burra assim? É bem óbvio o que ele está fazendo um joguinho do tipo “vou ser seu amigo, mas quanto estivermos na arena vou te caçar como um rato.” Fica tranquilo, ok?

Ele assentiu; acho que finalmente silenciei o Winchester. Decidi tomar um banho para tirar toda aquela produção.

-Se algum de vocês bancarem o espertinho, eu mato com minhas mãos, com ou sem o treino.

Sam sorriu ao ver a cara de Dean. Toda precação é pouca. Fiquei cerca de uma hora até tirar a maquiagem e todo aquele produto do cabelo. O sequei e coloquei um vestido branco bem leve.

-Onde Effie pensa que estão? – perguntei.

-Que estamos procurando novos modelos de roupas para ela – disse Sam.

-Não acredito que vocês conseguem enrolar ela tão bem assim – eu disse, rindo.

-Anos de prática – disse Dean.

Era bom ficar com eles, rir com eles. Parecia que toda a tensão sumia quando eles ficavam perto.

-Jessie? – disse Effie batendo na porta – O jantar está servido, não vai vir?

-Não posso comer aqui? Eu estou meio indisposta...

-Claro, querida, vou pedir que alguém traga para você.

Olhei para Sam e Dean com uma cara de vitória.

-Falando em bons atores... – disse Dean.

-Não são os únicos que sabem enganar alguém, querido...

Um tempo depois uma Avox trouxe meu jantar, que na verdade dava para nos três. Ela deve ter ouvido as vozes. Agradeci e ela saiu. Começamos a comer: salada de folhas com molho branco, cozido de legumes com tempero bem apimentado e carne levemente assada. Ficamos um bom tempo sem falar, até que decidi perguntar:

-Me contem mais do que vocês fazem? Por favor?

Eles se entreolharam e concordaram.

-O que quer saber?

-Fantasmas existem? De verdade?

-Quem dera fosse só eles... – disse Dean.

-O que mais?

-Tem metamorfos, wendigos, lobisomens, vampiros...

-Vampiros? Do tipo que chupam sangue?

-É, mais ou menos isso – respondeu Sam.

Era emocionante saber tudo aquilo, me sentia como se estivesse em uma sociedade secreta. Mas ao mesmo tempo dava medo saber que tudo aquilo existia, porém Sam e Dean me protegeriam. Sim, isso parece ridículo.

-Jessica, temos que conversar – era a voz de Ezra.

Olhei para os dois e apontei para o banheiro. Dean me olhou com se estivesse brincando, mas foi mesmo assim.

-Pode entrar – disse, abrindo a porta. – O que foi?

-Vamos treinar.

-O que? É quase uma da manhã...

-E parece que você está bem disposta. É o único jeito que não seja óbvio.

O encarei com uma expressão misturada raiva com surpresa. Isso era ridículo, não iria treinar naquele momento, no meu quarto. Além disso, isso iria demorar e Sam e Dean não podiam ficar no banheiro até lá.

-E vamos fazer aqui? Sério? Ah, claro, ai ninguém vai perceber!

-Claro que não. Vamos para o Centro de Treinamento.

-Como?

-Eu dei um jeitinho. E ai, vai se trocar ou não? – ele disse saindo.

Abri a porta do banheiro para que os dois saíssem. Enquanto trocava de roupa, Dean começava a dizer que eles deviam ir junto para assegurar que nada acontecesse.

-Vão ter armas lá, Dean. Se alguma coisa acontecer, eu dou um jeito. Fiquem tranquilos. Agora deem um jeito de saírem e não serem pegos.

Eles saíram e eu fui para a sala. Ezra me esperava, impaciente e ansioso.

-Algum problema? – perguntei.

-Não, vamos logo...

[...]

Fiquei cerca de meia hora ouvindo Ezra falar com atacar, quando e o que não fazer. Aquilo parecia escola, estava louca para por em prática. Meu pai iria me matar se me visse fazendo aquilo. Mas se não fizesse aquilo, eu morreria, era uma escolha simples.

-Entendeu? Não segure, pode dar tempo pra pessoa te atacar, simplesmente bata. Com sorte você consegue nocautear. Mais uma coisa: se te agarrarem, fique leve, assim a pessoa vai fazer mais força e você a usa contra ela.

-Tá bem. Uma dúvida: o que te faz pensar que vou conseguir fazer isso? Acho que nunca soquei alguém na vida, quem diz fazer alguém desmaiar...

Ele me olhou, saiu e trouxe um boneco. Olhou-me do tipo “o que está esperando?” E quando vi, estava atacando aquele pobre manequim.

Uma coisa me lembro: tinha partes daquela coisa voando por toda a sala.


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Notas finais do capítulo

É isso, espero que tenham gostado, envie cometários, ok? Adios.



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