Caminhos De Sangue. escrita por Wallas Reis


Capítulo 9
Vou Cuidar de Você, Minha Princesinha.


Notas iniciais do capítulo

Pessoa me desculpem o erros, é que toda vez que vou postar acontece algo --'
Mais um capitulo pra vocês lerem a vontade e se me deixarem um review vou ficar tão feliz. *-*
~Booa Leitura



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Estava eu lá no meu quarto sofrendo sozinha, e preferia assim, pois ninguém me entende e acha que faço isso tudo só pra chamar atenção, e não é isso, a verdade é que faço isso pra mim... Ninguém me entende. Então continuei fazendo aquilo, era uma sensação de se sentir viva, de saber que eu existia e que não era um objeto, com as mãos já tremulas e o chão do quarto com o meu sangue, e quando iria dar mais um corte e na hora em que encostei aquela lamina no meu pulso uma batida na porta, me assustou fazendo com que aquele corte que não seria nada perigoso, se tornasse algo que poderia custar minha vida. 

E um grito desesperado veio saio da minha garganta e a porta com o mesmo veio ao chão, o meu pai ao ver aquilo que por incrível que pareça era meio “normal” mais ao olhar para os meus olhos cheios de lagrimas e desespero me vendo segurando o braço o mostrando, fez com ele também ficasse desesperado fazendo a principio os primeiros socorros.

- Pai eu vou morrer, pai – chorei – me ajuda me leva pro hospital.

- Calma minha princesinha eu vou cuidar de você.

Não sei o que me aconteceu mais o sentimento de medo que existia em mim passou com aquelas palavras do meu pai, comecei a aceitar ali que a morte vinha me buscar e eu iria com toda boa vontade depois de ouvir aquelas palavras do meu pai.

- Pai antes que eu vá embora quero te perguntar uma coisa.

- Filha você não vai, eu não vou deixar – chorando.

- Você me ama?

Ele me olhou e fiz o mesmo, uma lagrima sincera caio pelo seu rosto me fazendo dar um leve sorriso.

- Filhaaaa!! – o ouvir vagamente gritando – EU TE AMO, VOCÊ É TUDO NA MINHA VIDA. Me perdoa minha princesinha, me perdoa.

- Eu te perdoou – falei com a voz falhando – papai.

Ponto de vista do Carlos (pai)

Ao ver ela chegar daquele jeito em casa logo percebi que algo de ruim tinha lhe acontecido e provavelmente ela iria destruir o quarto e tudo nele, e antes dela começar a quebradeira lhe perguntei o que teria acontecido e ela falou algo que não entendi muito bem, e depois só ouvir o som da porta batendo em seguida gritos e sons de coisas sendo quebradas, mas parou e um silencio diferente começou a surgir do quarto, encostei na porta e estava preparado pra tudo.

Por mais que ela achasse que nós não a conhecíamos, a Laura estava completamente enganada eu sabia o que aquelas palavras e aquele silencio significava, tentei girar o trincô mais a porta estava trancando esperei mais um pouco mais fiquei com receio de piorar mais aquela situação. Não estava suportando mais aquilo quando bate naquela porta e ouvir ela gritar o pior passou pela minha cabeça eu... Eu não podia perder a minha menina, não isso não, arrombei a porta sem nem pensar duas vezes o que vi me deixou estático a principio já tinha visto aquela situação inúmeras vezes e sempre conversamos com a Laura o quanto aquilo era perigoso mais ela nunca nos ouvia, acabei acordado pra realidade minha filha estava perdendo sangue e parecia desesperada o que nunca tinha visto, os meus olhos estavam cheios de lagrima e ao conversa com ela o meu coração falou mais alto e pude chama-la de minha princesinha como sempre quis, mas não conseguia e ao ver ela me olhando com aqueles olhinhos verdes e cheios de lagrima eu não conseguir e comecei a chorar voltando a realidade e tentando fazer ali os primeiros socorros que o médico me ensinou mais vi que não estava adiantando a minha filha estava desfalecendo e o que eu pudesse fazer pra vê-la viva faria em meus braços... Coloquei minha mão embaixo do seu nariz com medo de que... Mas por sorte ela respirava, pouco mais respirava, liguei para o meu irmão, que sempre me socorria nessas horas, e levamos ela até o hospital enquanto estava no carro não conseguia conter as minhas lagrimas e rolavam pelo meu rosto sem parar.

- Calma meu irmão, vai dar tudo certo - disse ele tentando me ajudar – a gente vai conseguir.

- Como calma? Minha filha está quase... – não conseguia proferir essas palavras – e se não conseguirmos chegar a tempo, não quero perde a única importância da minha vida.

- Chegamos – desabafou.

Nem esperei o carro parar direito e fui logo descendo, não sei como mais abrir a porta do carro e com minha filha no colo sair correndo adentrando na porta do hospital gritando incessantemente por SOCORRO.

- O que houve com ela senhor ? – perguntou o medico, já pondo na maca.

- Ela... – o que eu diria para ele – não sei encontrei ela no quarto desse jeito, por favor, ajude ela é a única coisa que importa na minha vida. Acho que ele entendeu a dor de um pai e levou ela, pra dentro de uma sala eu não conseguir ir, logo após meu irmão chegou.

- E então Carlos?

- Ai meu irmão, eles a levaram – não conseguira falar, só chorava.

- Calma, vai dar tudo certo – falou – afinal essa não é a primeira vez que Laura faz isso.

- Mas essa vez parece que foi pior – expliquei – mas ela só faz isso com algum motivo. E eu não sei qual foi dessa vez, só ouvir ela falar que... Agora eu entendo a Luiza voltou a beber.

- Essa mulher vai acabar deixa a Laura louca.

Ele tinha razão querendo ou não às vezes a Luiza era culpada disso tudo mais seria pior coisa se eu chegasse nela e falasse que tudo aquilo que nossa filha estava passando era culpa dela, ai que ia encher a cara até cair em um coma alcoólico, a minha vida era uma loucura mais eu não tenho a mesma cabeça fraca que o Rafael, por mais que esteja passando por essa luta toda um dia acabaria e no final viveria bem com minha família, pelo menos é isso que eu espero mais antes minha filha tem sair salva dessa.

- Quem é o responsável da garota de você dois? – recepcionista perguntou. 

- Eu – temi o pior, mas falei.

- O senhor pode preencher uma fichar aqui.

- Ai meu Deus a minha filha morreu. – entrei em desespero.

- Calma senhor, só é uma ficha aonde o senhor tem que preencher com os dados pessoas dela – explicou a mulher – ela está na sala de observação, os cortes nos pulsos já foram cuidados, ela perdeu muito sangue e daqui apouco vai receber uma transfusão de sangue e logo, logo vai poder voltar pra casa. O meu choro que antes era de tristeza passou a ser de alegria, nem conseguir preencher a ficha, meu irmão que fez isso, estava tão nervoso que precisei tomar uma água com açúcar. Que bom que nada de ruim a aconteceu, que bom. 

- Senhor Carlos – o doutor me chamou – eu tenho que ter uma conversa com o senhor, bastante seria.

- Sim – lhe respondi já até sabendo do que se tratava.

- A sua filha... A Laura – ele olhou pra ficha – ela se corta e isso é um problema que pode até levar a morte, muitos pais vem aqui às vezes com esse mesmo desespero e poucos tem a sorte de sair sorrindo daqui, se é que me entende.

Não conseguir responder só assenti.

- E pelo visto as cicatrizes em seus braços, essa não foi à primeira vez – ele percebeu que abaixei a cabeça, confirmando a sua hipótese – então acho melhor que o senhor, coloque ela em uma clinica de recupe...

- Eu não posso fazer isso com ela, vou ficar muito tempo sem vê-la. – disse o interrompendo.

- É a melhor saída, ou o senhor prefere receber a triste noticia que a sua filha fa...

- Eu irie pensar com calma e qualquer coisa eu lhe digo.


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Notas finais do capítulo

e então mereço reviews? Diz que sim *--*
no próximo capitulo a fic vai ter um novo rumo e espero que gostem



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