Caminhos De Sangue. escrita por Wallas Reis


Capítulo 8
A poucos passos.


Notas iniciais do capítulo

Leitores seus lindos cadê vocês? Ein? Poxa to ficando triste sem os reviews de vocês e isso começo a ficar sem inspiração, podendo a ter que acabar com a fic. =(
Mas aqui vai mais um capitulo, espero que gostem.!!
~Booa Leitura!



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Sair de casa muito animada, as pessoas me olhavam da cabeça aos pés e eu nem estava tão arrumada assim, mais isso acontecia sempre comigo uma ruiva com os cabelos naturais como os meus são raros, fui até o ponto de ônibus esperei um tempinho e dessa vez peguei o certo o que me deixava próximo onde eles moravam entrei e me sentei na frente perto da janela e fiquei olhando aquele caminho que sei lá poderia mudar a minha vida e ao invés de tristeza teria só felicidades, tão distraída nos meu sonhos e pensamentos quase perdia o meu ponto a minha sorte é que com a freada voltei ao mundo real e me levantei as presas e desci, enfim a poucos passo do Miguel, nossa do nada tinha me batido um receio e se eu chegasse lá e ele começasse a rir de mim ou pior ele bater a porta na minha cara, eu não duvido de nenhuma dessas hipóteses. Eu tinha que arriscar não poderia ficar na duvida e também estava tão perto não podia desistir, e se aquele idiota tentasse algo não hesitaria e lhe daria um bom e estralado tapa na cara, só isso nada de mais. Comecei a andar em direção a casa dele era antepenúltima da rua, depois de andar em um sol sufocante eu cheguei na casa então fui ate a porta e apertei a campainha uma vez e esperei, apertei de novo e nada, mais uma e nenhum resultado então comecei a aperta loucamente aquela merda quase chegando ao ponto de quebrar.

- Ei garota, o que pensa que está fazendo? - uma voz do gramado me chamou.

- Eu vim visitar os Sier - falei - sabe dizer se eles estão?

- Eles se mudaram.

- Eles o que?

Eu acho que não tinha entendido direito aquela pegadinha e fui mais perto do homem pra ver se era verdade aquilo que ele tinha falado.

- O senhor tá brincando comigo, não é?

- Não menina desde do dia em que o doutor Rafael morreu, que Deus o tenha, no dia seguinte, depois do enterro eles arrumaram a trocha e saíram daqui.

- Que merda! E o senhor sabe pra onde eles foram, quero dizer mudaram?

- Não sei não - ele me olhou - quem é você?

- Eu sou amiga da família.

- Oxem e não sabe pra onde eles foram - me olhou de novo - isso tá me cheirando é coisa estranha.

Não acredito no que aquele homem disse, se ele soubesse o que passei pra estar ali, com a pouca paciência que me restou sair para não descontar a meu inicio de raiva com ele, voltei para o ponto de ônibus com o meu limite de paciência que já se esgotou com a espera que nunca chegava, resolvi então ir andado, então lá fui eu. Depois de poucos metros do ponto de ônibus a sandália já incomodava o meu pé, a tirei e fiquei descalça, e ao olha pra trás vi o ônibus parar no ponto, eu nem acreditei na minha "sorte", mas sorri ao ver que ele ia passar na rua onde eu estava, comecei a fazer um sinal pra aquele cego do motorista que passou direito me deixando ali, o xingando incansavelmente.

Poxa eu pensei que aquele dia ia ficar marcado na minha vida, mais só de momentos felizes e não de desgraças, andei e andei, os meus pés já doíam mais já estava perto de casa quando pensei em passar em um mercado e comprar uma água, estava morrendo de sede, mais antes de chegar ao mercadinho tinha que passar por um bar e enfim chegar no meu destino.

- Laaaauura! - uma voz me gritou.

Continuei o meu caminho sem nem olhar para traz.

- Laura!!

Alguém me chamava novamente e percebi que a voz era conhecida, bastante conhecida, quando me virei para olhar para traz acabei recebendo um tapa no rosto.

- Sua puta, não tá me vendo te chamar não.

Era a minha mãe e ela estava totalmente embriagada se o dia estava agora ruim tinha acabado de piorar, eu me virei sentindo um lado do meu rosto arder com tapa que tinha levado e antes que eu desse o primeiro passo, ela colocou a sua mão no meu ombro e não sei como conseguiu rasgar uma parte do meu vestido só não me deixando com os peitos a mostra por causa do sutiã, todo mundo parou pra olhar aquela cena que estava me deixando totalmente envergonhada.

- Mais é uma puta mesmo – falou – olha como tá a roupa provavelmente, cachorra, estava com os machos por ai.

Eu não conseguia falar o fazer nada com aquela situação, que merda eu estava estática, passando vergonha e sendo humilhada por aquilo que dizia ser minha mãe na frente de todos que já mutuava ali, meus olhos estava cheios de lagrimas, mas estas eu não deixava cair, a raiva estava grande pra poder chorar por ela, enfim conseguir sair daquele estado em que estava empurrei ela que es ficou no meu caminho e sair correndo em direção a minha casa o cansaço e o choro, que não conseguia mais segurar, me impedia de ser rápida e ágil mais conseguir chegar e fui logo pro meu quarto e me tranquei lá.

- Minha filha o que foi que houve? – perguntou ele vendo que cheguei nada bem.

- Ela bebeu de novo – falei – de novo, e dessa vez foi pior pai – chorei – ela me viu na rua e começou a me humilhar, me chamou de puta e ainda rasgou o meu vestido aaaaaaaaaaah – gritei, dando um fim na conversa.

A raiva, o ódio por aquela mulher tomava conta de mim o meu quarto que sempre era destruído em momentos de fúria já não adiantava mais, então peguei uma... Lamina que eu deixava debaixo do coxão, e tentei acabar com aquela “dor”. Minha mão o segura o meu braço já estava em posição e a cada lembrança horrível que tinha daquela mulher e daquele momento eu deslizava a lamina em meus braços, o sangue começou a escorrer e era acompanhado com as lagrimas que caia do meu rosto, a dor que sentia ali sobrepunha a que tinha sentido antes ao ser humilhada por quem um dia disse que era a minha mãe.


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Notas finais do capítulo

E então mereço os preciosos reviews de vocês? Diz que sim, por favor =(
A fic pra continuar só depende de vocês.
Review! Review! Review! SIM?!



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