Caminhos De Sangue. escrita por Wallas Reis


Capítulo 7
Você já me perdeu.


Notas iniciais do capítulo

Novo capitulo pra vocês *--*
~Booa Leitura



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Estava na sala impaciente à espera dos meus pais que até aquela hora não tinham chegado, já era noite e eles saíram já fazia tempo, eu até estava gostando de ficar em casa só, mas queria ter noticias do Miguel de como ele estava ou qualquer simples noticia dele. Pensei em ligar mais se ele ainda não quisesse falar comigo? Ain que merda porque eu não fui. Aquela demora estava me dando fome então fui até a cozinha e comecei a fazer um sanduíche foi quando eu ouvir um barulho dentro de casa, comecei a ficar com medo pensando nas piores hipóteses.

– Laura, chegamos.

Ufa’ até que fim eles chegaram fui correndo pra sala sem nem dar mais importância ao meu sanduíche, chagando lá me sentei no sofá e comecei o interrogatório.

– E então como foi lá? Vocês viram o Miguel? Ele estava como? Vocês deram o meu recado? Não falaram beijo, não é? E então? – estava ansiosa pelas respostas.

– Calma menina - disse meu pai – mas pra que tanta pergunta.

– A querido não está vendo que nossa menina esta interessada nesse menino – ela falou sorrindo.

– Hêi! Não é nada disso, eu e o Miguel somos apenas ami... Conhecidos – expliquei.

– Está bem minha querida, sei como é, ainda está confusa com os seus sentimentos - ela insistia com aquele assunto.

– Não eu não estou confusa com nada – falei já irritada.

Na boa, não estava gostando do rumo que aquela conversa estava levando, e foi nessa hora que eu percebi o porquê não conversava com eles, e não entendo porque ela insistia tanto que estava gostando daquele garoto, nem morta e também ela nem me conhecia pra vim falar tanta baboseira. Ah me poupe.

Voltei pra cozinha pra devorar o sanduiche, por incrível ela me fez desistir de saber como aquele garoto estava, foi comendo que tive uma das minhas brilhantes ideias iria na casa dele no dia seguinte, não melhor, esperaria passar mais um dia ou que sabe uma semana e ai sim iria lá, espero que esse tempo ele esteja melhor vou tentar não falar nada sobre assunto “pai” e quem sabe rola até o nosso encontro. Terminei de comer e fui pro meu quarto escrever um pouco, quando tive uma surpresa.

– Oi.

– Oi – virei pra ver quem era.

– Posso entrar?

– Pode – falei – o que você quer aqui?

– Conversar, podemos? – perguntou – filha, vamos ter uma conversa de mulher para mulher pode ser?

– Não – discordei – você nunca veio conversar comigo, porque agora? Porque hoje?

– Filha, me desculpe mais eu não quero te perder.

– Porque tem medo de perder o que você já perdeu há muito tempo.

– E o que eu posso fazer pra... – ela fez uma pausa e disse – te reconquistar?

– Você parando de beber já é um bom começo.

– Então está bem eu paro, hoje mesmo – disse – chega de álcool na minha vida agora só minha família importa.

– Por favor só não me iluda dizendo que vai tentar e depois aparecer aqui bêbada.

– Não minha linda, eu não vou fazer isso com você.

– Ok, pode sair agora.

Ela veio pra me abraçar mais sair da sua direção, então se levantou e saio do meu quarto com olhar triste, já tinha me acostumado em ser dura com ela, antes eu era besta e sempre caia nas conversas dela de que ia para e tal e sempre voltava pior, aquela era minha forma de agir era pra ela perceber o quando a bebida nos afastava uma da outra.

{***}

Enfim duas longas semanas se passaram e então decidir até a casa do Miguel, sei lá pra tipo vê-lo e sair não sei nem por que. Era uma tediosa segunda, dia perfeito pra sair, fica até estranho eu dizendo isso, mas tudo bem, me levantei e fui tomar um banho em seguida fui me arrumar coloquei um vestido preto básico e maquiagem leve nada de mais pouca coisa.

– Está linda filha aonde você vai?

Nosso que legal meu pai, me perguntando ande eu iria, e com uma carinha de ciúmes, que legal esse dia estava sendo um dos melhores não sei nem contar como estava feliz, tão feliz que nem “ela” estragaria.

– Ah pai só vou sair um pouco, me divertir.

– Que bom querida – sorriu – mais tão cedo?

– Pai só são 09h30min – olhei pro relógio – nosso tá muito cedo mesmo.

Não tinha pensado na hipótese que era tão cedo e seria meio estranho chegar lá naquele horário, mas eu já estava arrumada, tá bom quase arrumada, e agora o que eu ia fazer? Frustrada eu tirei a minha roupa deixei em cima da cama e fiquei com a maque ainda, pois seria um trabalho ter que fazer tudo de novo, coloquei uma roupa qualquer e esperei o tempo incansavelmente passar e parecia que ele estava brincando comigo nunca vi as horas demorar tanto pra passar, que merda.

– Você desistiu de sair foi? – disse – bem que eu estranhei.

– Não pai é que eu percebi que estava cedo de mais.

– E ia sozinha ou acompanhada?

– É... Eu... – tentei pensar em algo rápido – acho que sozinha não sei.

– Então porque não chama aquele tal de... Miguel – sorrio – se é que você já não marcou com ele.

Eu fiquei sem reação gelei naquele mesmo momento e nem sabia o porquê, não tinha nada de mais sair com aquele garoto eramos apenas conhecidos e nada mais, será?

– Cadê... A... Ela, você sabe – era difícil a chama-la de mãe.

– Não sei, saio disse que iria arranjar um emprego.

– Tomara que consiga – falei – pra ver se pelo menos esquece aquele vicio.

Uhul, dei um grito ao olhar no relógio e ver que já era 12h00min que bom que o tempo voo e passou a ser do meu lado e não mais contra, sentei na mesa pra almoçar e comecei a colocar o meu prato meu pai veio logo em seguida estávamos somente nos dois na mesa, ele olhava pra mim e eu percebia que ele parecia querer rir mais estava se segurando não sei qual era o motivo mais estava começando a querer dar risada também, mesmo não sabendo do que era.

– Do que o senhor está tentando não rir – acabei soltando uma gargalha.

– De nada – gargalhou.

Começamos então a rir os dois juntos descontroladamente esquecendo até de comermos, que louco e que momento único e raro aquele com meu pai, queria que fosse sempre assim tão bom. A comida esfriou e nem eu nem ele queríamos mais, as gargalhadas nos tirou o apetite, ao olhar o relógio sem querer me fez dá um pulo da mesa.

– Meu Deus já são 13:20 – berrei – como o tempo passou tão rápido?

– Cuidado menina pra não passar mal, você acabou de almoçar.

– Está bem papai – disse pondo o vestindo nem percebendo o que tinha dito .

Retoquei a maquiagem, ajeitei os cabelos e o vestido, dei um beijo no meu pai e seguir o meu caminho. Tão cheia de esperança, tão cheia de si, percebi um pouco como era bom à felicidade e os raros momentos que ela me proporcionou.


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Notas finais do capítulo

E seu dissesse pra vocês que esta fic está quase terminando? =/
Mereço Reviews? *--*



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