Caminhos De Sangue. escrita por Wallas Reis


Capítulo 4
Me desculpa, eu errei.


Notas iniciais do capítulo

Quero agradecer a Thata e ao Thommaas, meus leitores fieis um beijão pra vocês.
Booa Leitura!!



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Depois do meu momento revolta comecei a arrumar o que sobrou do quarto e quando terminei me deitei um pouco na cama pra ver se conseguia esquecer aquele... Retardado. E quando estava conseguindo cochilar o meu celular toca, a principio tomei um susto era raro o ver tocar, fiquei um pouco curtindo a musica, quando atendi.

- Alô.

 - Alô - falou uma voz meio conhecida - eu liguei só pra te dizer que... Me desculpa.

- Sabe Miguel á uma grande diferença entre brincar com um brinquedo e brincar com os problemas de alguém.

- Eu sei, eu sei - a voz parecia estar desesperada - te juro que não queria fazer aquilo é que...

 - Não queria e fez - falei grosseiramente - não adianta tentar se explicar, não podemos apagar os erros cometidos.

- Que merda garota ainda acha que te liguei pra pedir desculpa e é assim que me trata?

- Primeiramente eu não pedir pra me ligar- falei furiosa - e nem sei como arranjou meu numero.

- Ah foi mal de novo, é que você me tira do serio.

- Ainda tendo entender porque me tratou daquela forma.

- Quer saber mesmo? - ele me perguntou - eu odeio quando meu pai mete a família dele na droga desse emprego e na boa, ele não é um pai como ele conta a seus pacientes. Sabe aquela família que você viu? Ali foi tudo uma “encenação”, meus pais quando podem sempre estão brigando, por isso que meu irmão saio de casa, sim eu tenho um irmão mais meu pai não fala do Roberto porque ele sente vergonha dos pais, e eu fiz tudo aquilo porque... Porque eu estava cansando de fingir que eu não sou, e ai foi quando você chegou e simplesmente eu explodi por isso estou te ligando pedindo desculpa, e então?

- Nossa que boa desculpa - disse irônica - tão boa que até me convenceu. Sei como você se sente.

- Então isso é um "eu te desculpo"?

- Não, isso é "tudo bem".

- A pra mim é um "eu te desculpo Miguel"- disse ele tentando brincar.  

- Ih garoto pode parar de se achar – falei me irritando.

- Olha, tive uma ideia - disse ele com um tom de voz diferente - que tal sairmos, e dessa vez nos conhecermos melhor, aceita?

- Acho que não vai dar.

- Ok então, eu passo ai, mesmo não fazendo a menor ideia de onde você mora, pra te pegar e a gente sair.

- Mas eu disse... - fiz uma pausa não acreditando - aiin como eu te odeio, está bem!

- Pode acreditar que é reciproco - disse ele irônico.

- Tchau.

- Tchau até o nosso encontro.

 Desliguei o celular e uma coisa estranha acontecia comigo não sei o certo o que foi mais era bom, muito bom. Olhando pro teto do meu quarto feito uma boba acabei me tocando que de fato ele não sabia onde eu morava, mas pensei se ele arrumou meu numero com certeza iria descobrir onde eu morava, mas pra garantir mandei uma mensagem para ele.

Mensagem de Miguel Sier

“Pensei que tinha dito que não podia ir”

Ás 01h21min

Ain como esse garoto me irrita como ele pode ser tão convencido e ao mesmo tempo tão fofo, me deitei com um pouco de raiava e uma sensação estranha sem querer acabei adormecendo.

- O que você tá fazendo aqui? – Perguntei assim o que o vi.

- Cala boca sua estraga prazer – disse pondo a mão sobre a minha boca – vão acabar descobrindo a gente aqui.

- Mas aqui é exatamente onde?

- Um restaurante não tá vendo.

- Ah não pensei que fosse um manicômio e você um louco – falei irônica.

-Você fica muito bonita irritada – disse ele me fazendo corar – sabia?

- Para seu idiota – falei totalmente sem graça.

- Um idiota que você é louca.

Ele disse isso e foi encostando casa vez mais e mais já começava a sentir a respiração dele...

- Acorda filha!

- O que Miguel? – perguntei sem entender.

-Que Miguel menina – disse um voz diferente – sou eu, seu pai.

Quando abrir os olhos me dei por si, estava sonhando e que sonho bom e na melhor parte, que droga.

- Poh pai – protestei – porque me acordou?

- Porque já está na hora de levantar mocinha – ele reclamou – já são quase meio dia e você ainda dormindo.

Tive que levantar sem a menor vontade, meu pai já estava quase que me arrancando da cama mais ainda não entendi o porquê ele me chamou já que ele nunca fez isso, eu estranhei aquele ato dele e aquilo tudo estava muito louco e piorou quando vi a minha mãe lucida o que era raro acontecer só via ela assim no... Ah não o que foi dessa vez, me perguntei a mim mesma ao chegar à sala.

- O que foi? – Perguntei com receio.

- Filha, hoje é segunda e... – ele tentou explicar algo.

- Pai, por favor – pedi temendo – o que aconteceu?

- Olha minha menina – ela (mãe) falou se levantando do sofá – aconteceu algo muito estranho, com o doutor Rafael, ele... Ele se suicidou.

- O que? - tomei um susto com aquelas palavras – como? Porque? – perguntava tentando entender – Ai o Miguel!

Ainda em choque com aquilo sem entender liguei para aquele garoto que parecia esta surdo ou não queria me atender, liguei varias e varias vezes e nada, nenhum sinal. Depois de varias horas o celular toca.

Mensagem de Miguel Sier.

“Desculpa não ter lhe atendido, não estava a fim de falar com ninguém, pelo visto já deve saber do que aconteceu. Eu não acredito que ele fez isso comigo, logo ele que aconselhava outras pessoas a não cometer essas loucuras.”

Ás 14h40min

Pelo visto ele ainda estava muito abalado com que lhe aconteceu e quem não estaria, mas uma coisa o Miguel tinha razão logo o doutor Rafael que orientava aos seus pacientes a não cometer suicídio e ele faz isso, por quê? Qual teria sido o motivo dele? É pelo visto todos nós somos imperfeitos por mais que nos mostremos fortes para outros, no fundo somos caquinhos de vidro espalhados pelo chão.




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Notas finais do capítulo

E então gostaram? Mereço reviews? Ein? =D Me desculpe se tiver algum erro.



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