Demigoddess escrita por Pacheca


Capítulo 10
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Notas iniciais do capítulo

Demorei um pouco mais do que pretendia pra postar, mas ai está :D
Reviews minhas 3 queridas leitoras :)



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Aparentemente eu passaria o resto do dia praticando atividades, treinando minhas habilidades e não sei mais o quê. Eu não estava com a mínima vontade de fazer qualquer coisa que envolvesse correr e ficar me movimentando muito, então eu me escondi em um dos banheiros, perto dos chalés.

Na verdade, eu tinha me escondido no banheiro por causa do anel. Luke me levou a um tipo de estoque e me ajudou a escolher alguma arma, mas nenhuma delas era boa, então eu expliquei do anel.

Eu não consegui explicar direito como ele funcionava. Luke me deu a ideia de descobrir e me falou que inventaria alguma desculpa se dessem por minha falta, então eu me escondi.

Fiquei olhando a pedra azul por vários minutos,os diamantes refletindo a luz do banheiro. Eu não conseguia pensar em uma boa maneira de descobrir como ele funcionava.

“A primeira vez que eu o usei eu pensei em uma arma e ele virou a arma, então eu só tenho que pensar,certo?” Eu pensei depois de alguns minutos sentada no banheiro.

Pensei em uma faca, daqueles de filmes medievais, e senti o anel esquentar um pouco. Mas foi imediato. Mal pensei na faca e uma apareceu na minha mão. Pensei em uma espada, depois um martelo, um machado. Um após o outro surgia na minha mão.

Pensei numa AK47, e para minha surpresa eu estava segurando uma no mesmo instante. Assustei e a derrubei, pensando em um anel novamente. Ele voltou ao normal antes que alguém visse qualquer coisa.

“Pena que só vira armas de uma mão só” Aquilo ecoou na minha cabeça por um segundo. “Ou será que não?”

Me levantei e pensei em um arco, com uma aljava. Nem me preocupei em pegar o anel e senti o arco de ferro, com a corda, na minha mão. A aljava estava atravessada no meu ombro.

Pensei em duas espadas idênticas e as duas surgiram, uma com o botão branco e a outra com o botão azul. Sorri embasbacada com as armas. Ouvi alguém entrar no banheiro e voltei a usar o anel.

Sai do banheiro meio correndo e fui para o pavilhão, já era hora do almoço. Achei Luke sentado ao lado dos gêmeos. Eu sempre segurava o anel perto daqueles dois, filhos de Hermes, nunca se sabe o que eles vão roubar.

– Não roubamos os mais novos no acampamento. Não precisa se preocupar. – Connor sorria. Travis empurrou o irmão para trás para que eu pudesse vê-lo.

– Ao menos, não pelo próximo mês. Depois disso, é sempre bom ficar de olho. – Ambos riram feito os idiotas que eram.

– Como foi? – Luke ignorou os dois e abriu espaço pra mim ao seu lado.

– Interessante, mas acho que posso te mostrar depois. – Ele concordou sorrindo.

Dionísio falou alguma coisa antes de nos deixar comer. Todos se levantaram e jogaram um pouco da comida em uma fogueira. Antes que chegasse nossa vez, Luke me explicou.

– É uma oferenda aos deuses. Respeito e tudo mais. Mas também pode ser uma prece. – Joguei alguma coisa no fogo e pensei uma prece a qualquer um dos deuses que estivesse me ouvindo.

“Eu só preciso de algumas respostas, por favor. Ao menos me digam aonde procurar”

Voltei pro meu lugar ao lado de Luke e almoçei calada. Ele percebeu que eu estava quieta, mas não me incomodou.

Luke me chamou pra um canto afastado, uma área deserta e espaçosa. Aparentemente servia de treino pra alguma arma.

– Decidiu com o que você vai lutar? – Luke trazia sua espada consigo.

– Espada. Ao menos, por enquanto.

– Vai querer um escudo?

– Não, eu já sou bem lera sem nenhum peso extra. – Ele riu.

– Mas pode ser bem útil pra se defender.

– Eu não posso me defender com a espada?

– Pode, mas ai vc fica sem poder atacar.

Aparentemente eu teria que usar um escudo. Mas eu com certeza perderia se lutasse com um. Não que eu fosse vencer sem um. Eu perderia de qualquer jeito. Mas uma ideia me ocorreu

– E se eu usasse duas espadas?

– Dispensaria o escudo.

Pensei nas espadas e elas apareceram, azul e branca. Luke ficou impressionado com aquilo, mas logo se concentrou e me ensinou alguns movimentos e mais.

– Pronta?

Assenti com a cabeça. Ele se afastou um pouco e ficou em posição. Copiei mais ou menos pelo que ele me ensinou. Sem aviso ele se jogou na minha direção.

Desviei a lâmina com uma das espadas e o ataquei com a outra. Ele se defendeu e atacou de novo,dessa vez com a parte chata da lâmina. Me acertou na altura das costelas, mas não doeu.

Ataquei, mas ele desviou, já recuperado da surpresa quando não senti dor. Ele me atacou de novo, mas eu desviei. Ataquei e consegui acertar, mas ele fez algum movimento complicado e arracou a espada da minha mão.

– Isso é injusto.

– Lutas raramente são justas.

Ataquei e ele me acertou com o botão da espada. Tirou a espada da minha mão e me deu uma rasteira. Pousou sua lâmina poucos milímetros acima da minha garganta, ofegando.

Eu teria morrido em uma ocasião real, mas ali fiquei satisfeita ao ver que o deixei ofegando. Acho que era um bom sinal. Senti o anel pesar no meu dedo.

Ele esticou a mão e me ajudou a levantar. Eu me sentia um pouco cansada, mas não ofegava.

– É uma adversária formidável. – Ri junto com ele. – Como você suporta tanta dor?

– Eu não sinto, só isso.

– Talvez Quíron consiga explicar melhor.

– Não sei quem é, mas talvez.

– Quer tentar outra vez?

– DEFINITIVAMENTE NÃO! – Ele riu e eu sorri de leve. Já tinham se passado algumas horas e logo a hora do jantar chegou. Queria falar com Chad depois. Fomos meio que caindo um encima do outro até o pavilhão.


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