E antes mesmo de eu ter alguma chance de responder, seus lábios vieram aos meus, e mesmo eu não querendo ele me beijou a forças.

Tentei o afastar, não dar livre caminho mais ele mordeu meu lábio e não teve como... Sua língua invadiu com força a minha boca, encontrando com a minha e ele me beijou por um bom tempo.

Quando separamos, ele me olhou, e eu sentia nojo por ter o beijado.

-Você não gostou? –ele pergunta me fitando.

E em resposta eu com as costas da mão passo na boca, a limpando.

E ele na mesma hora se choca com a minha atitude. E eu sem esperar sua mão choca com meu rosto e eu caio de cara na cama.

-por que você esta fazendo isso? -pergunto sentindo dor.

-ohh Elena... você será minha por bem ou por mal. –ele diz ameaçador, e logo posso sentir seu corpo na cama, perto do meu...

Logo seu braço me envolve e me vira pra ele.

Fico de cara com aqueles olhos novamente.

-eu te amo Elena.

[...]

Com aquelas palavras eu me choquei.

-não Klaus. você não me ama. –digo.

-amo sim Elena. –ele diz me encarando.

-não Klaus. Você é louco. Você só me quer, pois Damon me tinha. Apenas isso. Pois tudo o que Damon tinha você quer... Você é invejoso apenas isso. –digo por impulso.

Naquele momento ele ficou serio, me encarando.

-não Elena. Ele é que me roubou tudo o que era meu de direito. –ele diz furioso.

Balanço a cabeça em negação.

-e eu só estou tomando o que é meu.  É isso vale pra você. –ele diz me prendendo na cama e seu corpo ganhando peso sobre o meu.

Logo seus lábios estavam aos meus, no meu pescoço, no busto exposto pela minha blusa do meu pijama.

-sabe... Eu sempre imaginei como seria você de pijama, e tenho que dizer que você superou as minhas expectativas. –ele diz me olhando da cabeça aos pés. –você é mais gostosa e bonita do que eu imaginei. –ele sorri, acariciando o meu corpo enquanto me beija novamente.

Fiz força pra afastá-lo mais ele é muito pesado.

Eu estava odiando tudo aquilo. A anciã voltou novamente. Meu Deus...

-klaus... Por favor. –choraminguei assim quando ele segurou meus pulsos em cima da minha cabeça e eu sem escapar, com sua força ele me segurou com uma mão e com a outra viajou pelo meu corpo.

Eu sentia nojo e repulsa.

-você será minha Elena. Como sempre deveria ser. –ele dizia gostando de tudo aquilo...

PDV DAMON

Depois de algum tempo, que não sei dizer, eu ouço alguém entrando na casa.

Na mesma hora levanto com a esperança, mais quando chego na sala, eu dou de cara com Sheila.

-Damon? Cadê Elena?

-balanço a cabeça inconformado. –ele a levou.

-ohhh meu Deus.

-eu fiz de tudo Sheila, mais ele a levou. Fui na casa dele, na esperança de achar algo, mais nada. Eu não sei onde ela esta. Não sei o que fazer... –digo confuso.

-Vai ficar tudo bem... –ela diz se aproximando e colocando a mão em meu ombro. –vamos achá-la. –ela diz sorrindo.

 [...]

-como?

-me de algo dela.

-Eu não sabia pra que ela queria, mais caminhei pro quarto e peguei sua escova de cabelo. –Aqui. –digo chegando na sala e vendo velas acessas.

-ótimo. –ela sorri preparando.

- o que você vai fazer?

-vou localizá-la.

Entender, eu não entendi. Mais eu já vi algumas demonstrações de seu poder e digamos que agora eu não duvido de nada. Então ficarei quieto deixando ela fazer o que tiver que fazer.

-Damon?

-sim?

-você tem algum mapa?

-mapa? –pergunto tentando lembrar.

-sim.

-acho que sim. –digo saindo e vou direto no quarto onde guardamos bagunças, e por sorte eu encontrei um. –achei. –digo feliz.

Ela sorri o abrindo em cima da mesa, e prontamente começa a falar naquela língua esquisita. E o fogo das velas aumenta.

E não sei como só sei que de repente, parece uma marca em um local do mapa. Aproximo e vejo que e fora da cidade.

Logo Sheila desperta, e sorri.

-ela esta aqui?

-sim. Em uma mansão na floresta.

-Então vamos. –digo ansioso, nervosos, torcendo pra Klaus não tenha feito nada de ruim com ela...

Sheila estava de carro então, prontamente já estávamos a caminho pra fora da cidade e indo pra floresta.

PDV ELENA

-klaus... Por favor. –choraminguei assim quando ele segurou meus pulsos em cima da minha cabeça e eu sem escapar, com sua força ele me segurou com uma mão e com a outra viajou pelo meu corpo.

Eu sentia nojo e repulsa.

-você será minha Elena. Como sempre deveria ser. –ele dizia gostando de tudo aquilo...

- - -

-Você realmente é muito linda Elena. –ele sorri.

Droga... Eu preciso o ocupar, pra ele esquecer de ficar me agarrando.

Preciso o distrair. Preciso o manter calmo e lúcido.

De repente eu tenho uma idéia.

-klaus. –digo de certa forma manhosa, o chamando enquanto ele beija a minha barriga, por cima da blusa.

-sim. –ele para me olhando.

Sorrio pra ele, dando o meu mais lindo e simpático sorriso.

Quando ele vê o meu sorriso, ele digamos assim, se ilumina, e sorri.

-pode dizer meu amor. –ele diz me soltando e fazendo um carinho em meu rosto.

Fiz de tudo pra não me afastar aquele toque.

E logo entrelacei as nossas mãos e dei um beijo na sua.

-Eu sei que você esta ansioso pra... Me ter. –sorrio.

-você não imagina como Elena.

-então... Mais eu ate que adoraria continuar. –ahh vai nessa. –Mais eu estou...

-você esta?

-estou com fome. Quase não comi nada a tarde. -digo sendo bem realista, pois isso é verdade.

Não me alimentei.

-ohh eu me esqueci isso. –ele sorri, mais logo fica serio. –Por que você esta tão boazinha? Ate uns segundos atrás você estava com nojo de mim, pedindo pra eu a deixar ir? Qual é o plano hein, Elena?

-plano? Plano nenhum. –digo com a maior cara de inocente. –eu só... –suspiro. –Você disse que se eu fosse boazinha você não vai me machucar. E eu não quero me machucar.

-hum.

-e também quando você não esta me batendo,você é ate bem romântico. –sorrio.

Ele sorri.

-eu... Eu quero me entender com você. Sempre tivemos uma convivência boa. Então quero a manter. E ate a melhorar. –sorrio aproximando ficando perto ate de mais dele, e faço um carinho em seu rosto. –e também... Damon não esta mais aqui... Então eu não posso ficar chorando por ele. Você quer me fazer feliz, então... –sorrio deixando ele tirar as suas próprias conclusões da minha frase.

-entendo. Então você esta dando uma chance a nos? –ele pergunta.

-sim. –digo.

-ele sorri. –então prove.

-provar? –pergunto fitando seus olhos malignos e provocadores.

-sim Elena. Prove. –ele diz.

Não sabia o que fazer, então fiz a primeira coisa que veio em minha cabeça.

Tomei seus lábios aos meus, o beijando com fúria e intensidade.

E ele retribuiu envolvendo a minha cintura com seus braços.

E continuamos a beijar, logo o deixei conduzir o beijo.

Quando eu estava ficando sem ar, ele se afastou me encarando com a respiração acelerada e ofegante, assim como a minha se encontrava. Não por ter gostado de tudo aquilo, é obvio.

Logo ele abriu um lindo sorriso.

-uau Elena. Você sabe ser intensa.

Sorrio.

-se você consegue ser assim em um beijo, imagina na cama. –ele diz imaginando coisas e todo animado.

Sem esperar ele me deu um selinho.

-acho que agora estamos nos entendendo, não é mesmo?

-sim Klaus.

-ótimo. –ele sorri, pegando em minha mão e me conduzindo pra cozinha.

Chegando lá ele me mandou sentar e foi o que fiz. E ele preparou o jantar, arrumando a mesa, com velas e tudo mais.

Ele esta tentando ser romântico...

Assim que estava pronto, eu pude ver o que ele tinha feito.

Strogonoff.

Ele colocou pra mim sentando ao meu lado e comemos. Realmente eu estava com fome pois eu comi tudo.

-gostou?

-sim. Você cozinha muito bem. –elogio, pois é verdade.

-que bom. Fico muito feliz que tenha gostado. –ele sorri fazendo um carinho em meu rosto e eu retribuo.

Estávamos naquele momento nos olhando, sorrindo um pro outro, no silencio daquela casa, um momento que ate poderia se dizer “romântico”, de repente sem esperar, a porta foi aberta com força...