Chegando lá ele me mandou sentar e foi o que fiz. E ele preparou o jantar, arrumando a mesa, com velas e tudo mais.

Ele esta tentando ser romântico...

Assim que estava pronto, eu pude ver o que ele tinha feito.

Strogonoff.

Ele colocou pra mim sentando ao meu lado e comemos. Realmente eu estava com fome pois eu comi tudo.

–gostou?

–sim. Você cozinha muito bem. –elogio, pois é verdade.

–que bom. Fico muito feliz que tenha gostado. –ele sorri fazendo um carinho em meu rosto e eu retribuo.

Estávamos naquele momento nos olhando, sorrindo um pro outro, no silencio daquela casa, um momento que ate poderia se dizer “romântico”, de repente sem esperar, a porta foi aberta com força...

– - -

Na mesma hora assustamos, e levantamos.

Mais nada mais aconteceu... Pude ver que klaus estava assustado e aproveitando disso eu tentei fugir, pois eu sei que é o Damon. Mais quando eu dei um passo Klaus me segurou, e sem esperar eu senti o cano da arma em minha cabeça.

–é você não é Damon? –ele gritou.

Silencio.

–trouxe o meu dinheiro? –ele perguntou louco pro nada.

De repente Sheila apareceu em nossa frente.

–o que você faz aqui maldita. É claro que aqueles incompetentes não te mataram. –ele diz apontando a arma pra ela.

E quando ele ia atirar, eu pisei em seu pé e o empurrei.

O tiro saiu pra cima. E logo corri pra Sheila e nos damos a mão correndo.

–vem. –digo a ela e quando íamos sair pra porta, Klaus atira.

E gritamos.

–Elena... –ele gritou meu nome correndo atrás de nos. –Você não vai acreditar nessa vagabunda vai?

–cadê o Damon? –sussurro só pra ela ouvir.

–ele esta fraco. –ela disse.

E eu não entendo.

E corremos novamente, mais Klaus atirava loucamente contra nos. E quando subimos pra escada. Klaus conseguiu segurar Sheila e a puxou e eu como estava de mão dada com ela fui junto. Caímos no chão e logo Klaus estavam ameaçando Sheila.

Eu sentia minha cabeça doer, mais isso não era momento pra isso.

–sua vagabunda. Eu vou te matar. –ele disse batendo nela.

Suspirei, eu não vou deixar que ele a machuque.

Levantei e pulei em cima dele cravando as unhas em seu pescoço, e enquanto nos movíamos ele tentava apontar a arma pra a matar.

Logo sem sabe porque eu senti Klaus cair , pois Sheila tinha se jogado contra ele e caímos juntos, com o disparo .

Estava no chão com o corpo dele um pouco por cima do meu, então sai, tentando fugir mais ele segurou meu pé.

–me solta seu desgraçado. –gritei com o outro pé chutando a cara dele.

Sai engatinhando e quando comecei a levantar seu corpo se chocou contra o meu me prendendo no chão.

–Elena pare, você não vai acreditar nessa mentirosa, vai? –ele pergunta me prensando no chão.

–você matou Damon. você foi o culpado por tudo. –gritei.

–pude ver o ódio invadir seus olhos. –você não me da outra escolha a não ser te matar também. -ele diz apontando a arma pra mim.

Mais sem espera a mão dele foi afastada de mim, e ele gritou. Logo ele levantou assustado. E ele sem entender, foi empurrado contra a parede. Eu sabia que era Damon o enfrentando, batendo nele. Ate que klaus aponta pra frente, mais ele é empurrado e o tiro sai pra cima, acertando o cabo do lustre, e logo ele se estica, ficando suspenso baixo, por poucos fios.

–fica longe de mim. –klaus grita, empurrando o lustre pra frente e corre pra janela, mais ele sem perceber o lustre volta pra ele , se rompendo e vai em sua direção, indo de encontro com seu corpo...

–não. –grito vendo alguns pedaços entrarem nele e com o baque na janela, quebra o vidro, e um pedaço vem direto em seu pescoço...

Por alguns segundos sequer eu fiquei vendo aquela cena. Ele esta morto...

–Elena. –Sheila diz se aproximando de mim com dificuldade.

Posso ver seu rosto machucado, sangrando.

Ela me abraça, tentando me acalmar.

–o que aconteceu com Damon aquela hora? –pergunto.

–ele estava cansado Elena. Ele fez muito esforço pra te tocar hoje mais cedo. E então isso foi como se tivesse tirado as suas forças. E ainda depois ele me ajudou...

PDV DAMON

Durante o caminho pra chegar na casa do Klaus eu comecei a me sentir cansado, fraco.

Sheila percebendo, perguntou e eu disse, ela me explicou que eu usei muito a força e por isso estava me sentindo assim.

Quando chegamos na tal casa, na floresta eu só consegui abrir a porta num baque, depois disso eu cai no chão me sentindo exausto.

Pude ver Klaus segurando a Elena, a força apontando a arma em sua cabeça. E depois disso as coisas foram acontecendo e eu não conseguia fazer nada. Mau conseguia levantar do lugar.

Vi ele atacando Sheila e Elena. E eu não podendo fazer nada. Aquilo era horrível, me sentia um inútil. Mais logo eu consegui recuperar, o ataquei defendendo a minha mulher e a minha amiga. Mais no meio de toda a confusão, o tiro acertou o cabo do lustre onde que o fez esticar, fiando bem perto de nos, e ele o jogou contra mim, mesmo não sabendo onde eu me encontrava, e com a força que ele tinha usado por lustre vir de encontro a mim, ele voltou, e foi quando ele correu pra janela e o cabo na agüentou rompendo e indo de encontro com ele.

Ficando vários pedaços nele.

Mais com isso a janela se quebrou descendo vários pedaços de vidro onde um ia acertar, ele.

–não. –gritei.

Pois por mais que ele tenha feito tudo isso, eu convivi com ele ha anos, eu o considerei meu amigo por anos. Eu gostava dele de verdade...

Mais agora isso não importava mais. Ele estava morto.

O que aconteceu depois disso, foi igual aquele assassino. Sua alma saiu do corpo, e logo as sombras se formaram corpos, o agarrando e o levanto pra escuridão.

–não. Não... me soltem. –ele gritou me vendo pela primeira vez depois da minha morte.

E logo ele sumiu.

Vi Elena agarrada em Sheila.

Caminhei ate elas me sentindo esquisito, estranho... Tem algo errado.

E quando cheguei perto delas eu pude ver a luz se abrindo, aquela luz quando eu morri que eu me afastei.

Querendo ou não eu sabia que aquele era o meu momento de ir embora. Olhei pra Elena, e por surpresa a vi olhando em minha direção. Ela me via?

Ela estava chorando...

–o meu Deus. –ela diz passando a mão pelo cabelo.

Sim ela me vê.

Sheila se afastou um pouco sorrindo.

Andei ate Elena a e me agachei me sua frente.

–Damon... –ela diz emocionada.

–ola meu amor. –digo sorrindo e as lagrimas descendo pelo meu rosto.

Ela sorriu chorando assim como eu estava.

Olhei pra trás e a luz ainda estava ali.

–eu preciso ir. –digo a olhando.

–não vá. –ela pede.

–eu preciso. –digo feliz por saber que eu a protegi.

A olhei por alguns instantes ate que não agüentando a beijei.

Me afastei, olhando dentro dos seus olhos.

–eu te amo Elena. Eu sempre te amei. –digo.

Ela sorri lindamente com aquela declaração.

–IDEM. –ela diz sorrindo.

Sorri pra ela e pra Sheila.

–Obrigado por tudo. –agradeço a ela.

E prontamente levantei indo pra luz.

Naquele momento percebi que independente de estar juntos ou não, o nosso amor sobreviria... Pois é verdadeiro...