Harry Potter Por Olhos Negros escrita por CY


Capítulo 15
Cálice de Fogo - 10


Notas iniciais do capítulo

Esse capítulo segue o FILME:

Harry Potter e o Cálice de Fogo - (Parte 10)



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/309956/chapter/15

O dormitório feminino estava vazio. Parvati devia estar aos beijos com um dos meninos da Beauxbatons depois que Harry não lhe dera o melhor baile, e Lilá devia estar ainda com Simas, seu acompanhante daquela noite. As duas estavam sentadas na cama de Hermione. Ellie estava no pé da cama sentada de pernas cruzadas com Bichento no colo, e Hermione estava encostada na cabeceira apoiada em seu travesseiro, que tinha alguns pelos laranjas de Bichento espalhados.

– Isso é muito bom!

– Eu disse que você ia se sentir melhor! – Ellie passava a mão nas costas de Bichento que ronronava e olhava para Hermione.

– Isso... – Hermione estava com a boca um pouco suja de chocolate – É mágico!

– E o que mais uma mulher triste pode comer? – Ellie pegara a caixa de bombons que estava ao seu lado em cima da cama – Toma. Come mais um.

– Onde você arranjou isso a essa hora? – Hermione pegara um bombom e enfiara na boca.

– Com o Dobby. Depois que ele saiu lá de casa e veio trabalhar aqui em Hogwarts ele me traz coisas da cozinha. Toda semana ele me deixa uma caixa dessas em baixo da cama.

– Ele deve gostar de você... – Hermione sorria, mesmo que os olhos vermelhos demonstrassem que ela havia chorado.

– Eu era a única que não o maltratava. Fiquei feliz quando Harry o salvou das garras do Lúcio dois anos atrás – Bichento pulara do colo de Ellie para outra cama.

– Eu vi como você trata Lizzy. Legal da sua parte. Não sou a favor dos elfos trabalharem de graça, mas pelo menos você a trata bem. – Hermione estava mais passiva.

– Ela é um amor... Sinto falta dela. – Ellie olhara para a caixa de chocolates quase vazia que Hermione devorava. – Você quer mais?

– Não, não! Daqui a pouco não passo na porta. – Hermione olhou para o pijama que vestia – Ou amanha não conseguirei tirara as calças.

– Deixa eu tirar essa tentação de perto de você então. – Ellie sorrira e se inclinava para a caixa de bombons. Ela os colocara em baixo de sua cama – Se quiser, sabe onde estão. – Ellie se levantou e deu um sorriso para Hermione, que correspondeu de leve. Ela puxara a coberta de sua cama que ficava ao lado da de Hermione e fez que fosse deitar. Hermione começava a analisar certas coisas e talvez Harry tivesse razão. Ela mal conhecia Ellie e dissera tudo aquilo. Um verdadeiro Malfoy nunca ajudaria alguém daquele jeito, ainda mais Hermione tendo o sangue que tem. Os gêmeos gostavam dela. Harry também. Rony gostaria dela logo que soubesse que ela conseguia comida com Dobby... Dobby gostava dela... E Lizzy...E os Diggory... E ela foi pra Grifinória...E...

– Ellie...

– Sim – Ellie guardava o vestido de gala que usara e estava em cima de sua cama no saquinho que Narcisa mandara.

– Desculpe.

– Magina. Eu estou sem sono, te ajudar não é...

– Não por isso – Hermione se erguera e sentara na cama – É por tudo.

– Não precisa...

– Precisa sim! – Hermione passara o braço nos olhos que voltavam a lacrimejar – Depois de tudo que eu falei de você. Das vezes que eu rejeitei você ficar com a gente. O que eu te julguei. Você ainda me ajudou. Eu me sinto tão culpada.

– Ei... – Ellie deixara a cama de lado e sentava de novo na cama de Hermione ao seu lado. – Eu não tiro sua razão. Eu sei da fama que eu ganhei ao levar o nome Malfoy. Eu sei da situação do Harry e sei que você só quer protegê-lo. Eu admiro isso.

– Posso te contar um segredo? – Hermione enxugou mais uma vez os olhos e agora sorria. Comovida pelo momento, ela se deixou levar e confiou em Ellie.

– Claro! – Ellie sorria de volta ajudando Hermione com as lágrimas.

– Eu beijei o Krum.

– Jura? – Ellie levara a mão a boca – Quando?

– No fim do baile. Ele me levou para o canto. E eu estava com tanto, com tanto... – Hermione ficara séria e não achava palavras.

– Ódio do Rony não ter te chamado e agido feito um idiota...

– Isso! – Hermione logo percebera que nunca havia contado sobre Ron para ninguém. Fizera um olhar distante.

– Eu não vou contar pra ninguém. – Ellie a olhava mais fundo – Prometo.

– É tão bom poder contar isso pra alguém – Hermione inspirara e expirara – Não posso contar pra Gina. Seria estranho. Harry... eu acho que ele sabe, mas ele é menino. É diferente.

– Posso te falar uma coisa? – Ellie olhava para a janela agora, se inspirando na confiança que Hermione lhe dera.

– Pode sim – Hermione estava mais alegre. Talvez fosse o alívio de contar o que guardava a tempos.

– Digamos que... – Ellie abrira um sorriso – Eriky beijar muito bem...

Hermione e Ellie não se aguentaram. Ellie imitara igualzinho à entonação de Basov. A mesma de Krum fazia também. O jeito estrangeiro de ser. Rindo ali sozinhas, pareciam velhas conhecidas.

– Viu só? E você ai chorando! – Ellie limpava suas próprias lágrimas de risada agora – Nós beijamos, dançamos, você chorou, nós demos risada. Que mais um baile promete pra nós?

– Acho que não ganhei só um beijo. – Hermione parava de rir também e falara calmamente. Ellie imaginou tudo que poderia ser mais que um beijo. Esperando alguma fofoca interessante da vida íntima de Hermione, ela só ouviu de Hermione umas das coisas que mais queria ouvir.

– O que mais você ganhou?

– Acho que ganhei uma amiga. – Hermione sorriu e ela correspondeu. Ellie não esperava uma resposta dessas, mas a decisão de ajudar quem sempre lhe tratara mal valeu algo naquela noite.

–--------------------------------------------------------------------------------------

Naquela semana, Ellie estava mais contente. Ouvir aquilo de Hermione não era pra qualquer Malfoy. Hermione confiara nela, contara sobre Krum, e confessara sobre Rony. Ellie definitivamente estava mais leve. Ao descer para tomar café não encontrou o famoso trio, apenas se sentou ao lado de Lilá e Parvati que ainda falavam sobre o Baile. Ellie não estava para ouvir aquilo e se apressou. Ao sair do Salão Principal encontrou com Cedrico.

– Ellie, espera! Preciso falar com você.

– Cedrico. – Ellie reparara no enorme sorriso – O que aconteceu? Venceu o Torneio já?

– Não. Melhor! – Cedrico a puxara para um canto – E eu só posso agradecer você.

– De nada, mas o que eu fiz.

– O Baile foi... Perfeito. – Cedrico olhava em volta para ver se ninguém lhe escutara.

– Fala logo!

– Cho e eu estamos namorando!

– O que? – Ellie abrira um sorriso. Finalmente se livrava das cantadas de Cedrico – Parabéns!

– Ela é fantástica. Linda... Inteligente...

– Tá, chega...Eu já entendi. – Ellie o parara – Mas que bom pra vocês! – De repente Ellie reparara em Eriky chegando no corredor. Gostara do beijo, mas não queria nada mais com ele – Cedrico, Parabéns mesmo! Mas eu tenho que ir...

– Eu ainda não contei o melhor! Eu descobri a segunda tarefa. – De repente Eriky não importava mais.

– O que é?

– Não posso contar pra você, mas eu andei pensando. Harry me contou sobre os dragões, acha que devo falar com ele?

– Claro! – Ellie estava mais que aliviada – Conte sim! Por favor.

– Ok. Vou encontrá-lo. – Cedrico já estava se afastando quando Ellie viu Eriky vindo

– Tenho que ir também. A gente se vê! – Ellie saiu tão depressa em meio a outros alunos que Eriky a perdeu.

A segunda tarefa era no dia seguinte e Ellie estava esperando encontrar Harry, mas ele descobrira como o Ovo de Ouro abria e tentava desvendar como respirar em baixo d’água por uma hora inteira. A sorte de Harry era que Neville conhecia Guelricho, mas no dia da tarefa, Harry não estava menos nervoso por causa disso. Ellie estava no cais onde ficavam os barcos que levariam os alunos e competidores até a plataforma no meio do lago onde aconteceria a prova quando encontrou Harry e Neville.

– Ellie, você viu Ron e Hermione?

– Não – Ellie pensou um pouco – Aliás, não vejo Hermione desde cedo. Mas não se preocupe, eles devem estar na plataforma já. – Ellie lembrara por que estava ali. – Você já sabe o que vai fazer?

– Guelricho. – Harry olhava nervoso para os lados. – Foi ideia do Neville.

– Inteligente – Ela olhara para Neville que corou com um dos únicos elogios vindo de uma garota.

– Obrigado.

Barco 21!

– Vou nesse. – Ellie olhara pra trás – Boa sorte Harry!

– Valeu – Harry tinha um ataque do coração cada vez que pensava no porque que as pessoas estavam lhe desejando boa sorte.

A tarefa se passou e mais uma vez Harry se saiu bem. Chegara em último, mas ganhara o segundo lugar porque, além de salvar Rony, salvou Gabrielle, irmã de Fleur. Para melhorar o estado mental de Harry, de estar em um Torneio cujo ele não sabe quem lhe inscreveu, ele ainda achara o Sr. Crouch morto nas redondezas do castelo. E provando que a semana de Harry não ia bem, ele ainda descobriu a Penseira de Dumbledore, onde viu o julgamento de Igor Karkaroff, diretor do Instituto Durmstrang e ex-comensal. No julgamento, Igor estava sendo acusado de se aliar a Voldemort, mas foi absolvido ao denunciar vários nomes que também estavam ligados ao Senhor das Trevas. Um dele era ninguém menos que o filho do próprio Bartolomeu, B. Crouch Jr, o mesmo homem que Harry via em seus sonhos ao lado de uma poltrona e Rabicho. Harry após sair da sala de Dumbledore, ainda teve que ouvir as acusações desnecessárias do Professor Snape. Ele estava acusando Harry de roubar Poção Polissuco de seu estoque, o que deixava Harry mais intrigado, pois realmente não era ele quem estava usando a poção.

–-------------------------------------------------------------------------------

Quase um mês se passou e Harry já estava preocupado com a terceira tarefa, que ele sabia que não seria tão fácil quanto as outras. Estava com um mal pressentimento, e não era pra menos. Ao descer para o almoço naquela manha, viu algo que não se vê todo dia.

– Você viu a cara dela?

– Eu acho que nunca ri tanto na minha vida!

– O que aconteceu? – Harry se sentava ao lado de Hermione e Ellie que riam juntas sem parar, o que deixava as coisas mais estranhas para Harry.

– A Fleur... – Ellie dava mais uma gargalhada e não conseguiu terminar

– Não se contentou com Rogério Davies. – Hermione tentava ajudar – Ela estava de olho em Cedrico desde antes do baile. Achou que ele ia convidá-la.

– Mas eu pedi pra ele convidar Cho, e agora eles estão namorando! – Harry não gostava de ouvir que Cedrico se dera bem com Cho. Mas pelo menos não era com Ellie. Continuou vendo a cena que seus olhos não acreditavam. Hermione e Ellie rindo juntas.

– E daí...? – Harry fingiu que não se importou.

– E daí que Fleur ficou uma fera quando soube. Ela só aceitou o pedido do Rogério pra fazer ciúmes...

– Não sei de quem...

– Deixa eu falar!

– Tá! - Hermione concordou e continuava rindo.

– Ela só aceitou porque Rogério é bonito sim, mas tembém é capitão da Corvinal, e tal... Ele e Cedrico têm uma rixa, mas isso não importa.

– O fato é que Fleur fez exatamente o que Ell disse – Harry se espantou ao ver Hermione apelidando Ellie – Ficamos sabendo que ela tentou dar Amortentia pro Cedrico.

– Que não aceitou porque EU o avisei. – Ellie levantara a taça num brinde. Hermione ria mais e brindara com Ellie. – Comentei com Cedrico a história de Alice e ele juntou as peças quando Fleur lhe ofereceu água. Agora olha a cara dela. – Ellie apontou para uma das mesas onde Fleur estava. Ela estava com uma cara horrível, de desastre. Seu orgulho de a mais perfeita das descendentes de veela havia ido embora. Hermione odiava Fleur também, por ver os olhares de Ron para ela, e Ellie tinha seus motivos também. Harry podia até não odiar Fleur, apesar de estar competindo com ela, mas se o fato de Fleur estar roxa de raiva unia sua melhor amiga a Ellie, então ele gostava disso tambem. Harry sorrira: um problema a menos para ele.

–--------------------------------------------------------------------------------------

Alguns dias tinham se passado e a terceira prova chegara. Os alunos já estavam sentados na arquibancada que rondava a porta de entrada do labirinto onde os campeões entrariam em busca da Taça Tribuxo. Dumbledore se preparava para anunciar como seria a tarefa, e mais uma vez Harry e os outros competidores esperavam em uma tenda.

– Harry!

– Ellie... – Harry viu Ellie entrando. Krum vira a garota entrando e não gostou nada do que viu. Eriky era seu amigo e ver a garota conversando com Harry não lhe agradava.

– Posso falar com você?

– Pode sim. Vamos ali atrás. – Krum viu e enfeiou mais a cara.

– Sei que não posso te pedir para olhar pra mim, mas se algo de realmente muito errado, não solte faíscas vermelhas. Solte outra cor entendeu?

– Tudo bem. Mas por quê?

– Só solte. – Ellie segurava os dois braços de Harry – Eu vou estar de olho. E não, isso não é contra as regras.

– Obrigado – Harry não sabia o que dizer e perdeu as palavras mais ainda depois que Ellie o tocara.

– Boa sorte... – Ellie não aguentou dessa vez e o abraçou com força. Harry correspondeu sem dizer nada. Ao se soltarem lentamente eles se olharam nos olhos. Um olhar que durou mais que cinco segundo. Para Harry foi o suficiente para ele ter um motivo para vencer. Queria vencer e voltar do labirinto o quanto antes para ela.

Que entrem nossos campeões! – Dumbledore aumentara sua voz do lado de fora.

Harry saiu da tenda deixando Ellie sair por trás e seguir para arquibancada ao lado de Draco. Ela pensou em se juntar com Hermione mas o quanto menos Draco visse ela com eles, melhor.

Os competidores entraram no labirinto e o muro feito de grama se fechou deixando a multidão calada. Demorou alguns segundos para as torcidas voltarem a conversar entre sim. Goyle, Crabbe e Draco conversavam ao lado de Ellie. Eles torciam para Krum, é claro. Draco não torceria por Harry, e nem por Cedrico, aliás, não torceria por Hogwarts. A multidão olhou para cima. Fleur havia sido machucada e trazida. Ela estava fora do Torneio.

O silêncio rondava e Ellie percebeu Dumbledore andando em círculos., Era nítida sua preocupação. Conversava um pouco com Snape, depois com Moody, andava mais um pouco, e olhava para cima esperando más notícias. Já haviam se passado duas horas e nada. De repente viu-se Igor levando Krum que saía do labirinto com os olhos em fúria. Aquele não era seu estado normal. Parecia em transe e logo chamaram a enfermeira que detectou, junto aos professores, seu estado sob a Maldição Imperius. Deveriam ter parado a tarefa, já que Harry ou Cedrico podiam ter enfeitiçado Krum, mas Dumbledore decidiu continuar. Sabia que não fora nenhum dos dois e isso o preocupava mais. Mais algumas horas se passaram e muitos alunos estavam sentados com tédio até que algo caíra no meio do campo que a arquibancada rondava. Era Harry com o corpo de Cedrico.

– Ele voltou! Voldemort voltou! – Harry estava em prantos ao lado de Dumbledore, debruçado no corpo do concorrente.

Todos viram o corpo de Cedrico. Amos Diggory desceu as escada inconsolável e Cho se abraçava a uma amiga da Corvinal não sabendo o que fazer. Os alunos estavam em transe. Ouviram que Voldemort havia voltado, Cedrico estava morto e nem Dumbledore sabia dizer alguma coisa. Ellie já estava lacrimejando e não quis olhar o corpo do amigo, e num momento de pena, Draco a abraçou, pois sabia o quanto eles eram amigos. O abraço não durou muito tempo, pois Ellie viu pelos ombros de Draco algo que lhe chamara a atenção. Moody estava levando Harry para o castelo, e de costas, uma parte do cabelo de Moody mudava do velho loiro para um preto. Se desfazendo dos braços de Draco, desceu rapidamente as escadas da arquibancada e foi ao encontro de Dumbledore que conversava com Snape.

– Temos que avisar o Ministério. Leve a taça...

– Professor!

– Agora não Ellie, eu tenh... – Dumbledore não lhe dava ouvidos

– Professor! – Ellie gritara e até Snape se espantara com tamanha ousadia – Harry! Moody o levou.

– Eu pedi para o que levasse.

– Então peça para ele explicar porque seu cabelo muda de cor – Ellie conseguira a atenção do diretor.

Harry estava sendo ameaçado na sala do Prof. Moody pelo próprio e já descobrira que fora ele quem havia colocado seu nome no Cálice. A farsa não durou muito.

– Imagine como ele vai me recompensar quando souber que, de uma vez por todas, silenciei o grande Harry Potter – Moody falava de Voldemort e entregava a quem estava aliado.

Expelliarmus! – Dumbledore entrara na sala ao lado de Minerva, Snape e Ellie. Moody fora desarmado e jogado para longe.

– Harry, você está bem? – Ellie afastara Harry para um canto, enquanto Dumbledore dava Veritaserum para ele, que agora contava a verdade e apontava para o baú onde estava o verdadeiro Alastor Moody.

– Poção Polissuco! – Dumbledore abrira o baú e cheirara a garrafinha que o falso Moody sempre levava consigo.

– Eu disse que não era o Harry que estava roubando!– Ellie olhara para Snape que a encarou friamente.

Eles viram o efeito da poção acabar e revelar o antigo Moody em Barto Crouch Jr. Não era alguma surpresa ao ver a marca negra no braço do rapaz. Era novidade ela estar se mexendo, o que só significava uma coisa: Voldemort voltara.

–--------------------------------------------------------------------------------------

A homenagem a Cedrico fora feita no último dia de aula. Cho ainda estava com os olhos vermelhos e a Lufa-lufa se despedia de um companheiro. O clima não era dos melhores, mas alguns se animaram ao saber que logo iria para casa, longe do fim atormentado que levara o Torneio Tribuxo. A carruagem da Academia Beauxbatons já estava de saída e Hagrid dava seu adeus a diretora, Olímpia Máxime. O barco da Durmstrang também já estava de saída quando Krum e Eriky vieram falar com Ellie e Hermione, que conversavam num canto enquanto os alunos se despediam uns dos outros.

– Promete que vai escrever para mi? – Krum beijava o rosto de Hermione que só respondera com um sorriso.

Enton... – Eriky se aproximara de Ellie dando lhe o famoso beijoem sua mão – Adeus.

– Adeus – Ellie sorrira e vira Eriky partir com Krum depois de um simples abraço.

– O que aconteceu? – Hermione não entendera a seriedade de Basov.

– Krum me viu conversando com Harry e contou ao Eriky.

– Mas você não gosta do Harry... – Hermione fizera uma pausa e logo percebera a própria fala.

– E você não gosta do Rony. – As duas sorriram.

As carroças que levavam os alunos de Hogwarts, também haviam chegado. Ellie tomou a carroça e ao chegar no trem, foi para a cabine de Simas, Dino e Neville, pois havia prometido ficar com eles. Ela aceitara primeiro o pedido deles, e só depois Hermione lhe convidara para ficar em sua cabine. Quando o trem desceu na Plataforma 9 ¾ , Harry desembarcou junto com Ron e Hermione, e logo viu Ellie descer do trem e dar um abraço em Narcisa.

– Agora não precisa se preocupar com Hermione - Ron viu o olhar de Harry mais uma vez para Ellie e lembrava-se do que Hermione havia lhe contado durante a viagem, que as duas ficaram amigas – Ano que vem quem sabe.

– E não sei o que Ellie quis dizer com isso – Hermione se intrometera – Mas ela me disse que talvez nos veria antes das aulas começarem.

Harry apertou os olhos, tambem não entendendo o que Ellie quis dizer com isso. Mas gostava dessa ideia.



Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Capítulo 16 em breve. Com o começo da Ordem da Fênix - Parte 01!