Não Mais Invisivel escrita por Giovana Horan


Capítulo 7
Capitulo 7 – Let’s get it started


Notas iniciais do capítulo

Galera, MIL desculpas por essa demora, a esocla ta puxada, estou com 6 trabalhos e minhas provas vão ser bem difíceis, mas eu juro que to tentando escrever, eu até escrevi em duas aulas inuteis que teve (vulgo produção textual com a professora que não ensina nada e é um tédio), escrevi esse capitulo quase tudo, duas folhas a mão. Mas eu consegui deixar elas na sala pq a professora foi inventar de levar a gente pra bibilioteca no ultimo horario (ela tava substituindo a de matematica que tinha faltado), aí as folhas devem ter ido parar no lixo. Mas apesar da raiva que eu tive, reescrevi e tá aí, por favor gostem *_*



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Jack’s pov

Não sei se eu vou mesmo viver pra sempre, dizem que sim, mas pra sempre é muito tempo... mas se eu for, com certeza essa noite será uma das melhores da eternidade... AI! GALHO DE ÁRVORE!

Crystal’s pov

Maia havia dormido aqui na noite passada, quando finalmente dormimos por que né? No mesmo dia eu havia visto meus ídolos e o Jack Frost! Conversamos muito, já era tarde quando Maia adormeceu numa posição muito estranha e abraçando o Sr. Patinhas, o urso de pelúcia que ela tem desde a época da pré-historia.

Eu ainda demorei muito pra dormir pensando em tudo que tinha acontecido, observando a lua pela janela. Quando finalmente dormi, não fiquei adormecida por muito mais tempo, acordei com um baque surdo e estranhos resmungos.

Me levantei assustada e corri pra janela olhar a rua que parecia deserta, tirando um gato listrado que estava atravessando-a.

–Ué... – sussurrei e baixei meus olhos tentando ver se tinha algo no jardim – Ai meu Deus! – abri a janela e tentei não gritar quando vi o garoto de cabelos brancos como a neve onde estava caído, com a mão esfregando a testa e resmungando – Jack! – falei num alto baixo (será que isso é possível?) – ele ergue a cabeça e sorriu quando me viu, planando em seguida com o cajado até a altura da minha janela.

–Oi! Eu nunca vou me acostumar com o fato que as pessoas dormem com as janelas fechadas – ele sorriu e eu percebi uma pequena falha no canino direto inferior dele... mas isso era o de menos já que ele tinha um hematoma estranho na testa que eu fiquei encarando de forma estranha – ah isso? - ele apontou – eu bati numa árvore, num poste e numa chaminé antes de chegar aqui. Aí eu completei com a sua janela. – Ai que idiota! Eu não consegui não rir.

–Me desculpe pela minha janela na sua testa então... Janela má! – eu disse apontando pra janela depois voltando a rir – o que você ta fazendo aqui a essa hora?

–Ah o... pera, o que houve com a Maia? – ele fez uma careta e apontou pra Maia – ela morreu? – ok, se eu rir mais alto os vizinhos vão ligar pra policia e pro hospício.

–Na verdade ela tá dormindo. Não sei como um humano dorme assim, mas ela consegue.

–Ah.... Enfim, o que eu estou fazendo aqui? Bem está uma noite bonita e algo me diz que o homem da lua gostaria que eu desse um passeio por aí, aproveitar a noite. Aí né, vai que você queria me fazer companhia – ele deu de ombros

–Eu posso opinar nisso? É sério? – eu devia estar sorrindo de orelha a orelha

–Claro! Quer vir, a lua é mais bonita quando vista mais de perto – ele deu uma cambalhota no ar com os braços abertos que me lembrou um pássaro voando na primavera, com as asas abertas, deixando que o vento o levasse.

–Mas eu to de pijama – eu ri a me afastei pra que ele visse o meu estado

–Coelhinhos! – ele riu e se sentou no parapeito – O Coelhão vai adorar seu pijama! Não vai ser problema algum!

–EU VOU CONHECÊ-LO? – ele tapou minha boca com a mão e eu ouvi Maia se mexer e roncar atrás de mim. Ele assentiu e eu dei gritos silenciosos. – Ahn... só tem mais um probleminha – disse tirando a mão dele do meu rosto – eu não sei voar, planeja, navegar no vento, seja lá o que você faz pra não ser afetado pela gravidade.

–Bem sobre isso – ele abriu um sorriso grande e voou pra fora do quarto fazendo acrobacias e voltando perto da janela – dizem que o pó das fadas do Peter Pan é o melhor, mas é por que eles não conhecem o poder da neve – ele girou o cajado nas mãos – Ai! – acho que vocês sabem no que deu.

–O PETER EXISTE? – ele voou rápido e tampou minha boca de novo e eu assenti dizendo que entendi o que ele queria dizer. “silencio” – bem... se eu não pegar o hábito de bater coisas na minha cara, voar pode ser legal – eu ri e ele fez uma cara indignada

–Eu não bato nas coisas, as coisas que batem em mim!

–Aham. Certeza.

–Tanto faz, vem. – ele pegou as minhas mãos e me ajudou a sentar no parapeito – sinta o vento batendo no seu rosto, imagine que pode usar ele pra levitar como um floco de neve, acredite na magia existente nas pequenas coisas do mundo... – eu me sentia leve, flutuando nas nuvens, exatamente como um floco de neve faria, me sentia livre, uma das melhores sensações possíveis. Continuava a sentir o toque das mãos do Guardião da Neve, as mãos dele eram frias, mas não eram desconfortáveis, eram o contrario, pareciam precisar sem seguradas para se aquecidas, e elas de alguma forma também pareciam quentes e macias... – Crys – ele me chamou e eu simplesmente ignorei, a sensação era boa demais – Crystal? – Ele continou me chamando e me chamando.

–Quié caramba, eu to concentrada! – Eu abri os olhos e vi que observava ele debaixo, meu corpo não tocava mais a janela, eu estava suspensa no ar, vendo os olhos profundos dele perto dos meus e sentindo as suas mãos nas minhas – Isso! É! INCRIVEL! – eu tentei soltar a mão dele mesmo que receosa e ele me deu um olhar de incentivo, mas não um olhar de incentivo normal, mais como um “vá em frente, Jack Frost nunca falha”. Soltei as mãos dele e vi que era como estar nadando, só que mais leve, com menos gravidade e que eu podia me mover com o vento, e me impulsionar através dele. Flutuei meio desajeitada sendo levada pra trás de vez enquanto por rajadas de ventos – uma ajudinha? – olhei pro Jack que continuava na frente da janela do meu quarto. Ele segurou o cajado de madeira mais ou menos como um taco de beisebol e olhou pra mim rindo – o que foi?

–Se segure, a aventura vai começar – então empurrou o cajado pra frente.


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Notas finais do capítulo

LEIIIIIIIIIIIIIAM LÁ EM CIMA U.U

E comentem, é importante.