Não Mais Invisivel escrita por Giovana Horan


Capítulo 8
Capitulo 8 - Foi mal coelhão


Notas iniciais do capítulo

TO ME SENTINDO UM LIXO O/ deixei vocês um mês sem atualização, eu sou PESSIMA! Alguém me bata u.u KAROL NEM PENSE NISSO.
Então eu espero que gostem, eu ão tenho uma desculpa pela demora, é só que eu sou chata e sem inspiração mesmo, desculpa T_T

Jack: Vc é pessima, vou com suas leitoras
Eu: NOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOO

Boa leitura galera ;D



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Crystal’s Pov

A sensação de voar faz meu corpo se sentir vivo.

-Crystal! Aqui – Jack parou flutuando na minha frente – suba na minhas costas, vamos fazer algumas manobras hoje – ele deu um sorriso de lado, dando pra ver aquela pequena falha no dente de novo. Não sou Stalker, pode parar. Fiz o que ele disse e me segurei firme em seus ombros, havia um pouco de neve em suas roupas, mas ela não parecia congelando. A neve não parecia fria, mesmo que eu estivesse de pijama e pantufas, ela parecia convidativa, macia e confortável, refletindo a luz da lua e dos postes. – Isto é o que eu chamo de looping triplo invertido – dizendo isso ele acelerou, correu, no caso, voou muito rápido, tem um termo pra isso? Indo em direção cada vez mais alto, dando pra ver perfeitamente a lua enquanto o vento batia em meu rosto e fios de cabelo nele batiam as vezes. Estava tudo bem quando...

-AAAAAAAAAAAAAAH – ele que já estava rápido virou e fez um circulo no ar, e outro, e outro, contornando a lua, e depois voltou a voar rápido por aí – Isso... foi... INCRIVEL! – me segurava firme nele enquanto riámos.

-Olha só isso – ele voou entre os flocos, os segurando na mão direita, e como se eles estivessem vivos, se juntaram, formando algo que antes parecia capim, mas então quando a escultura foi terminada, eram flores, extremamente brancas, feitas de neve. – Aceita?

-Claro! – eu peguei-as em minhas mãos achando que iam desmontar, o que não aconteceu – como ela não desmonta?

-Você acredita que ela não vai desmontar, então ela não desmonta. Pense na física, e que isso é impossível e bla bla bla todas aquelas coisas chatas – fiz o que ele disse, encarei a flor pensando que aquilo não era possível, e o buquê se desmanchou em minhas mãos – por isso eu digo: acreditar na magia é bem melhor que a realidade.

-Com certeza! Eu gostei das flores! – rimos e ele começou a descer, tão rápido quanto subiu – Aonde estamos indo!?!?!

-Para o polo norte, irritar o Noel logo 4 dias antes do natal! – ele riu e girou no ar comigo em suas costas

-Então por que nós estamos indo uma velocidade extrema.... EM DIREÇÃO AO CHÃO?!!?!??!

-Por que não há jeito melhor de viajar pelo mundo do que pelas tocas do coelhão.

-QUE? UMA TOCA DE COELHO? MAS MAS MAS MAS – eu tentei argumentar porém ele me interrompeu

-Sim, uma toca de coelho, se você não acreditar aí sim estaremos com problema – ele continuava a descer estávamos a poucos metros da copa das arvores – SEGURE-SE! – embrenhamos nas folhas, desviando de ganhos como um carrinho de mina em desenhos animados. Avistei uma toca, não maior que que uma criança, como passaríamos alí?

-Jack.... – falei e ele não respondeu só foi cada vez mais rápido – JACK NÓS VAMOS MORRER!

-ENTÃO MORREREMOS COM ESTILO! – fechei os olhos. Sentia o cheiro de terra e uma brisa quente nas minhas mãos descobertas – isso não é possível – olhei ao redor e vi. Estávamos dentro da terra, em um grande túnel com várias ramificações – Isso é impossível! – continuei a repetir, mas queria não ter dito, pois quanto mais dizia mais as paredes do tunei se apertavam e o túnel desmoronava.

-EU DISSE PRA ACREDITAR!

-FOI MAL SE EU FIQUEI COM MEDO DA NOSSA MORTE IMINENTE! – me certifiquei que estivesse segura a ele. Grãos de terra enchiam meus olhos de lagrimas – O que faremos??

-Corremos – e ele continuou, enquanto uma avalanche de terra nos seguia, quando uma luz encheu o espaço e o túnel apertado se tornou uma área enorme, como um imenso jardim... mas claro, é o Jack, a aterrissagem não podia ser perfeita. Assim que saímos do túnel o Jack tentou frear, mas talvez ele não esteja habituado a ter uma pessoa nas costas dele. Resultado: Um monte irregular de guardião com a cara no chão e uma garota loira de pijama dando cambalhotas no chão. Enquanto ainda estava atordoada, deitada no chão, ouvi batidas, vibrações vindas do chão...

Coelhão’s Pov

-Pelos meus bigodes... o que é... AH claro, JACK FROST! – fui saltando até uma bolo azul e branco perto de uma saída de toca... desmoronada – ESTRUPÍCIO! O QUE VOCÊ FEEEEEEEEZ? – dei uma patada na cabeça dele

-AI CANGURU! – Ele se levantou -  Foi um acidente! E olha que nem foi culpa minha! – ele tentou ajeitar as roupas

-CANGURU? EU SOU UM COELHO! E se não foi sua culpa, de quem foi senhor guardião da neve? – cruzei os braços e bati o pé numa velocidade bem rápida pra um coelho.

-Wow, você devia fazer percussão amigo, esse seu pé numa bateria estouraria qualquer tímpano! – ele continuo a rir – Acho que você deveria ver o monte com pijama de coelhinhos atrás de você – ele apontou e eu me virei

-Olá... – uma garota loira acenou meio sem jeito, suas roupas estavam cobertas de terra mas dava para ver claramente coelhos

-Isso é o que? Bajulação como pedido de desculpa por ter derrubado minha toca? – virei-me de novo para o Jack

-Qual é desencana uma vez na vida e seja um bom Canguru, fale com a Crystal. – Ele passou o braço pelos meus ombros girando aquele cajado dele – Crys, Coelhão. Coelhão está é a Crystal.

-Desculpe por ter desmoronado sua toca, não estou acostumada a voar por aí em tocas de coelhos... – ela afirmou e hesitei antes de responder

-Tudo bem, com um professor desses, não havia como saber o que fazer, claro – deu um sorriso pro Frost que virou os olhos.

-Ela queria te conhecer, mas sabe, temos tempo para conversar depois, quero o túnel para o polo norte, qual desses é o certo? – O guardiãozinho andou até um dos tuneis olhando seu interior

-Por favor, não derrube Sidney – disse e pulei até a garota – você está meio suja hein? Como um filhote saindo da toca pela primeira vez

-Obrigado, eu acho – ela riu e tentou arrumar o cabelo do melhor jeito possível – Você não é meio grande pra acreditar em nós?

-Acreditar na magia é muito mais divertido que a realidade

-ESSA FALA É MINHA – Frost gritou de uma das tocas quase causando outro avalanche – Vamos coelhão não temos a noite toda, queremos o polo norte!

-É esse daqui moleque – fui até o túnel certo – porem, eu vou com vocês, evitar qualquer desastres

-Sim senhor Canguru! – Frost fez uma continência que foi imitada por Crystal

-Vocês são horríveis.


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Notas finais do capítulo

Leiam lá em cima glr