Amor E Inocência escrita por Thalia Tsukiyomi


Capítulo 16
Capítulo 16 - Em Busca da Felicidade


Notas iniciais do capítulo

Espero que gostem!!!!



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— Já disse, não quero nada daquilo. Ficar com você é suficiente. – Respondi, já com lagrimas ao redor dos olhos.

— Então, você fará uma coisa comigo... - Ele se desencosta da parede e se aproxima de mim,  enxugando as lagrimas com o seu polegar. Envolveu meu rosto com as suas mãos, e me olhou com aqueles pares de safiras que tanto adoro. - Vamos fugir.

— Fugir...?

— Sim. Para bem longe de tudo e todos! - Disse ele. - Assim você não se casará com ele, não irá mais morar com a sua tia...

Para os demais, essa idéia poderia ser considerada como uma loucura ou tolice por simplesmente não estarmos pensando direito. Porém, para nós dois, seria uma ótima oportunidade, iríamos ter liberdade dos dois lados e além de tudo, iríamos ficar juntos.

Apenas eu e ele.

Assim que concordei com tudo, confirmando com um beijo, ele falara que teria que ir, para que assim pudesse preparar as coisas para que pudéssemos partir antes do sol nascer sem que nada desse errado com a nossa fuga.

Ainda com o coração batendo rápido pelo o toque caloroso de seus lábios, entrei na cozinha novamente, onde a minha querida amiga fazia as suas tarefas. Ainda tentando organizar meus pensamentos, aproximei-me dela e segurei suas mãos, e sem avisos prévios, a girei comigo enquanto eu esbanjava um enorme sorriso em meus lábios. Mesmo ela sem entender o motivo daquilo tudo, ela me sorriu também.

— Rima, quero que você mande o Senhor Miguel ir buscar o Senhor Nagihiko o mais rápido possível, tenho assuntos a tratar com ele! - Eu após parar de girar ainda com um sorriso.

— Ahn? Por quê? - Perguntou ela com as bochechas um pouco rosadas. - E qual é o motivo desta felicidade toda?

— Detalhes, detalhes, apenas detalhes! – Apertei cada lado de sua bochecha. - Você fica corada quando falamos dele. Agora vá fazer o que lhe pedi. Quero o Senhor Nagihiko aqui às seis e meia! - Soltei o rosto dela e a empurrei para fora da cozinha.

Enchi meus pulmões de ar e logo o soltei, tentando controlar as emoções que ainda sentia. Assim que chegamos a sala, eu sorrir de leve com um pedido de desculpas pela a demora e, novamente sentei-me ao lado de Tadase.

Senti o olhar pressionado da senhora Miller sob mim, fazendo-me olhá. Quando a vi que estava a me encarar com os olhos serrados por raiva, eu como um desafio, simplesmente a sorrir docilmente. Deixando-a mais irritada.

Conversamos por mais alguns minutos antes que a Condessa Temari e o seu sobrinho fossem embora, novamente pedi desculpas para lorde Tadase por não dá a sua tão esperada resposta. Depois de fazer tudo isso, finalmente eu pude subir ao meu quarto, ignorando completamente a presença da minha tia.

— Ele confirmou sua presença. - Avisou Rima fechando a porta. - Posso saber o que você esta aprontando?

— Quando ele chegar, você irá saber. - Eu disse dando de ombros e indo para o banheiro na companhia da garota.

— Isso está me cheirando mais uma de suas travessuras. - Comentou ela me ajudando a retirar o meu vestido.

— Talvez. - Rir. – Porém, precisarei de seu total apoio...

— O que eu não faço por você?

— Depois que eu terminar o banho, você poderia arrumar sua mala? – Perguntei baixinho enquanto abaixava a cabeça.

— Amu... O que você vai fazer? - Rima solta o meu vestido, fazendo o mesmo cair aos meus pés, me deixando apenas com uma fina camisola branca.

— Eu... Hm... – Vir-me-ei para que eu pudesse olhá-la. - Apenas faça isso...Por favor.

— Não até que você me conte! - Ela cruzou os braços.

Não disse mais nenhuma palavra, não queria contar nada naquele momento. Será melhor na companhia dele e bem menos doloroso. E claro, assim ela não teria chances de me convencer o contrario. Ela talvez não fosse entender minhas rações. Iria brigar e falar que tudo que estava preste a fazer seria uma grande loucura. Mas, apesar de tudo, iria deixá-la em boas mãos.

Assim que eu saio do banho, eu me arrumei e fui rapidamente para a sala esperar o Sr. Fujisaki, já que faltava pouco para o mesmo vim. Enquanto o tempo não chegava, eu organizava meus pensamentos e pensava nas melhores palavras que eu iria usar durante a conversa. Depois de meia hora, a empregada anunciou sua chegada, o trazendo até o meu encontro. Cumprimentou-me com um leve aceno de cabeça.

— Desculpa pela a demora. - Disse ele um pouco nervoso. – Foi tão repentino o seu convite...

— Não, tudo bem. - Sorri. - Bem, queria saber... Hum... Você ama a Rima de todo o seu coração?

Perguntei sem enrolar muito. Assim eu poderia ver a sua reação e saber se aquilo seria o melhor para a minha amada amiga. Ele tossiu um pouco, como se tivesse engasgado com a própria saliva, a loira recuou um pouco completamente vermelha. Ambos não esperavam aquilo vindo de mim.

— É... Bom... Sim! Claro que sim! – Respondeu tomando uma postura séria, deixando bem claro a sua resposta.

— Ótimo! Assim eu fico bem mais tranqüila. – Comentei suspirando de alivio. – Ela a partir de hoje, está sob seu total cuidados. Assim ela não trabalhar como minha Dama de Companhia.

— Co-Como? - Perguntaram os dois em couro.

— Senhor Nagihiko, quero que você à leve para sua casa. – Disse um pouco mais séria. – Hoje. Por favor, cuide dela!

— Amu... Eu... – Rima estava completamente confusa e um tanto que preocupada.

— Por favor, faça isso por mim... Digo... Por ela. – Pedi segurando as suas mãos.

— Certo... Entendi. - Respondeu sério. – Cuidarei dela.

Pedi para o jovem rapaz esperar por mais alguns minutos enquanto que eu ajudaria a loira arrumar suas coisas. Eu e ela formos para o dormitório dos empregados, entramos em um quarto grande, onde as serviçais dividiam o local. Havia alguns beliches de madeira e alguns pequenos baús onde elas guardavam suas roupas. Sabendo qual era o dela, comecei a retirar todas as suas roupas de dentro e pondo em cima da sua cama, enquanto ela procurava a sua maleta.

— Por que você está fazendo isso? - Perguntou ela colocando as roupas na mala.

— Porque você merece o melhor. - Respondi com um sorriso franco sem encará-la.

— Amu, você é a minha família como também eu sou a sua. - Ela segura minhas mãos, me encarando.

— Eu sei, eu te amo. Você sabe disso. - Falei com lagrimas nos olhos. - Sempre te considerei uma irmã.

— É por causa daquele rapaz, não é? - Ela enxuga minhas lágrimas. - Você vai cometer uma loucura por causa dele, não é? - Ela me abraça afagando a minha cabeça. - Então, cometa essa loucura e seja feliz.

— Rima... Obrigada! – Retribuir o abraço.

Depois que terminamos de arrumar as suas coisas, voltamos para a sala encontramos a Senhora Miller conversando com o Nagihiko. Assim nos aproximamos, rapidamente ela pós seus olhos na mala que estava nas mãos da minha amiga.

— Pra onde ela vai? - Perguntou Tia Miller.

— Ela é noiva do Senhor Fujisaki. Então, a dispensei dos seus serviços, dando total liberdade dela morar com ele até o casamento. - Expliquei.

Miller rapidamente arregalou os olhos de surpresa, deixando claro que não aceitava aquele casamento. Principalmente onde envolve uma serviçal com um senhor.

Em frente a mansão Suarck, eu e Rima estávamos abraçadas enquanto nos despedíamos, eu sorria para ela enquanto sussurrava que tudo iria ficar bem e o quanto eu a desejava ser feliz com o seu amor também. Depois de alguns minutos, eu acenava para carruagem que saia das propriedades da minha tia.

— Agora terei que contratar uma nova Dama de Companhia para você. – Comentava a senhora.

— Fique à vontade. - Sorrir. - Vou dormir, amanhã será um longo dia.

Assim que cheguei ao meu quarto, eu rapidamente coloquei a minha roupa de dormir. Cada coisa que eu fazia, eu cantarolava algo, estava animada e feliz por tudo que estava acontecendo, então, logo separei uma roupa para mais tarde e em seguida fui dormir.

Eu estava tão ansiosa que acordei de madrugada sem que eu protestasse. Fui ao banheiro e me molhei rapidamente – já que a água estava fria – só para que eu pudesse me despertar um pouco mais, coloquei o vestido que eu tinha separado a noite, o mesmo tinha mangas longas na cor branca, a saia era em um tom de rosa meio alaranjado e por cima dos meus ombros coloquei uma pequena capa que ia até a cintura da mesma cor da saia. Arrumei meus cabelos, prendendo algumas mechas para trás. Pus um conjunto de perolas, como pulseira – já que eu perdi a minha favorita. -, colar e brincos.

Abri a minha porta cuidadosamente para não fazer nenhum barulho. Desci as escadas e fui em direção da cozinha, iria sair pela as portas de fundos, já que ficava mais próxima da Floresta Proibida, onde seria o ponto de encontro e o ponto da partida.

Não pensei duas vezes, corri em direção a floresta, fiz o mesmo caminho que sempre me levava até a cachoeira. Assim que cheguei, lá estava ele. Ikuto trajava as suas costumeiras calças preta, uma blusa de mangas longa branca e blazer sem mangas na cor preta. O mesmo fazia carinho em cavalo de pelagem escura. Aproximei-me de ambos.

— Que lindo! - Falei passando a mão no animal.

— Você veio mesmo. - Disse ele sorrindo.

— Claro que viria! 

Os olhos do Tsukiyomi eram lindos e ficava magnífico  em pouca luz. Era tão mais brilhantes e intensos. O moreno aproximou-se de mim, selando os nossos lábios e eu o correspondi.

— Pronta? - Perguntou-me se afastando, e com um aceno de cabeça confirmei.

Segurando a minha cintura, ele me ergueu para o alto, me ajudando a sentar em seu cavalo, e logo em seguida. Ele se pós sentado atrás de mim pegando as guias fazendo um sinal para que o animal começasse a andar. Batendo as cordas do cavalo, fazendo-o cavalgar mais rápido. O vendo frio brincava com meus cabelos. Algumas horas depois, já nos víamos longe da vila e da Senhora Miller e, finalmente agora era apenas eu e ele.

— Nunca fui tão longe... - Comentou ele.

— Que tal irmos juntos? - Falei sorrindo colocando minhas mãos em cima das deles.

— Está com medo? - Perguntou ele ainda olhando para frente.

— Se eu estiver com você, Ikuto, não terei medo. - Olhei para o lado tentando o olhar, ele me correspondeu com um sorriso.

— Agüente firme, iremos chegar ao lugar certo! - Disse ele. Confirmei com a cabeça.

Chegamos à outra Floresta, mostrando assim o quão longe nós dois estávamos. Tínhamos passado por tantas, porém não encontramos a vila certa, provavelmente Miller e a condessa conhecessem aqueles lados, e não queríamos arriscar a nossa fuga.

Enquanto procurávamos um pouco de comida na nova floresta que tínhamos encontrado, ouvíamos o cantarolar dos pássaros, era ótimo. Paramos um pouco para que o cavalo descansasse e comesse o que encontrasse. Talvez não demorasse muito para que encontrássemos um lugar para que vivêssemos.

Enquanto eu fazia carinho no animal, Ikuto caminhava ao nosso redor, procurando qualquer coisa para que pudéssemos comer.

— Olhe, encontrei morango selvagem. - Disse ele enquanto colhia alguns. - Estão quase maduros. 

Aproximei-me dele e retirei um pequeno lenço  o entregando para que pudesse colocar os pequenos frutos. Com um pequeno sorriso ele agradeceu, pegando o lenço e continuou a colher o que tinha encontrado. Assim que conseguiu juntar uma quantia, sentamos em um troco que estava no chão para que pudéssemos comer. Assim que eu dei a primeira mordida na fruta quase vermelha, fiz uma careta.

— Azedo... - Falei fechando os olhos.

— Você nunca comeu morangos selvagens, Amu? - Perguntou ele rindo de mim.

— É... Mais eles são bons. - Eu disse olhando para Ikuto.

— Tudo bem se você não gostou.

— Não foi isso que eu quis dizer... - Falei pegando outro e colocando na boca, quando mastiguei, novamente fiz uma careta. E ele riu por isso. 

Uma bela brisa passava por nós e o vento trazia consigo um ótimo aroma, fez com que o moreno olhasse para trás, a direção de onde vinha, ele levantou-se e foi ver o que era.

— Ikuto? - Me virei. - O que foi?

— Espere aí! - disse ele correndo.

— Não mesmo! - Me levantei pegando as guias do cavalo, o puxando para que ele pudesse me acompanhar.

Assim que cheguei perto o suficiente do Tsukiyomi, eu pude ver, era um campo enorme de flores. Era tão coloridas e tão agradáveis que fez com que eu abrisse um grande sorriso, correndo para o meio do local. Era um sensação de liberdade que me fez girar-me de braços aberto e logo me joguei para trás, caindo entre as variadas flores, as pétalas flutuavam enquanto caiam.

— Que lindo, um manto de flores. - Comentei olhando para o céu. Logo em seguida, viro para poder olhar Ikuto, porém o mesmo já me encarava com um sorriso de felicidade e eu o correspondi.

Agora nós dois estávamos deitados, apreciando o momento. O moreno ainda me olhava. 

— Que cheirinho bom... - Falei. 

— Tem pétalas em sua cabeça. - Disse ele, eu corei de leve.

Depois que ficamos nos divertindo naquele imenso campo, paramos para descasar de verdade desta vez, já que queríamos encontrar um lugar antes de escurecer. Nossa tranqüilidade acabou após que ouvimos passos se aproximarem, Ikuto fez com que eu ficasse atrás dele.

— Isso sim é uma surpresa! - Falou um homem saindo atrás dos arbustos. 

— Olha o que encontramos... Parece que temos um jovem casal... - falou o um outro homem saindo do mesmo local do primeiro. 

Ao todo eram três homens mais velhos, enquanto nos observavam eles tinham um sorriso maldoso em seus rostos com barbas. Provavelmente ladrões, o que era mais estranho era que nem perto nós estávamos de cidade alguma.

— Pega-os! - Falou o que provavelmente era o líder.

— Corra Amu. - Disse Ikuto enquanto ficava na posição de combate.

— Não! - Falei.

Um dos homens se aproximava do moreno de olhos safiras, o ladrão de barriga saliente estava armado com uma adaga, o Tsukiyomi conseguiu se desviar, dando uma cotovelada no rosto do suspeito, o fazendo cair.

— Não se metam conosco, seus pirralhos! - Gritou o líder vindo em minha direção.

— Amu! – Novamente ele gritou meu nome.

Assustada eu tentei me protege ficando atrás do nosso cavalo, foi quando o animal ficou de pé, dando uma patada no senhor que estava vindo em minha direção. Ikuto rapidamente deu conta do outro, pegando a adaga de um dos homens, apontando para o líder.

— É melhor você partir e levar os seus amigos. - Ameaçou ele. 

Demorou alguns poucos segundos para que os ladrões pudessem ir embora, assim que os vimos desaparecer mata a dentro, soltei um suspiro de alivio. Rapidamente o moreno veio ao meu encontro, pondo suas mãos em cima de meus ombros.

— Você se machucou?

— Não. - respondi sorrindo para ele. - E você, Ikuto?

— Estou bem. - Ele beija minha testa. - Eu irei te proteger de qualquer coisa.

Decidimos que já estava na hora de partimos. Novamente ele me ajudou a montar no cavalo, enquanto eu ia sentada, ele simplesmente quis ir a pé enquanto puxava as guias do animal de pelagem escura. Depois de algumas horas de caminhada, ele se vira para mim.

— Uma cidade! Olhe, ali!

Pulei do cavalo, sendo amparada por Ikuto, assim passei a caminhar ao seu lado. Assim que chegamos na vila, as pessoas começaram a nos encarar, já que não era tão comum receber visitantes e muito menos desconhecidos por aquele lados. Paramos de frente a uma taverna.

— Acho que aqui encontraremos um pouco de comida. - Disse ele. - Espere aqui, já volto. 

Enquanto eu confirmava com a cabeça, ele me passava às guias do cavalo, para que eu tomasse conta do animal. Ele entrou no estabelecimento e eu fiquei do lado de fora, fazendo carinho no cavalo. Não demorou  muito para que o moreno saísse de lá com um pequeno saco de papel e, novamente voltamos a caminhar, saindo daquela cidadezinha. E mais uma vez nos víamos dentro de outra floresta e decidimos parar para comer. Olhei para o céu e percebi que o sol já estava se pondo.

Ikuto encostou-se em um troco de uma árvore com as pernas esticadas, fez um sinal para que eu ficasse entre suas pernas, assim o fiz. Afaguei minha cabeça em seu peitoral enquanto o mesmo fazia carinho em meus cabelos, fazendo com que eu adormecesse em seus braços calorosos.

Com uma manta que ele havia trazido consigo em uma bolsa que estava presa no cavalo, ele nos cobriu, assim passamos aquela noite no local onde estávamos. Na manhã seguinte, ele esperou-me que eu acordasse para que pudéssemos continuar o nosso trajeto. Algum tempo se passaram, até que vimos uma igreja abandonada e ao seu redor havia varias e varias flores lindas e cheirosas.

— Que linda! - Falei encantada por aquela beleza. O Tsukiyomi me ajudou a descer do animal. - Vamos ver Ikuto.

Peguei em sua mão o puxando para que fossemos o mais rápido possível para aquela igreja.

— Não tem o porquê da pressa. - Comentou ele.

— Tudo bem!

 A igreja mesmo com as suas janelas coloridas quebradas, paredes destruídas e a natureza tomando o seu espaço novamente, ainda assim tinha a sua beleza. Exploramos todo o local e até encontramos estatuas de anjos feitas de mármores, era belíssimo. E ali, naquele mesmo lugar, decidimos que faríamos os nossos votos. O local iria selar nossa união e fazer nossos sonhos tornarem realidade.

Montei um pequeno buquê de flores e coloquei o meu lenço em minha cabeça como se fosse o meu véu. Passei o meu braço pelo o dele, e o mesmo me acompanhou até o altar. Eram em passos lentos, porém, eu estava tendo uma explosão de sentimentos calorosos e felizes em meu peito. Só de imaginar que iríamos nos casar ali, minhas bochechas ficaram coradas.

Assim que chegamos ao altar, paramos de frente para uma linda estatua de um anjo mulher intacta e perfeitamente bem, a mesma tinha as mãos juntas ao seu peito, como se orasse. Viramos um pra frente do outro, eu o olhava timidamente enquanto ele mantinha um sorriso singelo em seus lábios, Cuidadosamente ele retirava o véu da minha cabeça, depois deste ato, novamente viramos ficando de frente para o anjo feito de mármore.

— Eu, Ikuto...

— Eu, Amu...

— Nessa tarde... – Continuou ele. - Juro que todas as minhas alegrias... E todas as minhas tristezas... Serão compartilhadas.

— Eu prometo. - Respondi.

— Em vida e na morte... - Prosseguia ele, virando-se para mim. Olhando-me nos olhos intensamente.

— Em vida e na morte... – Repeti a mesma frase um pouco corada.

— ... Juramos estar juntos eternamente. - falamos juntos.

Concluímos nosso juramento com um beijo quente e calmo como naquele inicio do amanhã. Agora éramos eu e ele. Marido e mulher até o nosso ultimo suspiro. 


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Notas finais do capítulo

Grandinho né? Então, quero bastante comentários!! *¬*



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