Got A Secret, Can You Keep It? escrita por GossipGirl, Gaby Weasley Malfoy


Capítulo 3
Capítulo 3 - Almost Lovers


Notas iniciais do capítulo

Meus lindos e maravilhosos leitores, pleeeeeeeease, eu preciso de pelo menos um comentário dizendo se vocês gostaram ou não da fic. E eu sei que tem gente que lê pq tem lá no negocinho lá que avisa e..... bom, vocês entenderam!
xoxo Gossip Girl



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Lily’s POV.

Foi tudo muito rápido, num segundo, Harry tinha me tirado dos braços de Malfoy, e no outro Rony tinha estuporado ele. Duas únicas palavras vieram na minha mente, cujas eram um nome, e um sobrenome: Draco Malfoy.

Enquanto tentava me desvenciliar dos braços do meu irmão, xingava Rony de todos os palavrões possíveis. Finalmente consegui me desvenciliar de Harry e corri pra perto do loiro desacordado. Não cheguei a perceber que estava tremendo até que botei a mão no peito de Draco – que, claro, foi pra ver se ele estava respirando, caso você pense besteira – e o movimento do peito dele era contínuo e lento, indicando que ainda estava vivo.

– Porque? – Perguntei me levantando. – Fala! Porque você fez isso? – Eu ainda tremia, mas era de raiva.

– E-eu… - Rony tentou responder

– Porque você se importa tanto? Porque? Me fala! – Dizia lentamente caminhando até Rony. Meu olhos expressavam raiva. Eu estava com ódio, furiosa, e todos os adjetivos que você encontrar nesse sentido.

– Me diz por que VOCÊ se importa? – Não foi Rony quem disse.

– Harry, sinto muito, mas o que eu faço ou que deixo de fazer, e muito menos me importar, não é da sua conta. – Ok, agora o bicho tava pegando. Nunca na minha vida eu tinha me dirigido a Harry dessa maneira. O que, óbviamente, o deixou com raiva.

– NÃO É DA MINHA CONTA? – Harry berrou – É DA MINHA CONTA SÓ PELO FATO DE EU SER A ÚNICA PESSOA QUE REALMENTE SE IMPORTA COM VOCÊ, POR SER A ÚNICA PESSOA NESSE MUNDO TODO QUE DARIA A VIDA POR VOCÊ! – Senti meus olhos arderem, e uma sensação de dor na garganta me atingiu. Eu não iria e não podia chorar. – É da minha conta, só pelo fato de você ser a única pessoa que eu tenho. – E ele saiu. Rony ficou parado por uns cinco minutos e seguiu os passos do amigo. Eu me encostei na parede. Não estava chorando mais, mas estava chocada com as palavras de Harry. Digo, orgulho ferido é uma merda! Percebi que tinha uma multidão de gente ao meu redor e de Draco que ainda estava desacordado. Alguma coisa se movia entre a multidão. Consegui ver o chapéu pontudo até que sua face se revelace e percebi que era Prof. Minerva. E diante a seu explícito choque e cara emburrada, pude saber que não iria vir nada bom.

– Mas, o que está acontecendo aqui? – Ela perguntou

– Ela estoporou ele Prof. Minerva! – Alguém, mas especificamente uma garota. Mérlin, como tinha raiva dessas garotas de Hogwarts

– Mas como assim? – Minerva olhou para mim – Bom, como minha intuição não falha, acho que o Sr. Malfoy tenha feito algo muito grave para que Srta. Potter lhe lançasse uma azaração! – Ela pegou a varinha e apontou para Draco. Ai Merlin, ela ia mata-lo! – Enervate! – E logo Draco acordou, assustado. – Bom, vou ter de discontar 50 pontos de ambas casas, e os dois estão detidos. Amanhã depois do almoço, passem na minha sala, vou dar o castigo de vocês. – Ela olhou para os lados – E todos, já para as aulas. – Ela olhou para Malfoy que já estava em pé – Está liberado do resto das aulas do dia, e eu sujiro que vá até a enfermaria, e fique por lá até amanhã de manhã. – E ela saiu. Olhei para Draco e tudo o que eu vi, foram duas imencidões cinzas enigmáveis se afastando cada vez mais de mim. Porque ele era tão frio e tão quente ao mesmo tempo?

O resto das aulas eu ignorei Rony e Harry e passei o resto do dia com Hermione. Ela estava estranha. E eu sabia porque. Era óbvio que ela gostava de Rony, e era óbvio que ele gostava de mim. Ou melhor, ele achava que gostava de mim. Até porque, Harry nunca iria deixar nem mesmo que ele encostasse um dedo sequer em mim.

Eu estava na sala comunal estudando com Hermione, até que Rony e Harry chegaram. Eu me levantei e fiquei à frente deles.

– Am… Me desculpa Harry, eu sei que eu não deveria ter dito aquilo…

– Eu sei, eu também não deveria – Ele disse sorrindo e me abraçou, e logo depois sentou-se no sofá com Hermione. Eu realmente esperava que Rony pedisse desculpas, mesmo sabendo que não seria eu a pessoa certa a pedir. Mas ele não fez nada. Só ficou me encarando.

– Pff, eu não sei nem porque eu ainda espero alguma coisa de você! – Disse me virando. Mas ele me puxou pelo braço, e quando percebi ele já tinha me beijado a força. Me desvenciliei dele com uma careta. Não que o beijo dele não fosse bom ou que ele não fosse bonito, muito pelo contrário. Mas era RONY! RONALD WEASLEY! Não tinha sentido, até porque Hermione gostava dele, e ele é RONY! Tipo, NÃAO!

– Mas que merda você acabou de fazer? – Disse a ele. – Não tem amor às calças de Merlin?

– E-eu… Não sei o que eu acabei de fazer! – Ele falou ainda atônito. – Mas de alguma maneira…

– DE ALGUMA MANEIRA O QUE? – Gritei – O QUE VOCÊ PENSAVA QUE TAVA FAZENDO? VOCÊ É LOUCO?

– Aposto que não ficou desse jeito quando Malfoy te beijou! – Ele falou nervoso. Opa, não, isso não era nada bom!

– Como? – Me permiti perguntar

– Aposto que quando Malfoy te beijou você não deu esse ataque! – Ele disse. Não acho que foi bom ele mudar a frase, só tornou a situação pior.

– Para a sua linda e querida informação, nada do que eu faço, ou a boca em quem ponho a língua é da tua conta. E por falar nisso, acho que você deveia se preocupar em botar a língua na boca de alguém! – Falei de uma vez só. Posso fazer o que? Esse garoto me da raiva! – E na pessoa certa!

– Como assim? – Ele perguntou.

– Sabia que você era burro, mas nem tanto. – Falei perdendo mais ainda a minha paciência. – Era uma vez, á anos atrás uma linda garota, que se chama Hermione – Olhei pra ela quando falei seu nome – te conheceu, e se apaixonou. A história continuará desse jeito se você não tomar uma atitude. Faça com que valha a pena você ter nascido, e realize quem é a garota certa pra você! – Me virei de costas pra ele. – Harry, por favor, preciso falar com você, lá em cima, agora!

Harry me seguiu sem pestanejar. Não sei se foi para deixar Hermione e Rony a sós, ou porque estava com medo de mim… Que seja. Chegamos no dormitório dos meninos – porque, claro, eu deveria constar que o deles era muuuito melhor, se é que me entendem – e entramos no quarto que Harry dividia com Rony, e os outros meninos.

– É o seguinte – Sentei na cama dele. – Eu quero ir ver Hagrid, estou com saudades dele! Mas para isso, preciso da capa da invisibilidade. – Menti. Sim, eu queria a capa da invisibilidade. Mas eu não iria ver Hagrid. Não que eu não esteja com saudades dele, claro. Mas eu iria na enfermaria, sabe? Nada demais, só queria ver os pacientes… Ah, quem eu estava enganando? Eu iria ver Draco. Sim! Não concorda?

Me processe.

– Ok, ela tá bem ali! – Ele apontou pra uma estante que estava ao lado da sua cama. Eu logo a vi e peguei já cobrindo o meu corpo. Quando ia sair do quarto Harry me chamou.

– Obrigada por falar aquilo pra Rony – Ele disse – Eu estava tentando falar aquilo pra ele desde o ano passado, mas não sabia como.

– Não há de que, irmãozinho! – Falei rindo e sai. Quando ia saindo do dormitório dos meninos – ainda coberta pela capa de invisibilidade – vi, por uma brecha na porta, um garoto, provavelmente do sétimo ano, só de toalha! É ISSO MESMO PRODUÇÃO, SÓ DE TOALHA! Era disso que eu tava falando sobre o dormitório dos meninos.

Quando atravessei o quadro da mulher gorda me dirigindo à enfermaria, eu fui pensando. Porque eu estava indo ve-lo? Não fazia sentido! Quero dizer, ele era Draco Malfoy! Ok que eu tinha beijado ele mas isso não fazia diferença nenhuma, não é mesmo? Não, não era mesmo. Fazia diferença sim, porque depois daquele beijo eu estava com um incomodo no peito, sabe como é? Uma coisa, que vinha do peito, que descia pro estômago, fazendo com que ele borbulhasse, e descendo pras mãos fazendo com que elas fiquem frias e tremam.

Mas isso não é nada. Eu espero.

Abri a porta da enfermaria não sendo percebida por ninguém. E percebi que todas os pacientes estavam dormindo, inclusive Draco. Fui até a beira da sua cama e o observei. Oh Merlin, quem visse ele assim poderia pensar que ele era um anjo. E eu sou a prova viva de que ele não é um anjo. Tirei a capa e por um impulso minhas mãos voaram para os seus cabelos dourados. Oh Merlin, era como se meus dedos fossem feitos para entrelaçar entre seus cabelos. Minha mão súbtamente foi descendo de seus cabelos para seu ombro, daí para seu braço, bendito quadribol, e, enfim, para sua mão. Tomei um susto quando sua mão apertou a minha. Como reflexo, tentei tira-la do aperto, mas ele apertou ainda mais. Meus olhos seguiram para seu rosto e percebi que ele tinha acordado. Oh, claro, e eu esperava que ele não acordasse. Ele se levantou de forma que ficasse sentado.

– Por que você está aqui? – Ele perguntou. Olha meu amigo, quando eu nasci ninguém me deu um manual pra o que falar quando você estiver numa situação dessas ok?

– Nada – Falei rápido

– Nada? – Ele riu – Pensei que estivesse com saudades

– Saudades? Pff, claro que não! – Revirei os olhos nervosa.

– Tem certeza? – Ele perguntou puxando minha cintura pra si

– Ammm… - Eu balbuciei nervosa. E isso só fez com que ele chegasse mais perto.

– Você sabe – Mais perto – eu gosto de quando as garotas ficam nervosas quando eu fico perto delas – e agora tipo, muuuuuuuito perto. – E eu gosto de garotas, que não pestanejam quando eu tento beija-las! – Ele tirou uma mecha do meu cabelo que caia no meu olho. Ok, talvez á alguns minutos atrás eu tentaria resistir qualquer coisa que viesse dele, mas agora eu mal estava conseguindo raciocinar!

Ele chegou mais perto, e quase, quase encostei os meus lábios nos dele. Mas ouvimos um barulho e naturalmente nos afastamos.

– Srta. Potter!? O que faz aqui?? – Madame Pomfrey perguntou. Ok, agora fudeu.


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Notas finais do capítulo

Review?