Got A Secret, Can You Keep It? escrita por GossipGirl, Gaby Weasley Malfoy


Capítulo 18
Capítulo 18 - He's Back


Notas iniciais do capítulo

Amooores, tenho que admitir que eu AMEI todos os comentários e espero que continuem comentando. Bom, quero que saibam que a fic recebeu mais uma recomendação, portanto, esse capítulo é dedicado à Manuela Malfoy, a diva que recomendou a fic.

Espero que gostem do capítulo!!!!

xoxo Gossip Girl



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Na minha cabeça, Draco tinha me traído porque ele não me amava e queria apenas brincar com os meus sentimentos. Mas então porque ele estava ali, em pleno departamento de mistérios, com a mão na minha barriga dizendo que "Jonathan é um nome muito bonito"?

Nada nesse história fazia sentido pra mim, afinal, Draco dormiu comigo, disse que me amava e fez me sentir amada. Seria tudo aquilo mentira? Apenas um jeito de "comer todas as garotas de Hogwarts"? Eu precisava saber disso, eu merecia.

Quando falei alto todas as dúvidas que tinha, Draco simplesmente negou com a cabeça e respirou fundo. Ainda com a mão em minha barriga sorriu fraco e disse:

– Era tudo um plano - Ele abaixou a cabeça. - um plano de Você-Sabe-Quem. Ele queria que eu me aproximasse de você pra descobrir se você tinha alguma ideia do que a profecia falava.

– Você é um...

– Não. Ainda não. - Ele deu um sorriso, como se estivesse debochando daquilo - Fiz porque meu pai pediu. Mas era com certeza um teste, provavelmente Vold... ele quer que eu seja um de seus cobaias.

– Eu não acredito nisso. - Disse passando a mão em meus cabelos freneticamente. - Eu não acredito nisso!

– Lily...

– Não! - Gritei me levantando - O pai do meu filho é um Comensal da Morte que não me ama, só queria me foder enquanto Voldemort juntava o útil com o agradável!

– Claro que eu te amo, Lily! - Ele gritou também.

– Mentiroso! - Gritei tentando bater nele inutilmente. As lágrimas já caiam como cachoeiras em meu rosto. Ele segurou meus braços.

– Acha que depois de tudo eu ainda mentiria pra você?

Parei de tentar me soltar do seu aperto. Meu coração martelava dentro do meu peito.

– Temos que proteger a criança. - Ele disse simplesmente. Ri debochada.

– Você acha? - Falei ironicamente.

– Estou tentando ajudar, cacete! - Ele disse me soltando e passou a mão em seus cabelos, nervoso. - Ninguém pode saber desse bebê, entendeu? Já lancei o feitiço obliviate no meu pai, ele nunca vai saber da criança.

E qual seria o meu futuro? Quis perguntar. Na verdade, quis gritar, espernear e quebrar tudo o que eu visse pela frente. Era tudo muito complicado e eu estava muito frágil pra aguentar tudo isso.

– Você tem que se esconder, Lily. - Ele disse. Assenti com a cabeça e ele negou. - Me prometa que vai se esconder com o nosso filho. Me promete que vão ficar bem!

– Eu prometo! - Disse sentindo as lágrimas coçarem o meu olho. - Prometo, Draco. Me prometa que vai ficar bem também!

– Não posso prometer algo que talvez não aconteça...

– Não! - Gritei - NÃO! Me prometa, Draco Malfoy. Jure pelo nosso filho que você vai ficar bem.

Olhei na imensidão cinza e vi que ele estava segurando o choro. Mas o problema é que um dia, esse mar vaza. Eu vi uma única lágrima sair de cada olho. Ele tomou minha cintura e colou nossas testas. Uma de suas mão acariciou minha barriga.

– Eu juro pelo nosso filho que vou tentar ficar bem. - E ele me beijou. Me beijou pelo nosso filho, me beijou pelo nosso amor, me beijou pela nossa cumplicidade, me beijou por tudo o que ele era e não era, me beijou por toda a calmaria que queríamos encontrar e que certamente não iríamos.

Um beijo com gosto salgado de lágrimas e com sentimento de despedida. E esse foi o nosso último, antes dele se encostar ao lado do corpo do pai, que estava desmaiado, e aparatar.

Com meu coração na mão, me virei e sai daquela sala indo procurar o meu irmão.

Andei até a única porta que estava aberta. Subitamente senti um aperto no coração, uma sensação urgente e dolorosa. Antes mesmo que entrar na sala, minhas pernas fraquejaram, meu andar se tornou lento, minha respiração falha. Mas eu sentia uma urgência em chegar aquela porta.

Assim que entrei na sala a primeira coisa que me chamou atenção foi o arco. Eu não sei porque, mas eu tinha que chegar naquele arco. Com minhas pernas trêmulas, andei o mais rápido que podia em direção ao meu alvo, ignorando a luta e todos os feitiços lançados. Eu tinha que chegar no arco.

Mas chegaram antes que eu fizesse. Sirius chegou antes que eu pudesse gritar para ele fazer o contrário. Mas ele não me ouviu. Eu gritava, enquanto ele ia imergindo no arco como uma pena, enquanto sua vida era tomada de si.

"Sirius!" Eu gritava. "Sirius, saia daí!" Mas ele não me ouvia. E ele foi sumindo gradualmente até que nada do seu corpo estivesse fora do arco. "Sirius!" continuei gritando.

Até que percebi que eu não tinha falado absolutamente nada. Eu estava em minha quietude por não conseguir falar nada.

Ainda com minha pernas bambas cheguei na frente do arco e tentei entrar nele. Mas duas mãos me impediram. Lupin estava me segurando. Mas por que? Eu tinha que buscar Sirius! Tinha que buscar Sirius! Tinha!

Relutei contra o aperto de Lupin, o que o fez me segurar mais forte.

– Esquece, Lily, ele já está morto. - Ele disse com a voz amargurada.

Morto? Quem falou em morto? Sirius não estava morto, ele simplesmente entrou no arco, não foi? Ele só entrou...

O grito saiu rasgando minha garganta enquanto eu deixava o meu corpo cair nos braços de Lupin. Esperneei, urrei, bati, chutei mas nada passava aquela dor. Olhei pra Harry e ele estava berrando alguma coisa quando começou a seguir Belatriz Lestrange.

Minha voz falhou e meu corpo perdeu as forças. Sirius, Sirius, Sirius, Sirius...

Tentei me desvencilhar de Lupin, mas nada do que eu fazia conseguia me soltar, até que mordi a mão dele que me soltou. Aproveitei sua distração e corri atrás de Harry.

Quando ouvi Harry gritando me desesperei. Não o Harry. Pensei enquanto pegava a varinha. Não o meu Harry.

Corri até onde os gritos ecoavam e vi Harry deitado no chão sendo, de alguma forma, possuído. Mas Dumbledore estava ali também. Quando tentei dar um passo, uma barreira invisível me impediu. Olhei para Dumbledore que apontava a varia para a minha direção.

– Me deixe passar! - Gritei batendo barreira - Me deixe passar, seu velho idiota! Faça alguma coisa! Harry! Harry! Por Favor! Por favor...

Deslizei pela barreira sentindo as lágrimas inundarem o meu rosto. Ainda batendo com força na parede invisível, via Harry voltando à sua cor normal. Voldemort apareceu do lado no mesmo tempo em que aurores começaram a aparecer no ministério. Rapidamente a figura pálida e esguia desapareceu e os cochichos começaram.

Bati mais forte na barreira e ela desapareceu. Corri de encontro ao meu irmão e passei a mão em seus cabelos. Sua respiração estava falha e havia alguns cortes em seu corpo. Ele abriu os olhos devagar e sorriu.

– Quando o meu sobrinho crescer, vou dizer pra ele que pensei nele quando Voldemort estava me possuindo. - Ele disse

– Por que pensou nele?

– Porque pensei em amor.

FIM DA PARTE I


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Notas finais do capítulo

Sim, chorei horrores escrevendo esse capítulo, e perdoe-me porque tive comentários suficientes pra deixar Sirius viver, mas não quis discordar da tia Jo. Enfim, espero que tenham gostado do capítulo. Reviews?



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