Got A Secret, Can You Keep It? escrita por GossipGirl, Gaby Weasley Malfoy


Capítulo 17
Capítulo 17 - Choices


Notas iniciais do capítulo

Olá meus amores!!!! Matei vocês? Assustei bastante? Sim? Ótimo!!!! Sim sou muito má. Mas enfim, como eu tenho outra fic, eu vou botar aqui pra vocês darem uma olhada: http://fanfiction.com.br/historia/408493/The_Hellowbacks/

Enfim, espero que gostem do capítulo!

OBS: Ameeeei os comentários! Continuem comentando!!!!

xoxo Gossip Girl



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Uma luz forte invadiu a minha visão. Meu corpo doía como se hipogrifos tivessem cavalgado encima de mim. Olhei para o meu corpo e fiz uma careta, não tinha nada de errado com ele, então por que doía tanto?

Me levantei e percebi que estava numa casa familiar, não era a dos Drusley, não era a de Sirius e nem a Toca, mas tinha vagas lembranças dela. Andei pela casa e encontrei um porta retrato qual a foto mostrava um casal feliz brincando com seus filhos, pareciam gêmeos, um menina e um menino. Não. Eram eu e o Harry e meu pai e a minha mãe!

Éramos uma família feliz, Lily. - Ouvi uma voz atrás de mim dizer. Me virei e me dei de cara com uma mulher ruiva de olhos verdes. Era ela.

– Mamãe? - Sussurrei sem encontrar a voz.

– Sim, meu amor! - Ela disse se aproximando de mim. Ela pegou uma mecha do meu cabelo e enrolou nos dedos. - Você está tão grande! E está linda!

Senti um nó na garganta logo seguido de uma dor no mesmo lugar. Meus olhos se encheram de lágrimas e meu corpo fraquejou. Era a minha mãe!

– Ah, querida! - Ela disse também chorando. Eu simplesmente me agarrei nela, pulei em seus braços como a filha carente que sou. As lágrimas saiam dos meus olhos com facilidade e os soluços eram cada vez mais frequentes e altos. - Está tudo bem, a mamãe está aqui! Esta tudo bem.

Ela afagava meus cabelos enquanto molhava toda a sua blusa. Depois de longos minutos aos prantos, ainda sem coragem de me afastar dela, me acalmei e as lágrimas pararam de cair.

– Você não sabe o quanto eu esperei pra poder te ver de novo, querida! - Ela falou. Me apertei mais em seu abraço.

– Você não sabe o quanto eu esperei pra te chamar de mãe. - Disse. Ela me afastou e limpou os vestígios de lágrimas do meu rosto. Ela sorriu e me conduziu para o sofá.

Essa era a minha casa antes de Voldemort ataca-la. Eu viveria aqui se aquela coisa não tivesse matado os meus pais. Mas eu não queria me importar com aquilo naquele momento, eu estava com a minha mãe!

– Por que estou aqui, mãe? - Perguntei.

– Você escolheu vir pra cá, filha. - Ela disse simplesmente.

– E-eu escolhi? - Perguntei e ela sorriu.

– A vida é cheia de escolhas, meu amor. - Ela acariciou o meu rosto - E você escolheu vir.

– M-mas...

– Filha, você se lembra do que aconteceu? - Ela perguntou. Reforcei a minha memória e me lembrei de Lucius Malfoy me jogando contra a estante de profecias. Me lembrei do meu bebê. Passei a mão em minha barriga me perguntando se ele ainda estava ali. Assenti para a minha mãe.

– Sim, me lembro. - Respirei fundo - Eu estou morrendo?

Ela pegou na minha mão e a acariciou.

– As vezes nós nos damos os próprios desafios, querida. Você pode ficar aqui se quiser. - Ela disse - Mas pra cada ação há uma reação. Se escolher ficar, você vai deixar sua vida lá, você vai morrer. Mas se escolher voltar, você ainda vai estar viva.

– Mãe, aonde estamos? - Perguntei cada vez mais confusa.

– Estamos do outro lado, querida. Num tipo de transição. Aqui, nesse lugar, o seu subconsciente toma controle e te mostra o que você mais quer, e espera que você escolha entre viver e morrer.

– Mãe... - Disse já sentindo as lágrimas escaparem do meu rosto. Dessa vez ela não as limpou. - A senhora escolheu... ir?

– Fui atingida por uma maldição, Lily. Maldições não te deixam escolhas.

Assenti ainda assimilando cada detalhe da nossa conversa. Então isso era um teste, nada é real.

– Venha comigo, filha. - Minha mãe disse se levantando. Fiz o mesmo e a segui para o jardim. - Pense no seu futuro, feche os olhos.

Fechei os olhos e deixei meu pensamento vagar pelos meu desejos mais insanos, pelas minhas escolhas mais patéticas, pelos meus erros mais imperdoáveis, pelos meus acertos mais gloriosos, pelas minhas incertezas mais estúpidas e finalmente pelas minhas certezas. E eu tinha certeza de uma coisa, eu queria uma família.

– Abra os olhos, querida. - Minha mãe sussurrou em meu ouvido.

Fiz o que ela mandou e me surpreendi pelo cenário que vi. Um menino de cabelos platinados correndo pelo jardim, não tinha mais que 10 anos. Logo atrás dele havia uma mulher de cabelos ruivos tentando correr atrás dele. Notei que sua barriga estava enorme, o que significava que ela estava grávida.

– Jonathan! Volte já aqui! - A mulher de cabelos de fogo ponderou, parando de correr atrás do menino, o que não o fez parar de brincar. A mulher respirou fundo e passou a mão nos cabelos desgrenhados.

Um homem de cabelos da mesma cor do menino entrou na visão e abraçou a moça de cabelos ruivos de forma que encostasse o queixo no ombro dela.

– Amor, deixe a criança brincar! - Ele disse acariciando a barriga da mulher.

– Já está quase na hora do jantar e ele ainda não tomou banho! - Ela disse cruzando os braços irritada.

– Não se estresse, faz mal pro bebê! - Ele falou a virando pra si e lhe dando um beijo na boca.

– Mamãe fez xixi nas calças, mamãe fez xixi nas calças! - O menino cantarolou se aproximando do casal. A mulher olhou para as calças e arregalou os olhos.

– A bolsa estourou! - Ela falou assustada.

– A bolsa estourou! - O homem respondeu atônito. Logo depois tomou o menino no colo e o girou no ar - A BOLSA ESTOUROU!

O menino ria descontroladamente no colo do pai e a mulher de repente soltou um gemido.

– Contrações! - O homem falou botando o filho no chão. - Temos que ir!

E logo acabou a visão.

Quando percebi, eu estava chorando silenciosamente.

– Você sabe quem são? - Minha mãe perguntou e eu assenti.

– Sou eu, Draco e os nossos filhos. - Disse limpando algumas lágrimas. Acariciei a minha barriga dessa vez tento certeza que o meu filho estava ali.

– Então, querida. Escolha! - Minha mãe falou. - Escolha!

Eu já sabia o que eu riria escolher. Claro que eu gostaria de ficar com a minha mãe, mas eu tinha um filho pra cuidar, uma família pra criar. Olhei para a minha mãe e dei um último abraço nela.

– Promete que isso não vai ser apenas um sonho? - Perguntei baixinho.

– Prometo, meu amor.

– Promete que vai sempre se lembrar de mim e do Harry?

Sempre.

Ainda a abraçando, fechei os olhos e escolhi. Mas não escolhi aquela cena, escolhi estar no mesmo lugar onde estava antes, lá, no departamento de mistérios, basicamente toda fodida. Mas era lá que tinha que recomeçar. Eu tinha que conquistar a minha própria família, eu tinha que viver.

Quando abri os olhos, a primeira coisa que vi foi a cor cinza. Respirei fundo e senti os dois braços de Draco me ajudar a sentar. Eu já não estava mais coberta de vidros, embora ainda estivesse naquela mesma sala.

– Nunca mais me assuste desse jeito! - Ele disse passando a mão no meu rosto freneticamente. Eu assenti e segurei a sua mão botando a mesma na minha barriga. Sua mão acariciou a minha barriga e vi que ele estava sorrindo.

– Nosso bebê. - Ele falou e eu assenti.

O nome dele vai ser Jonathan.


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Notas finais do capítulo

Colé, parceiras????? Gostaram do capítulo?? Recompensou o susto que eu dei em vocês? Reviews????