Got A Secret, Can You Keep It? escrita por GossipGirl, Gaby Weasley Malfoy


Capítulo 14
Capítulo 14 - New life


Notas iniciais do capítulo

Desculpa a demoraaaaaaaa! Eu sei, eu sei.Mas eu to estudando pra caramba, e tals... Período de prova é um cú. Mas enfim, tá aqui um puta capítulo. Eu acho que vocês vão pirar com esse daqui. Não se esqueçam de comentaaaar! xoxo Gossip Girl



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P.O.V Draco Malfoy

Mas que porra Pansy estava pensando quando ela bolou esse plano ridículo? Ela tem o que na cabeça? Testículo de dragão?

Atravessei o Salão Principal determinado, e quando cheguei à mesa da Sonserina, dei um tapa forte nela, o que fez todo mundo virar o olhar para mim.

– Então quer dizer que a vadia tá tentando acabar com o meu relacionamento? – Gritei em direção à Pansy

– O que? – Pansy falou tranquilamente

– Você acha que eu sou idiota, Pansy? – Disse indo em direção a ela. – Lily me contou tudo, inclusive o negócio do professor. E me contou também, que viu você se agarrando com Crable depois que o efeito da poção polissuco tinha passado.

– Como assim? – Pansy perguntou já aflita. Haha peguei a vadia no flagra

– Deixe-me explicar, você está tentando fazer com que eu e minha namorada nos separemos, e sim, eu estou namorando com a Lily, mas você não vai nos separar, sabe por que? – Perguntei quase socando a cara dela. Como pude trair Lily com esse cão? Literalmente! – Porque eu a amo.

Ok. Isso não foi bem o que eu esperava dizer na cara dela. Na verdade, isso não foi bem o que eu esperava dizer. As palavras fluiram da minha boca simplesmente assim. Sem mais nem menos. Talvez por que eu dizia pra Lily isso o tempo todo. Mas me lembrei que nunca tinha ditto isso pra ela. Eu falei aquilo porque eu o sentia. Eu amo Lily Potter. E eu estou fodido!

P.O.V Lily Potter

Ouvir aquilo saindo da boca de Draco me fez engasgar com a minha própria saliva.

Idiota, não?

Mas quem se importa? Ele disse que me ama!! Draco Malfoy ME AMA!

E mais! Ele estava dizendo bem alto e claro! E mais! Ele estava dizendo bem alto e claro para PANSY BULDOGUE PARKINSON!

Definitivamente, esse é o melhor dia da minha vida.

Não sei porque, mas as lágrimas começaram a descer dos meus olhos. Na verdade, eu só percebi que estava chorando quando Pansy se virou para mim, que estava atrás de Draco, e deu um sorriso debochado.

– Desde quando você a ama? – Ele disse ainda com aquele sorriso. Mas eu não me importava. Sabe por que? DRACO MALFOY ME AMA!

– Isso não te diz respeito. Não quero que você fique se metendo aonde não foi chamada! – Draco disse como um rugido.

– Como assim não fui chamada, Draco? – Pansy se levantou, ficando cara a cara com Draco. E eu, instintivamente, fiquei na fente dele. Não quero ela perto do meu macho. – Eu pensei que você tinha me chamado naquela noite…

Ok. Eu disse que ninguém ia estragar o meu dia, mas aquela menina estava despertando algo monstruoso dentro de mim.

– Cale. A. Boca. – Draco rosnou

– Por que? – Ela disse sínica – Você não a ama? Então conte pra ela! Conte que você estava transando comigo. Conte que enquanto vocês estavam juntos você só estava contando os segundos pra conseguir ir pro salão communal da sonserina pra conseguir um boa trepada. Porque é isso o que você sempre quis. Uma trepada.

Foi como se tudo estivesse se esvaindo do meu corpo. Demorei um pouco para entender todas as suas palavras.

Olhei pra Draco, e ele estava olhando pra Pansy com toda a raiva que ele tinha. Nunca vi draco olhar com tanta intensidade e raiva antes.

Isso significa que é verdade.

Tudo o que ela falou é verdade.

Me afastei de Draco como se tivesse tomado um choque.

– Lily… - Ele tentou falar

– Não. Toque. Em. Mim. – Falei. As lágrimas que antes caiam de felicidade caiam agora de tristeza.

Nunca fui amada por muitas pessoas. Ser amada, principalmente quando você não tem pai ou mãe, é a melhor sensação do mundo. E sentir amada por Draco foi bom. Não, foi magnífico. Foi a melhor sensação que já senti na minha vida. Mas durou pouco.

Estava tão desorientada, que estava me sentindo tonta. Tudo girava ao meu redor. A minha visão começou a ficar embaçada. Já não tinha mais minha visão periférica. Eu estava perdendo o foco.

Instantaneamente me segurei em alguém. Não sabia quem era. Essa pessoa falava coisas. Mas eu não conseguia entender.

Como um tapa, tudo parou subtamente. Minha visão estava totalmente açugada de novo. Mas isso não melhorou a sensação. Apenas piorou.

Senti uma pressão na boca do estômago. Minha boca pareceu salivar. Mas não estava com fome. Um gosto estranho se apoçou da minha boca.

Foi o tempo de me segurar mais ainda na pessoa e vomitar tudo oq ue eu tinha comido no dia nela. E depois perdi os sentidos.

P.O.V Draco Malfoy

Segurei Lily quando ela caiu. Podia sentir o fedor do vômito na minha camisa, podia ver as pessoas desesperadas, mas eu não me importava. Eu só queria leva-la pra enfermaria. Mas quando pensei em fazer isso o irmão dela cehgou.

– Eu acho que você já fez bastante por hoje. – Ele falou e foi como se tivessem me dado um tapa na cara.

Eu vi o irmão da mulher que eu amava a levando para longe de mim. Para provavelmente nunca mais vê-la.

Sim, estou sendo dramático como sempre. Nunca quis tanto ir pra casa e pular no colo da minha mãe e chorar.

O que eu fiz?

Por que eu o fiz?

Pra que eu fiz?

Se eu pudesse voltar atrás não faria nada disso. Teria apenas feito o que meu pai…

Puta que pariu.

Meu pai.

Ele vai me matar.

Olhei pra Pansy.

Eu poderia mata-la agora. Eu estava prestes a fazer isso quando Zabini me pegou pelo braço e me levou para fora do Salão principal.

P.O.V Harry Potter

Botei Lily em uma das macas da enfermaria e a olhei. Mas que droga ela estava fazendo namorando com Malfoy?

Logo Hermione e Rony chegaram à enfermaria e se sentaram nas cadeias do meu lado.

Olhei para a minha irmã ali, desmaiada enquanto Madame Pomfrey a examinava e senti um vazio no meu coração.

Se eu a perdesse eu não teria mais ninguém.

– Harry… - Hermione falou. – Ela vai ficar bem. Provavelmente foi o choque da emoção e a pressão sanguínea abaixou!

– Desde quando você sabe tanto de pressão sanguínea?

– Meus pais são medicos, Ron. – Hermione rolou os olhos.

– Eu vou matar o Malfoy quando eu sair daqui. – Disse socando a minha própria mão.

– Posso ir com você? –Ron disse com raiva.

– Vocês não vão fazer nada com ele. – Madame Pomfrey nos interrompeu.

– E por que? – Rony perguntou.

– Porque ele é provavelmente o pai do filho dela.

Meu coração pareceu parar por alguns segundos.

Filho?

Como assim?

Olhei para Hermione e Rony e eles pareciam estar no mesmo estado que eu.

– Quando resolverem falar alguma coisa, me avisem. – Madame Pomfrey continuou – A menina acorda daqui a 10 minutos.

Olhei para a minha irmã. Lembrei da menina de 11 anos que precisava da minha proteção porque Duda Drusley fazia bullying com ela. Lembrei da menina que chegou em Hogwarts. Lembrei que ela era a minha irmã. A única que esteve do meu lado por tudo o que eu pssei.

Mas então por que não consigo mais ver essa menina?

Oh, céus! Ela só tem 15 anos! No que ela estava pensando?

Fora isso, ainda tem Voldemort! E todos sabem que os pais do Malfoy são comensais!

Oh, Lily, o que faço com você?

P.O.V Lily Potter

Abri os olhos e me dei de cara com um Harry furioso.

Me sentei no que parecia ser uma maca. Levei um tempo pra raciocinar que estava na enfermaria.

Quando vi que Hermione e Rony estavam com uma cara preocupada percebi que tinha algo errado.

E me lembrei.

Me lembrei de Pansy, de Draco, de tudo o que eles fizeram juntos. E aquilo me trouxe a tristeza mais uma vez.

Harry andava de um lado para o outro.

– Harry… - Tentei falar

– Por favor só me explica uma coisa. – Ele disse se virando para mim com o rosto vermelho de raiva – Você estava dormindo com o Malfoy?

Ok, fodeu.

– Harry…

– Só responda, Lilly! – Disse Hermione de cabeça baixa – Para o seu bem.

– E-eu… - Tentei dizer. Mas subitamente fiquei com vergonha. Fiquei com vergonha de ser tão burra. Oh, céus, eu era a pessoa mais burra desse colégio!

– Lilly…

– Me desculpa! – Disse já deixando as lágrimas cairem – Eu fui tão ingênua. Tão ridiculamente ingênua!

– Lilly. Eu preciso falar com você. – Ele disse sério e pegou na minha mão. – Preciso que você mantenha a calma, ok? – Assenti – A partir de agora, você não vai ter que cuidar só de você.

– Como assim? – Perguntei confusa.

– Você vai ter que dobrar a sua responsabilidade agora, Lily. Vai ter que conciliar isso com a escola. Vamos ter que proteger vocês numa casa com o total de proteção e…

– Harry! – Disse desesperada. Do que ele estava falando? – O-o que? Como assim? Do que você estava falando?

– Lilly. – Ele suspirou. – Você está grávida.

Isso só pode ser uma piada. E uma bem sem graça.

– Harry, não! Você está delirando! – Disse rindo forçado. Isso não pode estar acontecendo

– Eu queria estar delirando, Lilly. – Ele disse abaixando a cabeça. O que? Eu não poderia estar grávida. Não mesmo.

Sim, eu transei com o Malfoy, mas não é todo dia do mês que os meus óvulos descem. Sim, eu estou com o humor bipolar esses dias, mas é só a TPM.

E foi ai que eu me toquei.

Já era pra eu ter menstruado. Era para eu ter menstruado nos dois últimos meses, e eu não menstruei. Mas a minha mesntruação É irregular. Então eu não me importei…

Será possível? Eu estar grávida? Carregando um filho do Malfoy?

Senti as lágrimas caindo do meu rosto. Harry apertou a minha mão com força.

Como eu iria terminar Hogwarts? Como eu iria criar uma criança sozinha?

Porque é mais que óbvio que Malfoy não iria aceitar esse cargo. Afinal, ele me traiu antes mesmo de transar comigo.

Meu Deus… Como eu iria criar uma criança em meio a esse tempo de escuridão, onde Voldemort poderá reinar?

Como vou esconder essa criança dos seus próprios avós, que são comensais da morte?

Eu gostaria de ter agora a minha mãe e o meu pai me apoiando. Gostaria que alguém me dissesse que tudo iria ficar bem.

Mas não vai. Não tem como ficar bem.

Eu estou grávida! Grávida de um cara que nem sequer quer saber da minha existência, quanto mais da do meu bebê.

Instintivamente passei a mão sobre minha barriga.

Meu bebê.

Eu não poderia ter um bebê. Eu só tenho 15 anos! 15! Isso é loucura.

E eu sou a louca. Porque isso só acontece com irresponsáveis. E eu fui uma irresponsável.

Eu poderia apenas pedir para Madame Pomfrey pra me dar uma poção que mate o feto.

Seria tão mais fácil.

Mas algo dentro de mim se contrai. Não posso matar essa criança. Ela é o meu bebê.

Senti que Hermione e Rony me abraçaram, e o meu choro aumentou, se tornando soluços.

O que eu iria fazer da minha vida?

***

Acordei e vi que Dumbledore estava parado na minha frente. Ele me olhou e sorriu. Quase pude sentir algo me fazendo carinho. Dumbledore é um bom homem.

Ele se aproximou da maca e pegou a minha mão.

– Preciso conversar com você, querida. – Ele disse. Assenti. – Ninguém pode saber que estou por aqui, ok? – Assenti mais uma vez – Essa criança, que está dentro de você, precisa estar segura.

Acariciei o meu ventre por instinto.

– Preciso que você seja forte. – ele continuou – Você não pode, em hipótese nenhuma, contar dessa criança para Draco, ok?

Eu assenti pela trceira vez. Bom, contar para o Malfoy não era lá uma coisa que estava na minha mente.

– Dumbledore… - Comecei – Como vou conciliar a escola com o bebê?

– Isso é o de menos, querida. Temos que nos concentrar em proteger essa criança. Voldemort não pode, nem por um segundo, saber que essa criança existe, entendeu? – Ele disse extremamente preocupado. Assenti, por que era a única coisa que eu parecia conseguir fazer.

Então a minha visão foi embaçando, embaçando, embaçando….

Até que eu realmente acordei.

Vi que estava sozinha na enfermaria.

Mas que merda de sonho foi aquele? Como foi tão real? Balancei a cabeça para tirar aquele sonho da mente.

Olhei para a minha barriga sem acreditar ainda que havia uma criança ali dentro. Passei a mão por toda sua extensão. Sorri terna.

E se fosse um menino? Qual seria seu nome?

E se fosse uma menina? E se nacesse ruiva? Ou… loira?

Eu já podia sentir as lágrimas vinda, mas antes de chegarem, alguém abriu a enfermaria.

Vi Harry com sua capa de invisibilidade na mão.

– Estou indo pro mininstério. – Ele disse ofegante. – Posso não voltar.


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Notas finais do capítulo

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