Got A Secret, Can You Keep It? escrita por GossipGirl, Gaby Weasley Malfoy


Capítulo 13
Capítulo 13 - Descobertas, encrencas.


Notas iniciais do capítulo

Olá amoooooores!!!!! Desculpa a demora, mas estou tendo que estudar muuuuuuuito, e me deu um bloqueio esses dias, mas, finalmente, VOLTEI MEUS AMOREEEEES!!!!!!!!! Pois é, não deixem de visitar a outra fic: http://fanfiction.com.br/historia/309496/Got_A_Secret_Can_You_Keep_It/



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/309496/chapter/13

A vida em Hogwarts estava pior do que nunca poderia estar. Depois que Dumbledore se foi, Umbrigde estava cada vez mais rigorosa, e Filch, aquele velho maldito, apoiava o simples suspiro que a Sapa bocuda dava.

  Draco e eu estamos cada vez mais firmes, o que é estranho porque há alguns meses atrás se alguém me dissesse que estaria incondicionalmente apaixonada por Draco Malfoy eu provavelmente iria espancar essa pessoa até a morte.

  Mas agora tudo me parecia real, até demais.

  Harry tem andado muito estranho, principalmente depois de Dumbledore se foi. O que eu entendo, claro. Porque até o que sabemos o único bruxo mais temido que Voldemort é Dumbledore, o que significa que estamos fritos sem ele.

  Fora isso, ainda tem os N.O.M.S que começaram há uma semana, e eu não poderia estar mais estressada.

  Snape estava cada vez mais estranho, confuso e isso estava cada vez mais me deixando curiosa.

  E foi por isso que eu descidi vasculhar a sala do seboso. Simples assim. Afinal, nada que uma capa da invisibilidade não resolva.

  Estava um pouco medrosa quanto a vasculhar a sala de Snape. E com razão, era tudo tão… oleoso.

  Sem brincadeira. Tudo parecisa estar num pote de vidro com um liquido estranho: incetos mortos, folhas de poções e tudo mais. Os livros tinham aspecto empoerado e velho. Enfim, nada que me interessava.

  Procurei por gavetas, mas tudo o que achei se resumia em fileiras e mais fileiras de ingredientes de poções e livros de “Como ser um bom professor de DCAT”. Bom, ao que parece, ou ele nunca leu aqueles livros, ou o autor é um tapado.

   Estava perdendo a paciência até que encontrei um fundo falso na gaveta da mesa de madeira.

  Tinha um emaranhado de papéis, ou melhor, cartas. Alguns de uma tal de “Narcisa” e outras de Dumbledore. Bom, nada melhor do que abrir uma carta, não é mesmo.

  Abri uma de Dumbledore que dizia:

  “Caro severo,

  Estou lhe escrevendo essa carta não só para pedir que compareça à minha sala hoje a noite, mas para poder lhe explicar o porque de ser você a dar aulas para Harry.

  Severo, sei que nunca demonstrou afinidade o com o garoto Potter, mas faça isso por ela.

  Creio que se for eu o responsável a tirar a penetração do Lord Voldemort da cabeça de Harry, temo que possa piorar a situação.

  Severo, meu amigo. Tenho estado alguns dias for a da instituição de Hogwarts, como todos sabem. Mas me encontro num lugar fácil de ser encontrado, ao contrario do que muitos pensam.

O ministerrio não é um lugar tão óbvio quando se tem um bom esconderijo.

  Acho que você sabe onde estou, não sabe, Severo?

  Mas enfim, não se esqueça de dar aulas ao garoto, Severo.

  Dumbledore.”

  A carta era, de cara, falsa. Afinal, qual outro motivo, senão a carta ser falsa, para ela estar à margem de qualquer rebelde, como eu, que resolvesse entrar na sala do professor, que era “o melhor amigo” de Dumbledore, Severo Snape?

  Enfim, guardei a carta em seu devido lugar, mas quando estava prestes a sair da sala, já com minha capa da invisibilidade vestida, a porta se abriu subitamente.

  A cena a seguir pode conter fatos traumatizante, portanto, não recomendo ninguém a ler. Mas se você for como eu, curioso, vai ler até o final.

  Mas o preço é caro.

  Saber que o meu professor de Poções estava gostando de mim era fácil depois de vê-lo quase arrancando a blusa da ex-namorada do meu namorado.

  Ah, sim. Se você pensou em Pensy Buldogue Parkinson se agarrando com o professor de Poções, Snape, você acertou.

  O fato de a cena ser tão chocante a ponto de não conseguir me mexer, talvez, fosse o único fator bom. Afinal, não iria ser descoberta.

  MAS QUE PORRA ESTAVA ACONTECENDO?

-       Ah, querido, esse nosso plano está dando certo, não? – Pansy falou com uma voz arrastada.

-       Claro, Pen… - Disse Snape. Eca!

-       Ah, professor, que tal você me dar uma lição, hein? – Ela disse manhosa e eu quase vomitei.

-       Ah, você quer uma lição, sua aluna safada? – Snape disse, e dessa vez, eu realmente quase vomitei. Mas tinha algo de errado.

  A cara de Snape parecisa estar… trêmula? WTF? Seu tamanho diminuiu, as roupas ficaram mais largas, e sua cara tremulava tanto que não era perceptível as características de seu rosto.

  Mas tudo fez sentido quando, ao invés de ver Snape, vi Crabble, um dos macacos de Draco.

-       Ah, que pena que o efeito da poção passou tão rápido… - Pansy disse fazendo um biquinho. Como, por Merlin, Draco conseguiu ficar com essa garota?

-       Ah, Pen. Não importa! – Disse o macaco e eles começaram a se beijar calorosamente. Eu não acredito que iria ficar vendo isso até as minhas pernas darem o ar da graça e andarem. Mas de repente Pansy parou o beijo e riu.

-       Será que aquela idiota da Potter acreditou mesmo que era o Snape atacando ela? – Ela riu.

-       Ah, Pensy, esquece aquela lá! – O menino disse. Como assim? Agora tudo fazia sentido na minha cabeça! Nunca foi o Snape! E… “aquela lá” é a sua mãe, Crabble! Mas por que eles estavam fazendo aquilo?

-       Mas é isso o que ela consegue por ficar mais tempo do que o permitido com o Draquinho! – Ela disse ainda com o biquinho ridículo dela. Ah, a resposta da minha pergunta se formou em minha mente e me lembrei da ameaça que ela me fez. AQUELA VADIA!

  Finalmente minhas pernas voltaram a funcionar. Saí da sala sem fazer nenhum barulho e sem deixar vestígios de que mais alguém do que eles dois estavam lá. AAAAAAAH MAS AQUELA BULDOGUE VAI TER A DELA JÁ JÁ!

  Cheguei no salão communal da grifinória e tudo o que eu queria era me jogar na minha cama e tirar uma boa noite se sono. Mas, infelizmente, eu tinha que estudar, ainda que fosse 23:30 da noite, para os N.O.M.S.

  Às 01:30 foi para o dormitório parecendo mais um zumbi e simplesmente caí na cama, esperando o sono chegar.

  Mas o engraçado foi que ele não veio.

  No terceiro ano, quando eu acidentalmente entrei em um dos pensamentos da penseira de Snape, e o vi falando com Dumbledore “Eu a amo, Dumbledore, mais do que tudo.” Eu pensei que era brincadeira. Afinal, que só tinha 13 anos, e pra mim Snape não poderia amar ninguém. Antes de saber que ele era da Ordem, eu pensei que ele era o vilão. Mas ouvi-lo falar “A Lily é maravilhosa, Alvo. Tudo nela é perfeito” me deu uma nausea.

  É por isso que ele me trata tão bem em suas aulas. Mas eu só tinha 13 anos… Como um adulto que sei lá quantos anos poderia estar apaixonado por mim?

  Mas foi quando eu estava no banheiro falando com Hermione sobre o assunto, a Pensy escutou tudo e eu soube, que no momento em que ela tinha essa informação, ela poderia fazer da minha vida o próprio inferno.

  Mas agora eu já sei de todo seu plano.

  Planos de vingança passaram-se diante da minha mente até que fosse dormir. Eu tinha uma certeza: iria contar o palno dela para Draco.

  E o bicho vai pegar.

  Acordei com cara de dementador da porra. Me desculpe o xingamento, mas meu humor está bipolar ultimamente.

  Me arrumei e fui para o Salão Principal. Me sentei na mesa e comi como uma condenada. Merlin, nunca senti tanta fome na minha vida. Harry se sentou ao meu lado e me olhou horrorizado.

-       Mas pra que tanta gula? – Ele perguntou.

-       Ah, cala a boca, até parece que nunca viu uma pessoa comendo!

-       Ah, sim. Uma pessoa até que eu já vi, mas não um monstro!

-       Harry, você está com algum problema? – Falei irritada. Harry fechou a cara. Ele tinha um problema, e de acordo com a minha “bola de cirstal” o problema começava com Cho e termina com Chang, mais conhecida como japa medonha. – Então não desconte seus problemas em mim.

  Mais uma manhã de N.O.M.S. Eu poderia enlouquecer a qualquer minuto. Eu sentia isso. Cada célula do meu corpo estava pedindo arrego.

  Estava indo para a biblioteca quando senti que alguém me puxou para o lado e me enfiou num armário de vassouras.

  OK, AGORA VIROU MODA FICAR ME PUXANDO PRA ARMÁRIOS DE VASSOURAS! TENHO CARA DE BRUXA? Ah, sim, eu sou uma. 

-       Hey!! – Disse aquela voz rouca que eu amava.

-       Ah, é você! – Disse botando a mão em seus ombros. – Da próxima vez você faz isso com delicadeza. Ok, amor?

-       Shiii…. – Ele falou e me beijou. Eu sei que eu deveria ter acostumado, é que isso ainda é novo pra mim, embora eu conhecesse cada parte da boca do loiro.

  Na verdade, acho que isso não deveria se chamar “Armário de Vassouras” mas sim “Armário do 69”.

  Parei de beija-lo.

-       Preciso falar com você! – Falei ofegante.

-       Precisa ser agora? – Ele falou beijando meu pescoço.

-       Sim. – Disse e ele suspirou decepcionado.

-       Fale.

-       PansyfezcomqueCrabblevirasseSnapeprameagarrarefazercomquevocêterminassecomigo. – Falei tudo de uma vez.

-       O que? – Ele disse confuso. Respirei fundo.

-       Pansy fez com que Crabble virasse Snape pra me agarrar e fazer com que você terminasse comigo.

-       Como assim? Como você soube?

  Contei tudo pra ele. Tudinho. Sabe o que ele fez? Simplesmente saiu so armário de vassouras. De novo. Como da outra vez. Acho que eu deveria começar a me acostumar.

  Meu estômago roncou. Ah, Deus que fome. Cheguei no salão principal e vi Draco com o rosto vermelho assim como o de Pansy. Mas tinha um detalhe, ela estava chorando.

  O bicho pegou.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Reviews?



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Got A Secret, Can You Keep It?" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.