Got A Secret, Can You Keep It? escrita por GossipGirl, Gaby Weasley Malfoy


Capítulo 12
Capítulo 12 - Filhos e família.




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Olá meus queridos e lindos leitores. Como ninguém lê as notas quando estão no lugar das notas. E não culpo vocês, afinal, também faço isso. Porém, eu realmente preciso da opinião de vocês. Eu e a Gaby estamos fazendo uma nova fic, de HP com personagem principal sendo Draco, claro. Mas ela ainda não está finalizada, o que significa que se eu posta-la agora eu irei demorar bastante pelo fato de "Got a Secret" também não estar finalizada. Mas mesmo assim queria perguntar a vocês se estariam dispostos a ler a nova fic. Por favor me respondam nos comentários. Obrigada. 

xoxo Gossip Girl.

P.O.V Lily Potter

- Draco… - Chamei o loiro que estava, provavelmente dormindo, ao meu lado. Me virei para encara-lo. E minha conclusão estava certa. Draco dormia como um anjo. – Draco… - Passei a mão em seus cabelos. Ele fez uma cara engraçada, e se virou. Sacudi ele um pouco. – Draco! Nós perdemos todas as aulas da tarde, temos que ir para o jantar.

- Não… - Disse ele com a voz rouca se virando e me abraçando de modo que sua cabeça ficava enterrada na minha barriga.

- Draco… - Disse acariciando seus cabelos – Vão desconfiar!

- Pelo menos podemos transar mais uma vez? – Ele perguntou me olhando com um sorriso malicioso.

- Não agora, Draco, precisamos mesmo ir. – Me levantei e procurei minha roupas que estavam espalhadas pelo chão. Senti duas mãos em meu quadril que me puxaram me fazendo ir de encontro ao corpo de Draco.

- E quem disse que nós precisamos ir para o jantar hoje? – Draco beijou meu pescoço.

- Draco… - Arfei tentando me desvenciliar dele.

- Vai dizer que você não gosta? – Ele disse passando a mão por todo meu corpo. Estendi minhas mão até poder sentir os fios macios intrelaçados em meus dedos.

- Mais uma vez então? – Perguntei me virando pra ele e o vendo com um sorriso malicioso antes de me beijar calorosamente.

Mais uma vez nós fizemos amor e logo depois fui direto para o salão principal, onde todos já se encontravam comendo.

Entrei alguns minutos antes de Draco, para desfarçar. Preparei-me para os ataques de perguntas que meu irmão e Rony iriam fazer.

Assim como na outra vez que tinha “fugido” com Draco, inventei uma desculpa: “Ah, Harry, passei o dia inteiro na enfermaria com dor de cabeça. Não sei o que deu em mim.”

Mas quando cheguei na mesa da Grifinória, Harry estava com uma cara de que nada poderia estragar o seu dia. O que era estranho, porque ultimamente Harry anda mais estressado que Snape com preguiça de lavar o cabelo.

Olhei para Hermione procurando explicações. Ela se inclinou de forma que pudesse sussurrar em meu ouvido.

- Ele beijou a Cho Chang. – Ela falou. Oh, Droga. Procurei por Gina na multidão de vestes vermelhas, cor da nossa casa. Não a encontrei em lugar nenhum.

Me obriguei a engolir algumas colheradas de sopa de lula. Mas assim que meu estômago protestou contra o gosto de tentáculos salgados, me levantei junto com Hermione e fomos procurar Gina.

Entramos no dormitório feiminino e fomos direto para a ala do quinto ano. Vimos o quarto que tinha “Gina Weasley” numa plaquinha junto a outros nomes.

Abri a porta e assim que entrei percebi que a ruiva estava realmente acabada.

Gina estava deitada na sua cama e soluçando como um bebê com fome.

Olhei para Hermione que apenas se sentou na beira da cama e fez carinho em seus cabelos.

Me sentei do lado de Hermione sussurrando algumas palavras de conforto para Gina.

- E-eu tentei, Lily. – Ela choramingou – Tentei ficar com o Michel pra fazer ciúmes, mas não consegui, não depois de saber que ele ficou com a Cho.

Ela soluçou e a abracei enquanto mais lágrimas caíam de seus olhos.

Pois é, o meu dia foi bom, mas já o de Gina...

                              * * *

Bom, eu sei que já se passou duas semanas do acontecido. Ah, não! Não é disso que você está pensando, até porque já fiz mais vezes aquilo com Draco.

Estou dizendo do “incoveniente” com Snape. Eu tenho o evitado desde então.

Até certo ponto, eu sabia que ele era apaixonado por mim. Ou melhor, por minha mãe. Mas isso não vem ao caso. A questão é, de que alguma forma, mesmo com uma “paixonite agúda” por mim, ele não iria fazer isso. Snape pode ser insuportável, mas ele não era burro. E Dumbledore confiava nele.

Claro, que tinha minhas dúvidas, sabe? Por exemplo, ele podia ser um espião que se infiltrou na Ordem, mas discutir as ordens de Dumbledore era igual a disdutir com uma parede.

Mas voltando ao assunto, tenho também minhas dúvidas de que aquele cara, embora tivesse a forma física do Professor Snape, não fosse ele.

Não sei ao certo quem realmente era, mas tinha uma súbita certeza de que Snape estava possuído ou qualquer outro adjetivo para explicar as ações dele.

Primeiramente, nenhum professor iria atacar uma aluna em plena madrugada na Sala Precisa por questões óbvias – Filch. Segundo, a maneira como não enfrentou Draco e mostrou vulnerabilidade não eram características do Professor Snape. E, por final, Snape, de alguma forma, sabia onde eu estaria e que horas estaria. O que me faz pensar que foi um plano arquitetado. Mas por quem? E por que?

Porém, nada melhor que um cuidado precipitado.

A proximidade nos N.O.M.S estava me deixando louca. Desde que a Sapa bocuda da Umbridge demitiu Prof. Trelawney, todos os professores estão tendo mais cuidado, o que não se aplica a Hegrid, é claro, já que trouxe o seu “irmãozinho” de carona com ele.

Gostaria que Fred e George tivessem me levado com eles para longe de Hogwarts, embora eu sabia que iria sentir falta de Draco.

Na verdade, nunca pensei que pudesse querer sair de Hogwarts. Mas nesse exato momento, tudo o que me resta é pedir arrego. Juro.

Veja bem, tudo está indo por água abaixo, ou melhor, eu vou ir por água abaixo. Hermione fica no meu pé para estudar, Rony é lerdo demais para jogar quadribol e fica no meu pé reclamando que ele é lerdo demais para jogar quadribol, Harry, por sua vez, fica no meu pé porque não sabe o que está acontecendo com ele e porque brigou com a Cho, a Gina fica no meu pé porque Harry não gosta dela, e eu briguei com Draco porque descobri que ele faz parte da “brigada inquisitorial” da Sapa bocuda.

Ufa!

Mas veja pelo lado positivo, eu ainda sou a única pessoa que tem sanidade mental nessa turma. AINDA!

Bom, meu dia não foi nada do que possa chamar de “interessante”. Apenas fui para as aulas, comi, estudei e comi. E aqui estou eu, indo em direção à Sala Precisa pois hoje é uma quarta-feira, ou seja, dia de encontrar o meu namorado furioso porque briguei com ele na Sala Precisa.

Não tinha falado com ele desde segunda-feira quando nós brigamos. Na verdade, brigamos por conta de orgulho, afinal sou uma Potter e ele um Malfoy.

Me lembro de poucas coisas da briga, como “Não acredito que você se relaciona com aquela coisa que você chama de inquisidora” e “Umbrigde influencia mais do que a cicatriz do seu irmão” ou até mesmo “Não sinto que estou namorando com você, mas sim com o seu sobrenome”. Essa última não tinha certeza se fui eu ou Malfoy quem falou. Mas sei que foi dito, pois essas palavras ecoraram na minha cabeça desde segunda-feira para cá.

Entrei na Sala Precisa receosa e encontrei um Draco pensativo sentado na poltrona.

Ele olhou pra mim e se levantou. Meu coração saltou dentro do peito. Ele se levantou e veio em minha direção, mas parou a uns 5 passos.

- A comida estava boa? – Ele perguntou. Revirei os olhos. Nós estávamos um dia sem nos falar por um dia e a primeira coisa que ele fala é “a comida estava boa?”. Me aproximei dele e o beijei. Nada de mais, só apenas um encostar de lábios. Pude sentir a mão dele acariciar minha cintura.

- Me desculpa. – Falei. Ele sorriu.

- Então não acha que esta namorando meu sobrenome? – Ele disse com uma sombrancelha levantada com um ar de deboche. Ah, então fui eu quem falei aquilo.

- Bom, contanto que você esteja sendo você quando está comigo, eu namoro apenas Draco. – Disse sorrindo. – O nosso sobrenome não importa.

- Ah, que pena. – Ele fez uma careta – Porque Malfoy combina com Lilian.

- Está me pedindo em casamento? – Disse rindo.

- Ainda não, Lils. – Ele falou ainda acariciando a minha cintura. Lils era um apelido que ele inventou para mim. Lils. Era simples e combinava com o som que saía da boca dele.

Não preciso falar que passamos a noite inteira fazendo amor. Mas, talvez, uma das melhores coisas dessa vida era acordar e ver que Draco estava ao meu lado.

Estaria mentindo se dissesse que não pensei na possibilidade de eu e Draco nos casarmos. Claro que sim, acho que toda mulher sonha com seu casamento. A questão é que para mim e Draco não era tão fácil assim.

Mas quando Draco disse que “Malfoy” combinava com o meu nome eu simplesmente não pude deixar de concordar.

Assim quando acordei e olhei para ele, ali dormindo com os braços imóveis por cima de mim, não pude deixar de pensar que seria bom acordar daquele jeito para o resto da minha vida, custasse quanto for.

Como uma garota iludida, pensei em como seriam nossos filhos. Eu sei que me iludir com tudo isso seria a coisa mais errada que eu poderia fazer, uma vez que o tempo que está se arrastando é incerto, mas eu poderia pensar nos pirralhos com cabelos loiros correndo pela casa.

Senti Draco se mexer ao meu lado.

- Ta pensando em que, amor? – Ouvi sua voz rouca.

- Ah! – Corei. – Nada.

- Ah, qual é, você tava sorrindo e pensando em alguma coisa! Era eu?

- Você não é nada convencido! – Disse rindo e me virando para encara-lo. – Só conto se prometer não rir.

- Juro! – Ele disse fazendo carinho em minhas costas.

- Bom, quando você falou de casamento…

- Nunca falei que iríamos nos casar agora, amor!

- Cala a boca! Não disse que pensei isso! – Eu ri junto com ele. – Eu estava pensando, se, por um acaso, nós nos casássemos, como seriam…

- Seriam…

- Os nossos filhos. – Falei rapidamente e corei violentamente.

- Ah, amor. Essa é fácil! – Ele disse rindo. – Vão ser lindos igual ao pai!

- Claro que não! Vão ser ruivos igual a mim! – Disse. Embora tenha imaginado que nossos filhos seriam loiros.

- Claro que não! – Ele disse incrédulo – Um Malfoy nunca vai sair ruivo!

- Então não vai poder se casar comigo! – Disse embrurrada. Porém Draco beijou delicadamente meus lábios.

- Eu sacrificaria tudo, até mesmo um filho loiro, só pra poder casar com você, Lillian Potter. – Ele disse  tirando uma mecha do meu cabelo para longe do meu rosto – Ou melhor, Lilian Malfoy.

E com isso, toda a minha raiva se dissipou, e por um rápido momento toda a pressão dos N.O.M.S e todo o estresse causado pelos meus amigos foram embora. E só existia eu e Draco. Ou melhor, eu, Draco e nossos filhos. 


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Notas finais do capítulo

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