Got A Secret, Can You Keep It? escrita por GossipGirl, Gaby Weasley Malfoy


Capítulo 10
Capítulo 10 - A armadilha do Lord Voldemort


Notas iniciais do capítulo

oláaaaaaaa meu amoreeeeeeeees!!!!!!! Esse capítulo vai ter MUUUUUUUITA COISA!!!!! MUAHAHAHAHAHAHA Somos malvadas! Mas enfim, COMENTEM, e aproveitem a fic.



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P.O.V Lily Potter

Como começar a contar o resumo desses últimos dias? Ah, sim! Pelo lindo plano do meu querido irmão: a AD.

Mais conhecida como a Armada de Dumbledore, a AD é um conjunto de estudantes iniciantes na materia de “Feitiços Contra As Artes Das Trevas”, sendo esse conjunto totalmente secreto, pois a nova “Inquisidora” de Hogwarts, Umbrige, mais conhecida como sapa, não pode saber que estamos fazendo isso.

Mas por que estamos fazendo isso? Porque a velha gorda quer que sejamos torturados e mortos por Voldemort.

Ok, ela não disse exatamente isso. Mas é basicamente o que eu falei.

Todas as noites eu treinava com meu irmão os feitiços que iríamos ensinar para os estudantes. E isso pode ser cansativo, principalmente para Harry que ainda está tendo aulas de oclumência com o seboso.

Ah, esqueci de contar que se passaram 4 meses, e já estamos em Janeiro.

Harry anda tendo esses pesadelos loucos, e Dumbledore acha que, de alguma forma, Harry está conectado a Voldemort que está dando esses pesadelos, ou “visões”.

Bom, o negócio é que a coisa tá feia.

Feia mesmo.

As vezes eu acho que tive sorte em ter sido a “gêmea” que não tem a cicatriz. Mas se eu pudesse trocar de lugar com Harry, eu trocaria. Quero dizer, ele está sofrendo, e eu sofreria por ele. Na boa.

E bem, tem outra coisa que está me encomodando muito.

Meu relacionamento com o Draco.

Não o relacionamento em si. Mas…

O problema é que estamos indo muito bem.

Sei que parece ridículo, mas esse é o problema!

Veja bem, se eu e Draco nos dermos muito bem, tudo vai acabar dando muito mal! Pense comigo, todos nós sabemos que os pais de Draco são comensais da morte. E todos nós sabemos que o meu irmão tem alguma coisa a ver com toda essa história, e deixe-me dizer, eu tenho um presentimento que os Potter vão ficar contra os Malfoy quando o bicho pegar.

E ele vai pegar!

Mas enfim, tudo o que eu estou fazendo é aproveitar cada segundo. Porque de qualquer forma, eu não vou me arrepender!

Bom, agora eu estou no salão comunal da Grifinória. Sozinha.

Estava fazendo o dever que a Sra. Sapa passou. Estou quase mandando ela enfiar esse dever num lugar não muito apropriado.

Mas pra que porra eu vou querer saber quem foi que fez o feitiço expeliarmos? Do que vai fazer diferença quando eu for jogar ele na cabeça de alguém? Garanto que o cara não vai sair da varinha e me mandar uma detenção, uma coisa que a Sra. Sapa iria fazer.

Subitamente Harry entrou todo suado e cabaleando. Me levantei e fui em sua direção.

- Harry? – Perguntei – O que aconteceu?
          - Snape, aconteceu! – Ele gritou
          - O que ele fez? - O ajudei a sentar no sofa.
        - Ele entra na minha mente todos os dias e você me pergunta o que ele fez? – Ele gritou – Você é sonsa ou é impressão minha?

Ai! Essa doeu!

- Desculpa! – Ele disse apoiando a cabeça nas mãos que estavam apoiadas nos joelhos.
         - Eu entendo… Você tem muita coisa na cabeça! E você só tem 15 anos e…
         - Lily, pare de falar como se você soubesse o que eu estou passando. Você não sabe!
            - Harry…
          - Não, Lily! – Ele se levantou – Estou farto de todos olharem pra mim como se eu fosse louco, estou farto de me sentir como um! Voldemort está entrando e saindo da minha mente com tanta facilidade quanto respirar! Estou farto de ter que ser aquele que sobreviveu!
          - Harry, - Me aproximei dele – Se você quiser desabafar comigo, você sabe que eu entenderei!
             - Lily…
           - Olha, Harry. Eu sei que não faço ideia de como é se sentir você. Mas meus pais foram assassinados à 14 anos. Eu não os conheci, e sei como é o sentimento de no Natal, não ter ninguém pra dar presente ou receber. Sei como é a sensação de querer ter o carinho, a educação, a opinião, alguém pra me espelhar, e não ter ninguém nesse papel. Eu também sofri com os Drusley, e eu espero não voltar pra lá nunca mais.

Harry olhou pra mim. Eu já estava chorando. E, Deus! Como eu odiava chorar.

- Desculpa! – Ele disse querendo chorar também. Eu o abracei.

Eu não abracei o Harry o-menino-que-sobrevieu, muito menos o louco que acha que Voldemort voltou.

Abracei a felicidade que tivemos quando recebemos a carta de Hogwarts. Abracei o acolhimento que tivemos na Toca. Abracei a vulnerabilidade que temos quanto à sermos órfãos. Eu abracei o menino de 11 anos. E de alguma forma, eu me abracei também.

Éramos um. E eu só percebi isso agora.

No final das contas, estávamos sozinhos nessa jornada. Só eu e ele. Afinal, ele é sangue do meu sangue. Nós compartilhamos a dor um do outro.

É por isso que eu me afeto tanto quando ele está triste, e vice versa.

Me separei do abraço, e sorri. Ele fez o mesmo.

- Você sabe, que se eu pudesse, eu trocaria de lugar com você, não sabe? – Falei. Ele sorriu.
         - Isso seria impossível! Eu nunca iria deixar! – Ele respondeu. Dei um tapa leve na sua cabeça rindo. Esse era o meu irmão. Essa era a minha família.

* * *

– Draco? – Perguntei entrando na Sala Precisa. Ninguém respondeu. – Draco? Você está aqui?

Silêncio.

Bom, ele não deve ter acabado a ronda ainda.

Desejei uma poltrona, e três segundos depois um poltrona se materializou na minha frente. Eu amava o poder que essa sala me dava.

Esperei alguns minutos e alguém entrou na sala. Proavelmente Draco.

- Draco? – Perguntei me levantando e indo em direção da figura vestida de preto. Nossa como ele estava diferente! Mais… Gordo? – Terminou a ronda mais cedo?
        - Ah, eu não sou quem você pensa! – Disse a figura. Ok, não era Draco mesmo. A pessoa se psicionou na parte iluminada da sala.

Oh meu Merlin!

- Professor Snape?

* * *

P.O.V Draco Malfoy

Snape só pode ser louco! Qual o propósito de me chamar na sala dele e não aparecer?

Andei de um lado pra outro na sala esperando a sua humilde e sebosa presença. Mas… nada.

Esperei mais 15 minutos e perdi a paciência.

Eu tinha uma namorada me esperando, não seria Snape que iria me impedir de vê-la.

Veja bem, eu gosto da Lily. Mas nada sério. Ainda continuo transando com Pansy frequentemente. Afinal, eu sou homem e tenho minhas necessidades!

Andei até a sala precisa. Abri porta devegar. Entrei e vi a cena mais despresivel da minha vida.

Meu pai já tinha me torturado antes. A dor do “crucio” era fisica. Dava repulsa e ânsia. Mas nada me deu mais ância e repulsa do que ver Snape tentando beijar a minha namorada. MINHA!

Num movimento rápido o puxei por suas vestes largas e pretas. Ele me olhou assustado.

- Mas que porra ta acontecendo aqui? – Falei. Olhei para a parede e lá estava Lily encolhida. Tão vermelha quanto seus cabelos. A raiva subiu pelo meu corpo. – Você estava tentando beijar a minha namorada, Snape?
Draco? – Ele estava desesperado. A cor de seus olhos tinham se esvaído. Ele parecia tão distante! Tem alguma coisa errada!
Desde quando temos intimidade pra você me chamar de Draco? – Perguntei ainda segurando as vestes. Apesar do professor ser mais velho e não ter tanta disposição, ele era mais forte no quisito “feitiços”. Mas ele não fez nada. Apenas ficou me encarando com espanto no rosto. – SAI. AGORA. DAQUI. – Ele fez uma cara de medo e eu o soltei. – JÁ! – Ele saiu deseperado.
       - Draco! – Lily veio ao meu encontro e me abraçou. Ela estava tremendo. A abracei forte. Ela estava chorando.
       - Ei... – Disse passando a mão nos seus cabelos. – Calma! Eu estou aqui ok? – Disse beijando o topo da sua cabeça. Aaaaah mas aquele seboso vai me pagar. Mas por que eu me importava tanto? Era só uma tarefa, não.

E a resposta veio em minha cabeça quando ela me beijou, ainda tremendo e um tanto tímida.

Não, não era só uma tarefa. Era mais que isso, sempre foi.

Tudo se firmou na minha cabeça. Era uma armadilha! Claro! Óbvio! Por que não tinha percibido antes?

E o pior não foi isso. O pior é que eu tinha caído perdidamente na armadilha que o Lord das Trevas tinha posto sob mim. Bem debaixo do meu nariz.

– Calma, meu amor. – Disse acaricindo seus cabelos. – Eu estou aqui.


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Notas finais do capítulo

muahahahahaha! gostaram? Reviews?



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