Draco Malfoy escrita por Ana Welling


Capítulo 8
Capítulo 7


Notas iniciais do capítulo

chegando aonde eu quero! XD
obrigada pelos reviews fofo gente =)



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 Draco passou os dias seguintes planejando sua volta à mansão dos Malfoy. Voldemort, que dera a idéia de Draco regressar à Hogwarts no começo do ano, queria que ele voltasse para “informar seu senhor apropriadamente.” Draco bufou quando se lembrou da carta que estava nas masmorras. “Como se ele não soubesse o que se passa por aqui” Malfoy pensou sarcasticamente, quando estava sentado em uma árvore perto do lago. Ultimamente andava se isolando de todos na escola. Faltava às aulas com freqüência, passando longo período sentado à beira do lago. Fugira de Crabbe, Goyle, dos irmãos comensais, mas... Não conseguia fugir de Julie. Pelo menos seus pensamentos não, porque ele não vira a garota desde aquele memorável encontro. A lembrança daquela noite fazia Draco desejar ardentemente a presença dela. Mas ele sabia que não podia fazer isso. Já fora suficientemente ruim para ele ter que dar o fora em Pansy Parkinson. Não que ela fosse grande coisa, mas o escândalo da garota o irritara profundamente. Draco sentia que Julie não era de fazer escândalo, mas mesmo assim, ele não queria acabar com ela por outros motivos...

Julie andava pelo castelo naquela mesma hora, um pouco apreensiva. Alicia acabara de receber uma detenção na aula de defesa contras as artes das trevas. (que agora se chamava artes das trevas, pois o professor, Amico, jamais ensinara alguém a se defender de artes das trevas) Ela já estava acostumada a ver sua amiga errar o alvo dos feitiços, derrubar cada coisa que havia a menos de um metro dela, mas quando ela errou um feitiço que atingiu o professor em cheio recebeu a detenção. Alicia, como sempre procurou acalmar a sua amiga com o velho discurso de “eu sou puro-sangue! É melhor se preocupar com você mesmo e aonde essa sua paixão vai te levar.”

Desde que Julie contou a Alicia sobre a noite na torre de astronomia, Alicia ficara mais preocupada ainda com a segurança de sua amiga. “Se tem uma pessoa que pode descobrir essa historia mais rápido, é ele!” exclamara Alicia certa vez, no dormitório. “Eu não achei que isso fosse acontecer mesmo...” ela hesitara, olhando de relance para Julie. “Há um rumor que ele seja...” Alicia abaixara o olhar, decidindo se contava ou não. “Que seja o quê, Alicia?” Julie perguntara meio apreensiva. “De que ele seja... Um deles! Sabe... comensal da morte” Alicia respondera, avaliando a reação de Julie

Julie pensou seriamente nessa possibilidade durante esses dias que passaram. Ela não conseguia ver Draco Malfoy como um desses mascarados que ela tanto via no profeta diário. Aquele garoto que chorava com tanta dor na torre de astronomia não podia ser um comensal da morte. “Ele é diferente!” Julie pensava. Aquele garoto que a abraçara tão suavemente naquela noite não podia ser um daqueles... Julie agradeceu estar sozinha no corredor naquela hora, pois corava cada vez que se lembrava daquela noite...

Mais tarde naquele dia, Alicia e Julie se juntaram à fila de alunos na sala de Flitwick que assinaria seus nomes para voltar para casa no natal. O diretor da Corvinal estava com um aspecto realmente cansado e velho, como se houvesse passado anos e não meses em Hogwarts. Julie supôs que era fácil ser professor de Hogwarts quando se têm dois comensais da morte ensinando os alunos as maldições imperdoáveis. Depois de assinarem seus próprios nomes, as duas voltaram para a sala comunal. Alicia tinha um tempo até ter que ir às masmorras para cumprir a detenção de Amico. Julie estava com um pressentimento péssimo em relação à detenção, mas achou melhor não comentar nada com a amiga. Depois de um tempo as duas estavam se divertindo, jogando xadrez bruxo (jogo em que Julie era particularmente boa, mas encontrara uma adversária à altura quando conheceu Alicia) Alicia olhou para o relógio e suspirou, dizendo que tinha que ir. Julie ficou com o coração na mão vendo sua amiga sair pela porta do dormitório.

Já passava da meia noite quando Julie percebeu que Alicia não voltava. Quando a porta da sala comunal se abriu pela milionésima naquela noite, Julie virou o pescoço esperançosamente, esperando ver sua amiga entrar por aquela porta. Mas era apenas um garoto do quarto ano, que tinha aspecto acabado. Entrava praticamente mancando, dizendo palavras desconexas enquanto seus amigos ajudavam-no a se acomodar em uma das poltronas. A única coisa que Julie conseguiu entender do garoto, e deixou Julie desesperada foi “Cruciatus” e “Amico”.

Julie, sem parar para pensar, saiu correndo pela porta, em direção as masmorras, com a varinha firme em sua mão. Ainda não sabia direito o que pretendia fazer, mas ficar parada não parecia uma opção.

 

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Notas finais do capítulo

então... a partir desse capitulo eu vou colocar mais alguns avisos na historia, pq eu nem me toquei que vai ter um pouco de violência sim hauhauahua =/