Draco Malfoy escrita por Ana Welling


Capítulo 6
Capítulo 5


Notas iniciais do capítulo

E as coisas começam a esquentar!



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No dia seguinte, começaram os rumores sobre a ação dos comensais: além das aulas que a irmã de Amico, Alecto Carrow estava dando sobre artes das trevas, Hogwarts parecia estar imersa em trevas. Alunos experimentavam toda sorte de artes das trevas que Alecto havia ensinado, e também havia um grupo que contra-atacavam esses alunos, fazendo com que Hogwarts, a partir daquele dia, se tornasse um verdadeiro campo de batalha. Os gritos ouvidos pela noite de Hogwarts eram apenas um dos indícios de que o Lorde das trevas havia retornado definitivamente.

Amico e Alecto prenderam qualquer um que fosse suspeito de compactuar com o tal grupo que se denominava “Armada de Dumbledore”. Muitos inocentes haviam sido presos, torturados na calada da noite e Julie se sentia apenas mais uma na futura mira desses comensais. Seus nervos estavam à flor da pele.

Certa noite, Julie se revirava pela cama, sem conseguir dormir. Os recentes pesadelos a faziam temer o sono. Pela janelinha do dormitório ela conseguia ver a lua cheia e algumas estrelas. Lembrou que em seu país, bastava abrir a grande janela da sua escola e observar as estrelas que em pouco tempo dormia. A saudade de sua terra fez com que ela se sentisse mais sufocada ainda. Foi então que resolveu dar uma volta.

Pulou da cama, sem fazer barulho algum. Procurou pelo seu suéter dentro da mala, fazendo o mínimo barulho possível. Alicia dormia ao seu lado tranquilamente. Vestiu o suéter e ia passando quando tropeçou em algo que Alicia derrubou mais cedo. Sorriu ao se lembrar da cena e rumou para a porta que dava acesso a fora do castelo.

Vagou por um tempo pelo castelo, sempre atenta a qualquer barulho fora do normal. Pensou em descer até a floresta proibida e ver o céu pelas árvores. Achou melhor não confiar na sua própria sorte, afinal, ela já tinha tido muita até agora. Por fim, decidiu-se por ir para a torre de astronomia, lá ela teria uma boa visão do céu estrelado que ela tanto queria. Subiu as escadas tentando fazer o mínimo de barulho possível. Quando chegou ao último andar, já estava ofegante, mas feliz. Viu a luz que a lua projetava na torre de astronomia e se aproximou. Congelou quando ouviu um barulho agudo. Teria ela sido pega? O que usaria como desculpa? Parou para escutar o barulho direito. Era um choro contido, mas tão dolorido que a felicidade de Julie se foi. Entrou na torre de astronomia e percebeu que o choro vinha de lá mesmo. Havia um vulto com as vestes de aluno no canto. Julie ficou aliviada. “pelo menos não é um professor” ela pensou. Chegou mais perto do aluno, que estava encolhido no canto, com o rosto entre os joelhos.

- Você está bem? – Julie disse, numa voz baixa. Qual a surpresa dela quando percebeu que quem levantou a cabeça para encará-la com uma expressão de raiva era Draco Malfoy.

- O que você está fazendo aqui?? – Draco gritou.

Julie ficou sem ação por alguns momentos. Depois retrucou: - e o que você veio fazer aqui?

- Me deixe em paz -  ele respondeu, e se levantou.

- Eu não pretendia vir aqui para perturbar a sua paciência. E fale baixo, se não nós dois seremos pegos. Se quiser ir embora, vá, ninguém esta te segurando.

- Eu não tenho que ir embora – dessa vez ele abaixou o tom – Você vai!

- E mesmo? – ela assumiu um tom zombeteiro – Como?

Malfoy ficou parado, imaginando maneiras de expulsá-la de lá. Por fim decidiu que era melhor evitar barulho desnecessário. Mas teria que fazer algo sobre o que ela havia visto.

- Ouça, garota, se você ousar falar para alg...

- Eu não vou dizer nada! – Julie retrucou – Eu não tenho nada com isso.

- Ótimo -  ele disse.

Julie fechou a cara para ele e sentou-se, para observar o céu. Malfoy, por orgulho, decidiu ficar lá também. Quem era ela para expulsá-lo de qualquer lugar? Sentou-se ao lado dela, cruzou os braços numa atitude desafiadora. A garota ficou admirando o céu, com uma expressão pensativa. Draco olhava o rosto de Julie. Os olhos castanhos dela pareciam mel com o luar. Seus lábios bem desenhados se abriam em um sorriso quando uma boa lembrança passava pelos seus pensamentos. Draco nunca havia visto um sorriso tão lindo assim...

Foi se aproximando de Julie. Sentia o desejo nascer em seu coração e preenchê-lo todo. Desejo de abraçá-la, tomá-la em seus braços, beijá-la...

Julie percebeu a presença dele, e virou-se para olhá-lo. Ele estava tão perto que Julie podia sentir o hálito quente dele em seu rosto.

- O qu... – Julie ia perguntando, mas Draco foi mais rápido e a beijou. Um beijo doce que começou calmo, mas depois aumentou de intensidade. Julie sentiu as mãos de Draco puxando-a pela cintura para mais perto dele. Ela estava mergulhando cada vez mais nesse lindo lago chamado Draco. Quando menos percebeu, os dois estavam deitados, Draco beijando-a intensamente...

 

                                                                        ***

 


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