Draco Malfoy escrita por Ana Welling


Capítulo 4
Capítulo 3




Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/30897/chapter/4

 

Julie sentou-se no banquinho de madeira, e logo depois a professora minerva colocou-lhe o chapéu seletor. Julie pensava tanta coisa naquele momento que o chapéu ficou indeciso sobre onde colocar a garota. “está todo mundo me olhando!” “eu tenho que desfazer aquele mal-entendido” e “aquele garoto é tão lindo...” foram alguns pensamentos que rondavam a cabeça de Julie. Nem sequer o resmungo do chapéu Julie conseguia ouvir. Quando o chapéu anunciou “Corvinal!” Julie ficou mais perdida ainda até ver Alicia acenando para ela sentar-se na mesa da Corvinal.

- Nem acredito que você está na mesma casa que eu, amiga! – Alicia disse quando Julie tomou o assento ao lado dela. Depois de Julie ouvir uma longa explicação sobre o que seriam as “casas” de que tanto falava, o monitor chamou a todos para subirem ao dormitório da Corvinal. Julie mal reparou onde ficava o dormitório. Só conseguia pensar que a sua identidade havia sido trocada! E não foi só uma vez! Até a professora, a qual mais tarde Julie ficou sabendo que era a vice-diretora de Hogwarts, a confundiu com essa menina inventada por Alicia! Julie estava tão cansada, ao mesmo tempo queria ficar acordada para pensar mais a respeito. Acabou que o corpo venceu a mente, e ela desabou na cama assim que alicia disse “Boa noite”.

No dia seguinte, qual foi a surpresa de Julie quando recebeu seus horários no salão principal: Julie Trigger. Então ela realmente foi confundida com essa garota! “Alicia!” Julie choramingou, mostrando os seus horários para a amiga. “eu tenho que me desfazer desse mal entendido!” Alicia olhou para a outra com uma cara de dó, respondendo baixinho: - eu andei pesquisando sobre essa tal de Julie trigger, e parece que ela nem mesmo embarcou no expresso! Parece que ela era meio revoltada com a idéia de vir para Londres... Ela fugiu! E sabe qual é o melhor?  Ela é puro-sangue!

Julie olhou para alicia com um ar meio indignado. – o que você quer dizer com isso?

- olha... – respondeu alicia – não é como se eu me importasse com essas coisas... Mas é que você-sabe-quem voltou! Deus sabe o quanto eu gosto de você, Julie, mas acontece que as coisas aqui não serão fáceis para quem é, como eles dizem, “sangue-ruim”... Eu não queria ver você sendo presa ou algo do tipo... Esse mal-entendido caiu como uma luva para nós! – concluiu a garota, com a voz embargada por causa das lágrimas que ameaçavam sair. Julie abraçou sua amiga, emocionada com a preocupação daquela que era sua amiga apenas a algumas horas. – tudo bem, mas... Você acha que vai funcionar? Alguém vai acabar descobrindo, alicia!  

- eu sei! Mas vamos pelo menos dar uma chance, depois que descobrirem, agente foge, dá um jeito... Eu sou puro-sangue, deve haver alguma forma de evitar que você seja pega!

- Ok, ok... Então, a partir de agora, eu sou Julie Trigger! Agora vamos logo, senão vamos nos atrasar.

E as duas amigas saíram na direção das estufas, onde seria a primeira aula daquela manhã, com a sonserina. Ficaram lá a manhã toda, pois era aula dupla. Julie não pôde deixar de notar que aquele garoto, que provavelmente começou com tudo aquilo, também estava lá. Será que era algum enviado dos pais da tal Julie trigger? Julie não conseguia parar de olhar para ele. Era tão lindo que Julie ficava sem ar só de olhá-lo. Quando o sinal bateu, Julie, num impulso repentino, foi falar com ele.

- hm... Licença.

Draco, que estava acompanhado de Crabbe e Goyle, reconheceu a garota.

- o que você quer agora? - Ele respondeu de mau humor

Julie fechou a cara... Que grosso ele era! – Só queria te agradecer pelo pacote de doces – ela retrucou também de uma forma rude.

- ótimo – ele respondeu, saindo em direção ao castelo. Mas parou ao se lembrar do que havia recebido essa manhã.

- hei Trigger! – ele chamou-a – Eu tenho suas cartas no meu dormitório hoje. Sua coruja é idiota? Não sabe nem entregar as suas cartas direito? Esses estrangeiros... Encontre-me na hora do almoço para eu te entregar essas cartas.

E saiu em direção ao castelo de novo. Julie, num acesso de raiva, gritou:

- Eu quero as minhas cartas agora!

Malfoy parou de andar. Que garota atrevida!

- Então vá buscá-las você mesma!

 E continuou a andar. Julie correu atrás dele, puxado seu braço e fazendo-o parar.

- Você quer que eu conte para minha mãe que você está me tratando assim? – a garota retrucou meio insegura. Afinal, o que ela estava fazendo? Nem sabia se ele era mesmo enviado pelos pais da Trigger, mesmo assim, achou que devia fazer alguma coisa... Descobriu que odiava ser ignorada por ele. Draco encarou a menina. Até que era bonita, se não fosse as suas roupas...

- Ótimo! Então vamos lá. Crabbe, Goyle, vão na frente e digam ao professor Snape que vou me atrasar.

Draco saiu na frente, sem esperar Julie que abriu um sorrisinho de triunfo. Draco andava apressado, o que fez Julie pedir: - espera aí! Você anda muito rápido...

- Eu não tenho tempo para os seus caprichos! Não é porque seus pais estão hospedados na minha casa que você pode fazer o que quiser comigo!

Julie deu um meio sorriso: - eu não tenho culpa se minhas cartas foram parar em suas mãos. Agora vamos, eu vou me atrasar para a próxima aula também – e seguiu seu caminho. Quando os dois chegaram nas masmorras, Draco resmungou um “ espere aqui” e entrou na sala comunal. Ao voltar, ele despejou alguns pacotes na mão de Julie e seguiu caminho, até Julie gritar:

- hei! Você devia me mostrar o castelo, não? – ela correu para alcançá-lo – Por favor! Eu nunca estive aqui, me sinto tão perdida...

- Se vire! - ele quase gritou – eu não tenho nada com isso!

- mas se eu cont...

- Ok! Que seja!

Julie abriu um sorriso enorme. Ela sabia que estava agindo ridiculamente, como uma criança, mas por alguma razão ela queria que ele estivesse por perto...

Draco mostrou-lhe os principais lugares do castelo como a sala dos troféus, a salas de aula da maioria das matérias que a garota ia cursar e quando chegaram na parte da floresta proibida, Draco advertiu:

- Nunca entre nessa floresta, existe todo tipo de coisa aí dentro.

- Porque, você já entrou ai?

- Uma vez, quando eu estava no primeiro ano.

- Parece emocionante! Vamos dar uma olhada.

Julie ia andando na direção da floresta quando ele parou-a, segurando seu braço.

- Aonde você pensa que vai?

- Na floresta, ué!

- De jeito nenhum!- Draco estava mais pálido do que o costume – nem pense nisso!

- ahhhh, você está com medo, é?

- claro que não! – ele tentou disfarçar – se algo acontecer a você, minha mãe vai me encher o saco! Agora vamos, não sei por que eu perdi tempo com você.

E se retirou com o mesmo ar cansado que Julie havia visto outro dia. Mais tarde, naquela noite, Julie compartilhou seus sentimentos com Alicia no dormitório.

- Parece que se eu não estiver perto, algo vai acontecer a ele. Por isso eu sinto necessidade de ficar perto dele... Ás vezes ele me parece tão cansado... – ia dizendo Julie.

- ih, amiga, eu acho que você está apaixonada! – respondeu alicia, com um ar de riso no rosto – só é perigoso porque ele pode acabar descobrindo...

- Eu não estou apaixonada por ele! – Julie disse, corando – ele é tão grosso! É só que... Ás vezes ele parece tão doente... Eu fico com dó.

- Então ta, amiga, não precisa ficar vermelha só porque eu disse isso – disse alicia, rindo.

- eu não estou vermelha!  - Julie riu.

E foi assim que as duas foram dormir naquela noite.

 

                                                                         ***

 


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

reviews... reviews... =D