Draco Malfoy escrita por Ana Welling


Capítulo 10
Capítulo 9




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Os alunos de Hogwarts naquela silenciosa noite nunca imaginariam o que acontecia na floresta negra, no lago. Um casal se divertia conversando na beira do lago. Julie e Draco tremiam de frio por causa da neve, mas, por mais  que ele insistisse para eles entrarem, ela dizia que não queria, e abraçava-o mais forte. Os dois admiravam a lua, deitados naquela noite de lua cheia. Depois de mais uma história hilária que Julie contou sobre Alicia, Draco insistiu:

- Agora chega... sério, temos que ir...

- Quem disse?

- Eu estou dizendo agora!  - ele sorriu – você está tremendo Julie. Vamos entrar.

- Você não está gostando de ficar aqui comigo? – ela respondeu numa voz pesarosa.

- Mas é claro que estou – ele suspirou -  Mas você está morrendo de frio aqui... E não é como se eu fosse fugir, eu só vou para a cama! É disso que você tem medo?

Julie mordeu o lábio. Esse era um dos motivos pelo qual ela não queria sair de perto dele. Mas não era só esse... Ela sentia que momentos como aqueles nunca mais iriam acontecer.

- Nós teremos muito tempo juntos quando você for para minha casa no natal – ele continuou – Eu já disse que não vou fugir – e deu um beijo no rosto de Julie.

Ela mordeu o lábio pela segunda vez. A questão do natal pairou pela cabeça dela por muitos dias antes daquela carta chegar. Julie estava pensando na melhor forma de dizer aos pais da Trigger que ela, sua “filha”, não iria voltar para o natal. Mas antes que ela pudesse tomar alguma medida mais drástica, a carta dos “pais” dela chegou, na qual dizia que eles estavam voltando para a França no natal, portanto, a trigger teria que passar o natal na casa dos Malfoy sozinha. Julie viu nessa carta a oportunidade de fugir para a casa de Alicia, dando uma desculpa qualquer para os Malfoy depois.

- Na verdade, Draco... Eu não vou voltar para sua casa no natal. Meus pais voltaram para a França e Alicia me pediu tanto para eu passar o natal na casa dela que veio a calhar...

Draco silenciou por alguns segundos. Depois respondeu:

 -Ok, tudo bem. Mas mesmo assim, temos que ir.

E se desvio de seu abraço, levantando-se. Julie fez biquinho, mas viu que não tinha jeito. Levantou-se, tirando os pedaços de gravetos que ficou na sua roupa. Ela pegou sua mão e guiou-a de volta ao castelo. No meio do trajeto, Draco perguntou:

- Porque você queria ver a floresta naquele dia? Sabe naquele dia que eu te mostrei o castelo...

- Ah... É um motivo meio besta, deixa pra lá.

- Então era só para me provocar?

- Não! – ela hesitou – É por que... Eu sempre quis ver um unicórnio... Aonde eu costumava estudar, não havia uma floresta. Sempre li sobre unicórnios nas fábulas de trouxas. Quando descobri que eles realmente existiam, fiquei morrendo de vontade de ver um...

- Fábulas trouxas? Desde quando você lê isso? – perguntou ele com desdém.

Julie ficou pálida. Que vacilo! Ele não sabia que ela era nascida trouxa, e nem deveria saber.

- Eu... Eu... Uma vez... Eu li em algum lugar, quando pegava um trem por Londres... – ela gaguejava.

- E o que você fazia pegando trem em Londres? Achei que seus pais sabiam fazer aparatação acompanhada.

- Eles sabem! – ela começava a suar frio – mas é que... Porque estamos discutindo isso? É importante assim?

Ele ficou confuso. – não, mas eu achei estranho...

Para o alívio de Julie, eles já haviam chegado à torre da corvinal. Ela cortou o papo dizendo “boa noite” e um beijo rápido.

Julie deitou a cabeça na cama naquela noite, se perguntando como ela chegara naquela situação. Apesar de tentar encontrar uma solução para tudo, seu corpo pedia descanso depois da exaustiva noite que tivera... Por isso “desmaiou” quando desistiu de pensar.

O dia seguinte já era o dia para todos aqueles que fossem voltar para suas casas pegarem o trem em hosmeade. Julie estava sentada na cama da enfermaria, esperando Alicia se arrumar para desembarcar no trem. Julie não sabia como contar à amiga o quê acontecera noite passada. Achou melhor esperar elas ficarem sozinhas no vagão do trem. Depois das duas terem discutido por causa da detenção de Alicia, ela finalmente estava descendo as escadarias da escola para os portões que levavam à hogsmeade. Julie continuava a insistir:

- Me diga Alicia, o que realmente aconteceu lá?

- Não foi nada – repetiu alicia pela milésima vez – Não vai acontecer de novo, isso eu garanto.

Julie desistiu. Sabia que ela não iria dar o braço a torcer. E quem era ela para censurá-la por não dizer a verdade? Julie sabia que havia uma parte da história que ela não poderia revelar para alicia...

Ao chegarem aos vagões que, apesar de ser apenas natal, estavam cheios, as duas se acomodaram em uma cabine. Alicia disse:

- Aii, estou morrendo de fome... Será que dá tempo de passar na dedosdemel e comprar algumas besteiras?

- Acho que dá sim – Julie se levantou – Eu vou lá enquanto você fica aqui – ela lançou um olhar de censura para a amiga, que fez menção de se levantar.

- Eu estou bem, juro! – alicia exclamou quando a outra saiu da cabine, deixando-a sozinha.

Julie foi e voltou a tempo de ouvir o apito da última chama do trem. Andou pelos corredores vazios quando sentiu alguém puxá-la para uma cabine que ela pensou estar vazia. Logo escutou aquela voz familiar:

- Achou que ia embora sem se despedir, trigger?

Draco Malfoy trancou a cabine, abraçando-a por trás e dando beijos em seu pescoço. Julie sentiu seu rosto esquentar, argumentando:

- Aqui não Draco... Eu tenho que ir... Alicia vai achar que eu não peguei o trem.

Draco virou-a, rindo. – Não se preocupe com a Taylor... Ela está bem.

E beijou-a, num beijo de tirar o fôlego. Julie sentiu a mão dele passar por baixo de sua blusa, acariciando suas costas. Depois sentiu sua mão subir para os seus seios.

- Ok, está bom Draco, eu realmente tenho que ir – a garota suspirou quando ele bagunçava seu cabelo e beijava seu pescoço – Sério!

E ela conseguiu se desvencilhar dele. Deu um último sorriso para ele e voltou para a cabine aonde Alicia. Arrumou sua blusa que estava amassada em um ângulo estranho e entrou.

Alicia segurou uma risada quando viu Julie, que jogou os doces no banco da amiga. Alicia perguntou maliciosamente:

- Em que rede de flu você andou rodando? Quantos metros ele tinha? – e começou a rir.

- Do que você está falando?

Alicia pegou um espelhinho dentro de sua bolsa e deu para Julie. A garota estava com os cabelos totalmente desarrumados, e com os lábios ligeiramente inchados. Sem remédio a não ser contar tudo para Alicia, Julie passou a viagem respondendo as perguntas absurdas da amiga.

- Então quer dizer que dói?

- Não é isso... Quero dizer, um pouco...

Alicia caiu na gargalhada pela milésima vez. Julie já estava tão vermelha que não corava mais.

- Então para quê fazer? – alicia concluiu – Se é doloroso...

- Não é assim... Acho que é só da primeira vez. Um dia você vai entender – Julie tentou finalizar. Sabia que a amiga não gostou nem um pouco o fato de ela estar namorando Draco Malfoy, mas por ser a sua primeira vez, decidira não recriminá-la e sim dar-lhe apoio.

 

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Notas finais do capítulo

essa história esta ficando cada vez mais dificil de encaixar com a historia original hauahuahau

lembrando que é no natal que o harry vai para godric´s hollow e é pego pela nagini. (só para vocês verem em que parte está)