CAPÍTULO 2

POV BELLA

Já tinha se passado dois dias desde aquele acontecimento e aquela noticia. A maioria das nossas coisas já estava arrumada. Iríamos para Brooklin, minha mãe já tinha arrumado um emprego numa confeitaria. Eu e Meg já tínhamos uma escola para ir, e nós moraríamos num apartamento – até que grande- perto do trabalho da minha mãe e da nossa escola.

Iríamos nos mudar sábado – hoje era quinta -. Estava ajudando a Meg a arrumar as bonecas dela em uma caixa.

–Bella?

–Sim. – Falei levantando minha cabeça para olhá-la.

–Você acha que depois de estarmos lá, vamos se mudar de novo?

– Não sei Meg, estou torcendo para ficar lá um bom tempo, mas não sei flor, tudo vai depender de nossa mãe. – Falei.

–Não queria mais mudar de escola, casa, de tudo. Queria ter uma vida normal como toda criança gostaria de ter. – Falou sorrindo triste. Minha irmã era bastante esperta para a idade dela.

–Meg vamos fazer um acordo? – Perguntei.

–Vamos. – Falou mais feliz.

–Vamos sempre ajudar nossa mãe, e vamos achar o cara certo para ela, assim poderemos ficar no lugar que agente quiser. – Eu sei que não era “o acordo”, mas ela só tinha seis anos, eu queria que minha irmã pudesse fazer as coisas que ela queria.

–Ok gostei desse, vamos ajudar nossa mãe a achar o homem perfeito. – Falou dando pulinhos e batendo palmas.

–Ta, ta, mas calma, ela não pode desconfiar. Vamos deixar passar um tempo, para ela se recuperar do ocorrido e vamos por nosso plano em pratica, agora vamos terminar aqui de arrumar suas coisas.

–Ok, to muito animada. – Falou rindo e acabei rindo também de sua animação.

***

Já era sábado e nossas coisas já estavam no caminhão de mudança, nos iríamos no carro da mamãe- pra falar a verdade, era o único que tínhamos-. Entramos e ela começou a dirigir.

***

Estávamos a três horas no carro, tínhamos acabado de almoçar num restaurante, faltava mais três horas para chegar à nossa nova casa.

–T-I-C, tic. – Falou Meg, ela leu na placa do carro.

–Titica. – Falou Renné.

–Tico. – Falou Meg. Minha mãe riu.

–Vamos lá miss animação, entre no jogo. Forme uma palavra que tenho T-I-C. – Falou Renné pra mim.

–Ta bem... – Parei pra pensar. – Trágico.

–Fantástico. – Renné.

–Patética. – Falei. Minha mãe me olhou me repreendendo. Pensei por uns segundos e falei. – Estática.

–Obrigada. – Falou enquanto comia um salgadinho doritos.

–Sarcástica. – Continuei.

–Psicótica. – Falou. Meg só nos olhava.

–É genético. – Falei brincando e mesmo assim continuando o jogo. Minha mãe olhou pra mim e deu de ombros voltando a olhar para frente.

Por incrível que pareça minha mãe só levou uma multa por excesso de velocidade e ainda escutei ela falar para o policial:

–É casado?

Ele deveria multa-lá por flertar em excesso. Mas depois disso parei de escutar minha mãe e me concentrei na estrada, ela dirigia escutando música com Meg. Depois de um tempo eu fui dirigindo para ela descansar. Já estava amanhecendo enquanto as duas dormiam. Bocejei e olhei para o céu, e me surpreendi. E digo uma coisa, aqueles que não viram, coloque ver a linha do horizonte de Nova York em uma das coisas a fazer antes de morrer. É incrível.

***

Chegamos ao prédio, era bonito até. O caminhão logo chegou, colocaram os móveis nos lugares pra gente, e nos estávamos arrumando as coisas nos lugares. Depois de horas arrumando, fui tomar um banho, depois foi Meg e Renné. Acho que quando estava no banho, minha mãe foi no mercado comprar comida para nós, fui comer algo porque estava com fome, logo chegou minha mãe e minha irmã. Comemos juntas sempre conversando.

Depois eu fui para meu quarto e peguei o notebook, eu tenho um blog, se chama “A Garota na Estrada”, coloco tudo o que acontece comigo lá, e por incrível que pareça tem várias pessoas com os mesmos problemas que eu, se não é mãe, é o pai que se muda por causa de decepções amorosas. Depois de ter escrito, fui me deitar.

***

No domingo fomos conhecer Brooklin. Foi um dia bem legal, tiramos bastantes fotos e até fizemos umas comprinhas. Mas já de tardizinha voltamos, minhas aulas e da Meg começariam amanhã, e o trabalho de mamãe também, então precisávamos dormir cedo, para acordar bem no outro dia.

***

Na segunda-feira eu me levantei as 06h30min da manhã, fiz minha higiene diária, me vesti e tomei café. Eu iria levar a Maggie para o colégio, afinal, estudávamos no mesmo. Renné saiu com a gente do prédio, só que iria para uma direção diferente. Eu estava de mãos dadas com Meg e conversando com a mesma, ela já estava soletrando um monte de palavras que eu dizia para ela. Chegando lá levei ela no prédio das suas aulas e fui para o meu, mas no meio do caminho me esbarrei em alguém.

–Ah meu deus, me desculpe, sou muito desastrada. – Falei para pessoa a ajudando a se levantar, era uma menina, acho que tinha minha idade, era pequena, bem branca – eu era mais- olhos verdes e cabelo liso e comprido, e com roupas que pareciam bem caras, achei que ela iria me xingar, porque ela parecia ser rica, e geralmente riquinhas são mimadas, mas fez ao contrário.

–Tudo bem, também sou desastrada, não estava olhando para frente, então a culpa não é só sua. – Falou sorrindo.

–Me desculpe de verdade.

–Sou Alice Cullen, prazer, e não se preocupe, estou bem. – Se apresentou.

–Sou Isabella Swan, mas prefiro Bella. – Falei sorrindo, ela também sorriu, eu não era muito boa em fazer amigos, mas eu sinto que eu e ela seremos grandes amigas.

–Vou falar uma coisa, sinto que seremos grandes amigas Bella. – Falou ela, parece que ela leu meus pensamentos, adorei ela.

–Eu também Alice, acredite.

–Bom, você já pegou seus horários?

–Não estava indo lá.

–Vamos juntas então, assim já vejo se ficaremos juntas nas aulas. – Fomos na secretária e peguei meus horários, e por sorte teríamos quase todas as aulas juntas. Alice não parava de falar, ela era bem legal.

–Ai Bella, depois vou te apresentar meu namorado, ele é perfeito. – Falou ela. E começou a falar nele. Alice é uma tagarela, nunca vi uma pessoa que fala tanto, mas ela é divertida.

–Ta bom. – Falei sorrindo. Fomos para nossa sala e me sentei num lugar. Os alunos já estavam entrando, mas um garoto parou na minha frente, – ele era bem bonito por sinal- tinha cabelos meio acobreados, olhos verdes esmeraldas, pele bem clara, ele não tinha muito corpo, mas dava de ver os músculos não muito exagerados na camisa dele. Ele sorriu pra mim.

–Você esta no meu lugar. – Falou, a voz dele era rouca e suave.

–Desculpe mas, aqui tem seu nome? – Falei.

–Não, mas ai é meu lugar.

–Bom, se não tem seu nome, não é seu lugar, porque não se senta lá na frente. – Apontei para uma classe.

–Eu não gosto de me sentar na frente. – Falou olhando pra mim.

–Que pena, porque eu também não. – Falei sorrindo e me ajeitando melhor na cadeira. Ele bufou e saiu, se sentou onde tinha mostrado pra ele. Em seguida o professor chegou. As três aulas passaram rápidas, tive matemática, e duas de biologia. Chegou a hora do intervalo e Alice me arrastou para a mesa que estava seu namorado, mas antes eu peguei alguma coisa pra comer.

Chegando lá, avistei dois garotos, um deles era o que eu tinha falado antes – e eu ainda não sabia seu nome- e o outro era do mesmo porte físico dele, cabelos castanho claros e encaracolados, pele clara, olhos azuis.

–Oi gente, bom eu vou apresentar minha mais nova amiga, Bella Swan. Bells esses são Jasper Halle meu namorado e esse é o Edward Masen, meu primo – o garoto da sala-.

–Olá. – Falei meio envergonhada.

–Oi Bella. – Falou Jasper. Edward apenas assentiu, acho que ele não gostou muito do ocorrido na sala.

–Senta aqui do meu lado Bellinha. – Falou Alice, olhei pra ela séria.

–Bellinha não Alice, parece nome de cachorro. – Falei emburrada. Ela já tinha me dado vários apelidos.

–Ta, ta, mas é fofo. – Falou fazendo bico.

–Deixa a coitada da Bella Alice. – Falou Jasper. Me sentei, e começamos a conversar, uma conversa animada, o Jasper era muito engraçado, as vezes ele ficava quieto, mas acho que a convivência com a Alice o deixou mais falante. E o Edward é falava só quando necessário, só que ele não parava de me olhar, acho que foi por causa do que aconteceu mais cedo. Ficamos conversando um bom tempo, até que tocou o sinal e fomos todos para nossas aulas.

POV RENNÉ

Estava gostando bastante do meu trabalho, amava fazer bolos e modéstia parte eram maravilhosos, e eu fazia decorações lindas. Todos eram muito simpáticos na confeitaria, fiquei feliz em rever minhas duas amigas Jean e Holly. Jean iria se casar, me mostrou o anel e era lindo, fiquei feliz por ela ter encontrado alguém que ame. Conheci Ben também, ele era padeiro, e ficava me cantando toda hora, era bem engraçado. E uma delas foi assim:

“-Oi, com licença, mas estava passando aqui e vi uma coisa, doeu? – Me perguntou.

–O que doeu?

– Sabe, quando caiu do céu, porque com esse rosto lindo só pode ser um anjo.

–Essa cantada já funcionou antes? – Perguntei rindo.

–Bom, eu fiz você rir e esse é o primeiro passo.” – Eu achei fofo e ao mesmo tempo engraçado, claro que teve outras. Mas caso ao contrario foi um dia bem legal e produtivo. As 19h00min soltei e fui embora do meu primeiro dia de trabalho.

POV BELLA

Tinha acabado de soltar, estávamos os quatro indo para fora do colégio quando Alice me pergunta:

–Bella, vamos ao restaurante do meu tio depois? – Perguntou Alice.

–Não vai dar Allie, tenho que ir pra casa com minha irmã.

–Você pode levar ela também, adoro crianças. – Falou Jasper.

–Não sei, e além do mais não tenho dinheiro pra ta pagando restaurante caro. – Falei.

–Deixa de bobagem menina, agente não paga, meu tio da pra gente toda segunda comida de graça. – Falou Alice sorrindo, os outros riram.

–Não sei não. – Falei, Alice começou a fazer um biquinho e os olhinhos de cachorro que caiu da mudança. – Ta, ta, eu vou. – Falei desistindo.

–Ninguém resiste a essa carinha. – Falou Alice fazendo graça. Nós rimos mais uma vez. Fomos pegar minha irmã que estava me esperando na porta do prédio, ela me viu e veio correndo na minha direção.

–Bella! – Falou sorrindo e me abraçando.

–Oi flor, como foi à aula?

–Foi ótima, fiz vários amigos.

–Que bom Meg, bom deixar eu te apresentar, esses são Edward, Jasper e Alice, pessoal essa é a Maggie.

–Oi. – Falou envergonhada e grudada em mim.

–Não precisa ter vergonha linda. – Falei.

–Isso mesmo, vem aqui da um abraço no Jazz. – Falou Jasper, todos sorrimos, Jasper pelo visto, adorava crianças. Meg todo o tempo enquanto estávamos indo para o restaurante, ficou de mãos dadas com Edward, ela gostou muito dele. Fomos todo o tempo conversando.

Chegamos ao restaurante, ele era bem chique e grande, Alice foi falar com um homem, e o mesmo veio até nos.

–Olá crianças, vejo que trouxeram mais duas meninas hoje. – Falou sorrindo.

–Tio essas são a Maggie e Bella Swan, nossas novas amigas, elas se mudaram pra cá e Bella estuda com agente, Meg é irmã dela, meninas esse é o meu famoso e grande tio Charlie Dwyer. – Falou Alice arrancando risos de nós e abrindo os braços para o Charlie.

–Prazer conhecer vocês meninas, venham, sentam lá na mesa, já trago sorvete para de vocês. – Falou, ele tinha quase o mesmo porte físico do Edward, cabelos pretos e olhos castanhos, estava vestido com uma camisa social azul clara dobrada até os cotovelos e calça social preta.

Tomamos sorvete e conversamos, foi bem agradável, depois Jasper e Edward foram embora e só ficou Alice, Meg e eu no restaurante. Sentamos na bancada onde tinha para tomar bebidas e essas coisas.Charlie e nós estávamos conversando, até que tocamos no assunto de flores e que as mulheres gostavam, na bancada tinha rosas amarelas.

–Ele sabe tudo sobre mulheres. – Alice falou pra mim.

–Ele sabe mais de mulheres, do que eu sei sobre mulheres. – Falou Marcos que estava passando pela gente, ele trabalhava no restaurante e ele gostava de homem, entendeu né?! Nós rimos do que ele falou.

–Em minha opinião, rosas sempre funcionam. – Charlie falou.

–Você não acredita mesmo nisso né? – Perguntei.

–Acredito sim. – Falou sorrindo. – E acho que você não acredita no amor.

–Você não acredita no amor? – Alice me perguntou espantada.

–Não sei, talvez sim ou talvez não... Mais provável que não.

–Quer saber, - ele pegou uma rosa do vaso- essa daqui é pra você.

–Por quê? – Perguntei.

–Porque uma flor como essa é perfeita e dar uma dúzia dessas é dizer que existe coisa mais perfeita que isso no mundo, e não desista, você vai encontrar.

–É mesmo? E uma rosa amarela diz isso tudo? – Perguntei.

–Não, rosas amarelas são pra sua avó doente, não, para uma mulher uma rosa vermelha, mas se você quer impressioná-la de verdade de uma orquídea.

–Porque, o que as orquídeas dizem? – Perguntou Alice.

–Já viram uma orquídea quando flutuam na água, tão bela e delicada, quando uma mulher recebe uma orquídea, bom... ela se sente flutuando numa nuvem de infinitas possibilidades. – Falou sorrindo. Isso me deu uma idéia, mas depois a coloco em pratica, começamos a conversar sobre outras coisas enquanto a gente comia sorvete.

***

–Eu juro que te pago.

–Eu ainda não entendo o que essas flores vão concertar alguma coisa. – Falou Alice. Estávamos na floricultura, falei do meu plano para Alice e a Meg ficou logo animada. Alice estava me ajudando a pagar, eu não tinha o dinheiro todo.

–Bom não são flores, são orquídeas e não são minhas, são do homem perfeito.

–Que homem perfeito?

–Ele não existe.

–Não entendi.

–Lembra do que seu tio disse que uma orquídea ira deixar minha mãe se sentir especial, que vai deixar ela feliz e não tão desesperada, o que me deixaria feliz, assim todo mundo ganha.

–Ok, mas se ela descobrir? – Perguntou.

–Ela não vai descobrir. – Falei sorrindo, mas isso era o que eu esperava. Paguei a flor, e Maggie segurou minha mão, nos três fomos até o prédio da minha casa. Coloquei a orquídea na porta.

–Bella, tem certeza de que é uma boa idéia? – Perguntou Alice.

–Claro que tenho uma florzinha não faz mal a ninguém.

POV NARRADORA

Renné estava na sala de sua casa, jogando palavras cruzadas, quando Meg e Bella chegam em casa.

–Oi mãe. – Fala Bella. Renné nem percebe que as filhas chegaram, estava entretida no seu jogo de palavras.

–Nossa, estou morrendo de sede. – Fala Bella.

Alice que estava na porta do prédio esperando para apertar o interfone, conta até dez e aperta o número.

Bella que estava esperando, fala quando a escuta tocando:

–Tocaram a campanhia?

–A ponto de conseguir cinco letras... – Fala Renné, pra ela mesma, que continua concentrada no seu jogo.

–Mãe não ouviu a campanhia? – Pergunta Bella nervosa.

–Esse pessoal do Times tão se achando... – Fala Renné, mais uma vez não aprestando atenção na filha.

Bella fica desesperada por sua mãe não estar prestando atenção nela.

–Eu vou tomar banho. – Falou a mesma.

–Huum... – Falou Renné virando a cabeça e olhando a filha ir para o quarto.

Bella chama a Meg num canto e diz para ela ficar quieta e não falar nada sobre isso. Ela vai ao seu banheiro e o liga, volta no quarto e procura Alice pela janela, mas ao olhar para o outro lado vê que a mesma já esta quase na esquina indo embora. Desesperada sai pela janela, a qual tem uma escada, ao chegar lá vê que um senhor de rua está pegando sua flor e sai atrás do mesmo.

–Ei, espera aí, essa flor é minha. – Fala.

–Não é sua, é minha. – Falou se esquivando dela.

–Seu nome é Renné?

–Não, é o nome de minha namorada.

–Ta bom, e o que diz no cartão?

–Diz: “Para minha querida namorada, no seu aniversário...” – Mas foi interrompido por Bella.

–Devolve minha flor. – Disse Bella a pegando.

Bella voltou para a porta do prédio e colocou a flor de novo lá, apertou o interfone três vezes, voltou para seu quarto pela janela, foi a sala e sua mãe estava escutando música com Meg, - e era fone de ouvido- ela ficou com raiva, porque Meg tinha dito que iria ajudá-la. Foi para seu quarto e saiu pela janela mais uma vez, chegando à frente do prédio viu o mesmo senhor pegado a flor.

–Ei, ei, ei, você não podia ser mais maluco não?!

–Estava pegando para você. – Falou o mendigo.

Foi para a porta e colocou a flor de novo no lugar, ficou apertando o interfone sem parar, até que olhou para a porta – que era de vidro- e viu sua mãe vindo ver quem era. Voltou correndo para seu quarto, e quando foi entrar pela janela, acabou caindo no chão de seu quarto.

Renné pegou a flor e ficou curiosa para saber de quem tinha ganhado, voltou para o apartamento, abriu à porta olhando a flor, Bella estava saindo do seu quarto com um roupão e a toalha enrolada nos cabelos.

–Nossa, que lindas, pra quem é? – Perguntou Bella.

–Pra mim, não é estranho, alguém me mandou flores. – Falou Renné.

–Quem foi? O que diz no cartão? – Perguntou Bella.

–Deixa eu ver... – pegou o cartão- “Quantas mulheres conseguem parecer uma deusa usando um uniforme da confeitaria, você é uma visão.” – Falou sorrindo.

–Quem mandou? – Perguntou Maggie que até agora estava calada fazendo seus deveres.

–Um admirador secreto. – Falou olhando o cartão. -Quem será?

–Deve ter sido alguém que viu você na confeitaria. – Falou Bella olhando para Meg e Renné.

–É, mas como sabia meu nome?

–Você usa um crachá, não usa? – Falou Bella.

–E como saberia onde eu moro?

–Dã, no Google.

–E que eu amo orquídeas? – Falou olhando as flores com um sorriso no rosto. – Isso é muito estranho.

–Mãe olha, essa é a coisa mais romântica que um homem já fez para você. Para de fazer perguntas e... aproveita.

–Você esta totalmente certa. – Renné se levantou e colocou as flores no balcão que tinha na janela. Maggie olhou para Bella, depois foi abaixando o olhar e viu que a mesma estava de calça jeans por baixo do roupão, e deu um risinho. Bella revirou os olhos.

Depois Bella ajudou Meg com seus deveres e em seguida fez os seus e Renné fez o jantar. Enquanto jantavam Renné contou as filhas sobre seu dia e sobre as cantadas do Ben, Bella ficou de queixo caído quando escutou elas e soube na hora que esse Ben seria por enquanto uma pedra no caminho. Elas também contaram de como foi seu dia e falaram sobre seus amigos novos. Bella escreveu no seu blog sobre como estava sendo seus dias. As 22h30min todas já estavam na cama prontas para dormir.

***