De Repente Titanic escrita por Swann
Ichigo notou que ela havia ficado muito mais tempo que ele na água, e que ela ficou sem respirar algum tempo também. Seu pulso estava fraco, sua pele gelada, quase sem vida.
- Eu não acredito que você vai fazer isso comigo, Rukia. Eu quem devo morrer nesse filme, e não você! Não me deixe, eu disse que daria um jeito quanto a minha morte. Você prometeu que me esperaria. Desculpa-me por não ter te esperado. RUKIA!!!
Ele tentou respiração boca-a-boca, mas sem sucesso. Já estava ficando sem alternativas, seu desespero não o deixava pensar. Mas, por uma obra do destino Rukia abriu os olhos, lentamente.
- Ichi... go? – Ela tremia sem parar.
- Você está bem. Que bom... Não me dê outro susto desses, Rukia.
- Me desculpe.
- Vem – ele a pegou no colo – vou arrumar uma coberta para você, mas temos que correr se não mudaremos o filme.
Ele correu com ela em seus braços e então arrombou uma porta, saindo em um dos corredores do navio. Estava movimentado. Ele correu para dentro de um quarto e pegou uma coberta para tentar aquecê-la. Nada acontecia, ela tremia demais. Ele a abraçou e tentou aquecê-la com sua energia espiritual, fazendo efeito com este.
- Rukia...
Ela o olhou.
- Me desculpa por não ter lhe esperado.
- Não se preocupe. Eu fiquei com medo de não encontrar você.
- E eu com medo de perdê-la.
Ichigo deu um selinho nela.
- Vamos.
Ela assentiu e correram em direção ao portão mais próximo, mas o mesmo estava interditado, com muitas pessoas desesperadas.
Um colega de Jack aparece.
- Jack!
“Espera, eu lembro o nome dele... Thiago? Tomas?” – pensou Ichigo.
- É Tommy – sussurrou Rukia.
- Obrigado – sussurrou em resposta – Tommy!
- Por ali é impossível.
- Qualquer coisa que se faça tem que ser feita de pressa!
Fabrício chegou e os quatro foram por outro lado.
Enquanto isso Cal pegava algum dinheiro e o diamante de seu cofre.
Ichigo e os outros chegaram em outro portão.
- Volte para a escadaria principal – disse o cara.
- Abra essa porta!
- Voltem para a escadaria principal.
- Seu filho da mãe! – Gritou Ichigo balançando o portão.
Eles pegaram um banco com a intenção de arrombar o portão.
- Afastem-se – gritou Rukia.
- Um, dois...
- Larguem isso! – O cara de fora tentava acalmá-los.
- Três!
E arrombaram o portão, saindo em seguida no convés superior. Eles foram até um dos botes.
- Eu a vi do outro lado, com ele – comentou o capanga de Cal.
Ele foi atrás dela.
Enquanto isso Ichigo conduzia Rukia para entrar no bote, mas ela o deteve.
- Eu não vou se você não for.
- Você tem que ir. Vá!
- Não, Ichigo.
- Entre no barco, Rukia.
- Não, Ichigo – lágrimas juntavam no canto dos olhos dela. – É sério.
- Entre, entre no barco.
- É, entre no barco – Cal atrapalhou. – Meu Deus, olha só como você está. Está um horror. – Tirou o cobertor e pôs seu casaco nela.
Eles se afastaram.
- Vá, eu pego o próximo.
- Não, eu não vou sem você.
- Eu vou ficar bem. Mas, não pule de volta!
Um dos tripulantes a puxou.
- Ichigo!
E o bote foi baixando. Rukia chorava. Não estava acreditando que talvez terminaria assim. Seus olhos não se desgrudaram, até que ela não pôde realizar o pedido de Ichigo e pulou do bote para uma das janelas do navio.
E ambos correram e se encontraram no salão principal. Abraçaram-se como nunca e ele a beijou.
- Você é boba, Rukia. Por que fez isso? Eu pedi para não fazer – segurou o rosto dela com as mãos.
- Você pula, eu pulo, lembra?
E voltaram a se beijar.
Continua...
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