Aurora Boreal escrita por Mr Ferazza


Capítulo 7
IV. RESPOSTAS


Notas iniciais do capítulo

Peço desculpas novamente pela extensão não muito satisfatória do capítulo, mas eu não sabia escrever muito bem -- Essa fic foi, como se diz, minha primeira experiência.
Acredito que os capítulos, a partir de algum ponto, serão um pouco mais extensos.



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IV. RESPOSTAS

- Então, Edward, eu tenho só uma teoria coerente para isso – Disse Carlisle.

- Diga – propôs Edward.

Eu estava ansiosa para ouvir, entretanto, não queria invadir a mente dele. Se eu podia controlar isso, eu o faria. Pelo menos às vezes.

- Bem... – Começou -...você falou que ela o havia deixado ler sua mente, certo?!

- Perfeitamente – disse Edward.

- Muito bem... – Continuou – Quando ela recolheu seu escudo... – ele olhou para mim – ela pode ter “pego” um pouco de seu dom, Edward – terminou ele  - Eu sei que é meio, ou completamente incoerente, mas é a menos incoerente da todas as teorias.

- E como explicaria o fato de ela poder controlar? – Perguntou

- Bem acredito que é por causa do escudo, ou seja, ela incapacita os poderes dos vampiros que têm dons iguais aos seus, então o escudo pode “pegar” o dom e melhorá-lo, fazê-lo mais controlado e mais eficiente – disse ele como se Edward houvesse perguntado algo óbvio.

                - Então ela só pode, com o perdão da palavra, “roubar” os dons de vampiros que os tenham iguais aos meus, ou seja, que agem na mente. – disse ele – Desculpe a palavra “roubar”, Bella.

                - Ah, é claro. Não me chateei. – disse sorrindo – Estou mais aliviada por ter as respostas.

                -Mas... – Disse Edward voltando-se para Carlisle – eu não perderei meus poderes, não é?

                - Oh... – começou Carlisle – É claro que não, Edward – Disse ele, como se Edward houvesse perguntado algo óbvio de novo.

                Estendi meu escudo até todos, – exceto Edward – para que Edward não pudesse ouvir ninguém. Nesse momento ele parecia ter entrado em choque.

                - O que há Edward? – perguntou Alice, coberta pelo escudo.

                - Não os ouço - respondeu Edward – Ninguém.

                Comecei a rir.

                - Só queria ver como você iria reagir – disse ainda rindo. Se Emmett estivesse aqui já estaria rolando no chão.

Ele se pôs a meu lado, no mesmo instante em que recolhi o escudo, e beijou-me.

- Você me assustou, – disse ele, com um sorriso torto nos lábios – fiquei apavorado.

- Desculpe – disse, rindo ainda – mas é bom descontrair, já que Emmett não está aqui – Disse – Sei que foi inconveniente, desculpe-me de novo.

- Está desculpada. Bela, a bobinha – disse ele sorrindo ainda – Então você rouba meu dom e ainda me dá um susto daqueles que nunca vou esquecer?! – disse ele, agora sorrindo mais do que antes.

- Desculpe-me, senhor telepata – disse sorrindo ainda.

- Está desculpada senhora telepata.

E fomos juntos para nosso chalé. Nessie estava dormindo.

Eu fiquei vendo-a dormir. Concentrei-me em Edward, para ouvir o que ele estava pensando – não gostava de ouvir mais de um ao mesmo tempo – Perguntei-me como ele lidava com isso.

“Aro não pode saber disso” – pensou Edward – “ele não descansaria sabendo que há alguém com um dom tão maravilhoso de ‘copiar e melhorar’ poderes mentais.” – pensou ele, com determinação.

Afastei meu escudo de minha mente, - com um pouco de esforço – deixando-o ler minha mente.

“Você tem razão” – pensei – “seria um motivo para provocar uma luta” – disse de novo, sem espanto – “Colecionar peças semi vivas é o ‘passatempo’ preferido de Aro, ele faria tudo para que me juntasse aos Volturi”  - complementei

“Porque está me deixando ler sua mente?” – perguntou ele.

“Eu achei que seria divertido ter uma conversa por telepatia” – pensei.

Ele riu um pouco; era uma coisa infantil de se fazer, mas, sem sombra de dúvidas, muito, muito divertido.

“Eu te amo” – pensou ele

“Eu também” – pensei – “somos o casal de telepatas mais feliz do mundo”

- Tenho certeza disso – disse ele beijando-me.

Como de costume meu escudo voltou quando seus lábios roçaram os meus.

-Você me desconcentrou – disse, sorrindo.

- Ah, desculpe – disse ele.

- Edward – comecei – se a teoria de Carlisle for verdade... – continuei – Como isso é possível? Eu ainda não compreendo

- Eu também não. Mas se tratando de você eu não deveria mais me espantar – disse ele – você sempre o faz.

Eu sorri

- Você já tem um autocontrole excepcional, Diria até tanto quanto Carlisle. E ele levou duzentos anos para consegui-lo e aperfeiçoá-lo.  – disse ele – Eu diria agora que nada é impossível para Bella Cullen.

Rimos juntos e nos beijamos novamente. Voltamo-nos para Nessie para vê-la dormir e observar seus sonhos.


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