Amor Imperfeito escrita por Larissa Cavallari da silva


Capítulo 65
Capítulo 66 Sumiço da Valéria.


Notas iniciais do capítulo

Oii pessoas ! Bom eu gostei muito de escrever esse capitulo
AAAH DEIXA EU AVISAR (Sssstleet !!) <~~ é o barulho do chicote, vocês vão entender quando chegar lá em baixo !
BOA LEITURA



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/308335/chapter/65

POV ALLYSON*

Porque sempre quando achamos que finalmente vamos ter o nosso “feliz para sempre” vem alguma coisa que nós faz pensar que a vida é uma merda que só quer nos ferrar ?

Eu sinto como se eu nasci para ser infeliz, Toda vez que eu finalmente penso que vou poder comemorar vem algo que é motivo para chorar.

Agente já esta na escola, estamos procurando pela Valéria por todo o canto, procuramos nas salas, em todos os dormitórios, no pátio, no refeitório, nos banheiros, no jardim, no jardim principal, na área de lazer, procuramos em tudo e nada da Valéria, nem uma pista !


—Ei galera, olha o que eu achei ! —O Thiago disse chamando nossa atenção, é ele resolveu nos ajudar, assim como o Jefferson.


Nos aproximamos e ele estava segurando o celular da Valéria.

—Esta todo arranhado, isso significa que ele foi lançado —Eu disse fixando o celular.


—Deve ter sido no momento que ela gritou “por favor” —O Jack disse num tom de preocupação.


—Tudo bem, vamos ver as ultimas ligações dela — O Nando disse pegando o celular da Valéria.


—Dããn ! isso é vida real não CSI. —Eu disse cortando o barato dele.


—Ta bom, tem alguma ideia melhor ? —Ele disse me desafiando.


—Bom, não sei, que tal agente ir na casa dos tios dela ! —Falei em tom de irônica em sinal de que aquilo era muito obvio.


—Como vamos descobrir aonde é ? —A Stefanie perguntou super seria.


—Meu Deus gente, Como vocês conseguiram chegar no 3° colegial com essa burrice? É só entrar na sala do diretor Lucio e ler na Ficha dela !! —Falei não suportando tanta lerdeza.


—Allyson por que você não pode ser meiga pelo menos 20 minutos do dia ? —A bia perguntou pela primeira vez com a expressão zangada.


—Ah, não sei, deve ser porque, a minha vida é um saco. —Falei sendo super irônica.


—Quer saber, você não tem jeito —A bia disse se rendendo.


—Otimo, então vamos logo ! —Eu disse indo na frente.


Não tenho jeito?? Aaah fala serio, ela queria o que ? que eu usava rosa, fosse loira, e ficasse sorrindo pra todos como a Amanda ? Sai fora ! prefiro ser sem jeito e ter um pouco de personalidade.


—Chegamos —O Adam disse.


—Serio !? —Perguntei com ironia.


—Olha aqui, se você quer dar um de deprimida vai pro seu quarto, ninguém é obrigado a ficar aguentando seu mau - humor.— O Adam disse super serio.


—A única coisa que eu quero é achar logo a Valéria, matar a Patricia e Amanda e viver em paz, só isso, mas enquanto isso não acontece meu mau – humor vai prevalecer. —Falei calmamente para não arranjar briga.


—Ta legal, como agente entra ? —O Jack perguntou sorrindo de leve.


—Simples —O Jefferson disse sorrindo ironicamente.

Ele pegou um grampo que estava no seu bolso e nos mostrou sorrindo, ele se aproximou da porta e colocou o grampo na fechadura, ele começou a movimenta-lo cuidadosamente, depois de um tempo ouvimos um Clic e a porta se abriu.


—Como você fez isso ?? —Perguntei impressionada.


—No hospital, as vezes, as velhinhas se trancavam no quarto porque são doidas, e ai eu tive que aprender a fazer isso, porque as chaves ficam com o gerente —Ele disse guardando o grampo


— Hum, legal, você tem que me ensinar isso um dia —Eu falei entrando na sala.


Otimo, o diretor era bem organizado, tinha cadernos dos alunos que não fazem nada, se não fosse pelo o Adam meu caderno estaria ali também, Tinha livros de romances, terror, suspenses, Tinha também uma TV e alguns filmes de geografia, e o mais importante tinha uma enorme mesa, e atrás dessa mesa tinha um janela bem grande que deixava aquele lugar bem iluminado.

— Ta bom procurem, as fichas do alunos — O Adam disse indo em direção a um pilha de papeis.


Fui em direção a mesa e comecei a abrir as gavetas, na primeira tinha vários comprimidos, na segunda tinha Fotos de atrizes só de biquíni (Diretor safado),na terceira tinha vários papeis, eram documentos da escola, na quarta tinha os nomes dos alunos que estava na espera para entrar na escola, e por ultimo na quinta, eu tentei abri-la mais estava trancada, Otimo isso indica de que o que queremos esta aqui !


—Ei, Jefferson vem cá —Falei chamando ele que estava na prateleira de livros.


—Achou alguma coisa ? —Ele disse me fixando.


—Essa gaveta não quer abrir. —Falei sorrindo.


Ele sorriu de volta e pegou o grampo mágico dele e logo a gaveta já estava aberta, e ali estava as fabulosas fichas, folheei todas procurando a letra V de Valéria ( não serio que é v de Valéria ?)

—ACHEI —Disse gritando de entusiasmo.


—Otimo, procure o endereço —O Jack disse super eufórico.


—Achei, rua Luís bronkeel, parque Melvin, Numero 365. —Falei lendo em voz alta.


—Ta já anotei, vamos ! —Adam disse sorrindo.


Sairmos correndo, nem nos lembramos de fechar a porta, se o diretor chegar ele com certeza vai pirar, mas nenhum de nós estávamos ligando para isso, no momento o foco é achar a Valéria e acabar com aquela maldita família dela.

Em questão de segundos já estávamos no estacionamento, Adam levou eu, Nando, bia, e a Fanny, O jefferson levou o Thiago, Wendel, e o Jack, Já estávamos dispostos a chegar lá arrasando com tudo, ou seja não tínhamos nenhum plano, só tínhamos um objetivo achar a Valéria e salva-la, o resto é resto.

~~ ENQUANTO ISSO ~~

POV NARRADORA*

A Valéria estava totalmente encolhida no canto daquele quarto escuro e frio, as pontas dos seus dedos estavam congelados que ate doíam, seus cabelos tampavam a sua face que estava molhada por causa das lágrimas, seu corpo todo gritava numa agonizante melodia, tudo nela estava doendo, ate seus pensamentos já não aguentavam mais.

Quando ela pensou que finalmente seu castigo acabara o rangido de uma porta foi ouvido, e lentamente passos estavam se aproximando dela, A Valéria começou a chorar e a respirar mais rápido, o que ela pensou que acabara só começou, o que ela mais desejava nesse momento era ver a face de Jack uma ultima vez, para ela saber que tudo aquilo não foi um sonho.


—E então, Valéria, vamos aprender mais um pouco —A voz masculina disse com um chicote de couro na mão.


—Por favor tio, n-não —A Valéria falava tentando se mexer.


—Calada ! —Ele disse num tom assustadoramente calmo.


SSSStleet !

E então ela soltou um grito, aquela foi a primeira chibatada, e ela já sentia um ardor na região aonde o chicote acertou, uma lagrima de tristeza lhe escapou, como ela queria ter seus pais, como ela queria ter o Jack, como ela queria ter seus amigos, como ela queria não estar ali.


SSSStleet !

E logo outra chibata foi ao encontro com o corpo de Valéria, mas dessa vez ela não gritou, porque os soluços eram mais fortes, pelo menos ela pode sentir que ela realmente foi amada, pelo Jack e pelo seus amigos, e isso era só o que ela mais desejava.


—Jack.... —Ela sussurrou.


Sssstleet !!


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Gostaram ?? REVIEWS !? eaai curiosos ? KKKK'