Meu Anjo escrita por Jazper Targaryen


Capítulo 12
Capitulo 12 – Video Games.


Notas iniciais do capítulo

Oie, primeiramente mil desculpas pela demora para postar este capitulo, o único problema foi que ele não ficava do jeito que eu queria, então eu o reescrevi e o editei muitas vezes, mas aqui está, e como sabem, esse capitulo é piloto do spin-off (fanfic derivada) da fanfic "Meu Anjo", já que uma segunda temporada está fora de questão, e esse capitulo mostra como foi o primeiro encontro de Susana e Caspian e um pouco das vidas deles em casa, dando um gostinho do que vocês vão ler em "Video Games" espero que gostem.



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Caspian desejou não estar com raiva, pois estava a ponto de perder a paciência com Liliandil. Ela tinha simplesmente surtado ás oito da manhã de sábado quando o acordou para ir ao clube, ele foi pegar seus tênis e sem querer derrubou uma caixa cheia de fotos e álbuns no chão. Enquanto ele guardava as fotos achou uma dele com Susana no primeiro encontro, eles dois tinha uns dezesseis ou quinze anos, e estavam na estatua da liberdade, o flash iluminou bem seus rostos e todo resto estava escuro.

Havia muitas outras fotos de Caspian com seus amigos, mas a maioria era de Caspian e Susana. Ele pegou uma folha de papel oficio e lembrou-se do primeiro dia em que se conheceram, ele derramou café encima dela. Lembrou-se de tantas boas lembranças de quando os dois estavam juntos, era tão bom, mas os dois definitivamente não tinham nada a ver um com o outro. Caspian era um estudante mimado e idealista, que já ficou com metade das meninas do Cross-Waldorf.

***

Caspian queria sair daquele lugar. Talvez ensaiar com seus amigos, ir pra um bar longe dali, tudo seria melhor do que uma conversa entre seu pai, seus tios, os amigos de seu pai e seus meios-irmãos que começaram a faculdade em Londres. Para aguentar aquela chatice ele segurou seu pensamento longe dali.

Já era tarde demais, seu pai começara a falar dele.

– Então, Caspian, já está pensando na faculdade? – perguntou seu tio Miraz, Caspian odiava ele.

– Bem, na verdade estudei em Dartmouth – disse Ryan, o pai de Caspian.

Caspian odiou o pai ter dito aquilo. A pergunta foi pra Caspian e ele disse que estudou em Dartmouth como se a opinião do filho não tivesse a mínima importância comparada a Dartmouth. Caspian queria ter dito que queria estudar na Universidade de Nova York só pra se vingar de seu pai, mas se vingar do poderoso Ryan Cooper tinha muitas consequências, da ultima vez ele quebrou sua guitarra preferida.

– Sim. Papai sempre falou muito bem de Dartmouth – disse Caspian mal-humorado.

Ele queria fazer alguma coisa, tinha que fazer alguma coisa, estava cansado, de o tempo todo o pai o manipulando.

– Mas também me interesso pelas da costa oeste. Tem a USC, UCLA – disse Caspian.

– Sua mãe não quer nem pensar. Dartmouth é o mais longe que ela aguenta – disse Ryan, agora ele estava jogando a mãe de Caspian como argumento, era como se ele dissesse “Vá para Darmouth ou então morra!”.

Seus irmãos começaram a rir, com toda certeza, eles tem ciúmes de Caspian ou talvez inveja porque Ryan sempre foi mais presente na infância de Caspian no que da dos outros. Os seus irmãos são filhos de uma estilista francesa e fazem faculdade em Londres, Caspian é o único que pode seguir os passos do pai. E como ele não quer perder sua guitarra nova ele tinha que bolar alguma coisa pra baixar o ódio do pai.

– Sim, Dartmouth é minha primeira escolha – mentiu ele. – Ah, cavalheiros, me deem licença, por favor...

Caspian saiu daquela festa quase correndo. A mãe estava conversando com as amigas e ele deu graças a Deus dela não ter reparado nele. Ele tirou o terno, colocou sua jaqueta de couro Armani, pegou sua Scooter e saiu pelos fundos.

____________________________________________________

É 2005 em Nova Iorque. 2005 época dos estereótipos, época em que o rock estava na moda, época em que os The Killers estavam decolando, e a população vibravam com o avanço do pop.

No Brooklyn tudo que se ouvia era Os Beatles e Aero Smith. E Susana não se cansava de escutar Asleep do Aero Smith em seu som. Desde que Matt deu um CD dos Smiths pra ela, ela adora essa música.

Ela estava se arrumando para um encontro. Um suéter branco, um jeans escuro, e seu all star costumeiro. Finalmente Matt a chamara para sair, depois de todo esse tempo, todo mundo sempre soube que ele gostava dela, e Susana até certo ponto também tinha uma queda por Matt, os dois eram um dos alunos mais brilhantes da classe deles.

Susana dividia o quarto com sua irmã Lúcia, o quarto era pequeno, tinha duas camas uma com o edredom da Miney e outro com o edredom da Barbie, o de Susana era o da Miney. Há alguns meses eles se mudaram de Finchley, Inglaterra, para Nova York, e desde então moram num subúrbio no Brooklyn, na área do Uper East Side.

Matt convidara Susana para ir ao Snooker’s e ela estava se arrumando para o encontro, era sábado de tarde e ela não estava com nada pra fazer mesmo. Vestiu um suéter branco, um gorro e um jeans azul escuro e seus surrados all stars.

Matt e ela eram bons amigos desde que ela se mudou pra cá. Ela sempre notou certo interesse dele nela, e os dois iam pra um lugar legal, se divertirem como amigos, mas só que sozinhos, ela não tinha medo de querer conhecer Matt melhor, estava pronta pra isso.

Matt passou na sua casa para busca-la e os dois foram andando até o Snookers, uma lanchonete simpática no Brooklyn. Os dois conversaram, sobre escola, amigos, parentes, ela até que estava gostando, estava tocando blackbird dos Beatles a primeira musica que eles dançaram juntos.

Matt a tirou para dançar, alguns casais já fizeram isso, os dois estavam dançando lentamente quando um garoto com botas de couro e camisa do AC/DC e seus dois amigos interromperam o som. O nome do grupo era Players 101.

Susana e Matt o reconheceram, eram Caspian o rei do Cross-Waldorf e seus dois bobos da corte, David e Craig. Matt sempre fala que ele é o rei dos idiotas, e todos no grupo de amigos deles concordam, e Susana também.

– Hey gente, que tal agitar um pouco aí? – disse Caspian no microfone.

Eles começaram a tocar “When You Were Young” dos The Killers. As pessoas que estavam no bar começaram a dançar.

Nem Susana nem Matt estavam a fim de dançar rock, e nem estavam conseguindo conversar naquela agitação por isso foram pra outro lugar. Eles foram ao Big Boy lanchar, não deu tempo de terminaram as batatas fritas e o milk shake que pediram no Snooker’s.

No Big Boy eles encontraram o resto da turma, também lanchando. Eram Mary Elizabeth a irmã de Matt, a melhor amiga de Susana e Lindsay, os gêmeos Alice e Tom e Paul o melhor amigo de Matt.

Eles se sentaram numa mesa e ficaram conversando animadamente sobre livros, filmes e musicas.

Depois que terminaram de comer batatas fritas e hambúrgueres, eles foram para a casa de Mary Elizabeth jogar videogame, como sempre fazem, só que normalmente é nas sextas. Depois deu nove horas e Matt acompanhou Susana até em casa, Mary Elizabeth nem Lindsay pediram para ela dormir lá como sempre, pois sabiam que Matt e Susana estavam em um encontro.

– Susana, que tipo de coisa você mais gosta em um cara? – perguntou Matt.

– Não sei, acho que honestidade, que é o que você tem, mas e você, o que gosta mais em uma garota? – perguntou Susana.

– Esperteza, garotas são sempre espertas e vivem surpreendendo os outros – disse Matt. – Que nem você.

– Eu te surpreendo? – perguntou Susana.

– Sim, em tudo que você diz – disse Matt.

– Você é um fofo – disse Susana e o abraçou.

Eles conversaram por um tempo até que ficou tarde e Susana foi pra casa. Com certeza eles estavam mais próximos hoje.

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De manhã, Susana foi de carro para a escola com seu pai que era professor de filosofia da Cross-Waldorf, ainda tinha espaço para Mary Elizabeth e Lindsay irem com ela, já Matt e Paul iam de ônibus.

Chegando na escola, o Sr. Pevensie foi direto para a sala dos professores, enquanto Mary Elizabeth, Susana e Lindsay sentaram nas escadarias laterais, de preferencia bem longe de Liliandil, Rachel e Sarah, o bando de Liliandil. Elas se acham as rainhas do colégio com seus uniformes de veludos e copos de iogurte e café da Yeh!.

David um dos amigos de Caspian estava perguntando o nome de todas as meninas e escrevendo no papel, ele perguntou o de Susana e ela deu, mas quando fez uma pergunta enquanto ele perguntava o de Mary Elizabeth, Lindsay e Alice, David saiu correndo.

As aulas começaram normalmente até que na hora do almoço eles puseram centenas de papeizinhos com o nome de todas as garotas da escola numa bola de plástico, começaram a girar enquanto todos estavam ao redor, inclusive Susana.

David girou:

– A garota sortuda a sair com o Caspian Cooper é...

Ele tirou um papelzinho da bola.

– Susana Pevensie!

Todos olharam pra Susana, e olha que ela nem era tão conhecida assim. Seu corpo gelou da raiz dos cabelos até o dedo mindinho.

O garoto que ela mais odiava em toda a escola era Caspian Cooper, ela odiava o jeito como ele saía pegando todas as garotas da escola, ela odiava o jeito que ele dava encima de Liliand e ela se fazia de difícil aí ele saía pegando todas. Ela odiava ele.

Susana começou a fazer sinal de não com a cabeça enquanto Caspian a procurava. Os dois se conheceram no primeiro dia de aula quando ele derramou café quente encima dela. Caspian devia ter esquecido quem era a garota, mas quando viu o rosto de Susana pareceu lembrar.

Se ajoelhou diante de Susana, o que ela odiou, pois para ele ela só era mais uma na lista das que já foram pegadas por ele.

– Susana Pevensie... Aceita sair comigo? – perguntou Caspian.

Susana queria entrar para Yale, era seu maior sonho, mas ela tinha que fazer uma boa carreira no Cross-Waldorf, seu plano era alcançar as melhores notas possíveis, mas não era só isso, ser presidente do conselho também ajudaria muito, e pra se eleger ela precisaria ser popular, e pra ser popular ela deveria sair com Caspian Cooper.

– S-sim – disse Susan nervosa pensando em Yale.

Todos vibraram bastante. Liliandil olhou com olhar de profundo ódio, ela gostava de Caspian, mas os dois eram só amigos, Caspian se declarava para ela quase todo dia, mas ela ficava dando uma de difícil só para aparecer, e também dizia que não queria ser mais uma vítima de Caspian.

Depois ouve o sorteio do lugar, o lugar era... Preste atenção! Susana torceu para não ser um lugar romântico, e não foi, o lugar sorteado foi a estátua da liberdade. Susana agradeceu á Deus por isso. O encontro ia ser na sexta.

Susana estava torcendo para sexta feira não chegar tão rápido, mas chegou. Ela não acreditava que tinha um encontro com Caspian Cooper, fora que Matt não falou com ela a semana toda, devia estar com ciúmes e com razão, pois Susana estava a um passo de namorá-lo, e aceitou sair com Caspian Cooper.

Ela tentou pensar pelo lado bom, quem sabe ela não se elegia para presidência do Cross-Waldorf e entrava em Yale? Além do mais, o que pode acontecer nesse encontro deles? E logo na estátua da liberdade?

Ela colocou um moletom vermelho elegante, um jeans escuro e seus costumeiros all stars, só que dessa vez os limpou pois ia sair com um dos caras mais ricos de Nova York, mesmo que isso não fizesse a mínima diferença para ela, e um gorro verde, era outubro em Nova York.

O plano era ir só até a estátua da liberdade e tirar uma foto com Caspian Cooper. Não ia ser ruim, até porque Susana era curiosa sobre Caspian, ela tinha que admitir que além de cafajeste o cara era interessante, ele tocava numa banda amadora chamada Players 101, ela queria conhecer ele, saber o que ele pensa, só por curiosidade.

Susana fez um votuo perpétuo jurando que ia contar cada detalhe mínimo do encontro á Mary Elizabeth e Lindsay, elas achavam um máximo que Susana ia sair com o cara mais bonito da escola, e Susana nem acha ele o mais bonito, pra ela ele só perde para Matt.

Ela pegou o ônibus até a estátua da liberdade, já tinha ido lá antes com os pais e ela adorava aquela vista de Nova York, uma cidade tão movimentada, tão cheia de vida, de possibilidades e ao mesmo tempo tão linda.

Enquanto estava distraída olhando a cidade num lindo por do sol, alguém soprou no seu ouvido e ela se assustou, virou-se e viu Caspian Cooper com uma jaqueta marrom e um suéter de lã sorrindo para ela com um buquê de violetas, as rosas preferidas de Susana, o mesmo sorriso que ele deu na primeira vez que se viram e que a deixou de pernas bambas.

O coração de Susana saltou e ela não sabia o porquê, ela não queria chegar a conclusão a si mesma de que ela era apaixonada por Caspian Cooper, ela não queria pensar nisso, então conformou-se em concluir que tinha apenas uma queda e uma pequena atração.

– Te assustei? – disse ele com seu sorriso maroto.

– Um pouco – disse Susana. – Como você sabia que era eu? Eu estava de costas.

– Senti um cheiro de lavanda de longe, e sabia que era você, senti esse cheiro quando nos conhecemos – disse Caspian.

Quando eles se conheceram estavam bem próximos um do outro.

– Então... Estamos aqui – disse Susana, ela torceu pra não soar estranho, estava nervosa.

– É, tudo culpa dos meus amigos – disse Caspian.

– Essas violetas são lindas – elogiou Susana, há um minuto estava cheia de perguntas e agora estava completamente sem assunto.

– Ah, me desculpe, você deve ter me achado um tonto segurando essas flores aqui não é? São pra você! – disse Caspian.

Susana nunca tinha recebido flores antes em sua vida, a não ser quando tinha sete anos um menino lhe deu uma margarida, mas não era a mesma coisa, aquelas flores eram maravilhosas.

– Obrigada – disse Susana sem jeito, estava corada da raiz do cabelo até os pés.

– Eu iria trazer rosas, todas as garotas gostam de rosas vermelhas, mas tudo que tinha eram essas violetas – disse Caspian.

Quando ele tocou no assunto “Todas as garotas” Susana já tinha notado o que ele quis dizer. Mas ela adorava violetas.

– Violetas são minhas favoritas – disse Susana.

– Sério? – disse Caspian e Susana assentiu.

Caspian se encostou no muro que Susana estava ao lado dela e também mirou a cidade.

– Você não ama Nova York? – disse Caspian.

– Sim, eu amo – disse Susana.

Ouve um silencio de um minuto.

– Então... Você tem namorado? – perguntou Caspian.

Susana pensou em dizer Matt, mas eles não eram namorados ainda.

– Não, por quê? – perguntou.

– Por nada – respondeu Caspian timidamente, ele nunca tinha ficado tímido diante de uma garota antes.

– E você? – perguntou ela.

– Eu o quê? – perguntou ele mesmo sabendo o que ela quis dizer.

– Tem namorada? – perguntou Susana.

– Não, por quê? – disse Caspian.

– Por nada – disse Susana.

Ouve um momento de silencio constrangedor, até que Susana resolveu quebrar o gelo.

– Eu gosto da sua banda – disse Susana.

– Sério? Você é a primeira pessoa que diz isso – disse Caspian impressionado.

– Sério, vocês são bons, só que o David deve maneirar nos solos de bateria e você deve tocar guitarra melhor e melhorar sua voz, mas vocês são ótimos – disse Susana. – Vocês já têm algum álbum?

– Eu componho músicas, já produzi um EP completo, mas nós não conseguimos contrato com nenhuma gravadora – disse Caspian.

– Tenho certeza que vocês vão conseguir, vocês são bons – elogiou Susana.

– Valeu – agradeceu Caspian.

Ouve mais um momento de silencio.

– Então... Você está pensando na faculdade? – perguntou Susana.

O estomago de Caspian embrulhou, por mais que ele quisesse olhar para o rosto de Susana que parecia ser esculpido por anjos, ele pensou sobre a conversa que teve com seu pai, seus irmãos e seus tios semana passada.

– Ainda faltam mais de dois anos.

– Bom, eu estava em dúvida sobre Yale ou Oxford, mas meu sonho é Yale – disse Susana.

– Seu pai não influenciou nessa escolha? – disse Caspian.

– Não. Ele disse que me apoiaria qualquer que fosse minha decisão – disse Susana.

Caspian sentiu muita inveja, pois queriam que seu pai fosse assim.

Os dois ficaram conversando até o sol terminar de se por, eles contaram piadas e estavam em conversas animadas, saíram da estátua da liberdade e foram até um McDonalds’s, lancharam, conversaram e depois lembraram que teriam que tirar uma foto na estátua da liberdade.

Eram oito da noite, a lua estava enorme e cheia, Caspian entregou sua câmera ao vendedor de algodão doce e eles se posicionaram para tirar uma foto, ela estava com o braço direito por trás do ombro esquerdo dele encontrando o outro braço perto do pescoço dele, os dois estavam sorrindo e um flesh iluminou a foto que ficou perfeita.

– Bom, seus amigos já têm a prova de que você saiu com a garota do sorteio – sorriu Susana.

– É, eu pensei... Devíamos sair outro dia desses – disse Caspian, ele nunca falou com uma garota tão diferente quanto ele fala com Susana.

Susana ficou nervosa, ela dizia a si mesma que não estava apaixonada por ele, só tinha uma leve queda e se os dois começassem a sair aí sim que ela ia ficar mais apaixonada ainda, mas ela não conseguia dizer não.

– É, quem sabe... – disse Susana nervosa.

– Você quer ir pra mais algum lugar? – perguntou Caspian.

– Não, acho que já está ficando meio tarde – disse Susana, eram nove da noite.

– Quer uma carona pra casa? – perguntou Caspian.

Susana ficou nervosa, sabe-se lá pra onde ele ia leva-la num carro como faz com todas as garotas da escola.

– Não obrigada – disse Susana.

– Então...

– Nós devíamos ir – disse Susana, já estava mais do que na hora de sua fantasia acabar, pensou ela.

– Sim – disse Caspian.

Os dois estavam de frente um pro outro, e começou aquele momento em que um fica na frente do outro quando o outro tenta passar, até que Susana seguiu enfrente e bateu a testa no ombro esquerdo de Caspian, ela era bem mais baixa que ele. Os dois paralisaram e ficaram se olhando com os narizes bem próximos um do outro.

Não, por favor, não, eu vou me odiar pra sempre, disse Susana a si mesa, mas não resistiu, ela foi capaz de esquecer o próprio nome e a dignidade quando os lábios de Caspian encostaram no dela, ela nunca esteve em um beijo tão bom assim, que durou uns três minutos.

Arrependida, ela saiu lentamente dos braços dele e foi embora quase correndo, pois foi se apaixonando da maneira mais rápida possível, como alguém adormece, sem perceber e gradativamente.


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Notas finais do capítulo

Gostou? Acha que devo escrever "Video Games" depois que "Meu Anjo" terminar?



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