Good Luck, Ana (HIATUS) escrita por NoodlesDark, Jude, StrangeGirl


Capítulo 2
Capítulo I - E o inferno começa


Notas iniciais do capítulo

Hey gente aqui é a Jude. Quero começar pedindo desculpas pela demora do capítulo, confesso que eu e a Noodles já estávamos pensando em desistir de vez da fic, mas aí algumas leitoras começaram a aparecer e a gente decidiu continuar. Então pra quem estava esperando aí vai o primeiro capítulo, espero que gostem...

profiter de la lecture *-*



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Capítulo I - E o inferno começa...

Pov. Ana

EU ODEIO A INGLATERRA! Como pode existir um país tão... Tão... Grrrr!!! Pode até ser a capital do rock e onde foi feito Harry Potter, mas, caramba, esse país não presta! Bom, porr* de diário, você não deve estar entendendo nada – não acredito que estou fazendo isso -, mas eu vou explicar.

Eu desembarquei e meio que comecei e gostar desse lugar. O aeroporto é bem bonito e a cidade também, a família que eu vou ficar também parecia ser legal. A mulher se chama Carly e o homem se chama Richard, mas aí eu conheci o filho. A praga em pessoa. Ele é i-n-s-u-p-o-r-t-á-v-e-l. Não estou brincando, é, pode dizer que eu tiro conclusões precipitadas das pessoas, mas eu tiro mesmo e o “Luck” é insuportável. Sabe, ele não tem absolutamente NADA a ver com o nome. Ele se acha pra caramba e só azara a vida dos outros.

Cheguei na casa acompanhada dos meus... – bom não sei o que eles são meus – e vi a Carly gritar desesperada para que ele descesse. Sinceramente, nunca vi um ser tão ridículo nessa vida, e olha que eu morava no BRASIL, Rio de Janeiro, e com aquelas escolas de samba, já vi muita coisa ridícula. Enfim, a mãe dele o chamou e ele deu a desculpa ridícula do “estou ocupado respirando” dá pra acreditar? Nem meu primo mais novo usa mais isso e idiota dos pais que ligarem pra essa desculpa. Continuando, depois da desculpa retardada ele desceu as escadas e, meu Deus, qual o problema em usar camisas? Ainda mais com aquele corpo indecentes que me faz ter pensamentos impróprios. Assim não dá né?! Tá, ele tava sem camisa e aí ao invés de pegar uma das malas grandes pegou minha maleta de mão e saiu dizendo que já estava fazendo muito esforço.

Ok. Se fosse só isso estaria ótimo. Mas depois de me fazer carregar as malas quase todas pra dentro do quarto ele me fez ficar na cama que estava praticamente quebrada, mesmo depois do Richard dizer que ele teria que me deixar na outra cama até o meu quarto ficar pronto. Mas a criatura abominável não aceitou. Ele é incrivelmente insuportável. Ridículo com aquele cabelo castanho claro levemente liso e com aquele olho azul cobalto e aquela voz esganiçada. Ninguém merece.

Antes que nós dormíssemos a Carly preparou um jantar, como ela mesma disse By England. Ela fez um Yorkshire Pudding, carne de cordeiro assadae uma torta vegetariana. Eu gostei de tudo, exceto do fato de o Luck ter roubado quase toda a comida, incluindo a carne (que é o principal do prato)! Poxa, eu sou APAIXONADA por carne. Mas aí eu pensei “Calma Ana, você tem que ter paciência, você tá na casa dele, e amanha vai ser melhor”. E o que o desgraçado fez ao ver que eu estava controlando minha raiva? Riu. É, começou a rir feito um desesperado na mesa. A Carly pensou que ele estivesse entalado e aí começou a bater nas costas dele e ele engasgou de verdade depois disso, e aí o Richard também tentou ajudar. Bom, imagina a cena: o Luck entalado na mesa com a Carly batendo loucamente nas costas dele, até aí tudo bem, mas quando o Richard – que com certeza malha, e muito – começou a ajudar o garoto, bateu com tudo nas costas dele e ele caiu e cima da comida. Então, foi minha vez de rir, eu ri que não me aguentei mais. Até ele desengasgar e me olhar com cara feia, o que me fez rir ainda mais. Ele tava vermelho feito um pimentão - não de vergonha, ele tem um ego grande demais pra sentir algo assim - e associando à cena que acabou de se passar foi BEM engraçado.

Eu acho que isso fez ele ficar com muita raiva. Seria ótimo se tivesse ficado por isso mesmo, mas depois do jantar e que a gente subiu para seu quarto a coisa ficou séria. Ele correu pro banheiro primeiro e aí começou o inferno, ficou mais de 1h no banheiro – não estou exagerando, eu contei – e aí saiu e na maior cara lisa disse que eu não poderia usar muita água, para a conta não vir muito alta. Disse ainda que entendia como era triste pra mim vim de um país menos desenvolvido e pobre. Pronto, foi o suficiente pra raiva me subir à cabeça. Ninguém fala mal do Brasil perto de mim a não ser eu mesma. Não me controlei e xinguei ele, minha “luck” é que como minha língua nativa é o português -e quando se está estressado a última coisa que se pensa é em falar na língua certa-, então xinguei em português e ele não entendeu porr* nenhuma. Isso o fez rir mais ainda e eu saí irritada pro banheiro.

Você provavelmente acha que isso foi tudo o que um ser humano normal conseguiria fazer contra outro durante uma só noite. Mas Luck não é um ser humano, muito menos normal. Saí do banheiro, tranquilamente me deitei na cama e logo me arrependi. Senti uma coisa gosmenta na minha cabeça. Levantei devagar – ainda sentindo o troço gosmento, gelado e com cheiro de menta – e percebi que era nada mais nada menos do que creme dental. O fdp colocou creme dental no meu travesseiro!!! Seria o bastante, não é? Não. Ele virou de frente pra mim e riu.

– Bem vinda à Londres, baby. – virou de costas e dormiu. E agora aqui estou eu escrevendo nisso depois de lavar o cabelo e tirar todo o creme dental, e limpar o travesseiro. Com toda certeza vou pegar uma gripe séria por dormir de cabelo molhado e ainda mais nesse frio. Tchau coisinha estranha, até amanha. Vou fazer questão de descrever minha vingança!!!

Pov. Luck

Acordei feliz no outro dia depois de aprontar uma daquelas, foi realmente hilária a cara dela!!! Eu mal imaginava o dia que estava por vir.

Ainda estávamos de férias e eu acordei esperando ter um dia como qualquer outro das férias. Ou seja, passar o dia a andar de skate e não ser perturbado pela existência inútil de uma certa castanha. Eu realmente queria que meu dia fosse assim. Mera ilusão.

Meu dia foi uma merda graças à Ana Banana. A fdp me infernizou o tempo todo. Logo no café da manhã ela inventou que queria “conhecer a cidade” e se você pensou que minha mãe disse um sonoro NÃO, está muito enganado.

– Claro querida. O Luck vai com você. - 1 palavra, 5 letras: FUDEU!!!

Pois bem, eu fui acompanhar o mine-capeta pela cidade e ela fez um inferno! Quase não durei o dia todo. Me fez ir pro maldito palácio, passar pela roda-gigante e ainda andar a cidade toda. Depois disso eu pensei que poderia ir pra casa dormir em paz. Mais uma vez no dia eu me enganei.

Passamos por uma praça e a pivete me fez parar pra comprar SORVETE, acredita? O povo que vem do Brasil pra cá não sente frio, não?

– É expresso – ela argumentou, que idiota! Parei lá e ela logo correu na direção do carrinho de sorvete. O dono, um senhor engraçado, lhe ofereceu um sorvete e ela aceitou com um sorriso idiota no rosto. Cheguei perto e pedi o meu também, e foi no final de tudo que eu me ferrei de novo.

– Então, moço você que vai pagar, né? – O velhinho falou e a Banana o olhou sorridente.

– É... Ele não iria me deixar pagar o sorvete sendo que é o primeiro que eu tomo em Londres.

– Ah, que legal mocinha. Então... – Virei pra ela com MUITA raiva, ela me paga. Tirei o dinheiro do bolso com pena, não gosto de gastar meu dinheirinho com besteira. Entreguei-lhe o dinheiro e saí puxando a esquisitinha de cabelo verde dali. Tentei levar ela direto pra casa, mas o capetinha insistiu que a gente deveria passar em uma loja de comidas importadas e comprar um tal de abacaxi, e depois ainda me fez comprar pizza "Se não for, quando chegar em casa eu conto tudo que você fez pra sua mãe!". Traduzindo eu gastei bem mais dinheiro em um dia do que o que eu planejava gastar em uma semana. CAPETA!

Chegamos em casa e ainda era cedo. Minha mãe amou o tal abacaxi, eu provei e é bom mesmo, mas nem tanto. Comemos a pizza junto com meus pais, foi diferente, normalmente nós comemos na mesa, mas aí a pivete disse que daquele jeito não tinha graça nenhuma. Pegou um pedaço de pizza com a mão - como ela pode fazer isso?- e se dirigiu à sala ligando a TV. Minha mãe se animou com a ideia e se juntou a ela, logo eu e meu pai já estávamos no meio da palhaçada toda.

Depois de terminarmos toda a pizza fomos dormir. Essa foi a pior parte. Hoje ela correu para o banheiro primeiro e lá ficou por um bom tempo quando saiu de lá pegou um MP4 e colocou músicas no volume mais alto. Fui para o banheiro ainda com medo que ela retrucasse, mas aí me lembrei do que ela tinha feito o dia todo comigo e relaxei.

Não deveria ter relaxado...


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Notas finais do capítulo

E aí, gostaram? Por favor comentem, a gente precisa saber o que vocês estão achando da fanfic, e também levem a sério aquelas perguntinhas dos comentários "O que mais gostou no capítulo?" e "O que acha que precisa ser melhorado?", respondam com sinceridade... Até o próximo Beijoss ^^'



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