Good Girls Go Bad escrita por BrunaBarenco


Capítulo 8
Lost Night


Notas iniciais do capítulo

Sintam-se a vontade para me xingar, me matar e etc. Mas aqui estou, em plena crise alérgica, com minha apostila aberta em física e eu tinha que estar estudando, mas vim postar fanfic. Pois é.

Vou falar sobre isso nas notas finais, que eu imploro a vocês que leiam, pequenos gafanhotos hahaha. Eu particularmente gosto do final desse capítulo, vocês vão ver porque. ENJOY IT!



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Pela quadragésima nona vez, Scorpius se olhou no espelho. Não estava exatamente nervoso. Sabia que em pouco tempo encontrariam algum assunto, não era difícil conversar com ela. Não tanto quanto era conversar com outras garotas que conhecia.

-Scorp, você está atrasado. Dominique está aqui!- sua mãe gritou do andar de baixo, onde Dominique e Draco discutiam algo relacionado à crise do Euro. Ficou realmente chateado porque a mãe usou o apelido que só ela usava. Era constrangedor.

Você deve estar pensando se ele não estava chateado por ter demorado mais para se arrumar. Se acha isso, não conhece Scorpius Malfoy. Ele pode absolutamente tudo que quiser. As garotas simplesmente caem aos seus pés toda vez que pisca. Segundo Alvo, é quase preciso um rodo de limpeza para tira-las do caminho. E não há nada que um Malfoy goste mais do que garotas.

Deu tchau para os pais o mais rápido que conseguiu, e abriu a porta da casa para ela, que sorriu.

-Scorp?- perguntou, arqueando a sobrancelha, enquanto entrava na limusine.

-É bem, coisa de mãe.- respondeu, dando de ombros e dando o endereço para o motorista.

-Ah, entendo- ela continuou, mexendo no mini bar- Ainda sou “loirinha” para minha mãe. - riu, jogando o cabelo- Posso ter a honra de saber para onde vamos?

-Acho que não. E acho que devia esperar para abrir alguma dessas.

-Com medo, Malfoy?- ela disse, enchendo duas taças.

-Nunca, Delacour- é, esse começo de noite prometia. E vamos ver no que vai dar de camarote.

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Rose jogou outra folha de papel fora. E mais outra. E ainda outra. Depois deitou na cama e colocou o travesseiro no rosto. Nenhuma ideia remotamente boa. Nenhuma ideia que fosse tirar Dominique Delacour de cima de Scorpius Malfoy.

Já faziam horas que tinha tido a chocante revelação de que não tinha apenas uma quedinha pelo Malfoy, e sim estava apaixonada por ele. Era estranho demais para se pensar, mas não conseguia suportar a ideia de vê-lo sair com Dominique. Ela estava ainda mais bonita depois de voltar da Europa, os cabelos maiores em camadas e as roupas mais sofisticadas que as dela. E estava ainda mais misteriosa, com todo aquele jeito de “garota má” que estranhamente ficava bem nela, enquanto faria todas as outras parecerem vadias de quinta. Mas seu cérebro não conseguia pensar em nada bom o bastante. Quem em são consciência trocaria Dominique por ela? A nerd melhorada e irritadinha?

-Rose? Os Potter vêm jantar de última hora. Coloque algo arrumadinho, filha- ouviu a mãe gritar da porta. Ótimo. Não podia melhorar.

Suspirou, levantando da cama. Olhou para o moletom velho de Harvard e para o short super curto. Estava péssimo. Hermione a mataria se a visse assim. Devia se arrumar como? Jeans e camiseta? Jeans e camiseta. Era o que sabia vestir.

Encontrou Hugo assim que saiu do quarto.

-Ansioso para ver Lily?- perguntou, enquanto caminhavam pelo corredor. Hugo tem uma forte e avalassadora paixão pela Potter. Que gracinha não?

-Ela não vem- respondeu sem encarar Rose.

-Não vem? Como assim? Mamãe disse que os Potter viriam jantar...

-Ela quis dizer todos menos a Lily. Parece que ela comeu uma pizza no loft de Victorie e depois foi para casa, disse que estava cansada.

-Cansada, hã?- Rose bufou, mas foi ignorada pelo irmão. Os Potter tinham chegado. Viva. Mas ela ainda se veria com Lily depois.

Forçou um sorriso para cumprimentar os Potter. Estavam sempre um na casa do outro. Apesar de terem sido inimigas um dia, Gina e Hermione não se desgrudavam. Rony e Harry, além de serem sócios, tinham a necessidade de se ver pelo menos todas as oportunidades para falar sobre esporte, trabalho e coisas absurdas, sobre como ela e James ficariam lindos namorando. Ela e James. Era pior que um pesadelo, mas os pais sempre acreditaram que isso um dia acontecera, apesar de que nunca demonstraram nada um pelo outro. Nada do tipo se agarrar em cima de balcões na casa da irmã, sabe como é. Até porque, todos moravam com seus irmãos. E não sentiam o mínimo de atração um pelo outro.

O jantar foi chato, como sempre era. Com Lily ficaria até aceitável. Elas falariam sobre alguma coisa irrelevante, e depois iriam até o quarto de Rose para assistir TV e fofocar em paz. Coisas de melhores amigas. Mas que tipo de melhor amiga era Lily se ela sumia quando Rose mais precisava?

-O que houve, Rose?- perguntou, incrivelmente, James- Isso tudo ainda é ressaca por causa de ontem? Ou é culpa mesmo?- ele riu. Rose o encarou. Lá estava o James chato de sempre.

-Nada da sua conta, James. Por que ainda não embora? Nenhuma garotinha esperando na suíte Potter hoje?

-Não é da sua conta, Rose. Na verdade, não tenho companhia para sair.

-E desde quando precisa de companhia?

-Desde quando ficar sozinho é ruim. E desde quando preciso beber e preciso de alguém que não vá me deixar esquecido na calçada.

-Uau. Historinha legal.- ela comentou com sarcasmo enquanto balançava os pés, sentada na varanda e observando as luzes da cidade, imaginando se Scorpius e Dominique estariam em algum daqueles prédios. Ou até no prédio da frente, o Plaza.

James não respondeu, deixando Rose sozinha. Como se esse não fosse o destino dela. Rose, regra número um: se você não estiver bem vestida, você não é nada na vida. Pelo menos, não no Upper East Side.

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-Então, você está entregue- disse Scorpius, enquanto o motorista parava em frente ao loft de Victorie. Tinha uma moto conhecida por ali, mas ele tinha bebido um pouco. Afinal, motos são todas iguais, não é? A noite não tinha sido o que ele esperava. O pai riu quando disse que sairia com Dominique.

“-Já namorei garotas como ela...

-Como assim, garotas como ela?

Draco fez um gesto de impaciência, ainda rindo enquanto o filho o encarava confuso:

-Não confie que terá os mesmo resultados. Misteriosas, provocantes e difíceis...”

Odiava admitir que ele estivesse certo. Não tinha conseguido um único beijo dela, por mais que achasse que tiveram momentos em que chegaram perto. Mas ela continuava fugindo no último minuto. E agora conquista-la era uma questão de honra.

Dominique sorriu. Um ano atrás, nunca imaginaria que teria um encontro com o galinha do Malfoy. Um ano atrás, a velha e boazinha Dominique passaria suas férias assistindo Glee. Mas as coisas mudam, a vida podia ser bem mais divertida. Mas Glee continuava sendo ótimo, é claro. Ele se aproximou para tentar beija-la, e nem ela entendia porque o afastava. Ele era lindo, era legal mas... Não era James.

-Não hoje- respondeu, dando um selinho nele e saindo do carro. Observou a limusine virar a esquina, distraída, e depois começou a procurar as chaves. Onde tinha colocado? Estava na bolsa, tinha certeza absoluta.

-Procurando por isso?- uma voz rouca perguntou. Sem demonstrar medo, Dominique se virou para encarar quem mais queria ver. Ou não.

Deu um tapa nele, que girava tranquilamente a chave dela, com seu chaveirinho de cupcake e do Mickey. Era engraçado. James não fazia nenhum esforço para se arrumar, não malhava, só corria com o pai, e mesmo assim era o garoto mais bonito que ela conhecia.

-Ai, queria saber de onde você tira essa força. - ele comentou, esfregando o braço onde ela tinha batido.

-Vai me dar minha chave?- Dominique estendeu a mão, as unhas grandes pintadas de preto com um toque de glitter. James colocou as chaves acima do seu alcance- É sério, Potter.

Rapidamente, ele colocou a mão na sua cintura e puxou.

-Já disse que adoro quando fala “Potter”?

-Não, mas devolva minha chave, James- pediu novamente, tentando ignorar o arrepio que sentia por estar tão perto dele.

-Você realmente sabe estragar um momento- James reclamou, sem entregar as chaves. Tinha saído de o tal jantar e não aguentara ficar em casa. Foi para frente do prédio onde Victorie morava e onde Dominique estava “hospedada”. - Eu te entrego a chave com uma condição.

-Qual, Potter?

Ele sorriu, ainda segurando a chave no alto.

-Venha comigo.

-Para onde?

-Você verá. - ainda não sabia o que estava fazendo, mas sabia onde a levaria.

Para sua surpresa, Dominique suspirou derrotada:

-Tudo bem. Eu... confio em você.


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Notas finais do capítulo

Podem me matar por esse final, deixo também! Deixem vocês ansiosas, né? Portanto, façam o favor de deixar reviews, falando bem ou mal, me mandando deletar a conta do Nyah! e usar um saco de papel para andar na rua... anything. Só gasta um minutinho, e faz bem para todo mundo.

Quanto ao assunto importante: eu estou estudando que nem uma escrava (podem me ver reclamando diariamente no meu maior vício, o twitter e podem me encher lá no @itsbrunabarenco). Então, desculpem mais atualizações provavelmente serão mensais. Tem DUAS semanas que eu não tenho tempo de escrever, o ensino médio da minha escola é puxado e ela é a melhor da rede, eles cobram demais para garantir a colocação. Só peço que entendam, okay?

Amo vocês do fundo do meu heart super cansado ♥,

—Bruna