Good Girls Go Bad escrita por BrunaBarenco


Capítulo 5
Back in society


Notas iniciais do capítulo

Eu provavelmente ando merecendo umas surras por demorar tanto. Mas é, a vida não tá fácil ~drama~ Tenho que curtir as últimas semanas de férias e acreditem ou não eu tenho vida fora do Nyah e do Tumblr e do Twitter e... okay, já deu para entender. E se quiserem culpar algo, culpem The Vampire Diaries por ser tão boa e viciante.
Antes que eu entre no assunto "vampiros" (porque vampiros são incríveis e sexys e maravilhosos e era esse o tipo de falatório que eu quero evitar), vamos parar de escrever notas que ninguém vai ler (avá) e ENJOY IT!
P.S: Eu particularmente acho esse capítulo meio parado, mas o próximo é melhor... muito melhor MUAHAHA.



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Victorie não achava nada legal que a irmã estivesse com o Dior da mãe. Nem um pouco legal. Ela teria que usar um vestido (lindo, claro) da Barney’s, que definitivamente não era a mesma coisa. Mas havia uma regra clara para o uso das roupas de grife da famosa jornalista Fleur Delacour: rodízio. E agora o cocktail dress de grife estava com a irmã mais nova. Tudo bem. Ela só queria impressionar uma pessoa mesmo.

Na verdade, estava impaciente. Estavam atrasadas, e a culpa não era dela.

No andar de cima, Dominique encarava lerdeza habitual da manhã pós-festa. E pós-bebida. De qualquer forma, estava fabulosa. Não tinha como não estar quando se tratava de um dos modelos Dior emprestado do guarda-roupa da mãe. Queria que estivesse frio, ou pelo menos chovendo, para estrear sua nova capa Burberry, mas não se podia ter tudo na vida. Ah, quem estava querendo enganar? Eles podiam sim ter tudo na vida.

Prendeu o cabelo numa elegante trança lateral. Sempre gostou da sua habilidade para fazer tranças embutidas e elaboradas. Segundo Marco, seu incrível cabeleireiro (não podia esquecer-se de fazer uma visita à ele), ela tinha talento. Mas é claro que não era a sua praia. Era simplesmente legal ter sempre os melhores penteados.

Para não perder o hábito, pegou uma bolsa-carteira- um achado numa promoção da Macy’s- e seus óculos de sol Balenciaga. Além do indispensável iPhone. Uma mensagem de Makayla, querendo saber se usava ou não o vestidinho rosa. Provavelmente, Lily iria de rosa. Então era melhor que escolhesse outra cor. Verde ficava bem nela.

-Estou aqui, Vic- gritou para irmã mais velha que se agarrava com o namorado no sofá, cruzando os braços- Nada contra você, Teddy, mas não é muito legal ver a sua irmã se agarrando com alguém. Arrumem um quarto da próxima vez.

-Hahaha. Estou morrendo de rir. Muito engraçado, mocinha. - respondeu uma Victorie corada, pegando as chaves do carro.

Teddy, como sempre, riu.

-Acho que ela está certa- depois dessa, ganhou um tapa da namorada- Ai. Bem que o James disse que como eram violentas.

-O que o James disse?- perguntou, enquanto entravam no mini de Victorie.

-James, hum? Você não disse nada sobre James- provocou Victorie, agora rindo e abaixando o volume do rádio, que tocava Madonna. “Sério?”, pensou Dominique, “Madonna?”. Não que ela fosse ruim, mas... Se for para tocar Madonna, que toquem Lady Gaga. É um pouco mais atual.

-Ah, falei com ele hoje de manhã- Teddy também ria- Ficou falando muito da festa de ontem... Nunca faz isso com nenhuma garota, você devia saber.

Ela não respondeu, enquanto ouvia os dois rirem e Victorie dizer que a faria falar absolutamente tudo.

Já estava cheio quando chegaram:

-Nenhuma vaga!- reclamava Victorie- Domi desça aqui. Diga que já subimos, okay?- completou, parando o carro. Depois olhou para o namorado, e como ele estava bonito hoje. Talvez demorassem um pouco mais.

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Dominique estava nervosa. Por nenhum motivo aparente, sempre fora nos famosos brunchs dos Woods. Mas fazia pelo menos um ano que não ia a nenhum, e no alto dos seus dezesseis-quase-dezessete anos, era como encarar a escola depois de uma grande fofoca sobre ela (não que isso já tivesse acontecido... muitas vezes). Todos falariam sobre o que vestia, sobre sua atual paixão por batons vermelhos, sobre seus sapatos, seu cabelo... Sobre a volta da princesinha de Fleur Delacour. Victorie sempre fora a garota rebelde, e ela a perfeitinha. Louis era apenas o mais novo.

Respirou fundo. O porteiro ainda lembrava-se dela. Bem, Dominique Delacour não é o tipo de pessoa que você se esquece, como aquele antigo colega do primário. É quase como conhecer uma celebridade, ou o mais perto que a condição humana permite da perfeição.

-Tempo, hein, Senhorita Delacour!

-Estou de volta, pelo menos por um tempo- sorriu, chamando o elevador.

-Dominique?- ouviu Scorpius chamar. Ele realmente se vestia bem, daquele jeitinho preppy que toda garota ama.

-Oi, Scorpius. Sr. e Sra. Malfoy.- cumprimentou, com seu melhor sorriso. Astoria, como sempre, sorria abertamente e Draco estava com o rosto fechado.

-Senhorita Delacour, é um prazer revê-la!-começou a Sra. Malfoy- Scorpius disse que estava de volta a NYC... Vai ficar dessa vez?

-Talvez. Vim para as férias de verão.

A Sra. Malfoy assentiu, e continuou tentando manter uma conversa agradável enquanto estavam todos no elevador cheio de espelhos. Dominique era uma boa garota, em sua opinião. E Draco concordava que se tivesse alguém dos Potters-Weasleys-Delacour que “realmente valesse a pena manter contato” esse alguém poderia ser ela, a mãe e os irmãos. Fleur não era ruim, mesmo sendo mais ou menos casada com um Weasley, a família que há alguns anos atrás era mais uma das emergentes do Brooklyn que invadiram o Upper East Side.

Depois dos cumprimentos de costume, e de ouvir vários elogios- e escutar o burburinho que causou claro- Dominique finalmente conseguiu chegar à mesa. Ela não ficou muito tempo sozinha. Em pouco tempo, Scorpius Malfoy resolveu que seria bom lhe fazer companhia.

Ele não perderia uma chance daquelas. Iria conseguir pelo menos um beijo de Dominique. Se James conseguiu, não devia ser tão difícil. E como ele precisava de uma namorada. Ela era perfeita. Aparência de garota boazinha, mas suficiente má para Scorpius Malfoy.

-Posso sentar?

Ela sorriu:

-Deve.

Era impressão dele ou ela “estava dentro”?

-Muito ruim hoje?- ela perguntou, pegando uma taça- Água. Estão servindo água em taças- Scorpius começou a rir enquanto ela bebia toda a água- Não é engraçado.

-Pensei que não fosse esse tipo de garota- disse, não respondendo a pergunta dela. Na verdade, sempre ficava mal depois de suas festas, mas não deixaria ninguém saber.

-Você não sabe que tipo de garota eu sou.

-Posso descobrir.

Seguiram-se alguns instantes de silêncio antes de retomarem a conversa, mais animados do que antes.

“Ah Meu Deus” pensava Dominique, arrumando a trança, “ele está dando em cima de mim. Scorpius Malfoy”.

Que ela soubesse, Rose tinha uma queda agora não muito bem escondida por ele. E sempre achou que o sentimento era mútuo. Mas se um garoto lindo, rico e... okay, ele devia ter mais qualidades. Mas se um garoto desses está descaradamente paquerando você, o que faria? Dominique havia passado um ano carente de garotos incrivelmente bonitos que se vestem tão bem quanto o One Direction. Sério, o único garoto bonito e que se vestia bem que encontrou foi um colega na aula de dança. E ele é gay. Embora não tivesse preconceito, tinha a certeza que existem gays demais no mundo.

Então, é. Talvez ela fosse sair com Scorpius Malfoy nesse verão. E não importava que ela fosse um ano mais velha.

****

Rose, como sempre, esperava alguém. Nesse caso, o pai, a mãe e o irmão.

-Como foi à festa?- perguntou Hugo, chegando à sala ainda amarrando os sapatos. Ele podia andar com os garotos de vez em quando, mas era um otaku excluído que gostava de desenhar. Tipo, ter um irmão assim era pior do que saber do amor escondido de Dominique por Star Wars.

-Boa.

-Só “boa”?- ele insistiu, levantando a sobrancelha. Uma festa de Scorpius Malfoy não podia ter sido só boa. - Sério mesmo, Rose?

Ficou feliz ao notar que a irmã estava nervosa. Rose ficou ainda mais irritada. De quem tinha sido a ideia de pegar um drink para ela ontem? Ah sim, Lily. Ou Makayla. Tanto faz. Ela brigaria com as duas mesmo.

-É, só boa, Hugo.

-Se você diz...

-O que foi boa?- perguntou Rony, chegando à sala de casa, um apartamento chique no quinto andar porque ele tinha um medo incurável de altura.

-Se fala o que foi bom, querido- corrigiu Hermione, sorrindo e arrumando a gola da blusa do marido.

-Certo, o que foi bom?

Hugo segurou uma risadinha.

-A festa de ontem...

-Festa? Ontem? De quem? Quem deixou você ir?- se descontrolou Rony, e Rose sabia que isso iria acontecer. Ela já tinha dezesseis anos, sabia tomar conta de si mesma e dos amigos irresponsáveis. Talvez não dos amigos, mas de si mesma com certeza.

Olhou para a mãe, que segurou a mão do marido:

-Ronald, ela tem dezesseis anos. Tem todo o direito de ir a festas.

-Mas... mas ela dormiu em casa, não dormiu?- perguntou, ainda segurando a mão de Hermione. Nenhum deles respondeu- NÃO DORMIU?

-Dormi nos Potter... Lily e Alvo podem confirmar- disse Rose, vendo o pai tentar controlar o ciúme sem motivos. Não mencionou James, Rony não confiava completamente no afilhado- Dominique estava lá também.

-Gui voltou?

Minha nossa, como alguém conseguia ser tão desatualizado? Pobre Ronald.

-Não, só a Dominique. Para passar as férias, por enquanto. Está no loft com Victorie.

Rony pareceu pensar:

-Hum, está bem. Mas alguém pode, por favor, me avisar da próxima vez que minha menininha for dormir fora de casa?

Felizmente, era nessa hora que os Potters batiam a porta, para todos irem juntos. Alvo estava com cara de acabado, mas James e Lily não deixavam aparecer nenhum sinal de ressaca. E Harry e Gina, como de costume, estavam abraçados. Era o casal mais meloso que Rose já conheceu, e olha que ela sempre viveu com seus pais, românticos incorrigíveis.

Lily estava apreensiva. Ele estaria lá. Os dois estariam lá, e mais Noel Bauer, que sempre deu em cima dela. Três problemas, também conhecidos como três garotos. Se o pai soubesse a situação que se encontrava... Mas os únicos que tinham algum tipo de informação sobre isso eram James e Dominique. James por ser um enxerido, e ter descoberto sozinho e de algum jeito que ela não precisava saber e Dominique porque era confiável e poderia ajuda-la a arrumar vários looks legais.

-Ah, queridos! Que bom que chegaram!- guinchou a Sra. Wood quando viu os Potter e os Weasleys chegando. Era alta e esbelta, um tanto musculosa por causa das horas vazias gastas na academia. O marido, acionista de uma empresa de produtos esportivos e ex-atleta, era um homem ocupado, o que deixava muito tempo para que Constance malhasse e cuidasse (leia-se: intrometesse) na vida dos filhos, Oliver e Christian. Puxou o marido, que conversava com George Weasley, dono de uma loja de brinquedos milionária.

Lily aceitou os beijinhos da sogra e o aperto de mão do Sr. Wood. Em pouco tempo, Rose se juntou a ela tentando escolher algo á mesa.

-Estou mesmo vendo aquilo?- perguntou a prima, que travou. Oh-oh.

Rose estava ficando vermelha, mas disfarçou. Não era vermelha do tipo “aiquevergonha”, mas vermelha do tipo “eu poderia matar você agora”. Nada bom. Como assim? Ela não queria acreditar no que seus olhos castanhos viam. Dominique e Scorpius. Conversando, e havia sim um clima. Á quem ela estava querendo enganar, qualquer um podia farejar o cheiro de romance ali. Ou talvez não fosse romance, eles só iam se pegar e pronto. As duas opções eram muito, muito ruins.

-Acreditam nisso?- perguntou Makayla, vindo à direção delas com seu mini vestido verde- Uau. Ela não perde tempo.

-Como se você perdesse.

-É diferente, baby- respondeu ela, se juntando as amigas e pegando um pratinho de porcelana chinesa- Todos sabem o que eu sou.

-Um tanto quanto vadia?- arriscou Lily.

-Não diria isso. - ela continuou- Só aproveito a minha juventude enquanto posso. Mas bem, nossa amiga ali parece que entrou na onda de aproveitar também.

-Devem ter sido os ares de Paris. - sugeriu Lily, e Makayla riu, jogando os cabelos castanhos super lisos.

-Fofoca da semana: garotas boas virando más.

É, definitivamente Dominique Weasley estava de volta a alta sociedade nova-iorquina.

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Gossip Girl. Net

Quem não ama um brunch? Ainda mais onde ciúmes e paqueras rolam soltos. Mas onde estavam V. e T. nesse dia tão especial? Minhas fontes contam ter visto cenas inapropriadas dentro de um certo mini japonês. Oh-oh. Tomem mais cuidado, garotos. Enquanto S. jogou todos os seus encantos para uma D. entediada, M. fofocava sobre a própria amiga com L. e R. Afinal, todos querem saber: onde foi para a garota comportada que um dia Queen D. aparentou ser?

Vocês sempre sabem que me amam,

-GG


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Notas finais do capítulo

Notas finais, yayy! Tá, esqueçam isso. Em primeiro lugar, eu ainda estou com bloqueio criativo, mas tenho mais sete capítulos prontos. Até lá, o bloqueio já passou e tudo mais. Também queria dizer que não faço ideia de quando vou postar de novo. Pode ser semana que vem, ou na outra. Espero que antes do carnaval, mas eu vou começar o ensino médio e dois dias da semana vou ter aula o dia inteiro (isso porque não é nem escola técnica).
E o mais importante: reviews. Poxa, gente. Eu tenho MUITO (ênfase no MUITO) mais leitores que reviews. Review não dói nadinha e significa muito para qualquer autor. Sério. Eu gasto meu tempo escrevendo aqui porque gosto, não ganha-se nada em troca de se empenhar numa fanfic além de reviews e recomendações. Pensem nisso, tá? Deixar review é rapidinho e eu sei que vocês podem fazer isso. Seis reviews e eu posto outra capítulo semana que vem sem falta :)
beijos,
-Bruna



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