Good Girls Go Bad escrita por BrunaBarenco


Capítulo 6
Resistance


Notas iniciais do capítulo

Olha quem não morreu! ~desviando de balas, Avadas e armas~ Eu sei, podem encomendar minha morte por não postar há mais de um mês (eu JURO que me surpreendi). Mas é, eu comecei outra fanfic, aulas voltaram (chorando eternamente) e etc.
Gente, já é março :O. E como minha amiga belieber não deixa ninguém esquecer, é aniversário do JUSTEEEEEEEEEEN ~beauty and a beat e Nicki Minaj rap feelings~. Tá, parei. Vamos ao capítulo logo. ENJOY IT :)
CAPÍTULO SUPER DEDICADO À DiLua PELA RECOMENDAÇÃO ♥ AMEI, OBRIGADA



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- Você vai ficar em NYC?- foi a pergunta mais ouvida por Dominique durante aquele interminável brunch. A pergunta para qual ela definitivamente não sabia a resposta.

Victorie e Teddy não apareceram, o que a fez descer sozinha. Graças aos céus, sua mãe sempre a ensinou a levar dinheiro para um taxi mesmo se saísse de casa com algum tipo de veículo motorizado. Como tinha sentido falta da Quinta Avenida!

Sentou-se num banco qualquer no Rockfeller Center. Por algum motivo, adorava aquele lugar. Era melhor que o Central Park. Era um dos maiores símbolos de riqueza do Upper East Side. Era simplesmente fantástico. Pensou em entrar no estúdio da NBC, como ela e Makayla costumavam fazer na sexta série, depois que Fleur deu uma entrevista ali e elas conheciam tudo. Apareceram em vários programas de auditório aquele ano.

Mesmo assim, era deprimente para uma garota como ela estar sentada sozinha no Rockfeller Center, por mais que adorasse aquele lugar. Havia mais notificações no Facebook, como esse pessoal era rápido. Algumas centenas de fotos dela que Kaiko, a japonesa que queria ser estilista, havia conseguido comentava o look positivamente. Ela estaria sendo seguida por paparazzis? Como Kaiko tinha uma foto do dia em que estava na Magnolia Bakerys com Lily? Tudo bem, estava absurdamente linda aquele dia mas... Ah, deixa para lá. Talvez ela ainda tivesse um Trident, ou Tic-Tac na bolsa. Não custava procurar.

-O que está fazendo?- perguntou alguém, pescando seu celular.

-James?- perguntou também, com a mão no coração. Não era nada sem o iPhone.

Para seu alívio, aqueles olhos castanhos esverdeados eram só dele. Será que algum dia ela descobriria exatamente qual é a cor dos olhos dele?

-O próprio.

-Não foi para casa com todo mundo? Quer dizer, com a sua família...

-Não somos o que se chama de família unida, Nique- explicou, sentando no banco ao lado dela. Tinha passado por ali na sua moto, e achou um absurdamente deprimente que uma garota linda daquele jeito, vestida daquele jeito, estivesse provavelmente usando o Facebook num banco no Rockfeller Center.

Ela sorriu, tentando parecer solidária:

-Ah, eu não ligo- ele completou- Não tem carona para casa?

-Não mesmo, Victorie e Teddy sumiram hoje cedo- Dominique suspirou, guardando o celular- Queria que minha mãe tivesse me dado às chaves da nossa cobertura.

-É, é meio estranho não ter mais vizinhos de cobertura- riu James. Os Potters tinham uma cobertura de 14 cômodos em frente ao Metropolitan Museum, e no prédio ao lado, tinha a cobertura Delacour, comprada por Fleur. Eles moraram ali até o ano anterior, quando foram para a França.

-Também sinto falta de morar num castelo, mas tudo bem. O loft de Vic é bem agradável, de qualquer forma. - será que ela notava como ficava bonita quando tentava segurar o riso mordendo o lábio?- Por que perguntou?

-Perguntei o que?

-Se eu tinha carona, seu idiota.

-Pensei em oferecer uma, mas você provavelmente ia me bater- disse, e ela bateu nele. - Viu, eu disse que ia me bater.

-Eu vou aceitar a carona.

-Sério?                              

Sério? Dominique Delacour aceitando uma carona de James Potter? Uau. Talvez Lily estivesse certa, e houvesse alguma coisa estranha na água da França. Nunca iremos saber.

-Sério. - ela respondeu, os olhos se escurecendo por nenhum motivo aparente, e depois voltando ao azul elétrico de sempre- E então? Eu preciso chamar um táxi e...

-Eu te levo. Até em casa.

Ela sorriu de novo:

-Então tá. Mas sabe, eu nunca andei de moto.

-Não?

Dominique balançou a cabeça:

-Minha mãe me mataria se soubesse.

-Quem vai contar?

Ela não respondeu, e seguiu James até a moto. Em sua opinião, era um veículo assustador e ela não subiria ali nunca. Mas okay, calma. Por algum motivo, se sentia segura com James, o que era completamente insano. Mas sabia que não iria cair. Ele não a deixaria cair.

Ele estendeu outro capacete, tentando parar de olhar para Dominique.

-Isso é bem estranho não é?- ela perguntou, se segurando ao máximo e tentando não tremer- O capacete.

-Acho que eu já me acostumei. - James respondeu, acelerando- Mas fica bem em você.

Conseguiu ouvir a sua risada antes do barulho da rua ficar muito alto, mas não conseguiu ouvir a resposta. E nem queria. Sabia que estava sendo um idiota por pensar tanto nela, mas não conseguia tirar aquele fim de noite da cabeça. Podia até mesmo sentir o cheiro do perfume que ela costuma usar em festas. Era forte, francês e completamente dela.

Parou em frente ao loft de Victorie.

-Aqui está.

Ela sorriu ao tirar o capacete:

-Não quer entrar? Quer dizer, não quer uma água ou nada assim... - Dominique perguntou antes de sequer perceber o que estava fazendo. Simplesmente saiu. Ela tentou disfarçar com seu melhor sorriso.

James piscou surpreso. Aquilo não devia ser real. Mas, desculpem queridos, era totalmente a realidade e ele não precisou se beliscar para se dar conta disso.

-C-claro.

Hum, interessante. James Potter gaguejando por causa de uma garota. Subiram no elevador em absoluto silêncio, mas não era um silêncio desconfortável. Era um silêncio do tipo de não ter mais nada para dizer.

Dominique jogou a bolsa no sofá, seguindo para a cozinha. Fez sinal para que ele a seguisse, um pouco nervosa. Céus, por que estava nervosa?

-Victorie ainda não chegou- comentou, como uma idiota.

-É, eu sei- ele riu, sentando-se sem nem pedir licença. Ficou olhando enquanto ela abria a geladeira e procurava um copo, na ponta dos pés, o vestido ficando levemente mais curto. A trança já estava soltando, o que a deixava ainda mais bonita. Não parecia usar maquiagem, pelo menos ele não percebia. Virou-se com o copo na mão e ajeitando o vestido. Ele sorriu- Não precisava.

-O que?

-Nada- riu, bebendo a água. Geralmente não era o tipo que bebe água... E não me entendam mal (dessa vez), costumava beber refrigerante.

-Eu vou trocar de roupa- ela disse, levantando-se- Se importa de esperar um pouquinho?

Bem, ele não estava pensando em ir embora. Não agora. Balançou a cabeça em negação e ficou sentado num dos banquinhos do balcão na cozinha estilo clean.

******

Rose tentava aturar o falatório de Lily durante toda a viagem de volta. Na maioria das vezes, não se importava nada com a tagarelice da prima, mas sua cabeça parecia estar explodindo em milhões de pedacinhos. Ela sabia que isso era anatomicamente impossível a não ser que tivesse uma verdadeira bomba dentro da cabeça, mas era assim que se sentia.

-Lily. Chega- disse, por fim.

-E aí eu... Ah. - Lily parecia desanimada- Tudo bem. Já estamos chegando mesmo. Eu tenho, hum, que sair.

Rose não se importou em ouvir o que a prima disse, e apenas assentiu. Silêncio. Ah, o silêncio. Respirou fundo, tentando organizar os pensamentos. Segundo Jess, a maior fofoqueira que conheciam e que entreouviu quase toda a conversa de Dominique e Scorpius, os dois iriam se encontrar hoje. Hoje! Eles realmente não brincavam em serviço.

Nem sabia por que estava assim. Quer dizer, no fundo sempre soube o motivo real para tamanho ódio entre ela e Scorpius. Sempre sentiu algum tipo irracional de atração por ele, coisa que sempre tentou cobrir com muito ódio fingido enquanto pensava “é o Malfoy irritante que sempre acabava com a sua vida no fundamental!”. Dizia para os outros que algumas coisas como essa deviam ser deixadas no passado, mas, por favor, quem segue os próprios conselhos?

Precisava de um plano. Não precisava de nenhum motivo para detestar aquilo-detestava e ponto. Simplesmente não gostava nada da ideia de Dominique e Scorpius namorando e aos beijos por aí, como todos os casais felizes. Argh. Ficava enjoada só de pensar. Preferia o Malfoy jogando cantadas baratas para cima dela. James também não devia estar gostando muito dessa história. Talvez pudesse ser um aliado. Mas antes, precisava de um plano de verdade.

Enquanto Rose se descabelava por causa disso, Lily tinha seus próprios problemas para tratar. Recebera outra mensagem dele. Ele queria vê-la, numa Starbucks perto do Central Park. Bem, ela gostava de café. E estava na hora de acabar com isso de uma vez por todas. Não gostava realmente dele, mas não podia negar que era bom beija-lo. Era completamente e exclusivamente físico, e precisava de um fim. Antes que algo viesse a tona.

-Onde pensa que vai mocinha?- perguntou o pai, sentado no sofá lendo o jornal. Harry usava sempre ternos sérios, mas hoje tinha se permitido entrar num moletom que Gina comprara para ele enquanto estavam na Escócia, anos atrás. Sim, o ar condicionado estava cruel naquele dia. Devia ser obra de Alvo.

Lily girou para poder encarar o pai, com a chave do mini na mão:

-Comprar um café na Starbucks. Não vou demorar.

Viu o pai parecendo analisar se a deixaria ou não sair. Ser a mais nova e única menina era bom, mas tinha o lado ruim. Como esse. Ele achava que podia impedi-la de fazer o que queria. Quem pensava que era?

-Tudo bem- disse, por fim- Mas traga um cookie para mim.

Ela sorriu:

-Okay. - beijou o pai no rosto- Já volto.

*****

Dominique sentia seu coração acelerando. Nunca o guarda-roupa pareceu tão vazio e sem graça. Podia ouvir a TV ligada. Ah, que merda. Correndo, colocou um short jeans com renda, muito simples, e uma regata branca estampada. Ela desceu as escadas o mais rápido que conseguiu.

Ainda sentado no mesmo banquinho, mas agora assistindo um filme qualquer, James tentava resistir ao seu impulso natural de agarrar Dominique. Ela estava descalça, e ele nunca se lembrou de vê-la usando nada mais simples. Um short curto demais até. Por quê? Por quê? Ele mordeu o lábio.

-Preciso lavar a louça- ela disse, ficando de costas para ele- Por que está assistindo Mamma Mia?

-Só deixei no mesmo canal que estava- explicou, observando-a lavar a louça. Ninguém nunca pareceu tão bonito lavando louça e com uma trança se desfazendo.

Não podia estar pensando isso. Ela era sua prima e tinha um encontro com seu amigo. Não era tão mau assim para ficar com a garota que seu amigo iria sair. Se tinha uma coisa que ele prezava era lealdade. E não importa se a garota era Dominique Delacour.

Tudo bem esqueça tudo que á foi dito. Ele não ia aguentar. Aproximou-se por trás, e por algum tempo ficou pensando se realmente devia fazer aquilo. Quando ela balançou a cabeça, desfazendo completamente a trança, foi à gota d’água.

-O que voc...- tentou falar, enquanto deixava um copo cair dentro da pia e fechava a torneira o mais rápido que podia.

-Se não quiser só me manda parar- ele diz, puxando-a mais para perto sem se preocupar com mais nada.

Dominique não respondeu. A verdade é que ela queria- e muito. Não conseguia pensar em mais nada. Apesar de ter bebido bastante, nunca se esqueceria dos beijos. E da música, e da pergunta. Se sentia como uma personagem de filme, sabia que era impossível. Mas incontrolável. Sentia-se tão bem perto dele. E não se comparava com Scorpius Malfoy. Ele era legal, tinha a chamado para sair, todo certinho. Mas não tinha... aquela coisa especial. Não fazia seu coração se acelerar. Mais ou menos o que James sentia, tirando o fato de que ele não ia sair com Scorpius Malfoy de noite.

Deixou que ele a colocasse sentada em cima do balcão. Não se importava se a porta fosse aberta.

James não conseguia pensar direito. Mas beija-la era viciante. Não era como ficar com nenhuma qualquer por aí, como ele sempre fazia. Nunca ficara repassando um momento e um único beijo durante quase um dia inteiro. Nunca tinha tentado resistir a ninguém. Nunca tinha se sentido nervoso só de ver alguém. Nunca, nunca. Mas era incrivelmente bom estar ali, beijando Dominique. Uma situação que nunca pensou que aconteceria.

Nenhum dos dois ouviu o pequeno click da porta da cozinha.

-Ah. Meu. Deus.

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Gossip Girl. Net

Um passarinho azul me contou que a pequena L. estava numa Starbucks com alguém suspeito... Será que a princesinha ainda não aprendeu a lição de que não devemos falar com o lobo mau? E ela parece não ter aprendido que boas garotas nãos e metem em confusão. Ou pelo menos encobrem direitinho as confusões em que se metem.

E nada é mais triste que uma rainha abandonada, certo D.? Ainda bem que existem os príncipes... Ou no seu caso, o bad-boy de moto Harley.

#rapidinhas

Lily parecia muito desolada na Starbucks hoje. ela comeu três daqueles biscoitos super gordurosos. @gossipgirl

R.: deixem a garota ter seu momento de gorda! Nada como um pouquinho de chocolate para fazer tudo melhor. embora álcool tenha ume feito mais forte, ela ainda tenta ser boazinha.

@gossipgirl vi S. fazendo uma reserva num restaurante chique hoje. acha que foi tudo para D.? eles ainda vão sair?

R.: uma rainha merece o melhor. ou não. mas é claro que eles vão sair.

@gossipgirl porque você sempre aparenta saber mais do que diz?

R.: sua apressadinha, segredos tem hora certa para ser revelados e causar estragos. enquanto isso, estão seguros comigo.


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Notas finais do capítulo

Sexta, yayy! Eu realmente espero que tenham gostado, e que deixem reviews! Hunf! Eu sei que demorei, mas... Deixem reviews, people! E vão assistir/escutar Heart Attack porque é a Demi e ela é diva.
Hum, tá difícil hoje. Só deixem reviews, e meu aniversário é dia 06 ♥ Quero parabéns u.u
xoxo
-Bruna



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