As Executoras escrita por Sam


Capítulo 10
Capítulo 10


Notas iniciais do capítulo

Oi lindas! Então, por falta de criatividade, preguiça e vício (Sim! Ainda to viciada em TVD!), não andei postando o bastante, e acho que vai continuar um pouquinho assim. Não vou postar todos os dias, mas pelo menos dois capítulos por semana.
Capítulo dedicado à ValerieLunna, pela recomendação. Valeu! Em troca, vou agraciar sua Fic com os meus comentários. Já li um capítulo e achei bem legal, mas acho que conheço essa história e esses personagens de algum lugar...kkkkk
Espero que gostem, boa leitura!



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Me levantei rapidamente com a arma em mãos e fiquei ao lado da janela. Olhei cautelosamente, com o canto dos olhos, pra fora e, por pouco, não fui atingida pelo segundo tiro. Pensei um pouco, não teria chance contra “ele” dali. Resolvi cuidar de Larry primeiro, dar um tempo nos tiros. Cath já sabia como era e não iria subir nem deixar Liz xeretar.

– Você está bem? – Perguntei, me agachando ao seu lado. Ele estava em um canto super protegido do meu quarto, bem longe da janela.

– To sim. – Disse ele, com um sorriso.

– Como você pode estar bem? O tiro era pra ter acertado seu coração!

Ele, ainda sorrindo, levantou a camiseta preta e revelou sua arma secreta.

– Seu idiota! – Gritei e bati nele. – Você me assustou!

O imbecil tava fingindo estar machucado. Ele tava com um colete por baixo da blusa.
Larry soltou outro sorriso e levantou.

– E agora? – Perguntou olhando pra janela.

Demorei um pouco pra bolar um plano, mas consegui um que podia dar certo. Antes do meu super plano, eu tinha que dar um jeito de sair do quarto, já que a janela é bem em frente a porta.
Fui devagar em direção à janela e, lentamente, comecei a fechá-la, sem aparecer pro atirador, que deu dois tiros. Um quebrou a janela e outro foi direto pra parede. Logo depois, fechei a persiana, pra que ele não visse quando passássemos. Eu iria começar a andar, mas Larry me agarrou.

– Ele pode atirar às cegas.

É verdade, ele poderia imaginar que estaríamos passando e atirar.
Num movimento brusco, sem o meu consentimento, ele me agarrou por trás e começou a andar, de costas pra janela. Ele era bem forte, mas eu não me sentia tão confortável ali, com ele me encoxando. Sei lá, era estranho.
Ninguém atirou, mas, mesmo assim, agradeci pela “escolta” e continuei meu plano. Larry me seguiu com sua arma até o sotão. Subimos a escadinha e começamos a rastejar naquele lugar escuro. Legal, eu ia ter que jogar fora minha camiseta de golfinhos cor-de-rosa por causa daquela sujeira. Ninguém nunca limpou esse lugar?
Mesmo sendo sujo, aquele sotão iria ser bem útil. Lembro que, quando fui deixar umas caixas com coisas que não uso, vi que a janela é toda coberta por um adesivo que é transparente por dentro, mas por fora é muito escuro, então ninguém consegue ver nada por fora. Outra vantagem: é do mesmo lado da janela do meu quarto.
Fomos até a pequena janela e olhamos pra fora, procurando por alguém.

– Não tem ninguém lá fora. – Disse.

– Veja se acha algum lugar onde a pessoa que atirou podia estar.

Procurei pelos tetos das casas vizinhas e vi pelo menos três com sacada e duas com terraço. Ia ser difícil saber quem era o atirador e de onde ele veio.

– Será que a bala na parede do quarto pode mostrar alguma coisa? – Perguntei.

– Talvez.

Saímos do sótão e fomos em direção ao quarto, limpando a grossa e escura camada de poeira que estava por todo o corpo. Quando chegamos à escada, Larry continuou até o quarto e eu desci, pra ver se as meninas estavam bem. Acho que me surpreendi um pouco, pensei que elas fossem ficar mais preocupadas. As duas estavam sentadas no sofá, comendo pipoca e assistindo (pra minha decepção) Três Espiãs Demais. Nada contra, é até legalzinho, mas ainda prefiro Bob Esponja.

– Vocês não ouviram os tiros? – Perguntei, entrando entre elas e a TV.

– Você quis dizer “O” tiro, né? – Perguntou Liz, ainda prestando atenção no programa atrás de mim.

– Não, foram pelo menos três.

– Hum... – Resmungou, indiferente, tentando ver atrás de mim.

– Não ficaram preocupadas?

As duas balançaram negativamente a cabeça e continuaram assistindo a TV. Qual é o problema dessas duas?
Voltei lá pra cima e encontrei Larry com uma pequena lanterna que emitia uma luz vermelha. Ela estava tentando encaixá-la no buraco da bala, na parede. Não era uma lanterna, era um tipo de laser que, com um pouco de esforço, entrou no buraco. Ele ascendeu a luzinha e abriu a janela e a persiana. Olhamos pra onde o laser apontava, mas não havia nada lá. Olhei melhor e vi algo.

– Espera, ta vendo? – Perguntei.

– O que?

– Bem longe... Parece uma igreja. – Disse, tentando ver alguma coisa no breu que estava a noite. Lua nova.

Rapidamente, Larry pegou um celular do bolso e começou a digitar o meu endereço no Google Maps. Quando achou minha casa, moveu a imagem pra leste e encontrou a tal igreja. Nos entreolhamos e saímos correndo. Quase caímos descendo as escadas, mas me segurei no corrimão e ele, em mim. Pedi pras meninas trancarem todas as portas e janelas e não deixarem ninguém, absolutamente ninguém, a não ser nós dois, entrar.
Saímos correndo pela rua escura e deserta na direção onde ficava aquela igreja. Pouco tempo depois, chegamos. Já que os portões estavam fechados e eram baixos, pulamos e entramos pela porta dos fundos, que estava aberta. Tudo parecia muito enferrujado e sem vida. A maioria dos bancos estava quebrada ou fora do lugar. As poucas luminárias ainda penduradas no teto, serviam de abrigo pra pássaros e o lugar estava com um cheiro muito forte de cachorro molhado, pois tudo estava encharcado, o chão estava cheio de poças d’água e o teto tinha milhões e milhões de furos. Abrimos uma pequena porta, perto da entrada, e subimos as longas escadas até o “andar” de cima. Era apenas uma pequena parte por dentro da igreja que abrigava um órgão quebrado e um lugar que parecia um pouco uma sacada.
Olhei na direção da minha casa e disse:

– É quase impossível uma bala disparada de uma arma normal chegar lá.

– Só se for com mira a laser. – Disse ele, apontando pra marcas e arranhões feitos por um tripé.

O atirador tinha um ótimo equipamento. Me deu até inveja.
Fui procurar por cápsulas em um canto da “sacada”, mas não achei nada. O atirador deve ter recolhido todas as provas. Quando voltei pro lugar onde haviam as marcas, não encontrei Larry.


- Larry? – Chamei-o, mas ninguém respondeu. 

Ouvi um barulho vindo da entrada da frente da velha igreja e me debrucei na mureta que me impedia de cair de lá de cima. Não vi nada, só um arbusto se movendo e um cachorro passando do outro lado da rua.

- Olá Nikki.

Ouvi a voz masculina, que não me era muito estranha e senti o cano de uma pistola na minha nuca. Quando eu ia erguer os braços e soltar as armas, desmaiei com uma bordoada na cabeça.

- Larry? – Chamei-o, mas ninguém respondeu.  Ouvi um barulho vindo da entrada da frente da velha igreja e me debrucei na mureta que me impedia de cair de lá de cima. Não vi nada, só um arbusto se movendo e um cachorro passando do outro lado da rua. - Olá Nikki. Ouvi a voz masculina, que não me era muito estranha e senti o cano de uma pistola na minha nuca. Quando eu ia erguer os braços e soltar as armas, desmaiei com uma bordoada na cabeça.

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Notas finais do capítulo

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