- Deuses!

- Calma, a gente se acha na saída!

- Clara, eu não gosto de lugares pequenos e fechados.

- Eu também não

- Nem eu! AH DEUSES!

- Do que, que você gosta, Rafael?

- Você sabe muito bem!

- Tá, vou ficar quieta...

- Do que gente?

- De nada, Bruna. – Respondemos em coro.

- Ai, tá bom, então!

- Vamos, temos de ficar juntos ou a gente vai se perder também! Rafa, tu é o homem aqui! Vai na frente!

- Ih, eu não! Eu não sou aqueles machões ridículos de filme de ação que afastam uma bomba nuclear com o braço e matam o vilão com um sopro, valeu? Eu não tenho essas capacidades! 

- Ah, eu vou! – Bruna se estressa tomando a frente.

- Sabia que ia dar certo. – Sussurro para Rafa que solta uma risada aguda, que fez Bruna o olhar feio.

- Vamos. – Ela diz por fim.

Andamos grudados até o fim do corredor, onde demos de cara com outra porta, quando abrimos Bruna soltou um berro, não podia ser! Inacreditável.

...

- MEU DEUS! BRUNA! ANNACLARA! CADÊ VOCÊS DUAS, SENHOR!

- Cala a boca, Alice!

- AAAAH, NÃO ME MATA, CAROL!

- QUE MERDA, EU NÃO VOU MATAR VOCÊ! SE FOSSE MATAR JÁ TERIA MATADO, NÃO ACHA? VOCÊ ME IRRITA COM ESSES BERROS E COM ESSES DESMAIOS! SEJA FORTE, MULHER!

- Ain, que medo! – Diz ela por fim estufando as narinas.  

- Ah, vem, achei uma porta!

As duas entraram no que parecia uma cozinha medieval, mas bem mais assustadora, nas paredes haviam bonecos decepados, nas mesas seus órgãos eram usados para preparar os pratos mais estranhos que elas já haviam visto na vida, ratos corriam de um lado para o outro, e, sentado em uma mesa, na frente de um caldeirão que expelia uma fumaça verde, havia um homem todo vestido de preto, que resmungava alguma coisa.

- Deve ser um robô. – Comenta Carol.

- Ain, assim espero!

- Kiss me, fat boy! (momento Pennywise, haha) – Diz o robô com uma voz esganiçada.

- AAAAIN!

- Eu conheço essa voz... – Comenta Carol, antes do robô virar com toda e olhar para elas com os olhos azuis claros esbugalhados, no seu rosto havia o desenho de uma caveira.

- AAAAAAAAAAAAAAAAAAAH! SOCORRO! – Berra Alice, antes de sair correndo pra debaixo da mesa. Carol ria juntamente ao robô, que de robô não tinha nada.