O Diário De Sonhos De Elizabeth Beckett escrita por LideColafati


Capítulo 2
Capítulo 1: Coffee's For Closers


Notas iniciais do capítulo

Capítulo baseado em um sonho que tive a um tempinho .-.
Okay, a história não foi exatameeeente essa no sonho, mas os personagens eram assim!
Tá bobinho, por ser o primeiro capítulo, mas ao longo da história vai melhorar! Prometo! u.u
Well, espero que gostem! ^^



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Acordei deitada na neve. Sentei-me e respirei fundo... Eu parecia muito cansada ainda.

Eu usava um vestido preto, uma capa vermelha me protegendo do frio, e botas para neve.

Levantei-me e comecei a vagar pelo bosque em que me encontrava, sem rumo, até que avistei uma casa, que se encontrava a beira de um precipício.

Corri desesperada até a porta, e bati 3 vezes. Eu sentia fome e frio. A capa já não era suficiente para me aquecer.

A porta se abriu e vi uma mulher com seus 40 anos, cabelos ruivos MUITO encaracolados e armados que formavam um círculo perfeito em volta de sua cabeça. Tinha olhos verdes, pele clara, e um sorriso cínico enorme e assustador estampado em seu rosto. Seus dentes eram brancos, grandes, e perfeitamente alinhados, e os lábios estavam cobertos por um batom vermelho sangue. Usava um vestido longo de cor azul cinzento, e no topo da cabeleira laranja, um pequeno chapéu combinando com o vestido.

– Entre! – Disse ela, virando-se e seguindo para outro cômodo da casa.

Achei estranho ela me deixar entrar, sem me conhecer, mas mesmo assim, foi isso o que fiz.

Logo que entrei, notei a sala de estar a minha esquerda, e a de jantar a minha direita. Na minha frente havia uma enorme escada, de onde desciam meninos gêmeos ruivos, com a cara da moça dona da casa, porém, seus sorrisos eram naturais. Vê-los sorrindo me confortou, e eu acabei sorrindo também.

Os dois vieram ao meu encontro, e, sem falar nada, tiraram minha capa, e penduraram em um cabideiro ao lado da porta de entrada. Em seguida, cada um pegou uma mão minha, e me guiaram até a sala de jantar, onde a dona da casa se encontrava.

A mesa tinha 5 lugares. Sentei-me em frente a moça que abriu a porta pra mim, e os dois gêmeos a minha direita.

– Então Liza – a mulher começou a falar – se sirva, por favor! Precisa estar fortes antes de dormir novamente e seu corpo acordar!

Não entendi o que ela queria dizer. O que me preocupou naquele momento, foi ela saber meu nome.

– De onde me conhece? – Perguntei.

– Ora querida! Todos aqui te conhecemos desde que nasceu! E você só nos viu agora!

Eu acho que estava compreendendo finalmente... Serão todos esses seres... minha consciência? Ou apenas imaginação minha? Sempre tive ideias bobas... Vai saber!

Eu estava pronta para questioná-la sobre isso, e sobre onde eu estava, quando alguém bateu na porta.

– Oh! – Disse a moça, surpresa – Ele chegou! Dinho abra a porta pra mamãe, por favor?

O garoto ao meu lado concordou com a cabeça e correu para atender a porta.

– Ele estava ansioso pra te ver! – Ela disse, piscando pra mim.

– Ele quem? – Perguntei.

– Nosso visitante! – Respondeu, olhando em direção a porta de entrada.

Dinho (como creio que seja o nome dele) veio correndo se sentar, e atrás dele vinha um homem, parecia ter uns 20 anos, usava um casaco preto, calça também preta, e botas de neve marrons.

Tinha cabelos pretos lisos, meio compridos e bagunçados, cobrindo seu rosto de pele branca. Tinha olhos verdes marcantes, e lábios finos.

Resumindo: Ele era lindo...

– Boa tarde! – Disse ele, se sentando.

Ele pareceu um pouco incomodado com o fato de eu estar olhando pra ele, meio que “boiando” com sua beleza... Okay, estou parecendo uma boba apaixonada... Chega disso Elizabeth!

Involuntariamente abaixei a cabeça, fechei os olhos e respirei fundo... Eu parecia muito cansada, mas acabara de acordar, e não tinha feito nada que poderia gastar tão rápido minhas energias...

– Ai querida! Tome! Beba uma xícara de café e pode subir para dormir! – A moça falou – Arthur, querido! Depois a acompanhe, por favor!

Tomei um gole do café, porém, senti gosto de chocolate quente. Olhei pra xícara, só pra confirmar se era café mesmo.

Sim, era! E ainda tinha cheiro de café!

Não me importei com esse fato, e tomei a xicara inteira. Pedi licença, me levantei, e me segui até as escadas.

Por incrível que pareça, eu sabia onde era o meu quarto.

Me deitei na enorme cama que havia no quarto e fiquei encarando a porta, onde o homem, quer dizer, Arthur, apareceu.

– Desculpe, nem pedi licença... – Ele disse.

– Tudo bem... – Falei, sorrindo.

Ele sorriu de volta e se dirigiu até a cama.

Sentou ao meu lado, acariciou meu rosto, e eu fechei meus olhos, caindo no sono...



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Notas finais do capítulo

Sim, Arthur é baseado em Gerard Way! *o* haha
Só um aviso: ISSO NÃO SERÁ UM ROMANCE!
Gostaram? Deixem reviews! ^^