Tentando Amar escrita por HellAngel


Capítulo 4
A Notícia




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 O Sr. e a Sra. Dashmouth estavam esperando ansiosamente a volta das filhas para casa. A esposa já estava de acordo com a solução que o marido havia encontrado, mas agora faltava conversar com as duas filhas, as maiores preciosidades de suas vidas. A carruagem podia ser avistada, chegando à casa. Ela parou fazendo um pouco de poeira do chão se levantar. Rodolph desceu de seu acento na cochia e abriu a porta para as madames. 

 _Olá pai, mãe. Não tivemos sucesso na cidade, o professor de Frances se mudou para a capital, e não tem previsões de volta, não há outro por aqui. _ disse Marriah, entrando pela porta e se acomodando na poltrona de tecido verde, proxima a mãe.

 Os pais se entreolharam, Jenney já estava subindo as escadas quando a mãe a chamou e pediu para que ficasse na sala, pois tinha algo importante a comunica-las.

 _Queridas, minhas filhas, receio ter algo sério para lhes contar. _ disse a Sra. Dashmouth, que estava proxima a Marriah, acariciando seus cabelos.

 Jenney se sentou e esperou que a mãe continuasse. 

 _Estamos com problemas financeiros. Na verdade, muitos problemas.

 As filhas se entreolharam e em seguida olharam espantadas para os pais. Queria respostas, queriam saber o porque.

 _Mas... Mãe, estavamos bem a um dia atras. _ disse Jenney, um pouco autoritaria.

 _Jenney, estavamos, voce disse tudo. Na verdade faz quase um mês que soube que estamos na pobreza. _ disse o Sr. com vergonha de adimitir sua situação. _ E é por isso que quero que controlem os gastos, e esquecam essa historia de professor de linguas. Vamos viver regrados agora.

 _O que? Não pode fazer isso com a gente. Eu aposto que o senhor perdeu tudo no jogo de poker com o senhor Grunh. _ disse Jenney, quase dando um escandalo. Marriah, permaneceu quieta e pensativa.

 _Silencio Jenney, respeite seu pai. Ele perdeu o dinheiro apostando em novos negocios, mas nem sempre as coisas são certo. _ disse Diane, tentando controlar a situação.

 _Pai a unica coisa que quero saber é o que vamos fazer agora? Dá para viver ou vamos ter que vender a casa? _ disse Marriah, pensando como adulta.

 Os pais se entreolharam e Sebastian repsirou fundo.

 _Já encontrei uma solução. Na verdade eu penso nessa solução desde que soube da falencia. Já fiz meus contatos e agora só me resta conta-la a vocês duas. 

 _Sim, pois bem... Então fale. _ disse Marriah, curiosa.

 O pai se levantou e começou a andar pela sala, enquanto falava.

 _Queridas, eu tenho um amigo que me arranjou uma solução. Este amigo meu conheçe bem um Duque, chamado Launchier. Ele tem um titulo louvavel, uma riqueza imensa e muito amor para dar.

 _Ah o que é? Quer que nós nos casemos com o Duque papai? Hahaha _ Riu Jenney, fazendo ironias.

 _Bom, vocês duas não! é claro que nao. _ Nesse momento o Sr. precisou mesmo de muito folego. _ Apenas você, Marriah.

 Marriah se pos palida, calada, paralisada, seus olhos se esbugalharam. 

 _Não pode obriga-la a se casar pai. Ela não pode assumir um erro que é do senhor.  _ Jenney ficou histerica, e defendeu a irmã de todos os modos.

 _Isso só seu pai pode decidir minha querida _ disse a Sra. Dashmouth. Ela estava acariciando os cabelos de Marriah, esperando alguma reação da filha.

 _Diga algo Marriah. Diga sim. _ Disse o pai, aflito.

 _Não posso. Não o amo. Não o quero.  _ Marriah disse apenas essas oito palavras e saiu da sala, rapido, na verdade correndo. Foi para o jardim, e Jenney foi atras dela.

 _Ela não vai aceitar Sebastian _ disse a esposa, procurando o bem estar da filha.

 O marido se sentou, passando as maos pelos cabelos que ele quase não tinha.

 _Isso não está mais no poder de decisão dela. Quem decide sou eu, e ela vai se casar com o Duque. E não quero mais saber.

 No jardim, Marriah estava sentada na grama, com as pernas cruzadas, olhando o lago, olhando os animais que eram livres. Jenney se sentou ao seu lado e enxugou uma de suas lágrimas que caia pelas maças rosadas de seu rosto.

 _Não posso Jenney, não quero um casamento arranjado. _ Ela implorava.

 _Não acontecerá isso, vamos procurar uma solução... E vamos encontra-la querida.

 As duas se abraçaram e continuaram olhando a relva, que ainda era de primavera. E apenas ficaram lá, esperando um milagre, uma resposta, um amor de verdade. 

 Marriah não queria que seu destino fosse aquele, mas se fosse, ela só tinha o que lamentar. 


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