The Search For Gold. escrita por Lilian Smith


Capítulo 12
Capítulo 12


Notas iniciais do capítulo

Que saudade de vocês! Não posso fazer nada se não lamentar muito pela minha demora. O motivo é simples, a falta de inspiração. Estava faltando inspiração em mim. Sinto muito, muito, muito mesmo. Espero que não tenham me abandonado. Como já disse antes, posso demorar o tempo que for, irei sempre voltar pois nunca vou abandonar a fic.
A sim, a dois dias fiz uma burrada. Escreve esse capitulo e puf! Esqueci de salvar. Perdi o capitulo. E tive que reescrever e só hoje ele saiu mais ou menos igual ao original. Espero que gostem dele.
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Gostaria, por meio da fic prestar minhas homenagens ao cantor Chorão, cuja as musicas sempre estiveram presentes na minha vida. Aprende com elas, pensei com elas, me inspirei com elas. Foi um verdadeiro choque saber que ele tinha morrido, mas isso um dia irá acontecer com todos nos. Uma hora, acabada, termina, vai aparecer : Game Over. É nossa escolha fazer desse jogo a pena ou não. Ele fez a pena. Fez o Brasil todo pensar, e hoje fez os fãs chorarem. O Brasil perdeu um grande poeta. Descanse em paz, o céu azul é seu agora.
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Como já disse antes, a criação da personagem Ismira é da leitora Leila Di Angelo, ela me entregou essa grande personagem que terá um grande envolvimento nessa historia. Obrigada Leila! Espero que goste do destino que ela vai ter aqui.



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- Você tem certeza de que era esse o local marcado? – perguntei.

- Pela ultima vez. – Simon grunhiu. – Sim, eu tenho.

- Não precisava de sarcasmo.

- Não precisava ativar o modo loura burra.

Fui em sua direção, com a mão estendida pronta para dar um tapa, mas Bianca se meteu na minha frente.

- Chega! Os dois, mas que droga. – exclamou,  e eu resolvi deixar para lá, Simon estava me enchendo desde da hora em que nos conhecemos. Não ia mudar em tão pouco tempo, mesmo com um tapa na cara.

Me afastei um pouco do grupo, fazia um tempo que queria ficar sozinha e pensar em tudo que tinha ocorrido, desde o ano passado até então. Olhei para o lugar em que estávamos. Era um antigo campo de futebol, e estava abandonado a décadas. Ficava próximo do antigo apartamento de Percy, só umas quatro quadras de distancia. Eu o conhecia muito mais do que gostaria de lembrar. Anos antes, quando eu ainda tinha uns sete anos , Luke, Thalia e eu acampamos naquela quadra, parece um erro inacreditável que fossemos inventar de dormir em um lugar tão aberto; mas naquele dia tínhamos enfrentado uma batalha com Dracneas, e Luke tinha saído gravemente ferido. Não conseguiu andar mais do alguns quilômetros e o convencemos a muito custo, a irmos para aquele campo.

Naquela noite nenhum monstros nos perturbou. Lembrar daquele lugar, e estar naquele lugar é doloroso por que trás a nostalgia da época em que Luke e Thalia eram minha única família. Luke, há como me decepcionei com Luke. Luke que era meu irmão, melhor amigo e pai. Luke que me prometeu uma família, e no fim, traiu a promessa e a confiança de todos. Há um lado meu que diz que ele ainda é Luke, meu Luke. Mas ao mesmo tempo há uma parte que diz que eu o perdi para sempre. São tantas as confusões e duvidas, que minha cabeça parasse mais um embaralho sem fim de fios.

- Annabeth. – Zoe chamou, me despertando para a vida. O helicóptero vinha pousando mais para o centro do campo. Era preto, com vidros fumê, e um logotipo em neon que eu não conseguia ler, por culpa da dislexia. Quando tocou o solo, o co – piloto desceu e nos chamou. Quando chegamos próximo dele, o cara perguntou nossos nomes e depois disso entramos no helicóptero. Por dentro era simplesmente fantástico, banco de couro, ar condicionado, televisões, computadores entre outras diversas coisas, que helicópteros comuns não tinham. Os pilotos não falavam. Então o silencio reinou durante toda a viagem.

Mais algumas horas depois e quando estávamos nos preparando para o pouso, o co- piloto deu um aviso.

-  Não podemos ir direto para o Rio, como foi pedido no telefonema. Qualquer forma de viagem aérea está proibida em rota para o Rio de Janeiro. Por isso iremos pousar em outro estado. De lá vocês podem seguir de carro.

Aquela noticia deixou muitos ansiosos, afinal era apenas mais perda de tempo. Quanto a mim não fiquei muito surpresa, alias era algo que eu já esperava. A situação estava muito ruim, e por se tratar de coisas sobrenaturais iria piorar com o passar de pouco tempo. Nem quero imaginar a situação daqui a uma semana.

Mais alguns minutos e finalmente pousamos no galpão da família da amiga de Simon, Ismira. Segundo Simon, a família dela era rica. Tinham empresas em diversos lugares do mundo, e casas de veraneio, apartamentos e franquias espalhados por todos os lugares. Os pais viviam viajando, e consequentemente Ismira também viajava. Foi em uma dessas viagens que ela e Simon se conheceram e viraram amigos. E agora ela estava ajudando a gente.

A cidade era do interior do Ceara, conhecido como Fortaleza. Ismira estava lá a passeio, mas quando desembarcamos ela não tinha chegado no momento. Pelo pouco que vi da cidade, percebi que ela era fascinante. E só de olhar percebi que ali tinha muita historia. Uma historia que eu queria conhecer.

O piloto mandou que seguíssemos para um carro que estaria estacionado ali próximo. Andamos por algumas ruas e nada. Nenhum sinal de carro algum.

- Vou ver se já não fizemos foi passar. Fiquem aqui, volto logo. – Simon sugeriu, e depois sumiu entre o mar de pessoas que passavam apressadas pela calçada da avenida.

Eu não sabia o ponto exato onde tínhamos desembarcados, mas podia ver o mar. E ele automaticamente me lembrou de Percy. Que eu não tinha ideia de onde estava. A culpa começou a me corroer, eles podiam estar passando fome, presos, mortos...e eu aqui. Andando  de helicóptero e vendo o mar como uma turista.

- Que cheiro é esse? – Nico exclamou. E eu como um típico reflexo me ajeitei para sentir. No inicio era apenas o cheiro de agua do mar mesmo, mas...tinha algo mais. Uma coisa deliciosa e que dava agua na boca. Vinha do outro lado da avenida.

Ergui a cabeça, e tentei ver de onde vinha aquele cheiro delicioso. Finalmente encontrei meu alvo. Era um hotel, com janelas de vidro verde, brilhando como mais nada brilhava naquela avenida. O letreiro dizia : Hotel e Cassino Lotus. Milhares de flores circundavam o letreiro. Pessoas passavam na portaria, e pareciam tão felizes que lembrava as cenas de filme.

Sem nem pensar eu fui para o hotel, cruzei a avenida sem nem notar os carros. E mais tarde percebi que os outros me seguiam. Eu não me importava com nada a não ser chegar naquele lugar maravilhoso. E quando finalmente cruzei as portas, senti um calor por dentro. Era magico. Todo tipo de brinquedo, jogo, livros, filmes, e tecnologia se achava ali. Video games em 3D, Cinemas em 6D, Bibliotecas enormes, parques aquáticos dividindo espaço com pistas de esqui. Era um paraíso.

Todos riam, pulavam, dançavam. E cada um de nos- Zoe, Bianca, Nico e eu.- fomos escolher alguma coisa para fazer. Zoe foi para uma área de hipismo. Bianca fui dançar. Nico escolheu o esqui, e eu fui para  a biblioteca. Se não estivesse tão encantada teria caído em lagrimas por ver o tanto de livros que me esperavam ali. Imediatamente peguei uma pilha.

Alguns minutos de puro encantamento, um homem de verde apareceu. Ele parecia bastante simpático.

- Annabeth Chase, estou certo? – perguntou, e eu confirmei. – Bem, aqui está a chave do quarto de vocês. Seu e dos seus amigos.

- Mas não temos dinheiro..

- Não se incomode com isso. – ele respondeu, sorrindo e me passando o rolinho das chaves. Qualquer pessoa sã teria desconfiado, mas aquilo só me deixou mais feliz. Larguei os livros e fui procurar os outros. Mas me perdi no caminho. Eram tantas as coisas que se podia fazer que era impossível passar por uma área e não utilizar pelo menos uma das coisas que ofereciam. Joguei jogos de vídeo game, jogos 3D, assistir um filme, e aproveitei para esquiar. Tudo isso no que me pareceu dez minutos. Durante o caminho reconheci entre a multidão, Zoe e Bianca. As duas faziam treino de arco e flecha. Estava decidida a achar Nico, quando alguma coisa chamou a minha atenção.

Era uma garota, tinha uma pele dourado que brilhava como ouro sobre as luzes do cassino. Os olhos variavam entre verde, roxo e rosa mas isso era por culpa da luz. O cabelo era liso, cor de chocolate e ia até o ombro. Mas o motivo que a destacava era sua expressão. Não era feliz ou alegre como a de todos os outros. Pelo contrario, era de pura preocupação. Ela olhava em todas as direções, como se há qualquer momento alguém pudesse mata-la. Parecia procurar alguém.

- Ei. – chamei, me aproximando dela. Ela se virou assustada, derrubando uma bola de gude. Estava próximo da mesa das sinucas. – O que houve?

- Annabeth! – ela gritou, e pulou no meu pescoço. – Acorde! Escuta, você está presa aqui. Você, Nico, Bianca e Zoe. Acorde. Estamos procurando vocês a cinco dias, só notei esse hotel agora. Simon me contou tudo. Acorde. Por favor! Acorde!

- Do que você....- comecei, mas não terminei. A garota pegou um copo de agua gelada e jogou no meu rosto.

- Sou eu. Ismira! – ela me sacudiu. – Acorda!

- Olha, eu não conheço você. Como vou saber que é a...

Mas a frase se perdeu, rápida apesar de um pouco desajeitada, Ismira me jogou para o lado e puxou o taco da sinuca, enfiando ele com toda a força no peito de um dos funcionários de verde, que vinha na nossa direção pelas minhas costas, com uma faca na mão.

Aquilo finalmente me despertou, e aquele lugar não me pareceu mais tão agradável. Me coloquei de pé, e puxei a faca que o monstro carregava. Jogando ela nas mãos da garota. Ela parecia um pouco atordoada, pegou a faca e a ajeitou de uma forma bastante correta na mão.

- Mate com isso. – falei. – É mais fácil. Vamos atrás dos outros. Obrigada.

Nos corremos pela multidão, os guardas de verde tinham entrado em alerta. Provavelmente perceberam que alguém berrava “ acorde” pelo hotel, e ficaram prontos para impedir. Mas tínhamos o beneficio de que ainda não podia ter contato tudo aos outros funcionários. Derrubei todos que vi na minha frente. Precisava chegar aos outros e escapar. Ismira corria ao meu lado, olhando para todos os lugares.

- Ali. – ela gritou, parando com um freio que fez o tênis cantar no chão liso. – Aquela direção, eles estão lá.

- Como sabe? – perguntei, mas já indo na direção que ela tinha oferecido, pois um bando de guardas estava começando a nos perseguir.

- Simplesmente sei. – respondeu, e continuamos a correr. Ela era uma boa corredora. Não parecia cansada apesar de suar muito. – Cuidado! – gritou, e eu não vi o que era. Até que ela jogou a nos duas no chão. Uma lança tinha vindo de os deuses sabem onde. E teria acertado minha cabeça. Levantamos ofegando e disparamos novamente. Eu deixei ela me guiar, por que não tinha uma outra opção melhor.

Dois guardas verdes apareceram. Derrubei um, e ele sumiu, e Ismira feriu um outro. Ela parecia estar aceitando muito rapidamente tudo aquilo. Depois de muita correria, e muito suor derramado, finalmente os encontramos. Simon, Nico, Bianca e Zoe. Mas eles tinham seus problemas. Eles tinham acordado também.

Zoe puxava flecha atrás de flecha, atingindo todos os homenzinhos de verde que via. Bianca tinha ganhado uma das espadas de Zoe e a usava para si defender. Nico tinha ganhado um lança chamas, e Simon uma adaga. Eles estavam derrubando muitos guardas do hotel, mas outros vinham das portas. Estávamos em uma batalha, mas os outros prisioneiros não pareciam se dar conta. Riam, jogavam e dançavam. Como sempre faziam.

- Fujam! – gritei, e puxei Ismira comigo. – As portas! As portas!

Eles entenderam o recado, lançando cinco flechas de uma vez, Zoe abriu caminho entre os guardas que vinham da entrada da direita, que por sorte era a saída que dava para o centro do hotel. Ali, girando como um diamante estava um carro prata. Sem pensar, eu me joguei lá dentro, e Ismira pulou no banco do motorista, pegando no volante como se sua vida dependesse dele, os outros se jogaram no banco de trás. Peguei a chave no porta-luvas e joguei para Ismira, que girou ela com tanta força que pensei que não pegaria mas graças a Hefesto o carro funcionou. Ela girou o volante, e deu a marcha e o carro arrancou, derrubando quatro guardas que tentavam nos barras, dois mortais que pareciam alheios ao que estava acontecendo e quebrando as portas de vidro que davam para a rua. Como um raio, nos deixamos o cassino lótus.

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A adrenalina ainda pulsava nas nossas veias. A essa hora, aquele devia ser o carro mais procurado do pais, por que Ismira não parou até que chegamos a uma estrada decerta e saímos da pista, estacionando no mato. Passamos por mais de mil sinais vermelhos e quase atropelamos um policial que queria nos parar. Algo assim, dentro da lei.

Quando finalmente pudemos parar, ficamos recuperando nossos corpos, sem dizer nada. Enquanto tentava lembrar que estava viva, eu observei Ismira. Agora, longe das luzes da boate percebi que ela tinha olhos castanhos claros. E parecia mais atordoada do que tinha mostrado na boate, mas escondia muito bem.

- Vocês quase me mataram do coração. Sabiam? – Simon exclamou, depois de recuperado.

- Como descobriram que estávamos lá?- Nico perguntou.

- Eu explico. – Ismira, falou. – Antes de tudo, acho que ficou obvio que sou uma mortal que ver através da nevoa não é? É assim que chamam, foi o que Simon me disse, mas não briguem com ele. – acrescentou rapidamente, vendo que Zoe fulminou Simon com os olhos- ele tinha que me dizer o que estava acontecendo depois de três dias. Mas a historia é assim. Vocês não estavam mais no local que ele tinha deixado, e ele não os viu em lugar nenhum. Começou a procurar quando me encontrou. Eu procurava vocês. Ele me disse que vocês tinham sumido, mas que era para manter em silencio, eu aceitei a sugestão por que sente que era algo realmente importante. Procuramos pelos dias seguintes e nada. Foi quando três dias depois ele me contou sobre...meio-sangues, deuses gregos, monstros e etc...e eu me empenhei ainda mais. Até que hoje, eu vi aquele hotel. Visito essa cidade desde pequena e nunca o vi lá, e ele surgiu, como num passe de magica. Então foi quando resolvemos entrar e bem...o resto vocês já sabem.

- Afinal, o que era aquele hotel? – Bianca perguntou.

- Seja o que for, era ruim e horrível. Eu sabia que não deveríamos ter entrado, eu senti isso. Uma sensação de : Não, não entre. Mas eu precisava acompanhar vocês. – Nico comentou, ele parecia apavorado. E ele tinha razão. Agora avaliando bem melhor minhas lembranças, consegui lembrar que Nico tentou nos chamar para voltar, e Bianca pareceu meio indiferente, mas ambos seguiram a gente. Mais uma cota de estranheza a algo que já não é normal.

- Então, já se passaram cinco dias? – Zoe perguntou, parecia mais seria e fria. Preocupada.

Simon concordou. Mas ninguém tocou mais no assunto. Não era ali, escurecendo que íamos pensar nisso. Em algo tão preocupante.

Depois de uma discursão, conseguimos ajeitar um jeito de dormir dentro do carro. E fizemos um sistema de vigia. Zoe seria a primeira, por isso desceu e subiu- literalmente- em cima do carro, se apoiando no teto de modo que poderia ver tudo e ter uma boa mira caso fosse preciso usar o arco. O resto se organizou no banco. Deitamos os dois bancos da frente, e conseguimos nos apertar, deitando todos em cima uns dos outros. Ismira estava do meu lado esquerdo. Ela iria com a gente.

- Onde você aprendeu a dirigir? – perguntei, um pouco antes de ela ir dormir.

- Há. – ela parecia surpresa. – Eu não sei dirigir.

- Atá. – murmurei.- Você levou bem, isso de vida grega na vida real.

Ela ficou meio indiferente, e fechou os olhos quando respondeu.

- Há sim. Levei. – mas não pude deixar de pensar que ela balbuciou alguma coisa antes de se virar e dormir. Algo parecido com não queria demonstrar a emoção. Tentei ignorar a sensação de que tinha deixado ela mal.

Eu estava cansada, mas ao mesmo tempo não conseguia dormir. Tinha a forte sensação de que estava deixando algo muito grande passar. Tentei até contar carneirinhos, mas já comecei sabendo que não funcionaria. Por fim desisti e resolvi pensar sobre a missão até ali. Ou melhor, pensar no sentido da missão. Zoe estava ali para salvar Artémis, Percy e eu para salvar Grover, Clarisse estava junto por que escutou ocasionalmente a profecia. Simon, Nico, Bianca e Ismira, estavam por acaso. Pelo inevitável. Sabia que era perigoso ter eles conosco, mas também sabia que não iria me livrar deles. Eles virão coisas, participaram das lutas e estavam dispostos a enfrentar outras. A maioria estava ali por um proposito. Mas na minha opinião faltava alguma coisa. Uma peça que não se encaixava. Pensei na profecia, e nos caminhos que ela tinha mostrado até aqui.

Aquilo que mais procuram se acha na cidade do sol. – estávamos na cidade do sol, ou melhor, íamos para essa cidade.

O espelho, o amigo e a solução.- o espelho podia se referir a Artémis, Zoe via nela um espelho. Alguém em quem se espelhar. O amigo provavelmente era Grover. Mas o que se referia a solução?

Caçadoras e campistas devem juntos resgatar.- Caçadoras e campistas, todos estávamos ali, apesar de ter mais campistas do que caçadoras.

O peso maldito um suportará.- Eu tinha minhas ideias sobre essa linha. Ideias que eram apavorantes demais para serem reais.

Pela mão daquele que os gerou, um o mundo deixará.- Aquela parte parecia clara, e podia se referir a qualquer um. A típica historia de que o pai ou a mãe matam o filho.

E no fim um dos desejos será perdido para o outro salvar.- Perder Grover ou Artémis, seria isso que a linha queria dizer? Perder um para salvar o outro? Aquilo era mais do que apavorante. Mas a peça que não se encaixava era a segunda linha da profecia. A solução. O que seria essa solução? Eu quase sentia as engrenagens girando na minha mente. Algo estava faltando. Solução. Solução medica. Medicamento. Medicina. Apolo. Amarelo. Dourado. Dourado! A luz dourada dos meus sonhos. Semanas antes de eu encontrar Percy em um beco, eu sonhei com essa luz dourada. A luz que eu tinha de pegar! Revirei todos os mitos que falavam sobre ouro, luzes e coisas brilhantes. Mas nenhum se encaixava com a luz e solução. Eu sabia que as duas andavam juntas, mas não conseguia ver onde elas se encaixavam. Se tivesse haver com quem eu pensava, talvez tivesse sentido, mas nenhum registro confirmava a minha hipótese. Era irreal demais, estranha demais. Mas seria possivél? 

Seria mesmo possível que junto de tudo aquilo, tínhamos encontrado a cura para Thalia? 


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Notas finais do capítulo

Me digam se gostaram ou não. Preciso saber o que estão achando! Obrigada por tudo, e sinto muito se demorar a proxima vez, apenas não quero criar um capitulo "qualquer" para a minha primeira fic de verdade, como já fiz algumas diversas vezes. Há não, eu quero fazer justiça a essa fic. Espero que gostem!