The Search For Gold. escrita por Lilian Smith


Capítulo 11
Capítulo 11


Notas iniciais do capítulo

Γεια σας, τους αναγνώστες μου! Como vocês estão? Sei, que é muita cara de pau voltar depois de tanto tempo. Mas eu tenho motivos pela demora. Primeiro de tudo, meu professor de matematica é uma furia. Só pode. Acho que ele quer me matar de fazer lição. Acho, não. Tenho certeza. Ele quer me matar. E alem dele, tem muita tarefa, muita lição e muitas provas para fazer. De forma que meu tempo é realmente limitado e rodeado de livros e cadernos. Outro motivo, é que nesses dias eu tive muita pouco inspiração. Problemas pessoais, e isso atrapalhou muito. E o ultimo e mais preocupante, é que meu word tá todo desfigurado. Não sei como essa coisa ficou assim, mas ficou. E, eu estou engrenando em uma fic original, e isso consome ainda mais meu tempo. Mas, quem é vivo sempre aparece e eu apareci! Espero que gostem do cap. E por favor deixem comentarios. Quero saber o que vocês estão achando.
OBS - IMPORTANTE--IMPORTANTE---IMPORTANTE.
Gente, eu perdi meu pen drive, e é lá que estão guardados todos os capitulos das fics. Por favor, eu já falei lá na escola que perdi, mas sei que se acharem não vão devolver, e se por acaso usarem a fic, por favor me avisem. A fic, é originalmente minha, e foi publicada aqui no Nyah e não em outro site. Se acharem em algum site ela por ai, me avisem. Por que será plagio. Obrigada pela atenção.



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Não sei por quanto tempo permanecemos no ar; umas três ou quatro horas no máximo. Em algum ponto da viagem, acabamos por encontrar uma nevoa estranha e aparentemente traiçoeira. Pensei, em seguir da mesma forma, mas Clarisse insistiu para mudarmos de direção.

– Nunca se sabe o que se esconde através da névoa. – argumentou de um jeito sombrio, e eu decide não discutir, por que além de ter acabado de acordar, sabia que perderia em uma discursão com Clarisse. Então, para evitar complicações, pedi para BlackJack pegar outro rumo, e ficamos pelo menos mais umas duas horas no ar. Não sabia em que direção estava indo, mas ao que parece BlackJakc sabia, e eu resolvi confiar em seu senso de direção e tentar não pensar nos problemas que cercavam a minha mente.

No final das contas, BlackJack estava nos levando para a direção certa – pelo menos era o que eu achava- pousamos na costa de uma praia, que estava aparentemente deserta, e para averiguar, voamos sobre a região para ter certeza que era segura, a primeira impressão era que aquela praia não tinha nenhum perigo a vista, e apesar de ser muito arriscado pousar ali, sem conhecer maiores informações, Clarisse e eu estávamos muito cansados e machucados da fuga. Precisávamos descansar, nem que fosse por cinco minutos e nas costas de um Pégaso isso não daria certo.

Não tínhamos nenhum material para cuidar dos nossos ferimentos, por isso Clarisse improvisou usando folhas de arvores próximas, pelo menos elas mantinham os ferimentos cobertos e sem risco de infecionar.

Você de um ótimo porquinho da índia sabia? – ela falou divertida, depois de uns cinco minutos que ficamos deitados na areia, descansando e tentando pensar em um novo plano.

Você brinca mas é por que não foi com você. – grunhi, e ela riu, e eu não pude deixar de sorrir também. – E o que você esperava? Eu sou demais, logicamente qualquer forma que eu assumisse seria demais.

Legal, e você nem é convencido certo? – ela indagou sarcasticamente.

Não sou convencido. Eu apenas sei que sou melhor. – retruquei, sorrindo.

Ela revirou os olhos. Me levantei, e decide tomar banho de mar, ele sempre me acalmava.

Vou para a agua. Toma cuidado. – recomendei. Ela apenas assentiu, ainda sorrindo.

A sensação de entrar na água foi impressionante. Meu corpo relaxou, me sente mais forte e rápido. E todos os problemas pareciam ter sumido. Era como entrar em um mundo próprio, onde tudo era feliz, simples, e mais fácil. Nadei para o fundo, e sente uma pontada de culpa, ao notar, um tanto atrasado, que as aguas daquele mar já não eram tão limpas. Um dia eu vou mudar isso, pensei e tentei ignorar a sujeira que se acumulava ali. Por mais horrível que fosse o pensamento, existiam coisas muito mais urgentes, pelo menos naquele momento.

Onde estava Zoe e Annabeth? Vivas ou mortas? Bem ou mal? E, Grover e Artémis? Onde estariam? Como estariam? E agora, mais do que nunca...quanto tempo ainda tínhamos? Perdemos uma semana, e eu nem sequer sabia a localização em que me encontrava. Perto ou longe do Brasil? E se a uma semana atrás, a situação já era preocupante no país, e agora? O quanto tinha se agravado? Sem, contar em preocupações menores, como a minha família. E o acampamento. Não tínhamos noticias deles a tempos, e eles tampouco sabiam da gente.

Suspirei, e voltei a superfície. Não adiantava ficar pensando, e pensando. Só ia me deixar mais atormentado. Limpei, a areia das roupas, que por sinal estavam em um situação lastimável, e fui ao encontro de Clarisse. Ela continuava deitada na areia.

Bom, o que vamos fazer agora? – perguntei, me sentando ao seu lado.

Que tal ir para a cidade? – sugeriu, e eu a olhei confuso.

Cidade? – perguntei. – Que cidade?

Ah por favor, não me diga que achou que eu ia permitir que viajássemos sem ter um rumo certo. – ela indagou cética, e como não obteve resposta, bateu com a mão na testa, deixando claro que me achava muito estupido por ter imaginado aquilo. – Tudo bem, estou sem palavras para a sua estupides. Mas, enfim, para a sua felicidade. Nos já estamos no Brasil.

Eu quase vomitei tudo que comi nos últimos treze anos.

Como é? – exclamei, chutando a areia em cima de BlackJack, que estava parado ao lado de Clarisse, e na minha frente. – Desculpe.

Achou que eu ia seguir para um rumo qualquer e ir parar na barriga de um monstro? – ela riu, ainda me olhando como alguém que merecia uns tapas.

Como...como viemos para o Brasil? Onde estamos? Por que não me disse? – perguntei, desesperado por respostas.

Meus deuses, você nasceu lerdo ou foi se aperfeiçoando aos poucos? – ironizou. – Bem, estávamos em uma ilha magica. Ilha de uma feiticeira, e em uma área magica. Ou seja, tudo lá é diferente. O tempo, os rumos, os caminhos e por ai vai. Enquanto estávamos presos o tempo passou mais rápido. E enquanto fugíamos, pegamos um atalho magico, pode se dizer assim. O caminho encurta.

Por que não me falou disso antes? – indaguei, me sentindo um pouco traído.

Por que você não perguntou. – respondeu, como se fosse uma coisa obvia.

Ei, chefe. Ela tem personalidade. BlackJack, falou, mas eu o ignorei.

É tão legal, ter uma parceira como você. – resmunguei, e ela sorrio. – Mas, enfim, onde estamos? Perto do Rio?

Não tão perto. Mas também não estamos longe. Estamos em uma praia.

Isso eu já notei.

– ...na Bahia. Um estado brasileiro, que fica no nordeste. Não fica tão longe do Rio.

Olhei em volta, acho que já tinha ouvido falar nesse estado na escola. Quando estudamos sobre outros países, o problema era que eu não lembrava o que tinha estudado sobre ele.

Certo. Mas, como fazemos para chegar ao Rio?

Clarisse olhou para BlackJack, ele soltou um gemido. Era obvio que não estava em condições de sair por ai levando dois pré-adolescentes na garupa.

– Vamos ter que ir a pé dessa vez. – falei. – BlackJack não consegue aguentar mais levar nós dois.

É claro que consigo chefe, só estou...cansado.

– Tudo bem. – Clarisse concordou. – Acho que carregar duas pessoas nas costas, não é algo divertido. Mas, ele pode nos acompanhar até a cidade, pelo menos? Se não teremos de andar um bom caminho.

– Acho que sim. – falei, olhando para o Pégaso negro, que concordou, ele não parecia feliz por ter que nos deixar, mas tinha que admitir que estava bastante cansado. – Você está se saindo muito bem para uma primeira missão sabia? – falei, para Clarisse. Ela tinha sido fantástica. Tanto com planos como com as lutas, mesmo que tenhamos cometido certos deslizes.

– Não é minha primeira missão. – ela murmurou, e eu olhei espantado.

– Eu pensei que...

– A cidade fica para lá. – ela indicou a direção com a cabeça, e começou a montar em BlackJack, e eu entende que o assunto estava encerrado.

Ainda, muito curioso com a revelação de que, aquela não era a primeira missão de Clarisse, eu montei no Pégaso. Tentei pensar em outras coisas, como por exemplo, o fato de estávamos ainda mais próximos de concluir a missão do que imaginávamos. Mas, o modo como Clarisse tinha falado sobre a tal missão – como se fosse algo ruim, algo muito perigoso- tinha me intrigado. Mas pela cara que ela fez, era obvio que não queria falar no assunto.

Dez minutos depois, chegamos a tal cidade. BlackJack pousou em um escampado vazio, para desembarcarmos. Recomendei que ele tivesse cuidado, e voltasse diretamente para o acampamento, e ensinei o caminho a ele. Ele, se despediu e mandou que tomássemos cuidado, e tivéssemos juízo. Não entende essa parte.

Clarisse, aparentava ter se recuperado do acesso estranho de alguns minutos atrás. E me olhava com divertimento.

– O que foi? – perguntei.

– Nada. – ela respondeu ficando seria, mas depois sorrio novamente. – É que todos os outros falam, inglês, francês, português, e bem...você fala cavales.

– Obrigado. – grunhi, e ela soltou uma risada.

– Bem, deixe para lá. Mas, você fala português? Brasileiro? – perguntou.

– Não, nem um pouco. – responde.

– Ótimo, deixe comigo. Eu falo mais ou menos. Acho que vão entender. Pense em uma historia bem triste, precisamos emocionar eles. – ela piscou, e eu sorri marotamente.

Deixamos o escampado, e aproveitamos a areia que tinha ali para nos sujarmos mais. Depois, do que consideramos sujos o suficiente, caminhamos até a cidade. Era um bairro de classe media, e era muito bonito. Casas simples, mas bem coloridas podiam ser encontradas em milhares de ruas. Pessoas sorrindo, cantando, e conversando passavam por todos os lados. Eu daria tudo para entender o que diziam, Clarisse sorria ao que parece tudo que eles falavam era bom e divertido. Mas infelizmente eu não entendia nada.

Dobramos em uma rua, e um grupo de pessoas se encontravam, fazendo uma dança misturada com luta, que eu achei muito bonita. Clarisse me viu olhando, e sorrio.

– O nome disso, é capoeira. É muito legal de se ver, e mais ainda de fazer.

Assenti, e continuamos a andar pela rua. Era tudo tão colorido e bonito, que eu desejei ter olhos por todo o corpo, como Argos tinha. Assim poderia ver tudo de uma vez. Estava observando uma lojinha, com um monte de objetos culturais quando Clarisse parou. Estávamos em frente a uma casinha, era simples, mas parecia ser aconchegante. Me fez lembrar da casa da minha tia, que estava a milhares de quilômetros longe de mim.

Clarisse bateu na porta, e esperou ela abrir. Uma mulher, atendeu. Era bastante bonita, segurava uma criancinha nos braços. Clarisse começou a falar alguma coisa, enquanto eu olhava sem entender. A expressão da mulher passou de desconfiança, para pena, e abriu passagem para a gente entrar na casa. Por dentro ela era ainda mais bonita do que por fora. Moveis simples mas sofisticados ocupavam a sala. Algumas crianças estavam sentadas. Lendo, outras usando a internet, e outras dormindo.

A mulher nos guiou para um quarto que ficava nos fundos. Tinha três camas, e apenas uma parecia estar ocupada. Ela falou alguma coisa que não entende, e saiu fechando a porta.

– Certo...o que foi isso? – perguntei.

– Uma historia triste. –ela sorrio. – Sei que é horrível abusar da boa vontade de uma pessoa, mas não temos escolha. Inventei que somos irmãos, e que você é mudo. Perdemos nossos pais, e estamos mortos de fome. E acrescentei mais algumas coisas tristes. Ela deixou ficarmos aqui por essa noite.

– Você é tão...uao. – falei.

– Obrigada.

Houve um som do outro lado da porta, e a mulher voltou trazendo uma bandeja de comida, típica da região. Um pilha de roupas, e toalhas. A noite foi ótima, a comida era simplesmente maravilhosa, e de noite o marido daquela mulher trouxe o que eles chamam de brigadeiro. Que é simplesmente delicioso. Clarisse quase morreu de rir da minha cara, ao comer o brigadeiro pela primeira vez, por que no inicio eu fiquei desconfiado se aquilo era realmente gostoso. Não me arrependo de ter provado.

Quando já passava da meia noite é que finalmente fui dormir, e com a barriga quase estufando. Pensava que dormir de barriga cheia, iria garantir um sono tranquilo mas ele não podia ter sido mais preocupante.

“ Percy – ouvi alguém me chamar, e procurei desesperado pela voz. Que eu não ouvia a muito tempo.

– Grover. – chamei. – Onde você está? Grover!

–Aqui. – ele respondeu, e eu finalmente o achei. Estava acorrentado em alguma rocha. Acima de sua cabeça, uma grande tempestade se formava. Tentei me aproximar, mas mal mexi um palmo e a imagem dele tremeu.

– Não. Não se mova. Estou muito fraco e não consigo manter essa conexão por muito tempo. Apenas vim pedir que se apresse. O tempo esta se esgotando. Ao fim dessa semana, eu vou estar morto.

– Estou dando o meu máximo. Como você está? Como está falando comigo? – perguntei.

– Na medida do possível, estou bem. Bom, é um pouco complicado, mas isso é uma conexão empática. Apenas se apresse. Depois explico a você.

Alguma coisa estava se aproximando. O som de passos estava vindo de algum lugar. Grover gemeu.

– Grover! – gritei, sua imagem se tornava ainda mais nebulosa. A ultima coisa, que vi, foi dois homens grandes e com bastões aparecerem por trás da rocha onde Grover se encontrava preso”.

Acordei assustado e suando. Clarisse estava de costas, arrumando uma mochila. O sol brilhava lá fora, tinha acabado de amanhecer. Limpei o suor da testa, e me sentei.

– Temos de partir. – Clarisse falou, se virando para mim. Estava vestida para viagem. Usava uma blusa branca de algodão, um moletom cinza e uma calça jens. Nas costas estava uma mochila rosa mas que estava com a cor desbotando. Do seu lado, estava uma pilha de roupas masculinas. – Vá se vestir. Vou deixar um bilhete para o pessoal daqui.

Concordei, e fui me trocar. Não estava pronto para comentar o tal sonho ou conexão, com Clarisse agora. Precisava processar tudo o que tinha visto. E tentar não me preocupar com Grover, e confiar que ele ficaria bem, e que eu conseguiria salva-lo.

Depois de me arrumar, fui ao encontro de Clarisse, ela estava na sala, pendurando um bilhete na porta da geladeira. Dei uma olhada no lugar, mesmo tendo ficado apenas um dia ali, eu ia sentir falta. Parecia que estava sentindo falta de muitas coisas ultimamente.

Meu olhar cruzou o de Clarisse, e fizemos uma promessa silenciosa de voltarmos aquela casa, depois da missão – se conseguíssemos nos manter vivos- então, deixamos a casa. As ruas estavam desertas. Apenas alguns moradores de rua perambulando por aqui e ali. Nada verdadeiramente preocupante. Permanecemos em um silencio perturbador, mas eu não tinha muito o que dizer, não naquele momento.

– Você teve um sonho não foi? – Clarisse suspirou, por fim quebrando o silencio.

– Sim.

– É grave? – ela perguntou.

– Nem tanto...

– Não precisa mentir.

– Não estou mentindo.

– Está sim.

– Não pode... – comecei, mas foi bem no momento em que viramos em uma esquina, e uma figura ruiva bateu em mim, com uma força que me jogou no chão.

– Quem é você? – ouvi Clarisse gritar, ela também tinha se assustado.

– Desculpe. – a menina respondeu ofegante. Tinha cabelos vermelhos, e olhos muito verdes. – Sou Rachel... – mas ela não completou, olhou para trás e soltou um grito de pavor. Clarisse olhou naquela direção e ficou pálida. A garota levantou-se pisando em cima de mim, sem dó e correu. Eu me levantei, completamente confuso. E olhei para onde Clarisse olhava. Finalmente entende o motivo do berro da garota.


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Notas finais do capítulo

Então?O que acharam? Olha, se eu demorar para postar me perdoem, meu tempo é muito curto, e tenho muitas tarefas para fazer. Mas nunca pensem que vou desistir da fic, ok? Eu nunca vou fazer isso. Espero que gostem.