Acaso Ou Destino escrita por Tricia


Capítulo 18
Não se importe tanto


Notas iniciais do capítulo

Boa leitura a todos
vou deixar as desculpas pro final



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Miya retirou um dos fones do ouvido ao ouvir ser chamada seguida do som da cadeira à frente sendo puxada por Maya.

– Você parece não saber ficar sem esses fones – comentou Maya se sentando.

– Ajuda a distrair – deu de ombros guardando o objeto em um dos bolsos da bolsa – Pensei que estivesse com a Saya.

– Ela disse que precisava falar com a prima do 4 ° ano aquela chatinha e em seguida nos encontraria aqui, embora ela também tivesse que falar com a Sakura, mas ela foi embora almoçar. É até meio estranho.

– Por...

– Pra começar ela sempre almoça na escola junto com os outros professores, afinal ela mora sozinha e pelo que comentaram: ela não se da muito bem com o pai e a mãe mora em outra cidade. Ela só pode ter arrumado um namorado! – a menina só faltava dar pulinhos de alegria na cadeira.

– Namorado?! – murmuro mais para si mesma, a única coisa que parecia lhe invadir a mente era os momentos que acabara tendo com a professora bancando a boa babá ou até mesmo uma mãe, fazendo coisas que a legitima talvez nunca ousasse tentar.

– Terra para Miya – chamou Maya franzindo o ceio estranhando a reação da amiga – Aconteceu alguma coisa? Fico quieta de repente.

Balanço a cabeça levemente em uma tentativa de afastar os pensamentos indesejados se é que pudesse os considerar assim, respondendo a pergunta da amiga:

– Só lembrei uma coisa, nada demais.

Agradeceu mentalmente ao ouvir o sinal bater, pelo que conhecia da amiga loira curiosidade parecia ser um de seus traços mais marcantes e conhecidos também. Nunca subestime a curiosidade de alguém... Principalmente se for uma garota como Maya.

~*~*~*~*~*~*~*~*~*~*~

– Por um momento eu cheguei a achar que isso não daria certo, senhor Uchiha – confesso Lee.

Sasuke solto uma baixa risada.

– E você acha que não sei, embora não de para culpá-lo né – disse calmamente – Mas funciono e isso que importa.

Fazia poucos minutos que a reunião fora dada como acabada, tanto que alguns já aviam deixando a sala voltando para seus respectivos trabalhos ou casa.

As coisas aviam acabando dado certo graças a Sakura. Nunca que imaginaria que Jiraya não gostasse de azul, ou melhor, odiasse azul. Claro que nem a rosada deveria possuir tal conhecimento.

Fechou o notebook guardando na maleta levantando da poltrona macia de couro preto sendo imitado por Lee que até segui-o até o pai que conversava animadamente com Jiraya e Itachi, como sempre, Itachi. Tsc.

– Veio atrás de seus créditos irmãozinho? – pergunto Itachi sarcástico cruzando os braços.

Revirou os olhos fingindo não se importar com o comentário nada sutil do irmão. Nem se quisesse tentaria pegar os créditos de algo que não lhe penteia, mas que também não poderia dizer de quem era para piorar.

O que poderia dizer: “Essa foi uma idéia que a professora da minha filha teve enquanto almoçávamos juntos em um restaurante perto do trabalho dela, se quiserem estejam à vontade para ir perguntar a ela, do até o endereço da casa dela”.

Ou melhor: “Fico feliz que gostaram desse projeto feito por uma pessoa que nem funcionaria da empresa é se quer é formada em decoração, mas sim professora, ainda por cima da minha filha”. Pegaria bem mal.

– Eu nem vou me dar ao trabalho de responder essa pergunta, Itachi.

– Uau. Puxo o temperamento do pai em – comento Jiraya dando um leve tapa nas costas de Fugaku – É quase a mesma coisa.

– Vou deixar vocês com esse momento nostálgico que esta começando a se forma. Eu definitivamente não quero participar.

[Quase meia hora depois]

– Agora é serio eu tenho trabalho – já avia perdida a conta de quantas vezes repetira a mesma coisa pros velhos que pareciam não ouvir.

– você é um dos ‘chefinhos’ daqui, não deveria se preocupar tanto assim – contexto Jiraya – Aqui não tem nenhuma bebida que não seja água ou café? De preferência com um pouquinho de álcool, sabe?

– Mas mesmo assim me preocupo – rebateu se afastando antes que pudesse ser puxado novamente por mais uma lembrança chata e inútil.

Como Itachi conseguia ouvir as mesmas historias inúmeras vezes, e mesmo assim continuar querendo ouvir, é quase como reencontrar um amigo de infância chato que vivia te zoando e ter que o ouvir dizer como era pra ele fazer aquilo como se os dois gostassem daquele tempo sendo que era apenas ele.

Embora não tenha demorado ate que rumores sobre o conteúdo da reunião de mais cedo que acabaram sendo mudados de ultima hora a mando de um dos Uchiha se espalhassem, mais rápido do que esperava dica se de passagem, só que de uma forma um tanto boa. Considerando que Lee se se mostrou muito competente e corajoso, afinal, avia uma pequena chance do mesmo correr o risco de perder o emprego, mais aceito continuar, de certo que acreditava um pouco ou estaria apenas puxando saco do patrão por um aumento. Um gordo aumento.

Mas agora sim poderia dizer que estava começando a sentir que fazia parte daquele lugar, parte daquela família. Talvez fosse assim o tipo de recomeçar ao qual a falecida esposa estava se referindo quando pediu o divorcio três meses antes de morrer... Só que sozinha.

Pegou o telefone ligando para Ema sendo atendido após alguns minutos.

– Sim, senhor Sasuke? – podia ouvir conversa ao fundo mostrando claramente que a mesma deveria estar conversando com alguma pessoa ou mais de uma.

– Preciso que vá a um lugar pra mim mais tarde – pediu sendo o mais direto possível.

– Ok. Onde?

– Floricultura – poderia jurar que ouvira alguém engasgar do outro lado.

~*~*~*~*~*~*~*~*~*~*~*~*~*~

Sakura adentrou a sala já podendo ouvir as comemorações de alguns alunos ao notarem a caixa guardando o aparelho de DVD nas mãos da rosada. Aula trocada por filme, ótima coisa pra quem não gosta de escrever. Embora Tsunade não gostasse muito da idéia, não avia nada de errado em passar alguma atividade com filme, uma pequena redação depois de umas 10 linhas já estaria ajudando a melhorar a produção de textos dos pequenos.

Deixo o aparelho sobre a mesa arrastando uma cadeira para baixo da TV com intenção de instalar o aparelho enquanto as cortinas eram fechadas por uns três alunos enquanto outros apenas arrastavam mesas ou iam se sentar no fundo da sala o que resultaria em trabalho depois pra fazer todos colocarem no lugar de volta.

Colocou o filme para rodar atraindo total atenção da turma como avia desejado permitindo que pudesse corrigir as atividades que acabaram por se acumularem um pouco na semana, acumulando trabalho depois de tanto tempo, era só o que faltava.

O som de poucas batidas na porta lhe chamou a atenção, mas antes que pudesse ir abrir esta fora aberta revelando Shizune.

– Sakura, a senhora Tsunade quer falar com você. Esta a esperando na sala dela. Agora.

O aviso de Shizune pareceu chamar a atenção de alguns alunos que começaram a comentar algo que não deu para entender bem, sinal que o filme poderia não estar tão interessante quando gostaria.

Levantou-se da cadeira se dirigindo a porta aviando que logo voltaria e que todos deveriam continuar assistindo sem bagunça, se é que algum engraçadinho não fosse desobedecer.

Com Shizune andando na frente em completo silencio só podia significar que era de fato algo serio já que nem a mesma parecia ter conhecimento do que se tratava, ainda. Não fizera nada de errado, muito pelo contrario, podia se considerar “um exemplo” como Tsunade comentara uma vez em um conselho de classe que participara há algum tempo quando dava aula de artes para crianças do segundo ano, há dois anos.

Shizune abriu a porta entrando primeiro pedindo que esperasse um pouco, ate parecia que era pra dar um pouco de suspense como em filmes, novelas ou sabe La o que mais poderia usar como exemplo.

Quando fora aberta novamente por Shizune lhe avisando pra entrar enquanto a mesma saia seguindo pelo mesmo corredor que usaram para chegar, na certa fazer alguma ronda.

Respiro fundo adentrando a sala encontrado a adorável e estressada chefe centrada... Lendo uma revista de fofoca. Só poderia ser brincadeira.

– Senhora Tsunade...

– Espero não estar interrompendo algo importante da sua aula, querida – disse calmamente fechando a revista, mas com um marcador – Estou?

– De forma alguma, estão assistindo um filme – respondeu sentando na cadeira que fora apontando pela mulher à frente um pouco receosa – Eu fiz algo errado?

– Depende. Te chamei aqui porque queria te mostrar uma coisa que eu francamente achei bonito e ao mesmo tempo problemático, digamos assim – disse pegando a revista abrindo-a novamente colocando perto para que pudesse ver claramente – Formam uma bela família, mas não são e sabe muito bem disso.

Analisou a foto na revista por poucos segundos ates de voltar o olhar para loira, a ultima coisa que estava esperando era ter que se preocupar com algo assim, se é que esperava algo assim...

– Isso tem haver com o que a senhora havia dito de aproximação?

– Sim. Essa foto foi tirada há pouco tempo em um restaurante novo à noite como pode ver ou lembra, vendida para essa revista que por sorte um dos donos é um conhecido meu que me mando hoje. O que me pode dizer sobre isso? O que estava pensando?

– Eu... Não sei. Eles são diferentes...

Tsunade soltou uma risada um tanto debochada, se não estivesse engana antes de responder:

– Quer dizer que é isso que você acha que ele vai dizer quando uma reportar intrometida aparecer perguntando o que você é pra ele. Pois eu digo, minha querida... Ele não vai! – exclamo Tsunade batendo os punhos na mesa elevando o tom de voz assustando um pouco Sakura – Ele não vai. Não perda seu tempo com ilusões patéticas de amor com ele.

(...)

“Sasuke”

Já era a terceira vez que via esse nome na tela do celular e, a terceira vez que deixava tocar, não atendia mais também não desligava. Talvez por achar que ele poderia pensar que o estivesse evitando, como de fato estava, ou porque não possuía coragem para apertar um simples botão e cancelar a ligação de uma vez por todas.

– Sakura.

Levantou o rosto que antes estava apoiado em uma das mãos deixando seus devaneios ao ouvir ser chamada por Miya, parada a frente da mesa a fitando por sabe se La quanto tempo com cara de interrogação, como se estivesse tentando decifrar o que se passava na cabeça da professora que nem ouvira o sinal bater ou os alunos dando tchau enquanto abandonavam a classe atropelando uns aos outros, como sempre.

– Desculpe – pediu Sakura colocando a bolsa no ombro após se levantar da cadeira – Vamos.

Seguiram até a saída em silencio, chegando logo ao carro abrindo a porta para menina entrar e fazer o mesmo com sigo. Sabia bem que estava sendo observada de longe por Tsunade descaradamente, se existisse algum tipo de limite certamente seria desconhecido pela loira. Entro no carro dando a partida fingindo não ver nada, como se estivesse em mais um dia normal sem ter levado um belo sermão da patroa intrometida.

– Por que será que a diretora estava nos encarando da sala dela, Sakura? – pergunto Miya após alguns minutos quebrando o silencio – Chegava a dar um pouco de medo.

– Não sei. Vai ver nem era para nos que ela estava olhando.

Mais uma vez pode ouvir o celular tocando chamando não só sua atenção como também de Miya que passara a encarar a bolsa no banco do passageiro.

– Não vai atender?

– Não.

– Por...

– Preciso dar um tempo.

– Então é um namorado mesmo?

– Não! Por que todos têm que ver isso como relacionamento?! – sobressaltou apoiando a cabeça no volante frustrada – Como fui chegar a esse ponto?

Levantou a cabeça ao ouvir um homem reclamando atrás pela demora. Tsc. Resmungou baixo voltando a ligar o carro ao notar o sinal aberto. Falta de paciência é uma lastima.

Depois de alguns minutos já estava estacionando o carro no em frente à residência Uchiha. Pela primeira vez um carro estava estacionado na garagem, certamente Sasuke chegara mais cedo que o normal. Que ótimo.

– Você ta bem?

– Como assim? – rebateu estranhando o tom preocupado da menina atrás – Por que esta perguntando isso?

– Você ficou estranha depois de falar com a diretora, é como se o que conversaram tivesse te afetado muito e por isso devesse estar te encarando.

– Aquilo não foi nada de mais. Eu vou ficar bem. Prometo – disse sorrindo da forma mais doce confiante.

– Ok.

Espero até que a menina descesse do carro passando pelo portão rumo à entrada parando no meio do caminho se virando e acenando sorrindo, retribuiu o ato antes de ligar o carro novamente assim como o radio para distrair um pouco a cabeça enquanto dirigia rumo a uma proximidade da cidade onde se localizava o mercado mais próximo no momento.

Deixo o carro no estacionamento se dirigindo para dentro do estabelecimento.

A bolsa grande fora substituída pela carteira que poderia simplesmente ser carregada dentro da cestinha de compra de metal do mercado que pegara na entrada.

Encaminhou-se para o setor 4. O setor favorito de crianças com sua diversidade de chocolates e marcas fazendo os olhos de quase qualquer uma brilharem como jóias e correrem pedir para mãe. Mas já avia passado dessa lastimável idade.

Sem pensar duas vezes já estava colocando uma caixa de bombons e uma barra de chocolate suflair dentro da cesta, quem liga pra peso mesmo.

– Descontando a raiva em doces ou é uma daquelas moças que comem de tudo e não engodam? – virou um pouco encarando a morena ao lado que pegava um pacote de bolachas.

– Um pouco dos dois, eu acho – abaixo o olhar para certa, só faltava o sorvete pra assistir junto com o filme meloso e depressivo.

– Ninguém esta livre dos problemas diários nessa vida – começo a mulher mostrando um sorriso tão doce quanto o que costuma exibir em tentar mostrar que esta sempre bem, que tudo sempre ficaria bem – Me chamo Mikoto.

– Sakura.

– Ah sim, é um belo nome sem duvidas até combina com você – disse ela após alguns minutos.

– Obrigado. É muito gentil da sua parte.

– Mas é melhor ir indo que ainda tenho que buscar minha neta na casa do meu filho que pra ajudar a menina odeia atraso, diferente do pai. Mas de qualquer forma foi um prazer conhece – lá, Sakura. Quem sabe não nos veremos em breve, não é?

– Quem sabe – concordou vendo a mulher pegar uma barra de chocolate dizendo ser a preferida da querida netinha e se afastando rumando a um caixa. Nunca que poderia afirmar que alguém que parecesse tão jovem já tivesse netos, filhos adolescentes talvez, não netos.

Não demorou para que enchesse a cesta com tudo que uma pessoa normal, sob dieta ou até mesmo nutricionista denominariam como: porcarias em excesso que fazem mal a saúde.

Saiu do mercado entro no carro colocando as três sacolas no bando de trás ligando o carro para ir embora. Podia ver algumas pequenas lojas sendo fechadas por seus donos ou empregados no decorrer do caminho, quanto tempo levara escolhendo o melhor sorvete?

Bufou irritada ao ouvir aquela musica que tanto adorava que agora parecia entrar nas da na lista das mais odiadas de tanto que ouviu em um dia só.

– Sim.

– Até em enfim!

– Ino. O que aconteceu?

– Eu que pergunto. É a segunda vez que tento te ligar e nada.

– Desculpa, pensei que fosse...

– O Sasuke – completo soltando um risinho um tanto suspeito – Ele me ligo, alegando que estava tentando falar com você, mas você não atendia como se estivesse o evitando e tal. E eu vi a revista na clinica enquanto esperava.

– A Tsunade também.

Saiu do carro pegando as sacolas ajeitando nos braços junto do celular e ainda por cima tinha que encontrar a chave da porta na bolsa. Não é a toa que dizem que não é fácil achar as coisas em bolsa de mulher.

– E o que ela disse?

– Tudo que eu adoraria esquecer.

– O álcool subiu a cabeça da velha, só pode.

– menos, Ino. Ela pode ter razão – disse soltando um suspiro que certamente fora ouvido pela amiga.

– Da um tempo, rosada. Nem você mesma deve acreditar no que esta dizendo – declaro Ino – Para de manha que não combina com você. Aposto que compro um monte de porcarias como aquelas adolescentes frescas dos filmes quando perdem o namorado pra outra.

– É claro que eu acredito... – arregalou levemente os olhos ao ver o buque de lindos cravos rosa em um vaso branco decorado por uma fita rosa, colocado a frente da porta sob o tapete de boas vindas vermelho. Se abaixo pegando o envelope porto no meio dos cravos.

“Não deveria ficar ignorando as pessoas assim

Isso é irritante

Muito irritante”

– Sakura...

– Não deveria ficar ignorando as pessoas assim.

– Por que se importa com algo assim? – pergunto girando nos calcanhares, ignorando totalmente as perguntas da amiga no telefone – Por que esta aqui? – as perguntas acabaram saindo quase que sem querer, quase...

– Podemos conversar em outro lugar – ele perguntou olhando de um lado para o outro, mais parecia um cantor famoso verificando se avia alguns paparazzi ansiosos por perto apenas esperando a primeira mancada que desse para lucrar em cima.

Confirmo com aceno de cabeça voltando o telefone ao ouvido dizendo:

– Eu vou ter que desligar. Mais tarde eu ligo se der.

Desligo ainda podendo ouvir os protestos da loira visivelmente curiosa em saber o que estava se passando.

Antes que pudesse se quer abaixar para pegar o vaso fora surpreendia. Todas as sacolas que carregavam foram tiradas por Sasuke, em um movimento rápido pego o vaso ao notar que este logo iria para as mãos de Sasuke com seu estranho cavalheirismo.

Abriu a porta deixando Sasuke entrar pediu que deixasse tudo sobre a mesa de jantar alegando que arrumaria depois.

– Ok, sobre o que quer conversar? – pergunto já cruzando os braços o fitando o mais seria possível.

– Lembra que disse que queria me ajudar?Mas do nada tenta se afastar... Afastar-me – começou Sasuke, mas antes que pudesse continuasse trato de responder com a primeira coisa que veio a cabeça no momento.

– É complicado.

– Tenta então – incentivo ele com uma cara de “vá em frente eu tenho tempo, se não tiver arrumo”. Angh.

Suspiro frustrada vendo que não teria jeito de escapar como pretendia. Deixo-o na sala enquanto ia para sala de jantar mexendo em uma das sacolas retirando uma revista, o plástico de proteção logo fora rasgado deixado perto da sacola. Voltando para sala podia sentir o olhar atento de Sasuke sobre si enquanto folheava a revista parando logo e estendendo para que ele pegasse.

– Já ouviu aquele lema de “Dani se o que as pessoas pensam”? – pergunto Sasuke após alguns segundos ainda fitando a revista.

– É o que?

– É bem simples. Esta vendo isso? – pergunto retoricamente deixando transparecer um sorriso travesso em seguida jogando a revista para trás – Não significa absolutamente nada. Danem se com suas colunas de fofocas idiotas – disse dando alguns passos à frente chegando perto, muito perto – Não são eles que pagam minhas contas e muito menos as suas, portanto, apenas esqueça que eles existem, pelo menos por agora.

Antes que Sakura pudesse se quer abrir a boca para retrucar sentiu um leve arrepio ao sentir uma das mãos de Sasuke acariciando seu rosto delicadamente sorrindo de um jeito que desconhecia, mas logo isso já não significava nada comparado aos lábios dele tocando os seus, em um beijo calmo como se quisesse aproveitar ao máximo aquele momento.

– Não devia ter feito isso – murmuro Sakura baixo após se separarem ainda com os olhos fechados.

– Eu não deveria fazer muita coisa, e uma delas era de não me apaixonar pela professora da minha filha – retruco ele antes de unir seus lábios novamente.


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Notas finais do capítulo

Eu agradeço muito a todos que mesmo depois desse tempo ainda quiseram ler, porque francamente, se tem uma coisa que sempre me ajudar a seguir em frente não importa o que aconteça são vocês, cada comentários, favorito, eu até gostaria de ter uma recomendação pelos, mas isso não significa que eu desistir de tentar ter.
pelos meus cálculos pode ser que a historia tenha mais uns 3 capítulos antes de acabar, e depois pensar em começar alguma outra e que quem sabe seja não tenha algum de vocês acompanhando novamente.
Então é isso gente nos vemos no próximo capítulo
Beijos Tricia