A luz dos meus olhos escrita por Paula Cassim
Notas iniciais do capítulo
Oi gente! Tudo bem ?
Mais um capitulo para vocês :DD
Espero que gostem.
E não deixem de acessar APENAS UMA NOITE, minha outra fic :D
Eu torcia os dedos nervosamente enquanto estava sentada na recepção com Edward. Estávamos na minha primeira consulta a um médico, amigo da família, que iria falar se eu poderia ou não fazer a operação, se eu conseguiria um doador, se eu...tinha chances de enxergar.
- Calma amor - Edward pegou minhas mãos e as beijou.
- Eu..estou calma..
- Claro - sua voz tem um leve tom de humor. Eu realmente não conseguia mentir.
- Isabella Swan - ouvi meu nome sendo pronunciado pela secretária que nos atendeu. - Pode entrar, o doutor Adam está esperando-os
Me levantei de imediato e Edward segurou minha mão nos guiando até a sala do doutor. Entramos e ele já foi cumprimentado amigavelmente por ele.
- Como está Edward ? Que linda jovem é essa ao seu lado ? - perguntou. Pelo som de sua voz deveria ter uns 50 anos...
- Estou muito bem Adam e essa é minha namorada. - disse Edward, ruborizei de imediato.
- Sentem-se por favor - Nos sentamos .
- Carlisle e Esme, como estão ? - perguntou o doutor
- Estão muito bem, obrigado - respondeu Edward
- Bom,vamos lá. Diga-me Isabella, você é cega desde que nasceu ou aconteceu algum acidente que lhe tirou a visão ? - perguntou. Engoli em seco.
- Eu..nasci cega..- respondi. Edward apertou minha mão.
- Hum e...seus exames estão ai ? - perguntou
- Aqui doutor - Os exames estavam na bolsa de Edward. Eram exames de rotina que tinha feito a alguns meses e também todo o histórico de alguns médicos que fui.
- Hum...- Os minutos pareciam se arrastar enquanto provavelmente ele avaliava minha situação.
Esperei ansiosa.
- Bom, seus exames de rotina são ótimas Senhorita Swan e vejo os histórico dos outros médicos e..não entendendo porque a senhorita é cega sendo que não tem nenhum tipo de doença...
- Como é possível doutor ? - perguntou Edward.
- Não faço ideia Edward. Tem casos de cegueira na família ?
- Não..- respondi. Nunca soube do porque nasci assim. Mamãe sempre disse que nasci na hora exata, bem...até os médicos descobrirem que eu era cega. Era frustrante não saber o motivo. Seria...castigo ? Ou..não sei..
- Incrível, a senhorita é um caso raro. - sussurrou ele..
- Ela..vai poder operar doutor ? - perguntou Edward.
A ansiedade e o medo me tomaram. A resposta a seguir era de extrema importância e definiria uma parte da minha vida.
Silêncio. Temi pela responde mais que tudo.
- Bom, ela é perfeitamente bem, sim, ela vai poder operar.
Soltei o ar que nem sabia que estava prendendo. Acho que estou sorrindo..
- E...- a voz de Edward demonstrava a emoção - e..quando ? - perguntou.
- Bom, vejamos, vou coloco-la na lista de casos urgentes e quando tiver um resposta eu ligo para vocês. Sim?
Acho que meu corpo estava soltando foguetes. A felicidade transbordava por meus poros.
- Sim, sim, claro..eu..Obrigado Adam - respondeu Edward.
- Obrigada doutor, não sabe...como ouvir isso me deixa feliz - disse.
- Nada meus jovens. A proposito o amor de vocês está estampado na testa - riu- quero ser convidado para o casamento.
Ruborizei por completo, com certeza. Desde que Alice e Rose tinham falado no Shopping sobre isso, eu não tinha esquecido mas também não desconsiderava a possibilidade...
- Claro, vai ser - acho que meu coração parou por segundos com a verdade que foi dita. Ele queria casar comigo..sim.
- Bom, até mais meus queridos.- Nos levantamos.
- Até mais Adam, e obrigado mais uma vez
- Nada Edward. Mande abraçados pra sua família.
( ... )
Soltei um suspiro feliz quando entramos no carro de Edward.
- Estou tão feliz amor - ele disse
- Eu..nem sei o que dizer, como agradecer..como retribuir - disse
- Só existe uma forma de você retribuir ..- ele disse. Sua voz meio exitante.
- Qual forma ? - perguntei.
Ele limpou a garganta e o carro começou a andar.
- Bom, falamos sobre isso depois... - ele segurou minha mão e apertou.
- Ok...Edward ?
- Sim ?
- Enquanto a ..faculdade ? - perguntei
- Bom, acho que as cartas chegam hoje...- respondeu.
- Espero ter sido aceita em alguma..
- Claro que foi amor. E ficaremos juntos..- sorri
- Sim. Ficaremos..
(...)
Chegamos na casa de Emmett e fui dormir um pouco... Não sei quantas horas se passarem, porém, só acordei por causa do leve toque de dedos em meu rosto.
- Dorminhoca...- sussurrou com sua voz rouca no meu ouvido. Sorri e estiquei a mão e a levei a seus cabelos.
- Amor..- respondi e ele me beijou. Como sempre, me perdi ali, não raciocinei. Ele me tirava da terra, me fazia flutuar e ir a outra dimensão em segundos.
Nos separamos com um protesto meu.
- Poderemos continuar após você atender o telefone dos seus pais.
Sentei de imediato na cama.
- Onde ? - perguntei. Meu coração se enchendo de saudade.
- Tome - Edward colocou o telefone na minha mãe e o levei a orelha.
- Oi - disse
- Filha, como está ? - perguntou mamãe.
- Estou bem mãe, e vocês ? - meu coração de confortando com a voz dela
-Estamos bem, com muitas saudades de você querida.
- Eu também mãe. Cadê o pai ?
- Oh, já passo para ele. Antes, me diga, como foi a consulta ?
- O doutor disse que eu estou bem e que poderei fazer a cirurgia, agora é esperar..um doador..- disse
-Que bom filha! Você vai conseguir. Agora seu pai quer falar com você e é importante.
- Ok, mãe. Beijos, amo você. - disse
- Também te amo querida.
Esperei poucos segundos até que ouvisse a voz grave do senhor Charlie.
- Oi filha
- Oi Pai. Estou com saudades.
-Eu também criança, eu também. Tenho uma noticia para você...não é muito boa mas...achei que deveria saber.
Meu coração se apertou no instante seguinte.
-Diga...
-Jacob...ele apareceu,só que...
- Só..que ? - o medo tomou conta de mim.
- Ele está andando com aquele garoto, o James. Billy disse que ele está agressivo e que...suas roupas fedem a ...drogas e bebida. Bells, não quero que se atormente por isso ok ?
Como não iria me atormentar ? Jacob estava se afundando por minha causa. Era tudo culpa minha, eu acabei com a vida do meu melhor amigo. Eu.Somente eu.
- Prometa que não vai ficar se culpando Bells! Você não tem culpa do garoto ter se...perdido no caminho.
Suspirei e tentei mentir.
- Ok pai..eu..estou bem...Mas não me deixe de dar noticias ok ?
- Ok querida. Beijos, amo você
- Amo você pai...- disse antes de desligar.
- Amor, porque está chorando ? - perguntou Edward
Eu nem percebi que estava chorando. Confusão, dor, culpa. Tudo estava dentro de mim. Tudo. Jacob estava assim por minha causa e eu estava longe! Não poderia ajuda-lo. Os soluços começaram ..
- Amor..- Edward me puxou para o calor dos seus braços e chorei, chorei, chorei tudo.
Eu era uma pessoa horrível, eu ..simplesmente desisti dele...e agora ele estava acabando consigo mesmo andando com James.
- shiiu..acalme-se...- sussurrou Edward.
Porém, a culpa era dolorosa e queimava minha garganta, apertava meu coração e fazia minha mente piscar apenas uma palavra: Culpada.
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