Lost Memory escrita por Dri Viana


Capítulo 22
Chapter Twenty-two


Notas iniciais do capítulo

Demorou, mas saiu o cap. Me deu um trabalhão pra faze-lo pq não encontrava o tom do q eu queria ver escrito aqui. Sinceramente não ficou como eu queria,mas está bonito, romantico e bom dese ler. Espero que gostem.
Vai do livre arbítrio de cada um imaginar como os dois estão se amando por que em nenhum momento eu cito como eles estão fazendo isso.
Ah, e mais uma coisa, as partes em negrito sao da musica HOME - PHILLIP PHILLIPS, q por sinal é linda



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— Parece-me que todo mundo já está dormindo. - Sara murmurou ao marido após entrarem em casa e notarem o silêncio. A maioria das luzes se encontravam apagadas também.

 

— Então acho melhor nem fazermos barulho algum pra não acordar ninguém. - Grissom usou um tom baixo para falar. — Até porque acredito que nós... - ele apontou da esposa para si próprio. — ... Não queremos ver ninguém acordando agora ou queremos?

Ao perguntar isso Grissom deixou um pequeno e malicioso sorriso escapar-lhe, fazendo com que de sua esposa também escapasse outro.

— Não!... Não queremos! - ela respondeu, alargando mais ainda o sorriso.

— Seu sorriso é tão lindo! - Grissom tocou com extremo carinho a face da esposa.

Sem dizer mais nada ele a beijou e ela correspondeu no mesmo instante. Diferentemente do beijo trocado instantes atrás na praia, que começou doce e foi crescendo de intensidade à medida que o casal ia se aprofundando no gesto de carinho, esse beijo de agora começou já intenso, cheio de vontade e desejo.

Se para Sara já era difícil ter o marido por perto e não poder beijá-lo e tocá-lo como queria; dormir com ele e não haver intimidades. Para Grissom já era a mesma coisa. Em certas noites, ele acordava do nada e ao olhar para o lado cama e ver Sara dormindo serenamente, sentia uma enorme vontade de tocá-la, mas não tinha coragem para fazer isso e se contentava em apenas admirá-la.

— Acho melhor irmos para o quarto! - ofegante, ela murmurou para ele que assentiu.

 

Segure-se em mim enquanto vamos
Enquanto descemos por este caminho desconhecido
E embora esta onda esteja nos amarrando
Apenas saiba que você não está sozinho
Porque eu vou fazer deste lugar o seu lar

De mãos dadas, sorrisos bobos nos lábios, passos cuidadosos e silenciosos, o casal subiu as escadas que os levava até o quarto onde dormiam. Para a sorte deles o quarto dos filhos ficava distante do deles, mais precisamente no outro corredor da casa.

Durante o caminho o casal fez umas três parada "estratégicas"  para trocarem alguns beijos nada inocentes. E quando alcançaram a porta do cômodo onde dormiam, eles entraram nele aos beijos.

Após fechar a porta do quarto, Grissom que havia parado por um segundo de beijar Sara para que pudessem respirar, encostou a esposa na porta. Um sorriso brincava nos lábios de ambos e este enfeitava seus rostos apaixonados, desde a praia.

Novamente suas bocas se encontraram em outro beijo quente. Grissom se agarrou a esposa tomando cuidado para não apertá-la demais por causa da barriga dela onde os dois filhos deles se encontravam crescendo fortes e saudáveis.

Naquele momento podia até haver um pouco de medo pelo desconhecido e também a falta de lembranças da parte de Grissom acerca de como era beijar a esposa, como era tocá-la com a intimidade que antes ele costumava ter com ela, como era senti-la em seus braços, e junto a seu corpo como acontecia naquele instante em que se beijavam. Contudo havia o mais importante, o Amor. Esse sentimento estava presente dentro de Grissom e de seu coração, e isso era tudo que bastava tanto para Sara quanto para ele.

 

Acalmem-se, tudo vai ficar claro
Não preste atenção aos demônios
Eles te enchem de medo
O problema pode arrastá-lo para baixo
Se você se perder, sempre poderá ser encontrado
Apenas saiba que você não está sozinho
Porque vou fazer deste lugar o seu lar

A necessidade por respirar falou mais alto e eles interromperam o beijo que trocavam.

As mãos de Grissom seguraram as de Sara e as acariciaram levemente. Seus olhos azuis  fitavam a mulher ternamente, assim como, ela também o fitava da mesma maneira. Sem que palavra alguma fosse proferida entre o casal, já que os olhos de ambos transmitiam tudo o que suas bocas queriam dizer naquele momento, Grissom devagar, foi puxando a esposa em direção à cama deles. Ela se deixou ser levada por ele. Deixaria que ele tomasse a iniciativa do que se desenrolaria ali entre eles, já que era ele quem era a parte vulnerável deles dois.

Já na cama, de joelhos sobre ela e de frente um para o outro, eles voltaram a se beijar lentamente, mas o beijo não durou por muito tempo, porque logo Grissom abandonava os lábios de Sara para se dirigir ao pescoço dela. A pele macia, doce e com cheiro inebriante era algo que o homem não sabia descrever em palavras. Só sabia que era bom... Muito bom!

Sara sentiu seu corpo se arrepiar ao sentir o toque dos lábios de Grissom em seu pescoço. Ela quase perdeu a força nos joelhos quando as mãos dele foram se insinuando por baixo de sua blusa e tocaram a sua pele, que ansiava pelo toque dele há meses. Que saudade daquelas mãos passeando por sua pele! Suas mãos também fizeram o mesmo que as dele, foram se insinuando por debaixo da camisa que Grissom usava. Uma troca de olhar e a mulher podia ver o desejo escancarado de seu marido por ela.

Foi Grissom quem tomou a iniciativa de com sutileza ir levantando a blusa da esposa até tirá-la por cima de sua cabeça. Com as duas mãos, ele deslizou pela extensão de seus braços finos, alcançou seus ombros massageando-os de leve e por último, tocou seus seios ainda cobertos pelo sutiã que segundos depois Grissom já os tirava para que pudesse assim, vislumbrar e tocar seus montes macios. Antes de senti-los, o homem lançou um olhar a esposa como se pedisse sua permissão. O sorriso dela foi a resposta e o incentivo para que ele fosse em frente.  Primeiramente, ele tocou com as mãos e viu-a arfar diante de seu toque ao mesmo tempo em que agarrava-se aos seus ombros. A receptividade dela foi algo que lhe encantou e então, ele se inclinou para frente e tocou seus montes macios com a boca. Pode ouvi-la gemer e agora agarrar seus cabelos assim que sugou um de seus seios sensíveis.

De certa forma, ele sentia-se como um inexperiente, já que aquela estava sendo sua primeira vez, tendo em vista que ele não se recordava das outras vezes em que tivera relações com a esposa e nem com nenhuma outra mulher que passara por sua vida antes. Estava puramente seguindo seus instintos e seu desejo que era enorme.

Assim que Grissom acabou de se deliciar com os seios da esposa foi à vez dela de despi-lo de sua camisa polo preta. Tirou a peça e atirou-a em um canto qualquer do quarto. Instantes depois eles já haviam se livrado de suas calças e estavam usando apenas suas peças íntimas.

Grissom fez Sara deitar na cama. Seus olhos passearam por todo o corpo já seminu da esposa. Deus, como ela era linda! E como ele já a amava. Não precisava nem que suas lembranças voltassem para que recordasse do amor que sentia pela esposa.

— Você é linda demais, Sara!

Ele deitou-se ao lado dela e tocou seu rosto.

— Te amo!

Os olhos dela se encheram de lágrimas. Como era bom voltar a ouvir aquelas duas palavras saindo da boca dele. Seu coração transbordava de felicidade e alegria. Seu marido já lhe amava e através de seus olhos ela conseguia enxergar o mesmo grande amor de sempre. Com a voz embargada ela lhe respondeu:

— Eu também te amo, Gil... E é pra toda vida!

Despois dessa declaração de amor de ambas as partes, o que se seguiu depois foi à consumação de um amor que nem uma perda de memória poderia apagar por completo.

Livraram-se das últimas duas peças que ainda vestiam e deram vazão ao sentimento que existia entre eles.

Na penumbra daquele quarto, eles foram se amando. Sussurros... Gemidos... Palavras de amor ditas baixinhas e ao pé do ouvido iam compondo o ato de amor deles.

Para Grissom aquele momento mágico que era estar fazendo amor com Sara marcava para ele, o começo de sua relação com a esposa a qual ele teve que reaprender a amar após ficar desmemoriado.

Já para Sara aquele mesmo momento mágico marcava a retomada de sua história de amor com Grissom. História essa que foi interrompida assim que o supervisor perdeu a memória.

Para ele aquela era sua primeira vez com a esposa.

Para ela era como se fosse uma segunda "primeira vez".

Havia sincronismo no balanço de seus corpos...

Havia sincronismo em seus corações...

E havia sincronismo em suas juras de amor.

Era lindo... Era mágico... Era perfeito o que acontecia naquele quarto. A sutileza dos gestos, dos movimentos e das palavras.

Palavras vindas do coração, palavras vindas da alma e ditas através dos olhares trocados enquanto faziam amor.

Momentos depois veio à libertação de seus corpos em um orgasmo intenso e suas bocas se uniram para juntas abafarem o grito que possivelmente lhes escaparia após chegarem ao ápice do prazer.

Após o momento espetacular compartilhado por ambos, nenhuma palavra fora dita até porque elas se faziam desnecessárias naquele momento.

Abraçados, saciados, felizes e trocando leves carícias, o casal acabou minutos depois sendo sucumbido pelo sono que viera os tomar.


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Notas finais do capítulo

Bjs e ate o proximo