A Escolhida escrita por Madu Oms


Capítulo 22
Chapter five


Notas iniciais do capítulo

Demorei desta vez. Me perdoem, ok? Não queria/devia ter esperado tanto tempo para começar a escrever, mas acontece que eu não tinha ideia de como iniciar esse capítulo. Ele é o mais importante da fanfic, e traz mais respostas do que todos os outros juntos! Muita responsabilidade. Eu queria que saísse perfeito (não rolou, mas eu bem que tentei), então claro que passei mais tempo pensando e relendo do que realmente escrevendo. Bom, espero que vocês gostem. Não é o último.



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Se aquele era o paraíso, então eu definitivamente não queria conhecer o inferno.

Por um momento, eu não consegui me concentrar em nada que não fosse relacionado com sangue, porque este estava por todo lado.

Em Paradisum haviam mais Electis do que em Nostrae, o que não me confortava nem um pouco. Alguns escolhidos estavam jogados no chão e imóveis o suficiente para que eu soubesse que estavam mortos. Meu coração quase parou quando, enquanto passava os olhos rapidamente pelo campo de batalha, avistei uma menina loira deitada numa grande poça de sangue.

Por um momento, eu tive certeza de que, se abrisse seus olhos, duas grandes orbes violetas se revelariam.

E isso quase me fez chorar.

Porém, poucos segundos depois, senti uma mão tocar meu ombro e sua dona dizer:

— Então a salvadora da pátria não morreu? Ainda bem, porque nós estamos com muitos problemas.

Avril me puxou pelo cotovelo através do campo. Onde quer que eu olhasse, haviam Electis machucados e mortos. Duas vezes nós passamos perto de lutas e o sangue da vítima foi parar na minha blusa. Como nas duas ocasiões a pessoa machucada era um Luditor, não me senti tão culpada ao pensar mais na bronca que levaria da minha mãe ao chegar com minha roupa suja desse jeito em casa do que na morte em si.

Quer dizer, eles tinham pedido por isso.

Mas a culpa logo aumentou quando vi um garoto Luditor de, no máximo, 13 anos ser esfaqueado até a morte por uma Electi de Proelium. Meu coração, que já estava apertado, foi espremido até atingir o tamanho de uma ervilha ao ver aquela cena.

E não pude evitar o pensamento de que aquele menino tinha praticamente a mesma idade da minha irmã.

Avril, ao sentir que eu havia parado de correr, se virou para me encarar com raiva e provavelmente me apressar.

Mas mudou de ideia ao ver o olhar em meu rosto.

— Sav, eu te entendo – ela disse, tentando não demorar tanto para falar. Mesmo que eu não conseguisse me mover, ainda havia uma guerra acontecendo. Se eu não faria nada, ela teria que fazer. – Eu sei que é difícil. Eu sei que você sente vontade de se jogar ao lado dos corpos dos nossos amigos e chorar até todas as suas lágrimas se esgotarem. Eu sei que, na primeira vez que você lutou, a adrenalina foi grande o suficiente para que você conseguisse matar sem se importar tanto. Mas que agora, depois de ver e sentir todo o sofrimento antes, durante e depois de cada mínima batalha, fica quase impossível conseguir machucar alguém. Eu sei que você quer voltar para a época em que nada disso não existia, e que suas únicas preocupações eram seu cabelo na hora de sair e suas notas nos testes finais. E eu sei que você não quer chorar, porque depois da primeira lágrima, as outras não poderão ser impedidas. E, sabe, minha presença aqui não faz tanta diferença, então eu posso ir embora agora. Mas você, Savanna... Você pode acabar com isso tudo. Você pode nos salvar. Você pode impedir que mais gente inocente morra. Está tudo em suas mãos. Eu sei que é pressão demais, mas, por favor... Nós precisamos de você, Sav.

Você pode acabar com isso tudo.

Você pode nos salvar.

Está tudo em suas mãos.

Nós precisamos de você.

Eu estava tão completamente farta de ouvir isso.

Por que diabos deuses superpoderosos e milhares de Electis também poderosos precisariam de mim para sobreviverem? Eles poderiam se virar sozinhos. Eu era a que não fazia diferença naquela porcaria daquela batalha. Eu era a que poderia virar as costas para tudo aquilo e ir para casa. Para a minha casa verdadeira, na Terra, onde estavam meus pais, minha irmã e meus amigos. Há quanto tempo eu fazia parte daquela confusão? Um ano? E todos aqueles escolhidos que estavam treinando e lutando há um século? Um milênio? De que modo eu era melhor do que eles?

E mesmo provavelmente ouvindo meus pensamentos – que eu não fizera questão de bloquear –, Avril ainda se assustou quando eu a empurrei.

— Eu não quero acabar com isso – respondi, minha voz se elevando até chegar ao ponto de gritar. – Eu nunca pedi pra fazer parte disso. Eu nunca quis fazer parte disso. Eu nunca levantei da minha cama e disse “uhul, hoje vou salvar várias vidas no reino mágico e desconhecido de Sócera, onde vivem milhares de criaturas que eu não conheço, mas que talvez precisem da minha ajuda”, porque eu nunca gostei disso. Eu nunca liguei pra isso. Eu não moro aqui. E, tirando você, Josh e Castell, eu não tenho amigos aqui. Não faria diferença nenhuma esse lugar explodir, desde que vocês estivessem a salvo.

Dei um passo para trás, me preparando pra correr.

— Eu não sei porque vocês acham que eu sou a salvadora da pátria, pois eu não sou. Sou apenas uma estúpida adolescente americana que foi forçada a se meter nessa estúpida confusão mas não verdadeiramente liga pra isso. Uma estúpida adolescente americana que viveu muito bem durante 14 anos sem nem mesmo saber que tinha esses estúpidos poderes. E que vai embora agora, porque cansou de ver gente morrendo e se ferindo... Por qual motivo? Para salvar Sócera? Eu não ligo para Sócera. Ou para os meus superpoderes. Devia ter recuado assim que conheci Josh. Vocês vão se virar muito bem sem mim.

Mas, antes que eu pudesse dar outro passo, Avril agarrou meu braço com mais força do que o necessário.

— Não vamos. Você existe para encerrar essa guerra – ela falou entredentes, provavelmente rezando para que meu braço ficasse roxo. – O único motivo de você ainda ter esses poderes, Savanna, é porque você deveria nos salvar. E você vai nos salvar, nem que eu tenha que enfiar uma faca no seu pâncreas e te obrigar a fazer isso.

— O único motivo de eu ainda ter poderes é salvar vocês? – soltei uma risada irônica. – O único motivo de eu ainda ter poderes é ter sido escolhida por Onum e não ter morrido. Essa é a real razão de eu lançar fumaça branca pelas mãos, Avril. Não é a minha obrigação salvar vocês.

Senti as unhas dela afundarem na minha carne. Poucos milésimos depois, o sangue começou a escorrer.

E eu não sentia nada.

— Você não entede e não cabe a mim te explicar. Queria que você lembrasse... – sua expressão de raiva foi desbancada por uma de tristeza. Ela afrouxou o aperto. – Savanna, eu sei que você não lembra, mas é esse... É isso, é por isso que você vive.

— Você está completamente pirada.

— Sav, por favor. Por favor, eu te imploro, não vá embora. Fique aqui, e salve a dimensão. Ela pode não ser a sua casa, mas é onde eu moro – seus olhos se encheram de lágrimas. – Durante dois mil e quinhentos anos, eu não pisei na Terra. Porque a Terra não é o meu lar. Sócera é. E, se você se importa comigo, ou com Josh, ou com Castell, então, por favor, salve a minha casa. Eu não suportaria...

— Avril, pelo amor de Deus, compreenda: eu não faço diferença. Eu não sei o que fazer para salvar o universo mágico. O que eu fiz da última vez quase me matou, e foi apenas em Nostrae. Se eu for realizar o mesmo... A mesma coisa agora, terá que ser em Sócera inteira, e eu provavelmente vou cair mortinha. E eu não quero morrer. Eu tenho uma família, Avril. Tenho amigos. Parentes. Preciso voltar pra eles.

— Eu também tenho, Savanna – ela segurou minhas duas mãos. Como havia dito antes, depois da primeira lágrima, já não foi capaz de controlar as outras. – Eu também tenho família e amigos aqui. Eles são tudo pra mim. E, se você não salvá-los, eles também podem morrer.

— Está dizendo que eu devo dar a minha vida pelos seus amigos e parentes que eu nem mesmo conheço?

— Você não estará dando a sua vida – ela berrou – porque nasceu pra isso! É o motivo de você existir, Savanna. Você deve parar essa guerra agora, como quase fez há dois mil e cem anos.

Dois mil e cem anos.

Um clarão me atingiu, e eu estava novamente em Nostrae, com Lucem e Josh. Eles não se beijavam. Apenas se olhavam.

Lucem sorria.

E seus olhos brilhavam.

Meus olhos brilhavam.

Meus olhos.

Outro clarão. Eu estava em Ligentia. A dimensão não parecia tão brilhante agora.

Um Luditor quase me atingiu. Aparei seu golpe. Ele não pareceu surpreso ou irritado, pois atacou novamente. Cortou um pedaço do meu cabelo. Vi a mecha ruiva jogada no chão.

Certo, agora eu estava irritada.

Chutei seu peito com uma forma descomunal, e o observei ser jogado para o outro lado do campo de batalha. Ele estava desacordado. Melhor para mim.

Melhor para mim.

Corri para lá numa velocidade divina, e coloquei minha mão em sua testa enquanto entoava algumas palavras. Eu estava o exilando.

Exilando, não matando.

Pois uma deusa da paz não deve matar.

Mais um clarão. Eu estava num lugar definitivamente fora de Sócera. Meu brilho não era tão forte ou visível lá, o que significava que onde eu estava não havia tanta magia.

Eu estava na Terra.

Não reconheci o lugar, mas logo soube o motivo de estar ali quando um homem alto e com cabelos pretos me abraçar.

E eu sabia que seu nome era Igor, seus olhos eram azuis e que ele era branco assim pois na parte da Europa onde ele vivia não fazia sol o suficiente para que fosse mais bronzeado. Eu sabia que, mais tarde, ele se mudaria para a Espanha e usaria o nome de Alejandro. Depois, para a Rússia, e se tornaria Dimitri. E, muitos anos depois para os Estados Unidos, onde seria chamado de Josh.

Acima de tudo, eu sabia que ele era o escolhido de Aquantis pelo qual eu sempre seria perdidamente apaixonada.

E a razão pela qual eu havia deixado de ser uma deusa.

Quando os braços de Igor/Alejandro/Dimitri/Josh me envolveream, eu me senti protegida de alguma forma. Era como se aquele gesto fosse capaz de afastar todo e qualquer perigo para bem, bem longe de nós. Juntos, nós jamais seríamos atingidos.

E por isso que, quando Onum nos disse que o relacionamento de deuses com mortais ou Electis era estritamente proibido, não pensei duas vezes antes de desistir de meus poderes e renascer como uma humana.

O que eu não sabia, era que Onum nunca deixou que isso acontecesse.

Quando tirou minha essência divina, o plano era que ela a transferisse para minha escolhida – Alkani, mais tarde conhecida como Avril. O que seria dito a todos aqueles que não eram deuses ou relacionados a mim de alguma forma, era que eu tinha sido derrotada na última Grande Guerra contra os Luditors. Então, Alkani, como “herdeira”, teria tomado o meu lugar e se tornado a nova deusa da paz.

E, então, depois de contar a todos o que “havia” acontecido, Onum passaria meus poderes para Alkani.

Se alguém poderia fazer isso, era a deusa da magia.

Mas ela não o fez.

Ao invés disso, a deusa-mãe manteve meus poderes dentro de mim, e fez com que Alkani fosse “adotada” por Sione, para que não ficasse totalmente sem poderes. No momento certo, os meus seriam liberados, e junto deles viria a verdade sobre tudo. Sobre minha suposta morte, sobre o meu renascimento, e sobre aquilo que Onum fez para ter certeza de que eu e Igor jamais teríamos uma vida normal.

Como o tempo – visto da forma humana – não existe em Sócera, também fazia parte do plano Igor esperar por mim em Nostrae, enquanto treinava Electis recém-chegados – a tarefa de “procurar” por eles na Terra costumava ser de Alkani – e ajudava a proteger a dimensão mágica de problemas.

Mas Onum não deixaria as coisas tão fáceis.

Portanto, não levou muito tempo para que designasse a tarefa de buscar por Electis na terra para Igor. Durante dois mil e cem anos, Igor vagou de continente em continente em busca de escolhidos dos deuses – por que os deuses eram aterafados demais para fazer isso por conta própria –, sempre esperando que o próximo Electi fosse eu. Diferente de mim, ele sabia do plano de Onum de me transformar numa escolhida dela.

Só não fazia ideia de que eu continuaria com meus poderes de Lucem.

Quando chegou aos Estados Unidos como Josh, o meu sonho aconteceu. O primeiro deles. De alguma forma, nossa “conexão” me permitiu transferir minha essência mortal até Nostrae, onde costumávamos viver. E, de alguma forma, a mesma conexão permitiu que Josh me sentisse. Foi como ele me encontrou no sonho – e na “vida real”.

E foi como tudo começou.

Ou recomeçou.

Com mais um clarão, eu estava de volta à Paradisum.

Avril ainda me olhava com água nos olhos. Eu provavelmente não tinha apagado, então para ela haviam passado apenas um ou dois segundos.

Para mim, foram dois milênios e um século.

Agora eu entendia o que ela queria dizer com eu ter nascido para isso. Onum podia ser a deusa do equilíbrio entre o bem e o mau, mas eu era a da paz. Somente eu era capaz de banir o mal completamente de Sócera.

E agora entendia isso.

Agora que minha parte Lucem havia voltado, eu poderia acabar com aquela guerra de uma vez por todas.

Mas não conseguiria sozinha.

— Avril, nós precisamos do Josh – eu disse, mentalizando Nostrae. Agora que meus poderes de deusa haviam voltado, portais não eram mais necessários. Eu poderia simplesmente ir para qualquer lugar, não precisava fazer um buraco para isso.

E não tenho palavras para descrever o quão legal isso é.

— Por quê? – ela me perguntou, mas eu vi um sorriso brotando em seus lábios.

— Porque só a minha energia não será suficiente. Eu preciso da sua e da do Josh.

Avril assentiu.

Num piscar de olhos, nós estávamos novamente em Nostrae. Os Electis começavam a se levantar, mas ainda pareciam muito confusos. Pelo menos eles não corriam ou emitiam qualquer som.

Ainda bem.

Não precisei procurar por Josh. Eu sabia exatamente onde ele estava.

Caminhamos – corremos – até lá, e eu torcia para que ele conseguisse utilizar seus poderes.

— Josh? – me abaixei até ficar em sua altura. Ele estava sentado ao lado de uma pedra, apoiando o braço esquerdo nela, e olhava fixamente para a grama. Não pareceu ter me escutado, então tentei novamente. – Josh? Pelo amor dos deuses, homem, fale comigo.

— Sav...?

— Sim, eu. Olha, querido, eu sei que você está meio confuso, mas nós precisamos da sua ajuda.

— Minha cabeça dói...

— Eu sei, Josh, eu sei que dói... – eu estava começando a ficar desesperada. – Ela deve estar a ponto de explodir. Eu vi o que eles fizeram com você, meu amor. E, para acabar com isso, preciso da sua ajuda. Você consegue se levantar?

Ele sacudiu a cabeça em negação.

Dei um beijo em sua bochecha.

— E agora?

Ele deu de ombros.

— Levanta logo, seu abusado – Avril bradou, antes que eu pudesse dizer ou fazer qualquer outra coisa. – Sabe, tem uma dimensão mágica precisando de nós.

Josh se apoiou na pedra e se ergueu. Depois, olhou para mim, como se esperasse por mais um beijo.

Ou por instruções.

Eu preferia beijos, mas não era o mais sensato.

Então apenas fechei os olhos e nos transportei até Paradisum – sem um portal, preciso frisar.

Assim que pisamos na dimensão mágica, senti o olhar de Josh ficar cento e cinquenta vezes mais intenso.

— Savanna...

— Agora não – cortei.

Avril inclinou a cabeça, como se nós estívessemos compartilhando um segredo que ela queria muito saber.

— Perdi alguma coisa?

— Sua capacidade de pensar, talvez? – Josh retrucou. – Vai me dizer que você não notou que nós chegamos aqui sem um portal.

E quando Avril me olhou, eu comecei a falar.

Não era hora para perguntas e nem dancinhas da vitória por eu ter voltado a ser a boa e velha Lucem.

Quer dizer, em partes.

Graças a Deus, meu cabelo ainda era loiro.

— Eu preciso que vocês me ajudem a formar um triângulo – os dois assentiram e deram alguns passos. Depois, esticaram suas mãos um para o outro e para mim, formando os lados do triângulo. – Certo, obrigada. Agora, preciso que vocês esvaziem os seus pensamentos e seus sentimentos. Fiquem neutros. E, me desculpem, mas vou precisar usar a energia mágica de vocês.

— Por quê? – Avril indagou.

— Porque só a minha energia mortal não seria suficiente, e eu acabaria morta. Se fôssemos apenas nós duas, ambas acabaríamos extremamente fracas, e provavelmente entraríamos num estado de coma bem profundo. Três é o número mínimo de pessoas necessárias para realizar esse feitiço sem mortes.

Avril não pareceu muito confiante.

Apenas me concentrei e esperei que eles liberassem seus pensamentos.

Respirei fundo duas vezes. Depois mais duas. Inspirava pelo nariz, e espirava pela boca. Esvaziei meus pensamentos e meus sentimentos. Fiquei o mais neutra possível. Depois, comecei a visualizar uma luz branca saindo de mim e se expandindo por Paradisum. Senti um puxão no abdomen, mas tentei não ficar muito incomodada. Apenas visualizei ela ficando grande o suficiente para abraçar Sócera inteira.

Foi quando minha energia se esgotou, e eu tive que usar a de meus amigos para manter a luz.

Então, vi cada Luditor cair desacordado. Eles todos estavam tão exaustos quanto nós, logo, não foi tão difícil colocá-los para dormir.

Difícil foi deixar cada ser vivo dentro de Sócera completamente neutro, para que seus sentimentos e não interferissem em meu feitiço – ou quebrassem ele.

Feito isso, circulei cada Luditor com uma luz azul. Meu coração apertou ao circular os Lound.

Não dava para acreditar que eu quase havia me interessado por um deles.

Quando todos os magos das trevas já estavam envolvidos num segundo feitiço, comecei a entoar as palavras mágicas.

Eu os condeno ao Exílio. A pena de permanecer na escuridão eternamente. Vocês traíram a confiança dos deuses e Electis, e não merecem permanecer em nossas terras. Eu os condeno ao Exílio.

Observei cada Luditor cair desacordado, e depois ser sugado pela terra. Eles estavam sendo enviados até o Exílio – que, agora, não era mais um lugar bonitinho e parecido com um hospital. Era apenas uma grande escuridão, onde cada um deles ficaria preso e sozinho para sempre.

Quando isso aconteceu, comecei a diminuir a intensidade da luz, e depois o seu tamanho. Se fizesse isso rápido demais, algumas criaturas mágicas poderiam colapsar, e nós definitiavamente não queríamos mais rebeldes.

Finalmente, o meu feitiço se extinguiu.

E eu caí no chão, tão desacordada quanto minhas vítimas.

Mas desta vez eu não estava sozinha.


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Notas finais do capítulo

EIUHEIUEHIUEHIU E AÍ?
TROLLEI VOCÊS A FANFIC TODA OU SIM OU NÃO?
GOSTARAM DA MINHA GRANDE RESPOSTA/REVELATION?
O QUE ACHAM QUE VAI ACONTECER NO PRÓXIMO CAPÍTULO?
Não vou contar, desculpem.
Eu sei que as coisas ficaram meio ????????!!???????, mas eu prometo que tudo será explicado melhor nos próximos capítulos, ok?
Beijos!



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