A Escolhida escrita por Madu Oms


Capítulo 21
Chapter four


Notas iniciais do capítulo

Oi! Sentiram minha falta, amados? Dessa vez, foram apenas três semanas. Não foi um ano. Estou me sentindo realizada!
Apesar de estar com saudades dos reviews de vocês (eu tive várias visitas nas últimas semanas, queria que vocês tivessem comentado... Não mata, sabe? :c), fico feliz que o número de leitores tenha aumentado tanto. Acho que eu tenho uns dez novos! E tem bastante gente favoritando a fanfic, o que me deixa bem felizinha. Obrigada, viu?
Aw, que fofa eu. Nem parece que vou matar todos os personagens no final da fanfic.
... Ops. Esqueçam o que eu disse.
Bom capítulo.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/304951/chapter/21

Gritos.

O som de vozes desesperadas aumentando seu tom para que pudessem ser ouvidas no meio de tanta confusão penetrava em minha mente e embaralhava os meus pensamentos. O que estava acontecendo?

Josh se levantou antes que eu pudesse perguntar algo e abriu a porta da frente, saindo logo em seguida. Ele não me chamou, mas algo me dizia que queria que eu o seguisse. Usei meus braços para me erguer da cama e saltei para fora do chalé.

A visão que eu tive foi perturbadora.

Numa mistura muito intensa de luzes e trevas, milhares de Electis lutavam por sua sobrevivência. Muitos gritavam e corriam como crianças, fugindo de um perigo que não podia ser visto. Trevas inundavam os campos de treinamento. Me perguntei mais uma vez o que estaria acontecendo, mas não levei muito tempo para compreender.

Um ataque.

Os Luditors estavam atacando Nostrae. Exatamente como tinham dito que não poderiam fazer.

E eu entendi exatamente como eles faziam aquilo.

Ao invés de matar, os magos das trevas estavam enlouquecendo os Electis. Tirando completamente o foco deles, para que não pudessem se proteger. Eventualmente, estariam agonizando numa dor imaginária impossível de ser curada com um pouco de sangue divino. Era um jogo mental. Os Luditors estavam incapacitando os Escolhidos sem machucá-los.

E isso eu não sabia como eles faziam.

Algumas imagens surgiram em minha mente. Imagens da última batalha. Pessoas morrendo, Electis banhados em sangue. Senti uma faca atravessar minhas costas, exatamente onde uma escolhida de Ars foi golpeada, mas não havia nada ali. Eles estavam entrando na minha mente.

Tentei lutar contra as imagens, mas não conseguia desviar o pensamento dos golpes invisíveis que me causavam tanta dor. Eu podia sentir o que cada Electi morto sentiu durante a batalha. Todo o cansaço, o medo, o sofrimento, a tristeza. Eu vi uma menina assistir a morte de seu amado, e depois ele assistir o sofrimento daquela que amava. Eu vi duas escolhidas de Sione que não tinham mais de 10 anos serem atravessadas por uma espada de um metro, fazendo com que elas parecessem um espetinho de churrasco. Por um breve momento, pude ver que o Luditor responsável pela morte daquelas garotinhas estava feliz com o sofrimento delas.

Mas eu não estava.

Respirei fundo e usei meus poderes para afastar aqueles pensamentos. Não só de mim, mas de todos que estavam presentes. Senti um puxão no abdomen, como se tivessem enfiado uma faca ali e, depois, estivessem retirando ela lentamente. Uma luz envolveu o meu corpo, e eu consegui ver as trevas saírem de perto de mim. Boa ideia.

Dessa vez, as coisas foram um pouco diferentes.

Eu sabia que não adiantava nada expulsar apenas a fumaça escura que abraçava de um jeito muito macabro cada pessoa na dimensão. Eu tinha que chegar na raíz do problema. Chegar em quem estava soltando as trevas.

E isso seria um pouco difícil, considerando todas as pessoas correndo que nem o diabo da cruz e atravessando o meu caminho como se eu não quisesse sair dali tanto quanto elas queriam.

Fiz uma rápida busca, mas parei quando percebi que não estava procurando os Luditors, e sim Josh. Você vai cuidar dele depois, Savanna. Foco.

Continuei andando e procurando a fonte de todo aquele problema, mas sem saber exatamente o que faria com eles. Com toda certeza não havia apenas um, e eu não seria capaz de derrotar todos de uma vez só.

Pense. Pense.

Vi uma mulher passar correndo a alguns metros de distância. Ela sorria.

Acho que encontrei minha primeira vítima.

Corri até ela, me preparando para atacar. Conjurei uma adaga, tentando não prestar atenção ao fato de que não estava nem um pouco cansada, e tracei um plano mentalmente. Primeiro, a interrogaria. Depois, exilaria, e então iria atrás dos outros.

Quando finalmente cheguei perto o suficiente para tocá-la, algo aconteceu.

Minha mão a atravessou. E, assim que isso aconteceu, tudo parou.

Tudo mesmo.

Cada ser naquele lugar simplesmente parou de se movimentar. Eles não respiravam ou piscavam. Até mesmo as trevas estavam paradas no lugar, como se tivessem sido congeladas.

Mas a mulher continuou a correr.

Ela era mais velha que eu, com cerca de vinte anos, mais alta – talvez na altura do Josh. Digo, a atual altura, da atual versão do Josh... Ah, isso é tão confuso – e tinha longos e cacheados cabelos ruivos que batiam na cintura. A pele era branca e parecia reluzir.

Não, não parecia.

Ela reluzia.

Ela, a mulher inteira. Desde seus cabelos até seus pés. E não era um brilho que nem dos vampiros de Crepúsculo, e sim algo mais... Forte. Quase como se ela estivesse envolta em uma luz branca.

Como eu estava.

Ela virou para mim por um instante, mas olhava através de meu corpo. Era como se não me visse.

Mas não foi isso que me assustou. Não. Não foi o fato de tudo em volta de mim ter desaparecido, e Nostrae ter ficado igual ao meu primeiro sonho. Não foi o fato dela estar usando o mesmo vestido que eu usava naquele sonho. Não foi o fato dela ter parado na beira do lago, exatamente como eu havia feito.

E definitivamente não foi o fato de eu estar pisando dentro do lago e Ectione não ter se incomodado com isso.

Foram os olhos dela.

A menina ruiva envolta em luzes tinha dois grandes e brilhantes olhos violeta. Iguais aos meus.

Comecei a tremer compulsivamente. Tentei me mexer, mas meus membros simplesmente não me obedeciam. Talvez fosse um ataque de pânico, porém eu tinha outras preocupações na hora. Quem era ela? Será que eu estava vendo uma outra versão do meu sonho? Será que as luzes me deixavam ruiva e mais alta?

Ou será que eu não havia sido a primeira escolhida de Onum e a deusa tinha uma preferência muito bizarra por pessoas de olhos violetas?

A garota se abaixou e colocou a mão direita na água. Automaticamente, Ectione levantou parte do seu corpo escamoso para ser acariciado.

Sinceramente, a cena me deixou enojada.

— Como vai, Ectione? – a ruiva perguntou. – Espantando muitos inimigos?

— Ah, Lucem, você sabe... – a cobra respondeu. – Apenas fazendo o meu trabalho e comendo alguns Noimosynis intrusos que vieram parar na dimensão errada.

Lucem? Esse nome não me é estranho...

— Você não deveria ser tão malvado com eles, sabe? – a garota respondeu. – Você deve conversar com eles, explicar as coisas.

— A deusa da paz é você. O meu dever é proteger Nostrae, e se isso implica machucar seres mágicos, eu não posso fazer nada.

Deusa da paz.

Lucem era a deusa da paz, e não uma escolhida de Onum.

Então por que os olhos dela eram iguais aos meus?

E por que eu não a conhecia?

— Você deveria ser o deus do rancor – uma voz falou, a alguns metros de distância.

E eu reconheci seu dono imediatamente.

Ele podia estar dez anos mais velho e vinte centímetros mais alto. Ele podia ter uma barba rala crescendo no queixo, como se tivesse ficado uns dias sem se barbear. Ele podia estar mais musculoso e até mais bonito do que da última vez que eu havia o visto.

Ele podia ter mudado muito, mas eu reconheceria aqueles olhos azuis em qualquer lugar.

Era o Josh.

— Uh, você... – Ectione murmurou, como se Josh não o agradasse. – Vocês pode deixá-la respirar um pouco, Josh? Só um pouquinho?

— Eu não preciso respirar – Lucem sorriu, e se jogou nos braços do escolhido de Aquantis.

Aquela imagem partiu meu coração. E o meu estômago.

Ver um Josh mais velho abraçando uma deusa que eu não conhecia e nunca havia ouvido falar era mais do que eu poderia suportar. Senti lágrimas invadindo meus olhos quando ele a beijou carinhosamente, como tinha feito comigo tantas vezes. Ele parecia estar mais feliz do que quando estávamos juntos.

Ele a amava. E ela o amava.

Se eu pudesse controlar meus movimentos, provavelmente teria dado um tapa na cara dos dois.

Fechei os olhos. Pelo menos eles me obedeciam, já que todo o resto parecia querer que eu presenciasse aquela cena.

Como ele pôde fazer isso comigo?

— O que você faz aqui? – outra voz.

Não precisei abrir os meus olhos para saber que era Loguium.

— Eu estou vendo meu namorado me trair com essa deusa insuportavelmente maravilhosa, e você?

— Eu estou prestes a te mandar para o lugar certo.

— Como é que é? – abri um dos olhos para encarar a deusa do tempo, mas fechei antes de conseguir ver alguma coisa. Minha voz já não tinha sinais de tristeza, apenas raiva. E as lágrimas não escorriam mais.

Eu era bonita demais para chorar por um menino qualquer que tinha me traído.

E agora não era exatamente o momento de admitir isso, já que tinha uma guerra acontecendo em algum lugar, mas eu me sentia perfeitamente confortável em não ser humilde.

... Oh, espera.

O que tinha acontecido com o campo de batalha?

— Savanna, eu não entendo muito bem como, mas você voltou no tempo – Luguium falou. Percebi que já possuía controle do meu corpo, então me virei para ela, e revirei os olhos. Agora eu já não podia ver meu ex-namorado galinha e a ruiva siliconada que ele estava agarrando. – Digo, no seu tempo. Isso aconteceu há mais ou menos dois mil anos humanos.

Bufei de raiva.

— Pare de proteger o Josh, por favor. Ele está me traíndo com essa deusa peituda que eu sei. Eu acabei de ver, Loguium. Tarde demais para tentar desfazer a burrada dele.

A deusa do tempo sorriu pacientemente.

— Savanna, isso aconteceu há mais ou menos dois mil anos humanos. De alguma forma, você voltou no tempo, e presenciou essa cena que não deve estar te agradando muito...

— Dois mil anos?

— Sim.

— Enquanto Jesus Cristo comemorava algum aniversário, Josh estava se pegando com a deusa peituda?

Loguium abafou um riso.

— Mais ou menos isso.

— Então ele não me traiu?

— Não.

— E eu só desperdicei lágrimas?

— Exato.

— E você não faz a mínima ideia de como eu vim parar aqui?

— Acertou.

— Mas você pode me mandar de volta para a batalha onde eu estava daqui dois mil anos... Ai, não, isso ficou estranho – pigarreei. – Mas você pode me mandar para a batalha que estava acontecendo antes de eu voltar no tempo? Porque, sabe, eu deveria estar salvando vidas

— Absolutamente.

— Ok. E você promete tentar entender como que eu vim parar aqui? Porque se eu for pensar nisso, vou acabar enlouquecendo que nem todos aqueles Electis e nós seremos massacrados pelos Luditors.

— Prometo.

— Então faça a sua mágica do tempo e me tire desse lugar, por favor.

— É para já.

Loguium bateu palmas e, quando eu pisquei, estava de volta no campo de batalha. Suspirei, quase aliviada por não ter que ver Josh beijando Lucem e poder focar na guerra.

Mas aquela imagem não saía da minha cabeça. O fato de meu... Namorado? Não. Eu não sabia exatamente o que ele era, mas o fato de ver Josh apaixonado por outra pessoa me incomodava, mesmo que isso tivesse acontecido várias centenas de anos antes de eu nascer. E esse assunto definitivamente seria discutido mais tarde. Se eu sobrevivesse. E se ele sobrevivesse.

Esse pensamento me lembrou de minha tarefa de salvar Sócera, e eu voltei a procurar por Luditors. Dessa vez, nenhuma deusa da paz ruiva e muito bonita me atrapalhou.

Comecei a andar para os pontos onde a fumaça negra me parecia estar mais forte. Tentei não me concentrar muito no fato de que provavelmente eram vários Luditors e eu estava sozinha e me preparei para correr.

Segurando a adaga com mais força, sorri ao encontrar minha primeira vítima.

A bruxa era alta, ruiva (o que me daria ainda mais prazer em machucá-la), tinha a pele muito branca e coberta por sardas. Para alguém que queria destruir o universo mágico, ela até que era bonita. Não tanto quanto Lucem, mas definitivamente era bonitinha. Ou algo perto disso.

Ela se concentrava nas trevas, portanto não me notou. Reparei que, diferente de todos os Luditors, aquela bruxa não usava vestes negras. Na verdade, ela se vestia como uma pessoa quase normal. Calça com estampa de camuflagem, regata branca, coturnos, um cinto onde ela carregava algumas armas e um casaco jeans. Uma roupa dois em um. Para você usar na guerra, e pegar um cineminha depois.

Caminhei sem fazer barulho, mas mantendo a minha proteção. Se bobeasse, a barreira de luz que me mantinha afastada das trevas desmoronaria, e eu ficaria tão maluca quanto meus outros amigos.

Estava pronta para golpear um de seus braços, quando ela subitamente abaixou as mãos e sorriu.

E eu senti meu estômago revirar quando ela abriu os olhos, e eu vi que eles eram dourados.

Da cor dos olhos dos bruxos das trevas que não eram maus. Ou não estavam maus.

Olhos dourados, vestes normais, armada com uma adaga nada parecida com as espadas dos bruxos das trevas. Ela não era uma Luditor.

A garota sorriu ao constatar a minha confusão, e desapareceu. Assim, sem mais nem menos.

Parabéns, Savanna, você falhou.

Respirei profundamente, e tentei formular algum pensamento na minha cabeça. Ela não era uma Luditor e tinha poderes relacionados com o controle da mente. Aparentemnete, pacífica, pois não havia me atacado em momento algum. Por que usava um cinto de armas, então? E se ela era pacífica, isso significava que os outros bruxos presentes no campo de batalha também eram?

Comecei a correr novamente. Sem uma das lanças-fumaça presente, as trevas ficaram significativamente menos densas. Não eram tantos bruxos. Seis, talvez sete. E, se minha intuição não me traía, estavam dispostos em um círculo.

Franzi o cenho. Aquela garota tinha ido embora antes mesmo de eu ensaiar um ataque. Ela já tinha terminado o serviço. Quanto tempo os outros levariam para terminar? Eu precisava de pelo menos um bruxo para conseguir algumas respostas.

Olhem ao meu redor desesperadamente. Não conseguia achar nenhuma outra pessoa sã por perto, mas estava próxima o suficiente do castelo para conseguir me localizar.

Eu estava na parte de trás dele. Se eu estivesse certa sobre a disposição em círculo e a ruiva tivesse sido a primeira a terminar seu trabalho sujo, quem viria depois? A pessoa da esquerda ou a da direita?

Torci para que fosse a da esquerda e corri para o lado oposto.

Durante alguns segundos, não achei nenhum bruxo. Apenas Electis muito assustados e confusos gritando coisas desconexas. Alguns berravam “fogo!”, enquanto outros tossiam desesperadamente como se estivessem afogados.

Não estou querendo dar creditos ao inimigo, mas esse poder de controle mental era muito legal.

Continuei buscando, e poucos segundos depois eu me encontrava ao lado de uma bruxa. Ela estava extremamente concentrada em sua tarefa, e não parecia disposta a desaparecer.

Ótimo.

Mais rápida do que antes, fiz um talho no braço direito dela. A garota loira, que se vestia que nem a outra, deu um berro estridente e cobriu o corte com a mão esquerda. Outra parte da névoa começou a se dissipar, e os gritos diminuíram.

A menina me encarou com seus grandes e lotados de raiva olhos dourados.

— Você é muito tola.

Eu a conhecia de algum lugar.

— Você não é uma Luditor... – comecei. Não sabia exatamente o que falar, mas eu queria respostas. – Você não se veste como uma e não tem olhos negros. Você é boa... Na medida do possível.

Ela não disse nada.

— O que é você? – perguntei, por fim.

A garota loira riu.

— Eu? Eu sou linda. E poderosa. E definitivamente desprovida de paciência para com pessoas tolas – disse ela, com um sorriso de escárnio nos lábios. – Agora volte a correr com seus amiguinhos mentalmente incapacitados, sim?

Quando pisquei, ela tinha desaparecido.

Ah, que bom.

Decidi que não gostava daquela espécie de bruxos e continuei correndo no sentido anti-horário.

Mas não havia mais nenhum. Absolutamente todos os controladores de mentes tinham terminado o serviço e sumido.

A névoa desapareceu completamente, e todos os Electis presentes desmaiaram. Menos eu, é claro.

Meu cérebro trabalhava dez vezes mais do que o normal. O que tinha acontecido ali? Por que aqueles bruxos(as) não haviam lutado contra os escolhidos dos deuses, em vez de enlouquecê-los? Luditors, geralmente, gostam bastante de um banho de sangue. Então aqueles bruxos não podiam ser Luditors.

Aquilo fez com que eu me arrepiasse.

Comecei a procurar por Josh, quando uma luz divina se acendeu na minha cabeça.

Jogos mentais. Nada de pancadaria. Centenas de Electis desmaiados, fora de combate. Era tão óbvio! Os bruxos das trevas não queriam destruir Sócera. Eles queriam o controle de Sócera e a destruição dos deuses. Seria muito mais divertido governar o reino mágico se os escolhidos ainda estivessem vivos para presenciar sua ruína. Eu não sabia como, mas tinha certeza de que quando um deus morre, seus Electis perdem os poderes.

Então, basicamente, os Luditors queriam ter certeza que todos aqueles seres humanos poderosos e imortais vivessem para que pudessem ver que falharam. Que desapontaram os deuses, e que agora não passavam de capachos das criaturas que mais odiavam.

Eram um plano genial. Terrível, mas genial.

E então eu lembrei de mais uma coisa.

No meu último sonho, os irmãos Lound discutiam sobre onde deveria ser o próximo ataque. Eles tinham certeza de que Nostrae era um péssimo negócio, então mirariam direto em Paradisum...

No centro de Sócera.

O ataque mental tinha sido apenas uma distração. Para quem, eu não sabia, já que os deuses aparentemente não estavam ali.

A verdadeira batalha estava acontecendo em outro lugar.

E eu não sabia se teria tempo de salvar o mundo novamente.

Desisti de minha tarefa de procurar Josh. Não queria acordar cada um daqueles Electis, porque não sabia os danos que aqueles bruxos tinham causado em suas mentes. E se eles estivessem com amnésia? E se eles estivessem loucos permanentemente? E se eles tivessem esquecido de seus poderes?

Era muito arriscado.

Então apenas me concentrei para abrir um portal até Paradisum. E, silenciosamente, rezei para que não fosse tarde demais.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Era para ter colocado mais coisas, mas eu fiquei preguiça de fazer um capítulo tão grande. A segunda parte da batalha e todas as respostas que eu acho que vocês querem estão no próximo capítulo.
Ah, e tenho uma surpresa para vocês. Duas, na verdade. E não, não são mortes. Eu, particularmente, acho que vocês vão amar



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "A Escolhida" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.