Sorry, Im A Bad Boy escrita por Yumi Hayama


Capítulo 12
Ungrateful!


Notas iniciais do capítulo

Mais um capítulo pra vocês >.
E cadê as leitoras que não deixam mais rewiens? assim eu fico triste T.T



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  Katsuo caiu no chão, e sua cabeça estava sangrando. Foi Kori quem havia acertado ele.

- O que foi? – ela disse, me encarando.

- Nada... Só me lembra de nunca mais te ameaçar ou coisa parecida.

Ela começou a rir.

- Pode deixar, senão – ela chegou perto de mim com o canivete.

- Você não faria isso comigo.

- Está duvidando de mim, Yuji?

E começou a andar na minha direção.

- De você, não duvido nada. Mas acho que você não seria capaz de machucar o cara que você está a fim.

- Q-quem lhe disse i-isso? – disse, com as mãos tremendo.

- Não preciso que ninguém me diga...

Peguei-a pela cintura e a puxei para mim.

- Ei, o que você está fazendo?

- Adivinha...

- Você está sorrindo de forma estranha... Acho que já tenho idéia do que você está pensando em fazer.

- Se você soubesse, já teria me agredido.

Nem precisei fazer menção em beijá-la, ela se aproximou mais e mais de mim, vermelha, como sempre, mas sorria de forma mais estranha do que eu. Acho que ela está andando demais comigo...

- Yuji...

Estávamos a centímetros de distância, quando:

- Com licença, eu ainda existo. – disse a Yui, com uma filmadora na mão.

- Sua...

- Calma Yuji. – disse Kori, me abraçando.

Por que ela teve que atrapalhar? Mulher idiota.

- Pelo menos me ajude aqui, Sakai-san. Depois vocês se beijam, de preferência em outro lugar onde eu não esteja. – gritou Yui.

- Pode deixar, da próxima te jogo no inferno.

- Ué, mas não é lá onde você mora?

Ela quer briga?

- Parem os dois. – disse Kori.

- Aonde vocês foram? Estava procurando por vocês. – disse o quatro olhos. – E Yuji, não suma tão de repente.

- Você não manda em mim. E sou mais velho que você.

- Pode até ser, mas tem mentalidade de uma criança. – respondeu ele.

- Que se dane. Me dê ele aqui Yui.

Peguei Katsuo, já que Yui não consegue levantar nem uma pena. E se estivesse ventando, ela estaria voando.

- Vou ligar para os meus pais. – disse Kori, com o celular na mão. – e quando voltar não quero ver ninguém brigando.

- Sim senhora. – respondi.

- Bobo. – disse ela, e depois se afastou.

- Yui-san, o que o Katsuo-san queria de você? – perguntou Hayato.

- Bem... Eu estava na escola procurando por vocês, e ele então veio até mim e disse que era o irmão da Kori.

- Nem precisava ter dito, ELES SÃO GÊMEOS, VOCÊ É CEGA? – disse.

- Claro que não, seu imbecíl. Deixa eu terminar.

-  A vontade.

- Ele disse que queria me conhecer melhor e começamos a andar.

Eu fiz menção de que ia falar, mas então vi que Hayato estava vermelho, de raiva. Yui não percebeu, e nem ele percebeu.

- E então você apareceu.

- Ele não lhe fez nada de ruim, Yui-san? – perguntou Hayato.

- Não, obrigada por se preocupar, Hayato-san.

E então eles ficaram com cara de idiotas, se olhando. Yui parece confusa e preocupada, acho melhor ver o que aconteceu.

-- Aconteceu alguma coisa com ela, pai?

Eu abracei-a pro trás.

- Yuji, que susto. – e pulou.

- O que houve?

- Minha mãe não está se sentindo bem, e eles vão passar a noite no hospital. O que faço agora?

- Licença. – e peguei o telefone da mão dela.-Yamazaki-san?

- Ah, Sakai-kun, faz tempo que não nos falamos.

- Sim senhor. Eu gostaria que o senhor deixasse a Kori ficar no meu apartamento por esta noite. Eu não gostaria de deixar ela sozinha, então Yui e Hayato vão também.

- Não sei... E tem Katsuo, que está desacordado.

- Eu cuidarei deles, é uma promessa, Yamazaki-san.

- Muito bem. Passarei lá amanhã de tarde. Cuide deles viu?

- Pode deixar, eu vou.

E desligou o telefone depois.

- Aqui está. – eu disse, entregando o telefone pra ela, mas ainda não havia a soltado.

- Você tem algum poder de hipnose? – ela perguntou.

- Talvez eu tenha alguns. Quer que eu lhe mostre?

- B-bem, e-eu... acho que devemos ir em casa pegar umas roupas.

- Tudo bem então. Mas não pense que irá se livrar de mim – disse eu seu ouvido. – Ei, Yui, Quatro-olhos, vamos.

- Para onde, Yuji? E eu tenho nome, e é Hayato.

- Já sei, não enche, vamos logo.

E lá fomos nós, primeiro fomos na casa da Kori, depois na Yui, nem preciso dizer que o quarto dela é uma zona. Depois na casa do Hayato. Ao contrário do quarto da sem noção da Yui, o quarto dele era tão perfeito que dava agonia só de ver. Só não baguncei tudo porque estava carregando o Katsuo, que ainda estava desacordado.

- Podemos ir. – disse Hayato.

- Ainda bem, se eu ficasse mais um segundo aqui, você não reconheceria mais seu quarto.

- Idiota, vamos indo.

Durante o caminho, Kori e Yui começaram a ouvir The Gazette – Cassis. Tudo bem, eu curto a banda, mas ouvir a Yui cantando é um estrago. Já a Kori tem uma voz bonita, e sabe cantar perfeitamente.

- Eu trouxe um filme, Yuji. – disse Hayato, pegando um dvd de terror.

- Então você tem bom gosto. Gostei.

- Isso foi um elogio?

- Não, e vamos logo antes que eu enforque a Yui. Meus ouvidos estão começando a doer.

- E eu pensei que você tivesse mudado. – disse ele, guardando o dvd.

- Impressão sua, eu sempre fui assim.

- Não, nunca foi. E acho que sei o motivo da sua mudança.

- Cale a boca, você não sabe de nada da minha vida.

- Tem razão. Mas aposto que a Kori-chan também não sabe.

Ele tem razão.

- Mas ela sabe dos meus sentimentos, e é isso que importa.

- Talvez não seja isso o que ela pensa. – ele disse, apontando para ela, que cantava alegremente pela rua, e a Yui filmando, claro. – Se você não disser a ela tudo o que sente, de verdade, vai perde-la, Yuji.

- Eu sei, Hayato. Mas isso não vai acontecer.

- Sei, tome cuidado.

- Hayato, posso te pedir um favor?

- Você, me pedindo um favor?

- Qual é cara, to falando sério.

- Pode falar.

- Você poderia tocar coma  gente na apresentação de bandas?

Ele não falou nada, ficou calado e me olhando com cara de anta, como sempre fazia.

- E aí? Como vai ser, Hayato?

- Eu topo.

- Sério?

- Claro.

- Tão rápido. – eu disse, surpreso.

- Se quiser, eu desisto.

- Não.

- Ei, vocês dois. – gritou Yui. – andem logo, estou ficando com fome.

- Já estamos indo, sua sem noção. – gritei.

- Ei, parem de gritar, estão me desconcentrando. – gritou Kori, nervosa com nossa pequena briga.

Depois disso, todo mundo se calou, inclusive as pessoas ao nosso redor, que ficaram morrendo de medo. Bando de patetas.

- Se vocês vão cantar juntos, eu vou filmar. – disse Yui, quebrando o gelo.

- Boa idéia, Yui-chan. – disse Hayato.

- Pois é, mas acho que nossa vocalista não deve ter ouvido, já que ela parece estar entretida com sua turnê particular no meio da rua. – eu disse.

Claro que depois disso Kori parou de cantar e veio na minha direção com cara de quem ia me matar. Mas como eu sou maior que ela, consegui segurá-la. Claro que nessa hora, Hayato havia segurado Katsuo, temendo o pior.

- Me solta. Yuji seu bobo. – ela dizia, se debatendo. – Yui-chan, pare de filmar.

E então o pior aconteceu, ela começou a chorar. Sim, eu a fiz chorar.

- Yuji, você fez a Kori-chan chorar. – disse Hayato.

- Sakai-san, nunca se deve fazer uma mulher chorar. – disse Yui, “filmando”.

- E você está fazendo o que com essa câmera na mão?

- Yuji seu... – disse Kori, choramingando.

- Nós vamos indo na frente. – disse Hayato.

- Cuide dela, seu imbecil. – gritou Yui, já na porta do prédio.

Hayato foi logo em seguida, rindo feito hienas.

- Ei, olhe para mim.

Ela estava me abraçando, e não parava de soluçar.

- Não, me deixe aqui.

- Então olhe para mim.

- Não quero que me veja assim.

Ela me abraçou mais forme e escondeu cada vez mais seu rosto. Típico dela.

- Kori... por favor, olhe para mim. – sussurrei em seu ouvido.

Ela estremeceu, e, aos poucos, foi levantando a cabeça.

- Agora pare de chorar. – eu disse, enxugando suas lágrimas.

- Seu idiota, idiota, idiota. – dizia ela, batendo no meu braço.

- Assim você me magoa.

- E como você acha que eu estou? Yuji seu idiota. – e continuou chorando.

Cara, mulher de tpm é fogo mesmo. O jeito é não fazer a situação piorar.

- Eu sei que sou um idiota, e ao seu lado, fico pior ainda.

Ela parou de chorar, e eu enxuguei suas lágrimas, que por sinal, eram teimosas que nem a dona. Ela olhou para mim, com os olhos vermelhos.

- Você tem razão. – ela disse, sorrindo.

- Não quero ver você chorando, ouviu?

- Ouvi sim, papai Yuji.

- Não sou seu pai. – eu disse. – Mas adoraria ser seu marido.

- C-como?

Ela estava totalmente vermelha, pior do que das outras vezes que eu brincava com ela sobre estas coisas e a provocava.

- Vamos indo? – eu disse, vendo que se eu não falasse nada, ela iria ficar pior ainda.

- Vamos. – ela disse.

Subimos, e durante o caminho começamos a discutir sobre o que eu disse mais cedo, e ela ficou envergonhada, e saiu correndo.

- Ei, espere.

Ela abriu a porta e ficou ali, paralisada.

- O que houve, Kori? – perguntei.

- Mas o que é isto? – eu disse, olhando para Hayato e Yui, em uma situação comprometedora...


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Notas finais do capítulo

Espero que gostem, e desculpa qualquer erro >.



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