Sorry, Im A Bad Boy escrita por Yumi Hayama


Capítulo 11
I'm Back


Notas iniciais do capítulo

pois é, demorei pra postar mais aqui está, espero que gostem ^^



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Katsuo Yamazaki. Irmão gêmeo mais novo da Kori. Ele aparenta ser uma pessoa séria, mas não fui com a cara dele desde que o vi. Uma vez, no começo do ano, quando nos conhecemos, Kori me falou que ele havia sido internado em uma clínica psiquiátrica quando criança, mas ele acabou fugindo, e desde então, só aparece quando quer algo.

Suas roupas extremamente folgadas e seu jeito extremamente retardado e infantil de ser enganavam muita gente, até mesmo a Kori.

- Odeio hospitais. -  falo, de braços cruzados, e com a mesma cara “alegre” de sempre.

- Eu também.

Ela não parecia nada bem. Parando aqui pra pensar, quando foi que me tornei tão atencioso? E as pessoas viviam me dizendo que eu nunca iria tomar jeito. Talvez ela estejam certas, ou não. Mas isso não me importa agora.

Eu não queria ter que dizer isto, mas estou preocupado com a Yui. Sim, aquela idiota conseguiu me fazer ficar preocupado com ela, isso ainda vai ter troco.

- Acho que devemos ir para a casa dela, ver se alguém sabe para onde ela foi.

Assenti e fomos, no meio do caminho, pensei ter visto meu cunhado... opa, o Katsuo, mas talvez tenha sido alguém parecido.

-Me desculpe, ela não está aqui, Kori-chan.

- Obrigada.

Nem a velha sabe aonde aquela idiota foi.

- Ah, ela saiu com um garoto, um pouco mais cedo. Vocês formam um belo casal. – disse ela, sorrindo.

- Mas nós não...

- Obrigada. – cortei Kori e a abracei, e continuamos andando.

- O que você está fazendo.

- Nada demais, já que formamos “um belo casal”.

- E quem disse que somos um casal?

Ela estava vermelha, como sempre.

- A mãe da Yui.

- E você teria uma idéia de onde vamos agora?

- Talvez Seiji esteja envolvido com tudo isso.

- Vocês não eram amigos?

- Não sei, nunca considerei ele como amigo desde que ele se aproximou de mim, sempre teve segundas intenções.

Ela estava séria, mais do que o normal.

- Não se preocupe, vamos achá-la.

Ela pega seu celular e começa a discar.

- Para quem está ligando?

- Hayato-san. Talvez ele saiba de alguma coisa.

- Ou talvez não. – retruquei

- Eu sei que vocês não se dão bem, mas pode fazer este pequeno favor?

-...Tudo bem...

Eles ficaram um tempo conversando, e pelo semblante dela, ele viu Yui e Katsuo.

- Ele viu, certo?

- Sim. Disse que ela estava acompanhada do Katsuo.

- Você sabe aonde seu irmão mora?

- Você está sugerindo que entremos lá?

- Sim

- Vamos.

Uau, tão rápido? Desde quando ela ouve o que eu digo? Continuamos andando, mas, por sorte, ele morava perto do  colégio, facilitando tudo. Kori tinha uma cópia da chave, e entramos lá facilmente.

Estava tudo bagunçado, e eu achando que meu apartamento era um zona, uma entrada perdida para Nárnia. Tudo estava quebrado e espalhado por todos os cantos da casa, cacos de vidro, dentre outros.

- Tome cuidado, Kori.

- Eu sei me cuidar.

Ela então foi até o quarto dele, nada contente. Eu a segui, e, quando entrei lá, ela estava segurando as fotos de Seiji, e de Yui.

- Ele os queria...

- É – disse ela, colocando a foto no lugar.

Eu tenho que fazer alguma coisa, não suporto ver ela deste jeito.

- Vamos. – peguei ela pela mão, e a puxei para fora do apartamento do Katsuo.

- Para onde?

- Para a escola, ver se descobrimos algo.

Ela deu um sorriso forçado, e fomos.

- Olá Kori-chan, Yuji.

Adivinha quem é?

- Olá, Hayato-san – disse  Kori.

- O que fazem aqui? Descobriram algo?

- Yuji sugeriu que viéssemos aqui.

- Yuji? É difícil vê-lo aqui por vontade própria – em seguida, ajeitou os  malditos óculos.

- Engraçadão você viu? – cruzei os braços.

E, como esperado, ficamos lá por, mais ou menos meia hora trocando elogios. Pode ser impressão minha, mas acho que tem alguém nos observando, e parece que eles ainda não perceberam.

- Chega, parecem crianças – disse Kori, apartando a quase-briga, pois eu estava quase batendo naquele infeliz que insistia em me provocar.

Depois eu é que sou o encrenqueiro, é porque não o conhecem.

- Desculpe, Kori-chan – disse Hayato e ajeitando os maldito óculos.

- Nuca pensei que diria isso, mas prefiro você com as lentes.

- Por que diz isto, Yuji?

- Da raiva ver você ajeitando esta porcaria de óculos toda hora.

Nessa hora, Kori me belisca. Eu já disse que ela com raiva é fofa? Não? Bem, então já sabem. Mas proíbo vocês de contarem para alguém.

- Que tal continuarmos andando? Talvez ela esteja por aí. – sugeriu Kori.

- É, talvez a sem noção esteja por aí curtindo e a gente preocupado com ela. – eu disse.

- Se for assim, vou com vocês.

E assim fomos os três, pulando de mãos dadas pela rua procurando nossa querida amiguinha Yui... acho que exagerei, mas procurar por ela é um saco mesmo.

Hayato tentava animar Kori, que não largava o celular, e eu sempre olhando para traz, vendo se aquele cara ainda estava nos perseguindo.

Fui parando aos poucos, e por sorte, não fui percebido. Tá mais pra milagre, porque minha vida é uma droga e eu só me ferro. Continuando, eu parei e esperei eles irem embora.

- O que você faz aqui, Seiji?

Estava começando a entardecer, mas eu reconheço esse inútil de longe. Ele continuou calado, apenas me olhando e com o olho roxo. Normal, ele vive se metendo em briga.

- Me responda. Você tem noção do que você fez? Machucou seu próprio irmão.

- O assunto não é esse.

- Claro que é.

Se Kori estivesse aqui, pediria para eu me manter calmo. Mas ela não está aqui.

- Você quer saber onde a Yui está, não é? Pois eu sei.

- A Yui é um caso a parte, tem outra coisa que eu quero resolver com você.

O empurrei e ele se desequilibrou, mas não chegou a cair.

- Quero que me responda.

- Você está nervoso demais, devia aprender a controlar sua raiva. – disse, debochando.

Dei um soco no outro olho dele, e ele me olhou indignado.

- Manter a calma... Você acha que é tão fácil assim, ver que todos aqueles que você conhece estão feridos por você? Até seu próprio irmão. E eu sou o cara agressivo e estressado.

- E não é?

- Fala isso de novo e você vai ver seu irmão mais cedo do que imagina.

Ele se calou.

- Quer saber, me leve até a Yui, me resolvo com você depois.

- Você quem manda.

E assim fomos. Ele me levou até um parque, e agora já estava totalmente escuro. Era quase inverno, e estava começando a ficar frio.

- E lá estão eles. – apontando para Katsuo e Yui, que estavam conversando.

- Pode ir embora agora.

- Já, pensei em dizer um oi para a Yui-chan. – e sorriu de forma descarada.

- Seiji... você sabe voar?

- Claro que não, depois o sem noção sou eu. Por quê?

- Porque se você não ir embora agora, vai aprender.

- To indo, até mais.

E foi embora. Ele pode parecer ser corajoso, mas não passa de um crianção galanteador.

- Sakai-san, o que faz aqui? – disse Yui, surpresa em me ver.

- É realmente uma surpresa. – disse ele, com aquele sorriso estranho.

O problema era que ele estava pálido demais, e a manga de sua camiseta estava manchada de sangue. Pelo jeito, a senhorita sem-noção não percebeu.

- Yui, se afaste dele?

- Por quê eu deveria? Que eu saiba, você não é a melhor pessoa doa mundo pra me dizer isso.

- Ele está lhe usando, saia daí!

- Não vou, deixe de ser idiota, por que ele faria isso?

Ela se virou, e ficou olhando para Katsuo. Ele estava sorrindo, daquele mesmo jeito estranho e bizarro.

- Tem razão, Yui-chan. – ele puxa ela, tira um canivete do bolso, e ameaça cortar a garganta dela. – deveria ter ouvido seu amiguinho.

- Yamazaki-san, por que está fazendo isso?

- Garota estúpida, você achou que eu me interessaria por você?

- Katsuo, solte ela.

- Ou o que? – aponta o canivete pra mim. -  Se você não tivesse aparecido, eu já teria resolvido meus problemas com a Kori-neechan.

Yui aproveitou este momento e pisou no pé dele, fazendo ele a soltar, e veio na minha direção.

- Garota estúpida.

Ele vinha na nossa direção, quando alguém apareceu atrás dele e o acertou com uma garrafa, fazendo ele desmaiar e cair no chão...


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Notas finais do capítulo

Por favor, digam o que acharam e desculpe qualquer coisa.



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