Without Exit escrita por Miss Nothing


Capítulo 9
Capítulo 8 - Espero que você aguente, estômago.


Notas iniciais do capítulo

Hey guys! Como vão? Aqui está mais um capítulo. Obrigada por estarem acompanhando. Essa é a minha primeira fanfic que eu realmente quero terminar. Eu havia duas, mas ambas nunca passaram no sexto capítulo e mais uma que eu betava, só que a autora mesmo está sem tempo e sem criatividade. Então, se tiver algum erro ou alguma outra coisa, me perdoem. Eu quase não fico mais no PC, porque eu ganhei um tablet ~todos pulam sjakjs~ e eu prefiro ele. Escrevi esse capítulo nessa madrugada e é por isso que acordei agora. Eu passei a madrugada escrevendo, pois é. Mas chega de enrolação. Está sem banner porque a preguiça falou mais alto :c Boa leitura!



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POV Jacob

“I am a worm before I am a man / I was a creature before I could stand  / I will remember before I forget / Before I forget that!”, meu celular tocava.

-Jacob? Cadê você? – Era a voz de Alec.

-Eu já estou chegando. – Respondi

-O que aconteceu? Você saiu cedo de casa, não dormiu e ainda está com uma voz estranha. – Alec perguntou. Como ele percebeu? Eu não havia chorado, mas minha voz era de quem queria chorar e fosse desabar a qualquer momento. Sempre disfarcei isso. Desde a morte de minha mãe, mas fazer o quê, não é? Melhores amigos são assim. Você pode fazer tudo ou nada com ele e mesmo assim ter bons momentos e histórias juntos. Alec se encaixava nesse perfil, assim como todo verdadeiro melhor amigo de qualquer outra pessoa.

-Espere-me que eu te conto. – Disse e desliguei.

Eu estava no estacionamento do hospital. Estava amanhecendo, as pessoas passavam pela rua que ficava na frente do hospital, olhavam e admiravam a beleza do mesmo. O hospital onde meu pai estava era um dos mais caros e conceituados da Califórnia. Era bastante caro, mas isso não importa. O dinheiro pode salvar vidas se necessário e o dinheiro do meu pai está salvando.

Não aguento mais pensar e ficar parado, infeliz, não vai fazer com que nada melhore.

Liguei o carro e fui para casa. Não fui rápido, nem devagar. Fui normalmente. Eu já teria de voltar para aquele hospital e passar algum tempo com meu pai.

Depois de alguns minutos, cheguei até meu prédio. Não olhei para lugar algum a não ser para onde estava indo.

Não encontrei Renesmee no elevador.

Cheguei até meu apartamento, abri a porta e entrei. Alec estava preparado: Brigadeiro, pipoca e coca-cola.

-Sente-se e conte-me tudo, Jacob Black. – Ele disse e eu fiz isso. Colocou as comidas e a bebida em cima da mesa da sala que estava em nossa frente e eu não toquei em em nada.

-Não tem muito que contar, Alec. – Eu disse tentando parecer forte e com a minha voz e cara de “eu não dou a mínima”.

-Tem sim, Jacob. É algo com Renesmee?

-Não. É algo com o meu pai. – Falei e Alec fez uma cara estranha.

-O que houve com ele, Jacob? Conte-me agora! – Alec realmente gostava de meu pai. Como ele não tinha um, tratava o meu como se fosse dele. Eu e Alec fomos irmãos uma vez. A mãe dele foi casada com meu pai por oito anos com meu pai. Eu, ele e sua irmã gêmea que se chama Jane morávamos todos juntos. Eu sempre achei que meu pai só amou uma mulher na vida e ela foi a minha mãe. Chelly era uma ótima pessoa. Não tenho muito que falar dela. Ela sempre foi como uma mãe para mim. Jane ainda mora com ela aqui na Califórnia. Chelly mora sozinha com Jane e, às vezes, eu e Alec vamos visitá-la. Meu pai e Chelly ainda são bons amigos.

-Ele sofreu um acidente de avião, Alec – Falei e Alec ficou imóvel.

-E como ele está? – Perguntou já com medo da resposta.

-Péssimo. – E Alec começou a chorar. O certo não seria eu? E cara, como faz para consolar um amigo homem? Eu pensava que homens não choravam.

-Ei cara, não fica assim. – Falei para Alec enquanto ele se recompunha.

-Jacob, ele é nosso pai. – Alec nunca conseguiu falar “seu pai” para mim. Era Billy ou pai. Sempre.

-Eu vou voltar pro hospital. – Falei e levantei do sofá.

-Eu vou com você, Jake. – Alec falou.

-Não, não vai. Você vai fazer seu trabalho.

E a conversa encerrou.

Entrei no meu quarto, peguei algumas roupas e fui tomar banho.

É muita coisa para ser digerida.

Minha vida era boa, muito boa. Agora eu tenho problemas. Não um, mas sim dois.

Renesmee e meu pai.

Alec teria que ir todos os dias ficar com Renesmee. Qual seria a desculpa que ele daria para Bree hoje? Ele precisa fazer o trabalho.

Argh! Que droga.

Saí do banho, escovei os dentes e saí do banheiro. Foda-se aparência. Nem olhei se a roupa estava boa em mim ou se meu cabelo estava arrumado.

-Alec, como faremos agora? – Perguntei assim que entrei na sala e peguei uma maçã.

-Faremos agora o quê?

-Renesmee. – Eu disse.

-Boa pergunta. – Alec disse. – Mas eu acho que vai dar tempo de fazer tudo hoje sim.

-Promete que vai lá?

-Eu prometo.

Ouvi suas palavras, peguei meu celular, tablet e as chaves. Quando estava saindo, Alec disse:

-Ele está no hospital Wammy, não é?

-Sim. Quarto número 14.

-Eu também vou lá, Jake. A gente alterna as horas.

-Ou dias.

-Horas, Jake. Horas. – Ele disse.

-Assim espero. Adeus.

Peguei meu caminho e fui para o hospital.

Meu pai ainda estava desacordado. Perguntei para Klaus como estava o quadro dele. Klaus disse que estava em um momento complicado, mas estava melhor que antes. Ele tinha esperanças de que meu pai pudesse ficar bem, mas provavelmente não conseguiria mais andar. Isso caiu como uma pedra sobre mim.

Passei o dia todo com meu pai. Fiquei na internet, ouvi música, vi vídeos, vi TV. Eu fiquei o tempo todo com ele. Mas acho que está na hora de comer algo. Klaus havia me dito que quando meu pai voltar, não vai querer ter um filho desnutrido. Eu ri como se achasse graça. Mas não havia nada de engraçado naquilo.

Sai do hospital e fui para o primeiro fast food que vi. Era o McDonalds. Só eu que nunca vi um McDonalds ser construído? Eles simplesmente aparecem, cara.

Segui até lá, comprei um Big Mac, um refrigerante e uma batata frita do tamanho grande. Sentei e vi Megan do outro lado da sala. Desde quando patricinhas comem em Fast Foods? E logo ela? Não tinha ninguém melhor não? Eu, em apenas algumas horas, consegui adquirir um ódio enorme por Megan. A única pessoa que vence dela é sua mãe. Como elas puderam fazer algo como aquilo com uma menina tão doce como Renesmee? Isso que enoja.

Eu tentei me esconder, mas não deu certo. Ela me viu e chegou até mim. Ela estava com uma de suas amigas.

-Oi Jake. Você por ai? – Perguntou enquando sentava na cadeira a minha frente. Sua amiga a acompanhou. Sei lá o nome dela.

-Sim, pois é. E você também. Que daora a vida! – Falei com o máximo de sarcasmo que conseguiu. Pena que ela era burra demais para entender.

-Pois é! Nossos destinos estão cruzados. – Ela disse, pegou sua mão e passou em uma de minhas coxas por baixo da mesa. Eca! Vou ter que desinfetar isso.

-Verdade. – Tentei parecer natural falando, mas cara, não dá! Tô com vontade de vomitar.

-Você vai para algum lugar agora? – Perguntou.

-Vou sim.

-Gostaria de companhia?

-Sua? Não obrigada. – Disse e sai da mesa.

Não olhei para trás.

“Obrigada, Megan. Estou enfrentando problemas horríveis e você me fez rir.” – Pensei.

Voltei para o hospital e fiquei novamente ao lado de meu pai.

“I am a worm before I am a man / I was a creature before I could stand  / I will remember before I forget / Before I forget that!” - meu celular tocava novamente. Era Alec.

-Alo?

-Oi Jacob. – Aquela voz doce não era dele. Era de Renesmee. Nunca pensei que uma voz pudesse me fazer tão feliz.

-Oi Renesmee. O Alec está ai com você? – Perguntei.

-Está sim. Ele trouxe o notebook dele e estamos vendo o filme“Gente Grande”. Mas ele parece infeliz com tudo o que aconteceu.

-Ele não é o único. – Eu disse.

Ficamos em silêncio por mais segundos que o necessário.

-Eu sei que é bobeira pensar em trabalhos agora. Mas eu já adiantei um pouco. – Ela disse. Parecia envergonhada.

-Meu pai queria te ver novamente. – Falei e tentei não lembrar daquele dia. Foi meu último dia com meu pai e eu não passei com ele. Mas ele ficou orgulhoso. Seu filho “playboy” ajudou alguém e fez por conta própria, sem que ninguém o pedisse. - Por que não vem aqui amanhã? A gente pode terminar aqui mesmo o trabalho.

-Não precisa, Jake. – Ela disse Jake? – Eu termino sozinha.

-Não, Nessie. Venha aqui, veja o meu pai e terminamos. – Eu disse.

-Tudo bem. Melhoras, ok? Vejo-te amanhã.

-Adeus, Nessie. Até amanhã.

E eu esperei que ela desligasse o celular.

(...)

-Jake, acorda. – Era a voz de Klaus. -Vá para casa. Você parece exausto.

-Não, eu estou bem. – Menti.

-Vá, durma um pouco e amanhã você volta. Vou cuidar dele na sua ausência.

-Obrigado. Daqui a pouco eu volto.

E voltei para casa. Quando entrei em casa, Alec ainda não tinha chegado.

Eu pensei em chorar, mas isso não adiantaria nada.

Sentei no sofá e fiquei encarando a tela desligada da TV. Depois me arrastei para meu quarto e ali deitei. Não demorou muito até que eu caísse no sono.

(...)

Abro os olhos e olho no relógio. São quatro da tarde.

Oh deuses!

Corri até a sala, mas não tinha ninguém lá. Fui até os outros cômodos também. Nada. Quando fui na cozinha, havia uma carta. Era a letra de Alec.

“Jacob, deixei você dormir um pouco. Estou no hospital. Renesmee disse às três e meia vai para o hospital também. E tem comida no forno. Só esquentar.”

-Alec.

OH DEUSES.

PUTA QUE PARIU!

Corri, fiz minha higiene matinal, comi rapidamente a comida que Alec havia deixado, peguei meu notebook e fui em direção ao hospital. Assim que entrei, Alec e Renesmee estavam sentados no sofá do qual eu havia dormido no dia anterior.

-Alec, eu vou te matar! – Disse. Alec arregalou os olhos.

-Calma, Jake. Você estava exausto.

-Não importa! – Falei. - E ah, oi Renesmee.

-Oi Jake. Por favor, não mate o Alec. – Ela disse.

-Se ainda quiser me matar, saiba que eu tenho uma novidade.

-Eu não quero saber. – Respondi a Alec.

-É sobre o nosso pai.

-Diga. – Imediatamente respondi.

-Hoje ele mexeu uma das mãos. E pareceu ter falado enquanto dormia. Isso aconteceu assim que Renesmee chegou. – Ele disse e Renesmee corou. - Ela é um anjo.

-Você só pode estar brincando.

-Não, não estou. – Ele disse e eu sorri. Fui até meu pai e segurei sua mão.

-Sei que vai sair dessa, pai. – Tentei não parecer estranho, mas sim, é estranho falar com pessoas dormindo.

-Ele vai sim. – Renesmee disse. Ela agora estava a meu lado. Vestia uma blusa azul de mangas que era maior que ela, uma calça jeans e o all star preto de sempre. Sua mão estava em meu ombro.

Olhei para ela. Ela estava me olhando. Logo abaixou os olhos e perguntou:

-Vamos trabalhar?

-Ah sim. Vamos. – Disse e sentei no banco. Alec já estava de pé.

-Bem, agora eu vou amanhã eu volto. Tchau Nessie. – Ele disse a abraçou.

-E eu? – Perguntei.

-Também quer um abraço? – Alec perguntou.

-Sim, baby. – Disse e ele me abraçou. Renesmee morreu de rir.

-Tchau, baby. Até amanhã. – Ele disse, deu tchau e mandou beijinhos.

Renesmee sentou ao meu lado e começamos a trabalhar. Trabalhamos, conversamos, fomos ao McDonalds, voltamos, vimos “O Babáca”, trabalhamos mais um pouco e depois estava na hora de Renesmee ir embora.

-Foi muito bom, Jake. Obrigada por tudo. – Ela disse.

-Não foi nada. Precisamos fazer isso mais algumas vezes.

-Com certeza. Mas agora, vou indo. – Ela disse, pegou sua mochila e, quando já estava quase na porta, eu fui até ela e a abracei. Ela era baixinha e quente. Não havia abraço melhor no mundo. Ela colocou seus braços ao redor de mim. Eu estava concentrado e aproveitando aquele abraço até que uma voz me tirou a atenção de Renesmee.

-Jacob. – A voz chamou.

►Fim do capítulo.


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Notas finais do capítulo

Chegou até aqui? Nossa, obrigada! Hoje vou comer panquecas e estou mega feliz u-u Que tal me deixar ficar mais feliz com um comentário? Isso me dá ânimo para escrever.
Adeus, guys! Até sábado :3