P. O. V Narradora

                Assim que Leo virou a embarcação, ouviu-se um grito. Todos os tripulantes foram para a borda bombordo, pois esta era a direção do som. O que viram foi terrivelmente assustador e, de certa forma, bom.

-O Octavian caiu! Di immortales! Leo! Faça algo! ALGUÉM FAZ ALGUMA COISA NESSA... –Annabeth falou, logo depois, xingando de coisas que não posso reproduzir, coisas que acredito que nenhum mortal deveria saber que existe. E eu não sou mortal. I’m a demigod! Tá.

-AGÚRE AO CÉU! –alguém gritou no microfone da cabine do capitão.

-Quer saber? Que ele se exploda e que vire uma poça de sangue insignificante nesse bosque! Que sirva de alimento ao dragão! Que morra! Não aguento mais! Ele é um do maaal! –falou Reyna. [Pessoas que estão lendo, eu sei muito bem que a Reyna fala completamente formalmente, mas não importa].

-AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAH! JASON! PRETOR! AJUDE-ME! FAÇA O AR ME DAR APOIO! –gritou Octavian, a voz ficando mais distante a cada palavra.

-EU NUNCA IRIA ARRISCAR MINHA VIDA POR VOCÊ, OCTAVIAN! –Jason respondeu.

-HEY! QUEM ESTÁ AQUI! CIRCULANDO! VAMOS NOS RETIRAR! ASSIM QUE NOS AFASTARMOS, PODEREMOS SAIR DAS CABINES, MAS, POR ENQUANTO, DEPOIS DO ACONTECIMENTO, DEVEMOS NOS PREVENIR! –Reyna ordenou. Todo o CJ foi, mas o CHB ficou esperando a ordem do Lorde Capitão Supremo, como o próprio Leo se denomina.

-FAÇAM O QUE REYNA DISSE! RETIREM-SE! FIQUEM NAS CABINES ATÉ SEGUNDA ORDEM! SÓ SAIRAM PARA COMER! SÉRIO, GENTE! É PELO PRÓPRIO BEM!

                Então, de repente, como mymerkos que encontraram uma cabeça de autômato dourada, os campistas se foram, deixando o convés Argo II deserto, apenas com três pessoas: Annabeth, Leo e Piper.

-Pipes, vá para a cabine, é melhor.

-Leo, eu não vou até você me dizer: por que você deixou Octavian cair?

-Eu vou-me, certo, Leo? Piper? Se precisarem de mim, estarei na cabine. Tchaaaau! –Annabeth falou, retirando-se logo em seguida.

-Bom, eu estava indo chamar Jason, mas ele se recusou, então resolvi procurar alguém para ajudar, mas ninguém pôde então eu tentei me esforçar para pegar alguma coisa e pegá-lo, mas não deu tempo, Travis e Connor já estavam na cabine virando Argo para longe.

-Ah... Tá bom, então. Desculpe-me.

-Tudo bem. Eu sei como você é. Haha. –falou Leo debochando da filha de Afrodite/ Vênus.

-Bom, vou pra cabine. A pretora continua na  sua?

-Sim. Greg (?), como legítimo filho de Hypnos, fala e ronca enquanto dorme, e a minha é a única cabine com camas vagas.

-Hum. Tá, então eu vou-me, mesmo. Tchau!

-Tchau.

                Eles se retiraram, em meio a balanços enjoativos que, se a embarcação não tivesse uma “parede” de proteção de madeira reforçada com uma capa de cinco centímetros de metal, com um metro e meio de altura. O navio realmente virou o suficiente para alguém cair, no caso, o augúrio.

                                                                                                              (XxxxxxxxxxxxxxX)

                Já na cabine, Reyna sonhava o mesmo sonho que sonhara na noite anterior. Sua irmã, morta pela própria mãe, mas, infelizmente, ela vira a cena. Não irei ditar, pois não é uma coisa muito legal...

                Assim que acordou, a garota percebeu que a cama de seu companheiro de quarto, segundo ela:

-Ele é chato, irritante, ignóbil, um platelminto acéfalo...

                Deu para entender, não é mesmo?