P. O. V Leo

            Assim que nós chegamos ao Acampamento Júpiter, avistei uma garota com olhar frio e calculista. Mas, eu sempre me apaixono pelas meninas mais inacessíveis (¬¬’). Enfim. Desembarcamos todo o Acampamento Meio-Sangue. Pascei meus olhos pelo local e avistei um garoto de toga romana falando com Annabeth e depois com Reyna. Eles conversaram alguma coisa e depois vieram ao meu encontro.

-Hum... Oi. Você deve ser Percy Jackson, não é? –perguntei.

-Sim. –ele respondeu, estendendo a mão para eu apertar.

            Ficamos conversando sobre coisas bobas até resolvermos embarcar novamente no Argo II, só que desta vez, o outro Acampamento iria junto conosco até a Grécia.

Já no navio de guerra...

-Annabeth! Ajude-me aqui! –gritei, pois Festus estava agitado. Ele estava sentindo algum monstro por perto. Adaptei-o para fazer isso enquanto estivéssemos no ar.

-O que houve Leo?!

-Eu estava na cabine de comando (?) e o alarme do Festus começou a tocar [não liguem, mas tá uma bosta de Minotauro, eu sei]. E eu sei que... –nessa hora, enxerguei um vulto ao longe, não, um não. Três. –Não. Não, não pode ser. Elas... Elas... Faz quase 200 anos que não são vistas! Dê o alarme. Diga para todos se prepararem para uma batalha. As Três Górgonas estão aqui.

            Annabeth pegou o microfone que havia na sala de comando e disse:

-ACAMPAMENTOS! AS TRÊS GÓRGONAS ESTÃO VINDO EM NOSSA DIREÇÃO! PREPAREM-SE PARA A BATALHA!

            E todos que estavam a bordo do navio desembainharam espadas, coisa e tal.

-NÃO ESQUEÇAM! A MEDUSA TAMBÉM ESTÁ VINDO! NÃO OLHEM EM SEUS OLHOS! –eu disse em um folego. Não queria estátuas no navio.

            E elas atacaram. Mas não esperavam por dois acampamentos (um verdadeiro exército) atacando-as.

-PERSEUS JACKSON! ONDE ESTE SEMIDEUS MALDITO ESTÁ? –disse Euríale, que estava com o uniforme do Bargain Mar. Ela estava do lado direito, Medusa no meio e Esteno no lado esquerdo.

-ATAAAAAAAAAAAAAAAAAQUEM!!! –gritei.

-AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAH - todos os campistas do CHB e CJ gritaram.

            As Górgonas atacaram. Euríale e Esteno foram as primeiras a morrer. Dezessete campistas (mais ou menos isso) formaram uma “barreira humana” que as encurralou, dando boa vantagem para quem estava na linha frontal de ataque.

            Já Medusa estava se saindo bem em relação as irmãs. Ela conseguira desviar uma série de golpes fatais, mas nem todos. Ela era um monstro resistente, e todos sabiam que ela só poderia ser morta se decapitada. De qualquer jeito, depois de uns dez minutos de luta, suor e dor, Reyna conseguiu mata-la.

            Depois do ocorrido, fomos comer, pois a batalha havia nos cansado. Ficamos nos divertindo até umas 22h, quando resolvemos ser muito tarde para heróis. Recolhi-me, e, assim que encostei a cabeça no travesseiro da minha cabine, ouvi um som oco de alguém batendo na porta. Levantei-me e fui abrir.

-R-Reyna?!  -falei pasmo.

-Sim. Desculpe incomodá-lo, mas eu divido a cabine com um dos filhos de Hypnos, e ele ronca muito. Queria saber se... Podia passar a noite aqui... Posso? –ela perguntou de um jeito doce demais para ela, pois, de acordo com informações que o Jason me passara, ela era fria e calculista. Estranhei, mas permiti. Eu dormia sozinho na cabine do capitão, então fiquei feliz em ter companhia.