Back to Start (em hiatus) escrita por asthenia


Capítulo 19
XVIII — Sentença final


Notas iniciais do capítulo

Olá gente!
Sei que sumi pra atualizar essa fic, mas estou de volta. Não respondi a review de ninguém ainda do capítulo anterior, tá tudo uma loucura. Confesso a vocês que tenho preguiça também, mas hoje eu vou respondê-los, prometo!
Obrigada a liinda da Yue-chan que me deixou uma recomendação! Quer dizer, DUAS, contando com outra fic que tenho postada. Ai que emoção, uma das minhas escritoras favoritas gostar da minha fic! ♥
Obrigada querida, é uma honra pra mim!
E vamos ao capítulo! Espero que gostem! ;)



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Show me what it's like

To be the last one standing

And teach me wrong from right

And I'll show you what I can be.”

Mostre-me como é ser

O último a ficar em pé

E me ensine a diferença entre o errado e o certo

E eu vou te mostrar o que eu posso ser.

( Savin’ Me – Nickelback )

.

Inquieto e pensativo juntou os pergaminhos e algumas pastas nas mãos e foi caminhando para fora de sua própria sala. Finalmente havia chegado o dia da reunião com o conselho. Aqueles papéis, fossem enrolados nos pergaminhos ou devidamente alinhados na pasta, faziam parte de uma burocracia que ele achava desnecessária, mas cumpria para que Sasuke ficasse em Konoha. Olhou para Shizune de pé próxima a porta, assim que seus passos foram ao corredor, saindo de sua sala. Ela estava prestes a entrar.

— Hokage-sama, Sasuke-sama te espera na entrada.

— Já? – Naruto arrumou mais uma vez aqueles papéis nas mãos – Estamos adiantados. Vou indo, cuide de tudo por enquanto!

— Sem problemas!

Um sorriso de canto surgiu nos lábios dele, e ele caminhou rapidamente até a saída. Os olhos negros, inexpressivos, logo estavam a encará-lo, em poucos segundos Sasuke e Naruto estavam andando lado a lado, sérios e tensos. Sem comentar com Sasuke, o loiro sabia que ambos estavam prestes a comprar uma briga com o conselho. Faltavam quarenta minutos para a reunião e para ele era uma vida, justamente quando ele tinha certeza que todos os olhares não amigáveis dos conselheiros estariam prontos para alfinetá-lo e ir contra ele. Já não aguentava a própria identidade ser posta em cheque, que o cargo de Hokage não valesse nada a ele. Sorriu nervoso e logo Sasuke observou.

O Uchiha poderia agir naturalmente, mas estava tão nervoso quanto. Seu orgulho estava sendo ferido, e mesmo que tentasse pensar de forma diferente, a verdade era que ele dependia de Naruto. Pior que isso, o bem-estar de seu filho dependia dele. Seu heroísmo, aquele jeito irritante de ser a estrela de Konoha, e toda a idolatria que ele recebia, seria necessário para que vivesse em paz. Era difícil de assumir, mas ele tinha muito a agradecer a Naruto. Seria ele quem o salvaria, mais uma vez.

— Vai dar tudo certo.

Sasuke se surpreendeu pela voz de Naruto, baixa, como se estivesse tentando convencer a si mesmo. Deu um leve sorriso, tão discreto que sumia em seu rosto. Sem dizer uma palavra, ele suspirou fundo.

“Tem que dar certo.”, pensou, voltando à atenção ao caminho à frente.

—/-

Dentro do clã Hyuuga a hierarquia era respeitada e regida de forma tradicional. Para um dos mais antigos e respeitados conselheiro Hyuuga – além de fazer parte do conselho de Konoha –, tudo deveria sempre ser seguido à risca, sem qualquer falha. No entanto, a vida regrada não o impedia de aproveitar a liberdade que Masako Hyuuga criara a si mesmo. Os cabelos grisalhos na lateral do cabelo, e as rugas aparentes ao lado dos olhos não impediram que uma das mulheres mais belas de um importante bordel de Konoha se encantasse com ele, pelos seus olhos perolados. Mesmo que o amor de ambos fosse proibido, não apenas ao cargo dele, mas também por causa de seu casamento, há três anos eles iniciaram um relacionamento às escondidas. Os encontros eram semanais, na casa dela, com a desculpa de que muitos assuntos fora do clã precisavam de atenção. A mulher, braço direito de Hyuuga Hinata em suas tarefas, era inocente e confiava nele cegamente, longe da verdade.

Um caso desse porte poderia prejudicar o Hyuuga de forma imprescindível. Perderia não somente o cargo em ambos os conselhos, como também seria destituído do próprio clã Hyuuga. Pensou num divórcio, o que acarretaria no mesmo resultado. Qualquer opção prejudicaria a ele e a sua amada. Por conta disso, resolveram continuar com aquele caso secreto, escondendo tão bem, a ponto de não existir qualquer desconfiança.

Masako estava arrumando os últimos detalhes para ir à reunião do conselho com o Hokage, quando ouviu o barulho da porta de seu escritório se abrindo. Em segundos, pôde observar Shinji entrar sem pressa, aviso ou permissão.

— O que faz aqui? Quem deixou que entrasse na minha sala?

— Sem formalidades, por favor. – ele disse, sentando-se na cadeira frente à mesa de Masako que estava em pé. – Quero tratar de um assunto com você.

Masako respirou fundo. Não gostava daquele homem. Precisava se adiantar e conversar com Hinata da impressão terrível que tinha dele. Estava perdendo a paciência com a audácia do jovem.

— Não tenho tempo agora, vou a um compromisso importantíssimo.

— É a reunião do conselho ou vai se encontrar com a loira do bordel?

O mais velho engoliu em seco e suou frio. Abriu a boca para falar alguma coisa, mas não conseguiu. Mordeu a mandíbula, continuando estático.

— Como? Do que está falando? Saia daqui agora!

Shinji sorriu, satisfeito pela reação de Masako que confirmou o caso e se levantou. O homem a sua frente só observava os movimentos dele sem pronunciar qualquer coisa. Os dois se encararam e Shinji quebrou o silêncio, começando o assunto.

— Vou direto ao assunto, não se preocupe, não vou te atrasar. – sorriu mais uma vez, esticando seu braço com um pergaminho em mãos, entregando ao outro.

— O que é isso?

— Preste atenção. Quero que você faça com que o chefe do conselho veja esse documento. Coloque no meio de outros, não sei, se vira. Ele não pode descobrir que não é o original.

Masako pegou o pergaminho nas mãos e observou seu conteúdo. Com força, colocou o documento, – uma réplica idêntica ao documento original já que o próprio original estava com o Hokage – na mesa de seu escritório e saiu de trás. O sangue estava fervendo, e sem pensar, puxou o a gola do kimono azul claro próximo ao pescoço de Shinji, pressionando o rapaz contra a parede. Seus dentes rangiam, e pior: o outro continuava com o sorriso no rosto, divertindo-se da raiva do Hyuuga.

— Saia daqui, AGORA! Antes que eu deforme sua cara!

O byakugan já brilhava nos olhos de Masako. Em questão de segundos, ele seria capaz de matar Shinji.

— Imagina se o clã Hyuuga descobrisse que um dos homens mais importantes de Konoha na verdade dorme com uma putinha de bordel?

As costas de Shinji bateram com força na parede atrás dele e ele mudou de expressão. O sorriso brincalhão sumiu e logo ele estava sério.

— Cala a sua boca! Hinata-sama nunca seria capaz de me prejudicar!

— E Hiashi-sama? Eu tenho provas disso, quer arriscar?

Masako rangeu os dentes mais fortes, apertando a gola do kimono de Shinji, soltando em seguida. Respirou fundo e seus olhos voltaram ao pergaminho em sua mesa. Seus batimentos cardíacos estavam acelerados, assim como a sua respiração. Ele sabia que Hinata era uma mulher pura de julgamentos, mas seu pai não. Aquilo não só era prejudicial a ele, mas também a sua família, dentro do clã Hyuuga, e Hiashi não perdoaria. O byakugan foi desativado e Shinji, aproveitando a oportunidade, continuou com a discussão.

— Chegue ao conselho. Ninguém pode saber que foi você quem levou o pergaminho até lá, isso tem que parecer que veio das mãos do Hokage. Venha e conte a Hinata que o conselho vai avaliar a situação dela como herdeira. É bom que saiba atuar!

— Eu nunca faria nada que afetasse Hinata-sama.

— Dela cuido eu, está bem? Não se preocupe. Nada vai acontecer a minha noiva, faço tudo pelo bem dela. Faça o que eu mando e ninguém vai saber da sua pouca vergonha.

Shinji sorriu e saiu da sala, satisfeito. Finalmente seu plano poderia ser posto em prática, e logo suas ambições seriam realizadas. Ali, dentro do escritório, Masako observou o pergaminho que o mais novo perverso havia lhe dado. Fechou os olhos e respirou fundo. Como ele havia descoberto? O que faria agora? Não poderia arriscar. Pegou o pergaminho nas mãos, voltando a sua pose ereta. A solução era uma só. E ele teria que cumprir, aquele segredo podia lhe custar a sua vida e de sua família.

—/-

Os sons de baixos comentários e sussurros foram parando aos poucos, assim que o Uchiha e o Hokage entraram no local. Todos os conselheiros, senhores, cravaram os olhos em Sasuke, que carregava uma expressão dura. Naruto suspirou baixo, e sem perder tempo, os dois novos integrantes da reunião de aproximaram da mesa. Nenhuns daqueles que estavam ali se prestaram a ser bem educados, ou então receber bem o Uchiha, e ele não fazia qualquer questão disso. Não ser bem visto aos olhos dos conselheiros já era de praxe a ele.

— Muito corajoso de a sua parte vir com ele até aqui, Hokage-sama.

— Sasuke é um morador de Konoha assim como qualquer outro, ‘ttebayo. – disse Naruto, já prevendo que iria perder a paciência sem muito esforço.

Os outros conselheiros se entreolharam e nada disseram. Satoshi-senpai, o chefe do conselho se mexeu incomodado na cadeira que estava e encarou Naruto. O mesmo sustentou o olhar e começou seu discurso.

— Eu vim informar que o acordo que fizemos antes a respeito de Sasuke foi... – respirou fundo – quebrado. Ele está prestes a começar uma família.

— O quê? Nós não-

Sasuke tomou um passo à frente e antes que outro próximo a Satoshi pudesse terminar sua frase, ele disse, de uma só vez:

— Eu e Haruno Sakura vamos ter um filho.

O barulho, as falas, e as reclamações, tornaram-se altas e bem audíveis nesse ponto. Todos aqueles senhores esbravejaram, acusando o Hokage de mentiroso e outras palavras, já que visivelmente o noivado dele com Sakura era uma farsa. Os dois amigos ficaram quietos. Sabiam que tudo aquilo fosse acontecer, mas agora esquentar a cabeça não era o correto. Satoshi se levantou, interrompendo toda a algazarra que havia começado.

— Você, Hokage-sama, mentiu para acobertar o amigo, mas isso foi contra nosso acordo para que ele ficasse aqui. Você sabe as consequências.

— Eu fiz isso para proteger essa criança, dattebayo!

— Criança? – outro integrante do conselho também se levantou, e falava mais alto que o normal. Naruto o encarou. – Essa criança é filha de um assassino! Um Uchiha bastardo não deve ser bem aceito em Konoha!

— Calem-se! – Satoshi interrompeu mais uma vez – Você terá que cumprir com o que combinamos Hokage-sama!

O loiro mordeu a própria mandíbula, fechou os olhos e abriu de novo. Sua paciência já tinha chegado ao limite. Notou que ao seu lado Sasuke também não estava nada calmo. Porém ele confiava em Naruto para resolver a situação. Espalmou as mãos com força na mesa, e todos se espantaram, inclusive Sasuke. Notou uma áurea negra em seu amigo. Talvez aquela discussão já tivesse indo longe demais.

— Todos vocês também me desprezaram por eu ser um jinchuurikki e agora precisam de mim. Essa criança tem pai e mãe e não é nenhum bastardo’ttebayo! E se você – apontou para o homem que havia acusado o filho de Sasuke – disser alguma coisa sobre essa criança de novo, outro bastardo vai te fazer calar a boca por muito tempo!

O silêncio se instalou, sem durar muito tempo, até que outro senhor também se levantasse.

— Você está fazendo a escolha errada, Uzumaki!

— Estou aqui para proteger meus amigos e Sasuke vai ficar em Konoha, eu não vim pedir a permissão de vocês, vim avisar! – apertou os lábios – E quem tiver alguma coisa contra, que resolva comigo, lá fora! – o barulho da sala aumentou e vozes iam contra Naruto, que terminou seu discurso aos gritos – Sou o Hokage de Konoha e se eu digo que Sasuke Uchiha fique aqui com a sua família, ELE FICA. EU MANDO, SE ALGUMA COISA DE MAL ACONTECER A ELE, NÃO RESPONDO MAIS POR MIM, DATTEBAYO!

Sem qualquer aviso, Naruto saiu da sala, ainda ouvindo os protestos do conselho. Sasuke estava em seu encalço. Aquele olhar, aquela atitude, tudo o lembrava de quanto Naruto ainda era o mesmo ninja determinado desde o começo, quando era gennins. Se as pessoas não o aceitassem por bem, que o aceitassem por mal. Sorriu internamente, acompanhando os passos apressados do loiro. Não poderia estar mais orgulhoso, não apenas de seu ex-colega de time, mas pelo Hokage que a sua vila tinha. Ninguém seria mais bem indicado ao cargo.

—/-

Com um pouco de destreza observou que o local estava vazio. Os seus sapatos não faziam nenhum som, sentindo-se seguro para entrar sem que alguém o visse. Masako não estava à vontade com aquilo, muito menos concordava em obedecer a um moleque, como ele mesmo achava, no entanto, não colocaria sua família ou sua amante em risco. Tinha o conhecimento do sangue frio de Hyuuga Hiashi. Temia que ele pudesse fazer qualquer mal, já tinha presenciado a capacidade de Hiashi para agir apenas em prol ao clã, sem se importar em ferir alguém.

Aproximou-se da mesa em que estavam os documentos entregues pelo Hokage mais cedo. Respirou fundo. Ele estava sendo o pior homem do mundo naquele momento, indo contra a sua própria integridade quanto a sua conduta. Com cuidado, colocou o pergaminho no meio de outros, sem fazer barulho. As veias pulsando ao lado dos olhos, mostrando o byakugan ativo, não demonstravam que a bravura daquele homem parecia mínima, por se sentir um boneco sendo manipulado. Vasculhou o lugar os olhos e percebeu que alguém se aproximava da sala do chefe do conselho. Saiu de lá às pressas, da janela grande ao fundo da sala, sumindo em questão de segundos.

—/-

O barulho da porta desviaram os olhos fixos em qualquer ponto no chão para logo encarar o Uchiha que acabara de entrar. Ela se levantou rápido e reparou na expressão fixa dele, nela. Parou no meio da sala, receosa de chegar perto dele ou não. Apertou as mãos numa na outra, na frente de sua barriga, beirando aos seis meses de gestação. Ele esperou alguma reação dela, até que a voz de Sakura chegasse aos seus ouvidos.

— Como foi lá?

Sasuke posicionou os braços ao lado do corpo.

— O conselho não concordou, mas Naruto disse para nós ficarmos calmos. Ele está do nosso lado e disse que nada vai atingir a gente.

Mesmo que ainda fosse um risco que estivessem correndo, Sasuke preferiu não se ater aos detalhes para deixar Sakura atualizada. Nunca havia convivido com uma mulher grávida, mas preferiu deixá-la sem estresses pelo o que aconteceu na reunião. O sorriso de alívio que ele viu no rosto dela foi o prêmio por ter aguentado a pressão, e estar aguentando tudo.

— Eu vou me deitar – ele disse, subindo as escadas em direção ao próprio quarto – Boa noite.

— Sasuke! – ela gritou, indo a passos rápidos até ele, parando na frente do moreno antes que pudesse subir. Ele notou que ela estava corada – Faz alguns dias que eu não consigo dormir bem. Eu tenho medo e...

Sakura mordeu os lábios e voltou seus olhos a ele, fixamente.

— Posso dormir com você?

O Uchiha sentiu faltar ar. Os dias que se seguiram do festival, a relação dos dois se tornou estreita, baseada apenas em conversas que fossem necessárias. Ele ainda estava ressentido da aproximação de Sakura e Naruto, e ela, da aparição de Karin. Porém, aquele pedido reacendeu mais uma vez aquele vontade que enchia o seu peito para que cuidasse dela. Tratasse de todas as suas necessidades, tivesse ela entre seus braços, e a protegesse como ninguém poderia, além dele. Deixou um sorriso de canto aparecer em seu rosto.

— Sim. Eu vou tomar banho e depois te encontro no quarto.

Ele subiu as escadas, fingindo ser mais uma vez indiferente, enquanto o coração se enchia de alegria. Ela, no pé da escada, estava pronta para receber um não, pelo tratamento frio dele ultimamente, mas aquela afirmativa lhe trouxe a certeza de que o Sasuke era o homem mais surpreendente que poderia conhecer em toda a sua vida.

—/-

O sol do fim de tarde batia na janela de seu escritório, dando sinais de que o dia já estava no fim. Uma criada entrou com cuidado, trazendo a herdeira Hyuuga uma xícara de chá verde bem quente. Ela sorriu a jovem e agradeceu, ficando sozinha novamente com a saída da outra mulher. Seu olhar se perdia na janela, nas flores alaranjadas que foram plantadas há poucos dias. Lembrou-se do dia em que o jardineiro lhe perguntou que cor ela preferia de tulipas. Na hora ela respondeu laranja. Mesmo já distante de Naruto, alguns detalhes ela se deixava lembrar, e ali estava, um jardim cheio de flores laranjas. Apesar da mágoa que sentia dele, não poderia simplesmente apagar de sua vida depois de lhe fazer tanto bem.

Uma batida na porta lhe tirou de seus devaneios e ela autorizou a pessoa que podia entrar. A entrada de Masako Hyuuga foi recebida por um sorriso de Hinata, que logo morreu ao encontrar uma expressão preocupada no rosto do mais velho. Ele se reverenciou na frente dela, e a Hyuuga se pôs de pé.

— Alguma coisa errada, Masako-senpai?

Ele respirou fundo e encheu o peito, tornando sua expressão séria.

— Acabo de receber a notícia que o conselho de Konoha vai fazer uma investigação a respeito de sua posse como herdeira, Hyuuga-sama.

— Como? M-Mas por quê?

Fechou os olhos e abriu rapidamente. Ou ele faria o mal para a herdeira do seu clã, ou faria a sua família e amante. “Nada vai acontecer a minha noiva, faço tudo pelo bem dela”, as palavras de Shinji ressoavam na sua cabeça. Se ele estivesse tramando contra Hinata, Masako prometeu a si mesmo que mataria o farsante com suas próprias mãos. Mas por enquanto não podia arriscar os outros por um erro dele.

— O Hokage entrou com um pedido que questionava sua qualificação como herdeira.

A expressão que ele viu em Hinata lhe surpreendeu. Seus olhos se arregalaram, mas diferente da última vez que recebera quase que a mesma notícia, ela se manteve de pé. Colocou a mão na testa e fechou os olhos com força.

— Masako-senpai, pode ir. Eu já esperava por isso... – ela riu baixo, irônica – Chame meu pai e Shinji assim que sair, por favor. Nós vamos resolver isso e eu continuarei a ser a herdeira do clã.


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Notas finais do capítulo

Queiram matar, trucidar e fazer picadinho do Shinji. Esse cara não presta MESMO. Gostaram do Masako? Mesmo fazendo o que ele fez ele é um cara legal.
Esse capítulo foi um presente pra SasuSaku também! Estou adorando escrever sobre o Sasuke! ♥
Espero que a próxima atualização não demore muito, mas não posso garantir. Meu período de férias feliz acabou :(
Beijos e até o próximo! (: