Meu Amor De Verão- Livro Um escrita por Lais Loureiro


Capítulo 12
Capítulo 12- Narrado por Rô.




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Fui correndo até um joalheria. Bem, eu iria usar como dica para o pingente tudo o quê ela me disse no caminho da praia.

''Música,livros,salva-vidas, Lifehouse...'' É isso!!!

–Olá. Em que eu posso te ajudar,senhor?- perguntou a lojista com o cabelo pintado de vermelho. Sua pele branca havia sinais que ela já havia passado dos 55. Era baixinha e magra. Usava um sapato sem salto preto, uma blusa preta e uma calça preta. ( naquele calor!!).

–Bem, eu quero encomendar um colar. De ouro. Em forma de livro fechado. Mas que dê para abrir. E dentro eu quero que em uma página esteja escrito '' You and Me'' e na outro '' 4ever''.-falei desenhando em uma folha o quê eu estava falando.

–Entendi. Vai demorar alguns dias. Teria como o senhor deixar o número, para que possamos te ligar quando estiver pronto?- perguntou fazendo o recibo.

–Olha, eu te pago o dobro do valor. Se você conseguir fazer para hoje.-falei mostrando meu cartão de crédito. Ela olhou desconfiada mas disse que faria o possível.

A mulher foi até os fundos e demorou uns 15 minutos.

–Olha, eu consegui. Mas o joalheiro disse que só o faria, se você falasse com ele. Venha por aqui.

Eu a segui. Quando atravessei pela porta de madeira, eu vi um senhor, de cabelos brancos mexendo em um pingente que estava ganhando formato de alguma coisa.

–Roberto? Aqui está o garoto.- ela saiu e fechou a porta.

–Olá, criança.-falou.

–Oi. Muito obrigado, mesmo.-falei.

–Será um prazer. Mas, poderia lhe perguntar o por quê de querer fazer uma peça assim?- ele perguntou tirando os óculos.

–Bem, é para uma garota, que eu gosto. E eu quero pedir em namoro. Na verdade, eu já pedi. Mas ela não disse nada.-falei desabando na cadeira de madeira velha que eu encontrei em um canto.

Era uma sala mais ou menos clara. Me lembrava muito aqueles filmes que se vê.

Havia muitas pedras sobre a mesa de metal. Ouro,prata. E lápis -lázuli. A mesma cor dos olhos da Vicky.

–Filho, se uma garota fugiu, ela realmente gosta de você.Aprendi isso quando era jovem... minha mulher disse não,de primeira. Mas, a gente se conheceu melhor, e hoje temos 50 anos de casados.-disse sentando novamente na cadeira velha.

–Legal... - falei.

–Estou fazendo o seu agora. Porque já sabia que era para alguém especial. Foi por isso que abri essa joalheria. Para fazer momentos únicos. -falou terminando de fazer o formato de um livro.

–Uau. Você criou a joalheria? Legal...-falei.

Ficava ouvindo Roberto contar sobre sua amada Bela. Até que ele terminou de fazer o cordão.

–Muito obrigado. Quanto te devo?- perguntei.

Ele disse''nada''.

–Mas...

–Nada. Já disse que eu abri a joalheria para momentos únicos. Especiais. E eu acho que não te devo cobrar nada.

Peguei 100 reais e o entreguei.

–Fica com isso. Obrigado por tudo.- sai do quartinho e fui até a entrada da loja.

–Tchau senhor. Obrigada,volte sempre.- disse a mulher.

Fui andando até encontrar um buquê. Era bem bonito. Para mim pareciam flores legais. Eram rosas. Cor lilás. Nunca havia visto antes.

Peguei um táxi e fui em direção do prédio. Peguei o elevador antigo e me olhei no espelho.

Meu cabelo estava meio bagunçado. Minha camisa xadrez amassada.

–Vai der que funcionar.

Eu cheguei e toquei a campainha.

–MEU DEUS. O quê você está fazendo aqui?- falou.


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